Conheça os superinsetos que geram biocombustível: extremófilos

Por , em 18.09.2011

Extremófilos são micróbios minúsculos capazes de prosperar em ambientes quentes, salgados e até mesmo ácidos ou gasosos, que matariam outras formas de vida.

Agora, cientistas estão usando esses moradores durões do fundo do mar para produzir biocombustíveis como o etanol, de forma mais eficiente e com menor custo.

Esses micro-organismos são bons em quebrar material biológico, tais como lascas de madeira, culturas residuais ou outros tipos de material vegetal. Eles também literalmente “aguentam o calor” quando o assunto é processos industriais.

Até recentemente, os pesquisadores tinham dificuldade em cultivar esses extremófilos e aproveitar as suas propriedades. Mas os avanços recentes permitiu aos cientistas transformá-los em refinarias.

“Acredito que eles serão grandes geradores de energia em um futuro próximo”, disse Rajnesh Sani, professor de engenharia biológica e química.

Sani encontrou um tesouro de extremófilos no fundo de uma mina de ouro a 2,3 mil metros de profundidade. As bactérias estavam vivendo em solos quentes e nas fissuras entre as pedras no fundo da mina.

“Lá fora nevava”, lembra Sani. “Mas no fundo da mina estava entre 40 a 45 graus Celsius. Nós estávamos suando”.

Sani e seus colegas cultivaram as bactérias Geobacillus e as usaram para quebrar resíduos de milho e capim. Este processo de fermentação tem sido muito utilizado para a produção de biocombustíveis e cerveja, mas agora pode ser feito em menos etapas, usando menos água e reatores. “Estamos tentando eliminar alguns passos para tornar o processo mais rentável”, disse Sani.

Com as preocupações sobre a segurança alimentar, e novos mandatos por governos europeus para usar mais biocombustíveis, os pesquisadores estão aumentando os seus esforços para encontrar novas maneiras de transformar material vegetal em combustível.

O microbiologista Barny Whitman diz que os pesquisadores ainda estão compreendendo como os extremófilos produzem enzimas em condições difíceis.

“Em temperaturas mais altas, reações químicas acontecem mais rápido e os catalisadores são mais estáveis”, disse Whitman.
“É geralmente mais barato executar um reator em alta temperatura, em vez de baixa temperatura, porque refrigeração é mais caro e muitas dessas reações geram calor”.

Um dos pioneiros da biotecnologia de extremófilos, Eric Mathur, isola genes a partir de um crescimento de bactérias em águas profundas de fontes hidrotermais, e depois transfere o material genético a plantas de milho.

Agora, ele encontrou extremófilos em pinhões-mansos do deserto cujas sementes produzem um composto que é de 40% de óleo.
Sua empresa tem plantações na Guatemala, Brasil e Índia, e está vendendo sua mistura a companhias aéreas europeias que querem funcionar com biocombustível.

É… O futuro não está tão mais no futuro assim.[MSN]

12 comentários

  • Patricia Freitas Costa:

    superinsetos, onde? Erro grosseiro

  • mano:

    Se é pra corrigir extremófilos não são insetos isso todo mundo sabe, mas também não são bactérias. Os extremófilos são microorganismos unicelulares pertencentes ao Domínio Archaea, anteriormente chamado Arqueobactéria. São algo como um grupo irmão que surgiu a partir das bactérias, assim como ocorreu com as células eucariontes dos protozoários, das plantas e dos animais.

  • Roberto:

    Essa doença que nos faz trabalhar foi herdada das bactérias. Então não adianta procurar quem inventou o trabalho. Taí!

  • Cesar:

    Alguém traduziu “superbugs” do original em inglês para “superinsetos”, quando o correto seria “superbichinhos” ou coisa do tipo.

    O título da matéria original é

    “Meet the energy superbugs: Extremophiles”

    “Scientists using hardy, tiny microbes to produce cheaper, more efficient biofuels”

    • Patricia Freitas Costa:

      Nem pra traduzir direito esse povo serve! hehe

  • leandro:

    Pesso ao moderador para editar meu comentário e retirar o acento que eu coloquei na palavra “inteligente” não tive inteliência para escrever e pode censurar eu deixo, nao vou ficar bravo, acrecente algo se quiser, rsrss.

    • eduardo:

      Leandro,
      Não se preocupe com o acento incorreto. Pior é escrever “pesso” com esses dois “ss”, ao invés de “peço”.

  • leandro:

    Essas matérias fazem minha mente oscilar, fico mais inteligênte e burro ao mesmo tempo pois aprendo coisas novas mas com erros.( essa é duplicata para fugir da censura, o primeiro comentário foi pra moderção, acho que não vai passar)

    Prezado Leandro
    Errar é humano.

    • leandro:

      Ai, pra quem escreveu em negrito: EU concordo que errar é humano, existem algumas(pra falar a verdade pouquíssimas) matérias aqui com erros ou de português ou de conteúdo, mas não me importo gosto desse site, e quem sou em para falar de erros se eu cometo no mínimo uns dois a três erros de português em cada comentário, na verdade só to me divertindo comentando o conteúdo do site e as pessoas que deixam comentários, e se alguém quiser procurar erros de português nesse aqui fique a vontade, pois eu não tenho paciência, odeio português…hehehehe

  • leandro:

    Essas matérias fazem minha mente oscilar, fico mais inteligênte e burro ao mesmo tempo pois aprendo coisas novas mas com erros.

  • Denis Lima:

    É Nat… assim como seu Corinthians hoje, você também deslizou no título da matéria.
    Os extremófilos em questão, assim como quase sua totalidade, são microrganismo, e não insetos.
    De resto, bastante interessante a matéria, principalmente a parte da engenharia genética.
    Talvez façam sim um “superinseto” isolando tal genes e inserindo-lhes, ou quem sabe, em todo ser vivente deste planeta, de forma a resistir parcialmente ao aquecimento global.

    Saudações vascaínas! ;D

  • Joao:

    Que ignorancia… superinseto ???? Extremofilo, neste contexto, eh bacteria.

    Voltem pro mobral…

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