Dia dos Professores – por que 15 de outubro?

Por , em 12.10.2014

O Dia do Professor é comemorado no Brasil em 15 de outubro, dia consagrado pela igreja católica à educadora Tereza D’Ávila.

Nascida Teresa de Cepeda y Ahumada em 1515 em Gotarrendura, uma cidade na província de Ávila, no Reino de Castela foi canonizada em 1622 como Santa Tereza de Jesus ou Santa Tereza D’Ávila, que reconhecida pela notável inteligência, comparada, em seu tempo, a dos doutores da Igreja foi eleita “Padroeira dos Professores”.

Em função dessa data litúrgica D. Pedro I escolheu esse mesmo dia para baixar em 1827 o Decreto Imperial que criava o Ensino Elementar no Brasil.

Tem-se que no início da década de 30, as primeiras comemorações já aconteciam, mas sem grande repercussão.

Existem relatos, no entanto, que em 1947 ocorreu o primeiro evento dedicado ao Professor, digno de nota.

Em São Paulo no Ginásio Caetano de Campos, conhecido como “Caetaninho”, o professor Salomão Becker e seus colegas Alfredo Gomes, Antônio Pereira e Claudino Busko tiveram a ideia de escolher esse dia para um congraçamento e análise de rumos para o restante do ano.

Nesse mesmo ano formou-se, então, a “Comissão Pró-Oficialização do Dia do Professor”, com intensa atividade de mobilização no Ministério da Educação, na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo e na Secretaria de Educação.

Em 13 de outubro de 1948, o Projeto foi transformado na Lei estadual nº 174.

A conquista paulista correu o País e quase todos os estados aprovaram leis instituindo o feriado escolar do Dia do Professor em 15 de outubro. A partir daí, iniciou-se o trabalho pelo reconhecimento nacional da homenagem, por meio de decreto federal.

Em um trecho do Memorial enviado ao Ministro da Educação, solicitando a declaração de feriado escolar nacional, o professor Alfredo Gomes argumentou: “Se o professor é o generoso semeador de ideias que permitem o conhecimento da vida e acendem, no espírito, o sagrado fogo da esperança; se ele é quem faz e estimula vontades e caracteres; se é ele fator primacial na formação moral e intelectual das novas gerações, torna-se elementar ato de justiça e reconhecimento, homenagear sua missão pelo muito que representa para a Cultura e para a própria Nacionalidade”.

Assim, a data foi oficializada nacionalmente como feriado escolar pelo Decreto Federal 52.682, de 14 de outubro de 1963 que assim o definiu: “Para comemorar condignamente o Dia do Professor, os estabelecimentos de ensino farão promover solenidades, em que se enalteça a função do mestre na sociedade moderna, fazendo participar os alunos e as famílias”.

Dia do Professor em outros países:

Tailândia – 16 de janeiro;
Paraguai –
30 de abril;
Estados Unidos –
em maio, na primeira terça-feira;
México –
15 de maio;
Índia –
5 de setembro;
China –
10 de setembro;
Argentina –
11 de setembro;
Uruguai –
22 de setembro;
Taiwan –
28 de setembro;
Unesco e outros países –
5 de outubro;
Chile –
16 de outubro.

Seja qual for a data escolhida, não deixaremos passar em branco esse dia de homenagem, por isso como de praxe eu convido nossos leitores a completarem esse artigo, postando suas impressões sobre o professor ou professores  que mais marcaram sua vida escolar.

Artigo de Mustafá Ali Kanso 

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LEIA A SINOPSE DO LIVRO A COR DA TEMPESTADE DE Mustafá Ali Kanso

[O LIVRO ENCONTRA-SE À VENDA NAS LIVRARIAS CURITIBA E SPACE CASTLE BOOKSTORE].

Ciência, ficção científica, valores morais, história e uma dose generosa de romantismo – eis a receita de sucesso de A Cor da Tempestade.

Trata-se de uma coletânea de contos do escritor e professor paranaense Mustafá Ali Kanso (premiado em 2004 com o primeiro lugar pelo conto “Propriedade Intelectual” e o sexto lugar pelo conto “A Teoria” (Singularis Verita) no II Concurso Nacional de Contos promovido pela revista Scarium).

Publicado em 2011 pela Editora Multifoco, A Cor da Tempestade já está em sua 2ª edição – tendo sido a obra mais vendida no MEGACON 2014 (encontro da comunidade nerd, geek, otaku, de ficção científica, fantasia e terror fantástico) ocorrido em 5 de julho, na cidade de Curitiba.

Entre os contos publicados nessa coletânea destacam-se: “Herdeiro dos Ventos” e “Uma carta para Guinevere” que juntamente com obras de Clarice Lispector foram, em 2010, tópicos de abordagem literária do tema “Love and its Disorders” no “4th International Congress of Fundamental Psychopathology.”

Prefaciada pelo renomado escritor e cineasta brasileiro André Carneiro, esta obra não é apenas fruto da imaginação fértil do autor, trata-se também de uma mostra do ser humano em suas várias faces; uma viagem que permeia dois mundos surreais e desconhecidos – aquele que há dentro e o que há fora de nós.

Em sua obra, Mustafá Ali Kanso contempla o leitor com uma literatura de linguagem simples e acessível a todos os públicos.

É possível sentir-se como um espectador numa sala reservada, testemunha ocular de algo maravilhoso e até mesmo uma personagem parte do enredo.

A ficção mistura-se com a realidade rotineira de modo que o improvável parece perfeitamente possível.

Ao leitor um conselho: ao abrir as páginas deste livro, esteja atento a todo e qualquer detalhe; você irá se surpreender ao descobrir o significado da cor da tempestade.

[Sinospse escrita por Núrya Ramos  em seu blogue Oráculo de Cassandra]

1 comentário

  • Hilana Sousa:

    Sou professora e é uma profissão árdua no Brasil, país de grandes desigualdades sociais. Lido com falta de respeito e valorização todos os dias por parte dos alunos. Estou tentando trocar de profissão.

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