10 maneiras malucas pelas quais pessoas comuns fizeram grandes descobertas

Por , em 19.09.2016

Enquanto arqueólogos dedicam suas vidas a tentar revelar pequenos pedaços de história, muitas grandes descobertas são feitas por pessoas comuns que tropeçam nelas por acaso.

Confira:

10. A Pedra de Roseta foi usada para construir um muro

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Em 1799, o exército francês estava marchando através do Egito. Era uma invasão militar, mas Napoleão estava de olho em mais do que apenas terra. Junto aos seus soldados, ele levou 167 cientistas e artistas, que deveriam explorar e examinar relíquias de uma cultura antiga. A maior descoberta, porém, veio por acaso.

Uma tropa tinha feito o seu caminho até a cidade de Rosetta, onde se preparava para construir um forte. Um soldado desenterrou uma laje de pedra e queria usá-la para construir um muro, quando seu tenente notou uma escrita estranha em três línguas. Ele enviou a pedra para o Institut d’Egypte, base científica de Napoleão. Eles identificaram as línguas como grego, hieroglífica egípcia e demótica. Usando o seu conhecimento do grego, as equipes trabalharam durante anos na Pedra de Rosetta, revelando a chave para traduzir hieróglifos egípcios.

9. Os caminhantes que acharam o mais antigo homem das cavernas congelado

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Em 1991, dois caminhantes fazendo uma trilha tomaram um atalho nos Alpes de Venoste, na Áustria. Eles encontraram, em um barranco, o corpo nu de um homem morto. De cara para a neve, a pele do homem estava vermelha e sua carne erodida. Os caminhantes, acreditando terem se deparado com a cena de um assassinato, tiraram uma foto e correram de volta para a cidade para notificar a polícia.

Uma equipe levou quatro dias para tirar o homem da neve. Quando o fizeram, descobriram que o corpo na verdade tinha cinco mil anos: eram os restos mumificados de um caçador que tinha morrido em 3.300 aC. O homem das cavernas, preservado pelo frio, é a mais antiga múmia humana natural que já descobrimos.

8. Uma arqueóloga de sucesso achava que tinha sido uma princesa egípcia

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Aos três anos, Dorothy Eady caiu da escada e quase morreu. Depois disso, ela passou a ter sonhos recorrentes sobre estar em um enorme edifício de colunas. Ela não entendia esses sonhos até seus pais a levarem para uma exposição egípcia em um museu. Lá, ela gritou que estava em casa.

Quando atingiu a idade adulta, Eady mudou-se para o Egito e passou a chamar a si mesma de “Omm Sety”, dizendo às pessoas que era a amante reencarnada do Faraó Seti I. Normalmente, nenhum arqueólogo teria dado a menor bola para o que só poderia ser uma mulher louca, exceto que ela tinha o hábito de estar certa.

Eady descobriu o jardim do Templo de Seti I, simplesmente dizendo aos arqueólogos: “Lembro-me de que o antigo jardim estava aqui”. Eles cavaram onde ela apontou, e o jardim estava de fato lá. Ela também traduziu antigas inscrições egípcias e escreveu artigos acadêmicos que contribuíram para a nossa compreensão desse povo. Até a sua morte, Eady manteve sua palavra de que estava usando memórias de uma vida anterior.

7. Um fazendeiro japonês encontrou um selo de ouro de 1.700 anos de um Imperador

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Em 1784, um agricultor que cultivava arroz no Japão estava tentando reparar uma vala de irrigação. Enquanto trabalhava, ele notou algo brilhante alojado entre duas rochas. Quando cavou-o e lavou-o, percebeu que era um selo de puro ouro.

O fazendeiro levou o objeto para um estudioso local, que afirmou que o selo era uma relíquia lendária oferecida pelo Imperador Guangwu de Han a um emissário japonês durante a primeira reunião de estado entre China e Japão, no ano 57 dC. Essa também foi a primeira vez que os japoneses viram caracteres chineses, mais tarde adotados no sistema de escrita kanji, que o Japão ainda usa hoje.

6. Uma vila romana foi encontrada no Google Earth

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Matando o tempo no Google Earth, um italiano estava olhando para a sua cidade a partir do espaço quando percebeu algo incomum: uma forma oval no chão, com cerca de 500 metros de comprimento, e sombras estranhas nas proximidades.

Quando ele traçou as formas das sombras, percebeu que pareciam edifícios enterrados no chão. Curioso, ele escreveu sobre seu achado em seu blog e, em seguida, avisou alguns arqueólogos locais.

Baseados na dica do homem, os arqueólogos começaram a cavar e encontraram uma antiga vila romana enterrada, um grande achado histórico.

5. Trabalhador deixa cair uma estátua de Buda e acha ouro puro debaixo dela

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Por 700 anos, um mosteiro na Tailândia manteve uma estátua de Buda feita de gesso. Em 1935, a administração pediu que trabalhadores movessem a estátua para um lado do edifício antigo usado para armazenar relíquias sem nenhuma importância.

Durante o processo, acredita-se que um trabalhador se atrapalhou e deixou a estátua cair no chão. Uma parte do gesso se quebrou, fazendo-o notar o lampejo brilhante de ouro puro. Quando o resto do gesso foi arrancado, os empregados descobriram uma estátua feita de 5 toneladas de ouro puro.

A estátua, o maior Buda de ouro do mundo, está agora alojada em seu próprio edifício. Mas poderia nunca ter sido descoberta, se não fosse por um homem desajeitado.

4. O túmulo do rei Tutancâmon foi encontrado pelo garoto da água

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O arqueólogo Howard Carter não teria encontrado o túmulo do rei Tutancâmon se não fosse pelo garoto da água.

Explicamos: Carter já havia passado anos procurando, sem sucesso, pelo túmulo na área em que os rumores diziam que ele estava. Seu financiamento seria cortado em poucos meses. Junto com ele, além de outros profissionais, estava um menino cujo único trabalho era buscar água.

Entediado, o garoto começou a brincar com uma vara na areia, quando tropeçou em um degrau de pedra. Ele avisou Carter, que correu e começou a cavar. 22 dias depois, o arqueólogo chegou até a porta selada da parte inferior da tumba, onde descobriu um túmulo enorme, com mais ouro e tesouros do que qualquer outro encontrado no Egito.

3. O Exército de Terracota foi encontrado por agricultores cavando um poço

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Em 1974, um fazendeiro chinês cavando um poço bateu em algo duro na terra. Ao examinar o buraco, encontrou um pedaço de terracota, que parecia a abertura de um frasco. O amigo do fazendeiro sugeriu que ele cavasse com cuidado, para que pudessem usar o frasco depois.

Conforme os agricultores continuaram cavando, porém, perceberam que tinham atingido na verdade o pescoço de uma estátua. O fazendeiro levou sua descoberta a um museu, onde especialistas rapidamente notaram que se tratava de uma relíquia da dinastia Qin.
Eventualmente, os arqueólogos desenterraram o lendário Exército de Terracota. Enquanto isso, o agricultor recebeu 5.000 yuanes (cerca de R$ 2.500) por sua terra e um novo emprego assinando autógrafos no museu.

2. Um homem derrubou uma parede e encontrou uma cidade subterrânea

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Em 1963, um homem que vivia na Turquia decidiu fazer uma pequena reforma na sua casa. Ele derrubou uma parede e encontrou um cômodo estranho do outro lado. Um pouco aterrorizado, ele continuou a cavar e descobriu um sistema de túneis intrincado através de uma cidade subterrânea que percorria 85 metros abaixo do solo.

Era Derinkuyu, uma antiga cidade construída entre os séculos 12 e 15 antes de Cristo. O complexo subterrâneo foi usado pelos hititas para esconder cerca de 20.000 pessoas de ataques inimigos. Hoje, turistas podem explorar as cavernas.

1. Os Pergaminhos do Mar Morto foram descobertos por pastores procurando uma cabra perdida

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Em 1947, um grupo de pastores beduínos estava à procura de uma cabra perdida. Sua busca os levou até uma caverna que não tinha sido explorada por um longo tempo. Lá, eles tropeçaram inesperadamente em frascos cheios de manuscritos.

Os pastores não tinham ideia de que tinham encontrado os Pergaminhos do Mar Morto, manuscritos do Antigo Testamento que viriam a ser uma das maiores descobertas da história. Eles simplesmente levaram os frascos para a cidade, onde os venderam a um comerciante por cerca de US$ 60 (aproximadamente R$ 195, no câmbio atual).

Os manuscritos foram passados ao redor, sendo que alguns chegaram a ser vendidos nos EUA por US$ 250.000 (R$ 816.000). Percebendo o que tinham de fato encontrado, os pastores mudaram de profissão e começaram a trabalhar junto com arqueólogos, ajudando-os a encontrar 981 textos antigos que se tornaram importantes ferramentas de estudo da história. Desta vez, os pastores ganharam cerca de US$ 300.000 (R$ 979.000) por seu trabalho. [Listverse]

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