Mais da metade dos casos de Alzheimer poderiam ser evitados

Por , em 24.07.2011

Uma nova pesquisa indicou que mais da metade de todos os casos do mal de Alzheimer poderiam ter sido evitados com mudanças no estilo de vida e com o tratamento ou prevenção de doenças crônicas.

Em todo o mundo, os maiores fatores de risco modificáveis do mal de Alzheimer são, em ordem decrescente de magnitude: baixa escolaridade, tabagismo, sedentarismo, depressão, hipertensão, diabetes e obesidade na meia-idade.

Juntos, esses fatores estão associados com até 51% de todos os casos de Alzheimer do mundo (17,2 milhões) e por até 54% dos casos dos Estados Unidos (2,9 milhões), país onde foi realizada a pesquisa.

Pesquisadores estipulam que o número de pessoas com Alzheimer deverá triplicar nos próximos 40 anos, e é de extrema importância que esses casos sejam evitados. Por enquanto, a recomendação é de diminuir os fatores de risco e levar um estilo de vida saudável, com o aumento da atividade física e o abandono do tabagismo. [ScienceDaily]

5 comentários

  • Carlos:

    Influência da mídia é uma coisa bem relativa.

    Estou com 65 anos, nasci na época em que fumar era todo o “glamour” da sociedade.

    Fumei UM cigarro na minha vida, por volta dos 13 anos. Puxei aquels bosta de fumaça para meus pulmões, tosssi pra cacete e joguei aquilo fora, para sempre.

    Nunca me importei em seguir os colegas ou vizinhos, que fumavam.

    Cada qual escolhe o seu caminho. Quem prefere morrer mais cedo, fume, beba, etc. É direito de escolha mesmo. Simples assim.
    .

  • Edite Spiess Stauffer:

    Concordo plenamente com tudo o que vc falou. Hoje o que mantém a juventude ligada é o álcool, propagado por artistas, e até atletas (que deveriam ser proibídos de fazer este tipo de anúncio) Nós sofremos a influência da propaganda do cigarro em todas as mídias, mas não acredito que o cigarro seja o único vilão, mas acredito que o álcool, está matando todos os dias pessoas inocentes, com loucos no volante, com agressões familiares, com a própria morte do alcoolotra, que puxa briga por nada e acaba morto. Porém isto não interessa aos usineiros, aos fabricantes de bebidas, que fazem parte até mesmo do poder político e por isso têm previlégios.
    Conheço inúmeras pessoas com esta doença que jamais fumaram.
    Acredito sim, na falta de instrução, que faz com que as pessoas não tenham interesse em ler, estudar ou trabalhar o cérebro depois que se aposentam, normalmente de trabalhos que nunca precisaram pensar, para fazê-lo.
    Estão exilando os fumantes e infringindo o seu direito de ir e vir, mas quando um alcóolotra mata no trânsito várias pessoas, diz que não teve culpa, não bebeu e sai ileso da delegacia.
    O que dizer também das drogas pesadas que estão em cada esquina e fazem também com que muitos inocentes morram e nada é feito neste país, para impedir o tráfego e cuidar dos dependentes? Eu não perco a razão porque fumo cigarro, mas o que dizer dos drogados e alcoolizados? Pode-se dizer o mesmo?

  • JUMENTO:

    Queria que essa pesquisa fosse um fato comprovado… aí eu ja processaria a Souza Cruz e pediria uma indenização antecipada por um problema que terei pelo tabagismo.
    O que acho engraçado é que até a uns 10 anos atraz, exibia-se propagandas em tudo relacionado a cigarro. Depois que perceberam que os gastos são maiores com as curas do que os impostos que arrecadavam nos cigarros, daí entrou as campanhas de prevenção em massa e a abolição das propagandas. As gerações que não passaram por esta influencia da midia podem estar menos susceptiveis a viciar-se e com as campanhas massiças anti-tabagismo, com certeza banir-ar-se-ao (putz, fazia tempo que nao conjugava um verbo assim) este vicio. Mas pergunto… e a geração que passou pela influencia da midia? afinal é ela que estará nestas estatisticas daqui a uns 30 ou 40 anos. Outra coisa não citada (que eu duvido que tenha entrado na pesquisa por interesses capitalistas por traz) é o alcoolismo. Hoje temos propagandas massiças de produtos alcoolicos nas midias (por enquanto) e ele é considerado um vício e em muitos casos, até de maior impacto que o tabagismo.

    Bom… esta é minha opinião… vou acompanhar os comentarios para ver as opiniões alheias que com certeza, sendo construtivas, agregarão tanto ao meu quanto dos outros leitores em relação a conhecimento e informação.

    .

  • Ana:

    E triste vêr que poucos se preocuparam em comentar essa mensagem. Falou em abandonar o cigarro, a pessoa pula a matéria e faz que não tá vendo.

  • Alexander:

    Muito interessante essa matéria. É muito triste ver pessoas se apagarem literalmente na fase mais avançada quando essa doença chega. Sinceramente não sei o que é pior: o câncer ou o alzheimer. Mas é motivador saber que se pode reduzir substancialmente o alzheimer com atitudes simples e que não pesam no bolso.

Deixe seu comentário!