Vídeo: Conheça o hipopótamo-pigmeu e outras espécies em miniatura

Por , em 15.08.2010

No último dia 26, fez aniversário de um mês um animalzinho muito especial. Diretamente do Zoológico Taronga, na Austrália, apresentamos “Kambiri”, um hipopótamo-pigmeu. Enquanto a maioria dos adultos da espécie atingem entre 1,5 e 3 toneladas de peso, Kambiri atualmente pesa apenas 13 kg.

É claro que os hipopótamos-pigmeus não ficam tão pequenos assim, na idade adulta podem chegar até 270 kg. Nascido com 5,3 kg, um pouco mais pesado do que a maioria dos seres humanos, Kambiri cabia na palma das mãos na época. Mas o hipopótamo-pigmeu não é simplesmente uma espécie em miniatura, há outras diferenças importantes. Uma delas, determinante para que não haja choque entre os habitat, é que ele não é adaptado à vida aquática, seu corpo em vida selvagem é concebido apenas para a vida em terra. Apesar disso, eles acabam aprendendo a nadar no zoológico.

O foco na reprodução acelerada dos hipopótamos-anões é uma medida da União Internacional para Conservação da Natureza (IUCN, na sigla em inglês), devido a uma estimativa de 2006 que afirmava haver menos de 3.000 indivíduos da espécie no planeta. Mas o hipopótamo não é o único animal que tem uma “versão” anã, há outros exemplares:

  • Tarsier-Pigmeu (Pumilus tarsius): Sabe aquele animal olhudo (ele tem um olho muito, muito grande), que parece um macaquinho, ou um gremlin? Existe uma versão em miniatura desse simpático animal, que pesa apenas 57 gramas. Devido a seu habitat natural, seu corpo é coberto de densas camadas de pele para se aquecer no clima úmido e frio das florestas da Indonésia.
  • Sagui-pigmeu (Callithrix pygmaea): Esses sim, são realmente considerados macacos. Aliás, são os menores macacos que vivem na Terra, com peso médio de 125 gramas e 12,7 cm de comprimento, com uma cauda de 20 cm. Pequeno em tamanho, é capaz de saltar a grandes distâncias, até 4,9 metros, saltos com os quais cruza habilmente as copas das florestas onde vive. Não é considerado um animal em extinção, mas os zoólogos o colocam no grupo de risco.
  • Lêmure rato pigmeu (Myoxinus microcebus): Este não é macaco, mas não deixa de ser um primata. E também ostenta um título, o de menor primata do mundo, pesando incríveis 30 gramas. Ele cabe tranquilamente na palma da mão, ou pode fazer do seu dedo indicador um galho para se alojar. Ficou célebre no filme “Madagascar”, onde o rei dos Lêmures, na ilha, era constantemente irritado por um pequenino exemplar do Lêmure rato pigmeu.
  • Cavalo-marinho-pigmeu (Hippocampus bargibanti): Este espécime de cavalo-marinho tem um focinho curto, uma “coroa” achatada na cabeça e uma espinha acima de cada olho e em cada bochecha. Este corpo espiculado faz com que ele se camufle facilmente em vários ambientes marinhos.
  • Ouriço Pigmeu Africano (Atelerix albiventris): Muitas pessoas confundem um ouriço com um porco espinho, mas o máximo que eles têm em comum é o fato de serem mamíderos. E é entre os ouriços que existe uma espécie anã. O mini-ouriço é rechonchudo, pesa 600 g, e tem uma série de particularidades. Apresenta um processo chamado auto-unção: quando o animal descobre um novo sabor ou cheiro, este se espalha através de sua saliva espumosa pelo corpo, processo que leva o pequeno ouriço a uma série de contorções. A ciência ainda não explica a razão desse procedimento.
  • Gambá-pigmeu montanhês (Burramys parvus): Este marsupial, natural da Austrália vive nos alpes do país e tem o hábito de hibernar. A espécie está correndo perigo de extinção: há menos de 2000 indivíduos em estado selvagem. [msnbc]

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