DNA ‘alien’ criado em laboratório pode evoluir; destruirá raça humana

Por , em 16.02.2009

Esta imagem não tem relação com os experimentos.

Um novo, e estranho, código genético, similar ao que é encontrado nas formas de vida terrestres, está localizado em um copo de becker com água e óleo em um laboratório na Flórida. É uma espécie de sistema químico artificial e, de acordo com os cientistas, é o primeiro do gênero capaz de “evoluir” no melhor sentido darwiniano da palavra.

O sistema é formado por quatro moléculas, que são a base de nosso DNA, e oito modificações sintéticas. A diferença principal entre as moléculas sintéticas e as que formam um DNA normal é que as artificiais não podem fazer cópias de si mesmas, ou seja, se reproduzir. Mas “isso está só há alguns anos de distância” segundo Steven Benner, condutor dos estudos.

A descoberta indica que podem existir formas de vida diferentes das que estamos acostumados, seja em outros planetas, ou até mesmo escondidas em nosso próprio mundo.

O sistema de Benner ainda não pode ser chamado de “forma de vida artificial”, já que não há informação genética nele para que possa evoluir e formar um sistema.

O código genético é capaz de evoluir – a ciência diz que, quando uma forma de vida evolui, seu código genético é copiado, com certas diferenças (alguns a chamam de erros, mutações) que tornam o organismo mais apto a sobrevivência do que o original.

As moléculas de Benner são induzidas a se modificar. Se, algum dia, elas se modificarem sozinhas, aí teremos vida artificial.

Alguns cientistas especulam que a vida extraterrestre que, eventualmente, encontraremos, pode se parecer com o sistema de Benner. Esses “organismos” podem viver em água, mas também em nitrogênio ou metano líquido – como se pensa da lua de Saturno, Titã – e em ambientes com acidez extremada ou ausente.

Benner ainda tranqüiliza os mais preocupados com teorias da conspiração: “Qualquer molécula ‘feita’ nesses moldes seria tão alien que não poderia ‘comer terráqueos’, em termos de bioquímica. Eles não suportariam o ambiente terrestre”.

Tá bom, Dr., vou fingir que acredito. [Live Science]

13 comentários

  • Sousa:

    Bom, se essa forma de vida se modificar para viver ate no metano ou nitrogenio liquido, provavelmente tambem há possibilidade de haver vida na lua de Saturno Titã

  • É provável que aliens se pareçam e se comportem como nós « David Monteiro:

    […] » DNA ‘alien’ criado em laboratório pode evoluir; destruirá raça humana […]

  • bruno:

    lembrando que pode ter probabilidade!

  • bruno:

    só falta eles fazerem testes com este DNA em corpos e ocorrer uma adaptação,como no DEAD SPACE eu não gostaria de estar perto!

  • harclisson:

    é realmente pode ser poçivel criar um dna de u alien em laboratorio que lagal!!!!

  • jose wilson:

    fala sério já estamos com um monte de aliens no planeta só monstro carniceiros e só agora vieram descobrir tentem descobrir os caras que matam que estupram,,pedófilos,politicos safados,psicopatas,entre outros,hhhhhhaaaaaaaaaa me comprem um bode. e me contem outras novidades.

  • Aureus:

    Seguindo a linha de Edemilson Lima, gostava de referir também outras inexactidões, tais como que as moléculas de DNA são capazes de se reproduzir, quando são proteinas associadas as que o fazem.

    Quero dizer com isto que qualquer sistema vital mínimamente viável e reprodutivo não pode ser assim tão simples, precissa de muita mais informação: Determinadas proteinas devem estar presentes, proteinas estas codificadas no DNA mas sintetizadas a partir de RNA (que também ele é sintetizado, nas suas diversas formas, a partir de DNA com colaboração de outras proteinas, sintetizadas por sua vez a partir de DNA com a intervenção de RNAs diferentes), para além de ser ecessario também outro RNA na duplicação do ADN (e volta às outras necessidades todas por trás disto).
    Isto tudo tem um determinado coste energético, que deve ser satisfeito por algúm processo químico (típicamente despoletado por outras proteínas, que também…), e estas moléculas todas não podem andar a flutuar livremente e funcionar, a não ser que a sua densidade fosse assustadora, pelo que é precisso algum tipo de contenção para manter tudo junto (“parede celular”), tipicamente outro tipo de compostos obtidos a partir do meio mas “agrupados” com a colaboração de outras proteinas…

    Portanto, acho muito interessante o artigo, e extraordinaria a investigação em curso, mas falta ainda muito, muito mesmo, até conseguir-mos “coisas” sintéticas e vitalmente funcionais. Mas, claro, poderei estar enganado…

  • carlos eduardo gomes:

    A imagem do meio, que contém o símbolo femenino, é “idêntica”, a um símbolo maia.

  • Sr. Destino:

    Seres humanos de todos os continentes, cuidado mais uma vez eu digo a todos deste planeta, a Terra sofreré grandes mudanças na vida, esta matéria nos mostra O INICIO de uma nova raça, apesar de estar em fase de “ovo” não vamos ficar preocupados com isso não, mas uma coisa é certa ficaremos de olhos bem abertos….E ainda digo aos cientistas do mundo todo CUIDADO COM ESSES EXPERIMENTOS ,NÃO DEIXEM QUE CAIA EM MÃOS ERRADAS….

  • Marcello Silva:

    karaaaaaaacas !!
    ta loko…

    lendo essa noticia comecei a imaginar uma terra nos moldes de “eu sou a lenda” … para com isso!!

  • Athos:

    Se esta molecula evoluir de um dia para a noite,e se transformar em um monstro rsrsrsrs.

    Salve-se quem puder…

    Lembrando que tudo é possível…

    Voltando a terra!!!

    Tomara que tudo de certo!

  • Cesar:

    Basicamente, a bioquímica seria tão diferente que a probabilidade maior é que sejamos veneno para os alienígenas.

  • Edemilson Lima:

    “a ciência diz que, quando uma forma de vida evolui, seu código genético é copiado, com certas diferenças (alguns a chamam de erros, mutações) que tornam o organismo mais apto a sobrevivência do que o original.”

    Na verdade, não são quaisquer mutações que tornam um organismo mais apto à sobrevivência. Como o próprio texto diz, as mutações são erros de cópia do código genético. Se são erros, somente os erros que por acaso trazem algum benefício é que tornam o organismo mais apto. Sendo assim, a porcentagem de erros que não trazem benefício algum ou que são maléficos é muito maior – coisa de 99,9%. É aí que entra a Seleção Natural. É preciso haver milhares ou milhões de indivíduos de uma espécie sofrendo mutações, para que dentre estes alguns tenham mutações que lhes tragam uma pequena vantagem. Estas mutações dão a esses organismos uma vantagem competitiva para a sua sobrevivência e com o tempo eles se tornam a maioria. A coisa toda no entanto não se resume somente a isso. Graças a recombinação genética proporcionada pelo sexo, tais mutações são diluídas nos indivíduos das gerações seguintes e muitas vezes só torna-se vantajosas ou aparentes após combinarem-se com o código alterado por outras mutações mais antigas. Cada ser vivo existente é uma ponta única da árvore da vida.

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