“Bafômetro médico” pode diagnosticar pacientes através de biomarcadores naturais

Por , em 6.04.2011

Pesquisadores podem ser capazes de diagnosticar pacientes através da identificação de biomarcadores em sua respiração. Os cientistas desenvolveram um dispositivo de análise do hálito que diagnostica rapidamente pacientes com câncer e outras doenças através de biomarcadores.

A tecnologia de análise da respiração aponta mudanças na resistência elétrica quando gases viajam pelos seus sensores. Os sensores são colocados no topo de pequenos “microhotplates”, que são “agentes de aquecimento” localizados em chips eletrônicos.

Segundo os pesquisadores, essa é uma maneira barata e rápida de coletar informações de diagnóstico sobre um paciente. Por exemplo, o aparelho pode dizer que há uma certa porcentagem de um composto especifico que o paciente está metabolizando e que é indicativo de algum tipo de câncer, e, em seguida, exames mais complexos podem ser realizados para confirmar o diagnóstico.

Os pesquisadores testaram os sensores simulando um caso em que a tecnologia tinha que identificar a acetona, que é um biomarcador para a diabetes. Usando um gás que imitava a respiração humana, os sensores foram utilizados com uma sensibilidade extrema (partes por bilhão).

Para alcançar este nível de sensibilidade, os pesquisadores usaram partículas de polímero do tamanho de um mícron e a cobriram com nanopartículas de óxido de metal. Este revestimento permite uma maior porosidade nos sensores. Então, uma gota de partículas de polímero revestida foi colocada em cada microhotplate. Uma vez secos, os eletrodos são aquecidos e, finalmente, queimam o polímero, resultando em uma película de óxido de metal.

O estudo observa que o uso de “bafômetros médicos” está pelo menos 10 anos longe, devido principalmente ao fato de que não existem “normas precisas” para fabricá-los. As dificuldades anteriores eram detectar baixas concentrações suficientes em tempo real. A nova pesquisa resolveu esse problema com os materiais que desenvolveram.

Agora, o próximo passo é focar em como ser muito específico, ou seja, como distinguir biomarcadores particulares. [DailyTech]

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