Estamos preparados para outro 11 de setembro?

Por , em 25.07.2011

Quanto acontece um ataque terrorista, um terremoto ou um tsunami, as equipes de emergência se concentram em resgatar pessoas e salvar vidas.

Porém, alguns desses locais de desastres são uma oportunidade para especialistas com habilidades um pouco diferentes que as da polícia, dos bombeiros e das organizações de ajuda.

Pesquisadores e equipes do Centro de Pesquisa de Desastres vão até os locais devastados para saber mais sobre como as vidas podem ser salvas no futuro.

Os pesquisadores tentam aprender com os desastres e descobrir como o local se reergueu, como as pessoas reagiram e como isso pode ser aplicado em um plano de gestão de emergências melhor do que o atual.

Ao longo dos anos, as pesquisas tem recomendado as melhores formas de agilizar doações e suprimentos, de retomar o cotidiano e de reabrir as pequenas empresas de forma rápida após um desastre.

Uma observação recorrente desses estudos é a bondade de estranhos.

Uma pesquisa específica do 11 de setembro fala sobre a evacuação de meio milhões de pessoas de Manhattan, Nova York, no dia dos ataques, que foi feita com um esforço espontâneo de barcos de reboque e de passeio e até por barcos-restaurantes. Esse foi um caso de pessoas comuns entrando em ação e tomando boas decisões, apesar de todo o perigo e da incerteza em torno deles.

Os pesquisadores conversaram com várias pessoas que estavam envolvidas na evacuação. Muitos deles eram marinheiros que sabiam que da terrível calamidade no World Trade Center e pensaram que os barcos poderia ser úteis de alguma forma.

A recuperação do 11 de setembro dependeu muito da compaixão entre as pessoas, que atrasaram sua própria evacuação para ajudar alguém. A multidão foi organizada e muito respeitosa, mesmo estando, obviamente, muito abalada.

Os pesquisadores viram um senso de comunidade parecido com esse entre moradores da Índia e do Sri Lanka em 2004, depois do tsunami que devastou parte da Ásia. Em uma das aldeias afetadas, existiam mais de 50 pescadores que precisavam voltar a trabalhar, mas só sobraram 7 barcos capazes de fazer viagens ao mar. Em pouco tempo eles se organizaram, criaram um esquema e passaram a se revezar, dando a todos a possibilidade de retomar o trabalho.

Para passar um tempo em uma zona de desastre, a compreensão das culturas locais é fundamental. É preciso ter a noção do todo, juntar todas as peças do quebra-cabeça, conversar com líderes comunitários, organizações do governo e pessoas comuns. É necessário compreender as diferentes perspectivas. Por esse motivo, o trabalho envolve muitos cientistas sociais e físicos.

Hoje em dia, tem-se uma ênfase muito maior sobre o planejamento de gestão de emergências em comparação com o que havia há 50 anos atrás. Mas é um plano que muda constantemente, devido à nova combinação de ameaças que enfrentamos – tanto naturais, quanto tecnológicas. Os pesquisadores precisam aprender tudo novamente e adaptar os conhecimentos aos novos contextos políticos e econômicos. Não é fácil, não?[NationalScienceFoundation]

6 comentários

  • nml:

    Observem a foto acima que ilustra a reportagem. É uma foto colorida, nítida. Olhem para o avião. Sim, ele é PRETO.

    Não é um jogo de luz e sombra pois aparece em altitude suficiente para não ser encoberto.

    Imagine-se agora em um aeroporto civil. Você já viu algum avião PRETO? Consegue imaginar civis em um aeroporto enbarcando em uma MACABRA aeronave PRETA???

    Pois bem, de antemão aviso que a tal aeronave PRETA não só aparece nitidamente nesta foto acima, como também em MUITOS vídeos.

    Por favor, não finja que não leu isto ou que não está enxergando a cor. Sim ela é PRETA.

    Responda agora:

    De que maneira alguém pode sequestrar uma aeronave civil, adentrar o espaço aéreo mais bem vigiado do mundo, sendo que nenhum caça apareceu para interceptar algum dos aviões, considerando ainda que do primeiro ao último avião a cair foi mais de uma hora o tempo total, que a torre 7 caiu sem avião bater nela, que a única providência das autoridades foi encobertamento das investigações, que a lista de terroristas possui vários nomes de ‘terroristas’ vivos, que um passaporte de um ‘terrorista’ voou do interior do prédio em chamas na hora do choque…

  • marcos:

    Eles e que tem que se preparar, e depois cada um tem o que merece não é mesmo.

  • Ezio José:

    Todos os anos estamos preparados para outro 11 de setembro. As televisões e suas programações de reprise, a imprensa em geral revivendo os fatos e contando a mesma história. Estamos sempre prontos e preparados pava todos os 11 de setembros que vierem.
    Só nunca estamos preparados para escolher nossos governantes que poderão criar novas crises finaceiras. Esquecemos, na hora de votar, o passado desastrosos que seus parceiros ou eles mesmo contribuiram no pasado para que as desgraças se instalassem. Ademais, nunca esquecermos os 11 de setembros, os natais e anos novos. Podemos até esquecer o aniversário da esposa, da amante, do filho e etc, mas essas datas jamais.

  • adelimar:

    cara eu adorei o 11 de setenbro tomei ate uma cerveja para comemorar os mortos da torre gemeas ,porque cara voçe e terrorista ? nao sou terrorista nao , apenas eu vi um syte concorrente deste que nao vou fazer propaganda que me mostrou cenas de terror , cenas de americanos assassinos e trapaceiros , quando os americanos lhe feriu a alma adelimar ? quando lançou a bonba atomica em duas cidades , la do japao as cidades de hirochima e a de nagasaki , cara eu sei que estavao , em guerra , mas nada justifica lançar uma bonba daquelas sobre mulheres , velhos e crianças , afinal uma guerra tem que ser no canpo de batalha com homens , de uniformes e nao civis que talves , tava tomando seu saque de fim de tarde , um bem feito para os americano que talves tava comendo seu mec lanche feliz e agora sabem a dor de atacar civis que nada tem a ver com o conflito armado militar , e da proxima vez americanos safados pensem bem antes de lançar bonbas em civis .

  • Glauco:

    A pergunta correta deveria ser: “Estamos preparados para outro ataque de falsa bandeira?”

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