Estudo aponta que fritar vegetais pode aumentar seu valor nutricional

Por , em 4.02.2016

Batata frita, tempurá de legumes, mandioca frita… É basicamente uma verdade universal que as coisas podem ficar muito mais saborosas quando óleo quente e uma frigideira são colocadas na mistura. E você provavelmente já ouviu falar que fritar é a pior maneira de preparar qualquer alimento no mundo – nutricionalmente falando. Porém, um estudo publicado na revista “Food Chemistry” descobriu que este método pode, na verdade, agregar valor nutricional para alguns vegetais.

O segredo está no óleo. Os cientistas da Universidade de Granada, na Espanha, prepararam batatas, tomates, berinjelas e abóboras as fritando, cozinhando e salteando em água, água com óleo e azeite de oliva extra virgem. Com o experimento, descobriram que fritar e saltear estes vegetais os enriquecia com compostos fenólicos, que têm propriedades antioxidantes e são apontados como agentes potenciais para reduzir o risco de certas doenças. Os outros métodos de cozimento não aumentaram a presença destes compostos.

Claro, este é apenas um estudo, e nós sabemos que os antioxidantes não são um milagre que cura qualquer coisa. Além desses combatentes de radicais livres, o teor de gordura também foi obviamente aumentado.

O nível mais alto de antioxidantes vem do azeite de oliva extra virgem, que tem os seus próprios compostos fenólicos que são transferidos para os legumes durante o preparo. “Ferver é [um método] recomendado se os legumes serão consumidos juntamente com o meio de cozimento (ou seja, a água)”, explica Cristina Samaniego Sánchez, uma das autoras do estudo, em um comunicado de imprensa.

Mesmo assim, é bom saber que, usando o óleo certo, fritar os alimentos tem alguns benefícios para a saúde. [Lifehacker, Popular Science, Science Direct]

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