8 dispositivos médicos horríveis do passado usados nas partes íntimas dos pacientes

Por , em 1.07.2014

Já pensou ter que ir ao médico no passado terrível, quando não existia anestesia, antibióticos, exames confiáveis, vacinas…? Era praticamente uma roleta-russa.

Agravo: já pensou ter que ir ao médico no passado terrível por conta de um problema nas suas partes íntimas?

Não importa quão assombrosos você imagina que os dispositivos médicos usados pelos “ginecologistas” e “urologistas” da época eram, acredite, eles eram piores.

Confira:

8. Gerador de raio violeta

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Violet Ray Generator (em português, algo como “gerador de raio violeta”) foi um dispositivo popular de puro charlatanismo médico que afirmava ser a única engenhoca capaz de curar absolutamente qualquer coisa. Com a ajuda de uma série de tubos projetados para serem usados em várias partes do corpo, esse gerador podia curar verrugas, dores de dente, obesidade, espinhas, insônia, icterícia, surdez etc.
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Para utilizá-lo, era necessário simplesmente ligá-lo e esfregar um de seus tubos de vidro sobre a parte do corpo desejada. Se você tivesse um caso de prisão de ventre, aumento de próstata ou impotência, não havia outra escolha a não ser enfiar o tubo em sua bunda e rezar para não espirrar ou tossir.

7. Lavador vaginal de Lawson

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Em um momento de grande habilidade e arte vitoriana, um homem quis resolver o “problema” da higiene feminina. O problema é que ele claramente nunca tinha sequer visto uma vagina real, já que inventou um instrumento bizarro chamado “Lawson’s vaginal washer” (algo como “lavador vaginal de Lawson”).

Tudo o que precisa ser dito sobre a compreensão da genitália feminina da era vitoriana pode ser descrito por esta máquina de bronze com uma manivela para – respire fundo – limpar a vagina.

Há um bico na parte traseira do instrumento, onde você pode anexar uma garrafa de água ou de algum produto químico com um nome do tipo “solvente para as partes íntimas femininas”, para que o líquido seja injetado no interior da… Tá, vou parar.

6. Anel Espermatorréia

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O povo da era vitoriana, além de não entender nada de vagina, também pensava que masturbação podia ter efeitos devastadores sobre o corpo, incluindo cegueira e retardo mental. Para combater o crescente problema de “ereções desnecessárias”, muitos inventores trabalharam febrilmente para inventar engenhocas que capazes de neutralizar esse inchaço natural.

O Spermatorrhea Ring (“Anel Espermatorréia”) era composto por uma banda de metal flexível, que acomoda confortavelmente um pênis de tamanho médio. Quando uma senhora particularmente interessante passa por um homem usando tal anel e seu pênis incha, começa a chegar cada vez mais perto dos “espinhos” ao longo da sua borda. Se o homem não quiser ser castrado, precisa se distrair rapidamente para fazer a ereção sumir.

Apesar de seu propósito original ser absurdo, até que esse anel não seria uma má ideia para os engraçadinhos que ficam assediando mulheres na rua, não?

5. Dilatadores anais

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No passado, algum médico aparentemente acreditou que o sistema nervoso do corpo era uma interconexão complexa de “caminhos” que permitiam que órgãos funcionassem em conjunto. Ele estava certo sobre isso. O que ele não estava certo sobre era sua crença de que todas essas interconexões de caminhos levavam diretamente para o seu canal anal, e que todas as doenças poderiam ser curadas enfiando objetos lá dentro.
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Fica difícil para nós acreditar que uma pessoa um dia realmente teve tal pensamento, de maneira que vamos imaginar que esse “médico” fez isso apenas pelo desafio. Afinal, se você pode convencer alguém de que inserir um dilatador em sua bunda vai fazer seu mau-hálito ir embora, você deve mesmo gostar de um desafio.

4. Esquentador de glândula da próstata

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O “prostate gland warmer” (algo do tipo “esquentador de glândula da próstata”) era um instrumento que continha um vibrador e uma lâmpada azul ligados por um fio. Sim, você já imaginou como era usado: o vibrador era colocado em uma “ponta”, a lâmpada na tomada, e seu brilho gerava um calor que aquecia a próstata.

Para quê? Hum… Vamos ver… Para derreter as propriedades prejudicais da ereção, deixando para trás um sentimento caloroso gentil. Como a propaganda do esquentador dizia, ele servia para “estimular o cérebro abdominal”.
Cérebro abdominal?!

3. Rotor de reto

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Com 15 centímetros de comprimento, o “recto rotor” (“rotor de reto”) “chega ao seu ponto vital com um bom propósito”, uma propaganda que insinua que existem outros produtos que atingem seu “ponto vital” com nada além de maldade em seu coração.

Uma vez que seu ponto vital é alcançado (não expliquei que ponto vital é esse de propósito, e nem vou explicar), um simples toque de um botão faz com que a máquina comece seu giro convulsivo, vibrando na sua bunda como um prospector de petróleo perfurando o solo. Como não há petróleo em sua bunda, o rotor oferece seu líquido próprio, uma loção branca, com destino a sua próstata.

O anúncio do produto se gaba de que ele é “grande o suficiente para ser eficiente. Pequeno o suficiente para qualquer pessoa com mais de 15 anos de idade”. Por favor, Senhor, nos diga que essa é apenas uma estimativa bruta, e não o resultado de extensos testes.

2. Cinto elétrico com alça para pênis

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Esse instrumento tinha a intenção de curar a doença completamente inventada de “neurastenia” (“estresse da urbanização e pressões colocadas sobre a classe intelectual e o ambiente de negócios cada vez mais competitivo”), com sintomas como dor de cabeça e impotência.
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Para ativar seus poderes maravilhosos de cura, era preciso submergir o cinto dentro de uma solução de ácido sulfúrico, vinagre e água. Então – dependendo do fabricante -, era necessário colocar um “pó especial” (fermento) sobre as “baterias internas”. Tudo isso, provavelmente, terminava com o pênis revestido com uma espuma branca raivosa.

E por que o pênis? Essa tal neurastenia tinha que ser curada assim? Tinha. A alça peniana transferia seus pulsos elétricos curadores direto ao que interessava para salvá-lo da impotência.

Mulheres não ficavam necessariamente de fora. Havia um acessório genital versão feminino para curar seja lá o que fosse.

1. Bomba Ampliadora de Mama Operada pelo Pé

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No passado, em vez de gastar uma fortuna com cirurgia, você podia simplesmente comprar este conjunto de tubos de borracha coberto com ventosas cor-de-rosa, também conhecido como Bomba Ampliadora de Mama Operada pelo Pé, para aumentar seus seios (temporariamente, pelo menos).

Tudo o que as mulheres tinham que fazer era repetidamente bombear um pedal ligado às ventosas. A sucção alongava os seios criando uma ilusão de crescimento quando, na realidade, a única resposta fisiológica que causava era contusões horríveis que inchavam o peito como se ele fosse uma orelha de lutador de MMA.

Sim, um absurdo pensar que as mulheres antigas pagavam para se machucar. Espera! Não tão antigas assim: essas bombas foram vendidas em 1976. Mais de quatro milhões delas.

Para você ver que não é só em hoje em dia que as pessoas fazem as coisas mais bizarras e autodegradantes em nome de um padrão de beleza impossível. [Cracked]

1 comentário

  • Fábio Alves:

    Legal são os vibradores e consolos antigos com promessas maravilhosas de cura das doenças mais escabrosas!!!!!! kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

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