Telescópio Espacial tem a colaboração de brasileiro
O Gamma-ray Large Area Space Telescope (GLAST) é um observatório espacial, que está em órbita ao redor de nosso planeta. Recentemente ele foi batizado de Enrico Ferni, um físico ganhador do Prêmio Nobel.
O telescópio detecta emissões extremamente energéticas de raios gama que estão a até 13 bilhões de anos-luz de distância. Ele foi construído em uma colaboração de cinco nações e foi colocado em órbita por um foguete da NASA, em junho deste ano.
O cubo de 4m é alimentado por painéis solares e utiliza a metade da energia elétrica de um secador de cabelo para funcionar. Ele permitirá que observemos fenômenos que ainda estão apenas no campo teórico como a matéria escura e a energia escura, um tipo de matéria exótica, que os cientistas pensam que são responsáveis por 95% de toda a massa das galáxias e nunca foi observada diretamente.
Será possível também detectar o nascimento de um buraco negro ao observar o “grito” que uma partícula pode emitir ao fazer a curva quando é ser puxada pela sua imensa gravidade, segundo Eduardo Couto Silva, brasileiro que participa do projeto.
Outros fenômenos que o GLAST estará observando:
- Núcleos de galáxias com buracos negros supermassivos
- Pulsares, que são objetos extremamente energéticos que ficam nos confins do universo
- Remanescentes de supernovas. As nuvens de poeira cósmica superaquecida deixadas por estas gigantescas explosões
- Explosões na superfície do sol
- Hypernovas; estrelas explosivas com mais de 40 vezes o tamanho do nosso sol
- Estrelas de nêutron binárias
- Mapas de emissão de raios gama
- Simulação de mapas espaciais