As 7 rochas mais famosas do mundo

Por , em 29.11.2010

Sem querer menosprezar as rochas, mas as pedras são uma parte muitas vezes negligenciada da paisagem. Aonde quer que você vá, tem uma pedra, afinal, não é como se elas pudessem se mover ou virar flores ou borboletas. Apesar de simples e comuns, no entanto, as rochas podem formar lindos cenários ou marcos históricos que por si só são atrações turísticas. Confira seis das rochas mais famosas do mundo:

1) Rocha de Plymouth

A rocha de Plymouth marca o local onde William Bradford e os peregrinos que fundaram a colônia de Plymouth desembarcaram do navio Mayflower. Ela está carimbada com a data de chegada do navio ao novo mundo: 1.620. A primeira referência escrita a rocha de Plymouth foi feita quase um século depois dessa data. A rocha foi consagrada em 1.774, quando os moradores da cidade se moveram pelo espírito da Revolução Americana. A rocha atualmente pode ser encontrada nas margens do porto de Plymouth, em Plymouth, Massachusetts, EUA. De acordo com o museu da cidade, a parte visível da pedra pesa cerca de 4 toneladas, enquanto a parte de baixo, escondida sob a areia da praia, pesa cerca de 6 toneladas. Estima-se que hoje a rocha tenha apenas cerca de um terço à metade do seu tamanho original, pois partes da pedra eram lascadas como lembranças nos séculos 18 e 19.

2) Pedra Blarney

A pedra Blarney é um pedaço de pedra que fica nos arredores do Castelo Blarney, cerca de 8 quilômetros a leste de Cork, na Irlanda. Existem várias lendas para explicar a origem da pedra. De acordo com o site do Castelo Blarney, a pedra era da ilha de Iona, na Escócia, e foi o leito de morte de um santo irlandês que morava lá em exílio. A pedra foi posteriormente transferida da ilha para o continente, ainda na Escócia. Quando o rei Cormac MacCarthy enviou tropas irlandesas para apoiar Robert, the Bruce e seus escoceses na batalha vencida contra os ingleses em 1.314, parte da pedra foi dada para os irlandeses em agradecimento. Reza a lenda que beijar a pedra lhe traz o dom da eloquência. Porém, beijá-la não é tão fácil assim. Para beijá-la, a pessoa tem que se inclinar muito, enquanto se agarra a uma grade de ferro do parapeito do castelo. Poderia ser pior: no passado, aqueles que desejavam beijar a pedra tinham ficar de cabeça para baixo.

3) Rochedo de Gibraltar

O Rochedo de Gibraltar é uma montanha de calcário que faz vista ao Estreito de Gibraltar, a entrada do Mar Mediterrâneo. A rocha tem 426 metros de altura e é um marco importante do território britânico de Gibraltar, uma península que se conecta através de um istmo até a Espanha. Gibraltar entrou na posse do Reino Unido com o Tratado de Utrecht, em 1.713, após a Guerra da Sucessão Espanhola. O nome atual da rocha provavelmente vem do árabe Jebel Tarik, que significa “montanha de Tariq”. Geologicamente falando, o rochedo é composto de calcário que remonta ao período Jurássico, cerca de 200 milhões de anos atrás. Trata-se da Cordilheira Bética, uma cordilheira que domina a Ibéria (região que inclui a Espanha e Portugal). A rocha contém centenas de cavernas, muitas das quais populares destinos turísticos.

4) Rocha de Ayer ou Uluru

A rocha de Ayer fica sobre uma extensão plana do deserto australiano.Também conhecida pelo seu nome aborígine, Uluru, a rocha é um “inselberg” (palavra que vem do termo alemão que significa “monte ilha”), ou montanhosa isolada. “Inselbergs” são os restos deixados após a erosão de uma serra. Ela está localizada no Uluru-Kata Tjuta National Park, a 450 km a sudoeste de Alice Springs, na Austrália. O parque contém muitas inselbergs, mas Uluru é a maior e mais conhecida delas. A rocha também é o maior monólito do mundo (uma formação maciça composta de uma única rocha) e um local sagrado para os povos nativos ou aborígenes. Foi listada como Patrimônio Mundial pela UNESCO. Sua formação de arenito está a cerca de 863 metros acima do nível do mar, ou cerca de 348 metros acima do solo. Tem 9,4 km de circunferência.

5) Pedra de Roseta

A Pedra de Roseta é um fragmento de uma pedra do antigo Egito, que sustenta um decreto emitido por um conselho de sacerdotes por ocasião do aniversário da coroação do rei Ptolomeu V (204-181 a.C.) em três línguas: antigos hieróglifos egípcios, demótico egípcio e antigo grego. Originalmente exibida em um templo, a Pedra de Roseta foi mais tarde usada como material de construção em uma fortaleza na cidade portuária de el-Rashid, ou Rosetta. Uma expedição francesa ao Egito encontrou a pedra em 1.799. A pedra se tornou famosa, pois ajudou a decifrar os hieróglifos egípcios que até aquele momento não poderiam ser traduzidos. A pedra, que pesa cerca de 760 quilos, agora está em exibição pública no Museu Britânico, onde é o objeto mais visitado da coleção. A pedra entrou na posse britânica em 1.801, durante as Guerras Napoleônicas. O Egito pede que a pedra seja repatriada.

6) Pedra Negra de Caaba

A Caaba é uma construção em forma de cubo em Meca, na Arábia Saudita. É o local mais sagrado no Islã. Uma mesquita, o Masjid al-Haram, rodeia o edifício. No canto oriental da Caaba fica a Pedra Negra, que segundo a tradição islâmica, remonta ao tempo de Adão e Eva, período no qual caiu do céu. A pedra foi polida pelas mãos de milhões de peregrinos muçulmanos. Hoje, é na verdade um conjunto de fragmentos. Os peregrinos tentam beijar a pedra, como é dito que fez o Profeta Maomé. Alguns têm sugerido que a pedra é um meteorito, apesar de suas origens exatas permanecem desconhecidas. A Caaba em si é feita de granito dos arredores de Meca.

7) O Pão de Açúcar

O pão de açúcar é um enorme monólito, feito de uma pedra conhecida como gnaisse facoidal, uma pedra que se origina do granito. É um dos cartões postais do Rio de Janeiro, mas é muito mais antigo que a cidade – estima-se que ele tenha se formado a mais de 600 milhões de anos. Tem 395 metros de altura. [OurAmazingPlanet]

Deixe seu comentário!