A alma é um computador quântico conectado ao universo?

Por , em 31.10.2012

Em uma tentativa de inserir na ciência os conceitos de  alma e “consciência”, os cientistas Stuart Hameroff (diretor do Centro de Estudos da Consciência na Universidade do Arizona, EUA) e Sir Roger Penrose (físico matemático da Universidade de Oxford, Inglaterra) criaram a teoria quântica da consciência, segundo a qual a alma estaria contida em pequenas estruturas (microtúbulos) no interior das células cerebrais.

Eles argumentam que nossa “consciência” não seria fruto da simples interação entre neurônios, mas sim resultado de efeitos quânticos gravitacionais sobre esses microtúbulos – teoria da “redução objetiva orquestrada”. Indo mais longe: a alma seria “parte do universo” e a morte, um “retorno” a ele (conceitos similares aos do Budismo e do Hinduísmo).

A alma e a mecânica quântica

De acordo com Hameroff, experiências de quase morte estariam relacionadas com essa natureza da alma e da consciência: quando o coração para de bater e o sangue deixa de circular, os microtúbulos perdem seu estado quântico. “A informação quântica contida neles não é destruída, não pode ser; apenas se distribui e se dissipa pelo universo”.

Se o paciente é trazido da beira da morte, essa informação volta aos microtúbulos. “Se o paciente morre, é possível que a informação quântica possa existir fora do corpo, talvez de modo indefinido, como uma alma”, acrescenta.

Embora a teoria ainda seja considerada bastante controversa na comunidade científica, Hameroff acredita que os avanços no estudo da física quântica estão começando a validá-la: tem sido demonstrado que efeitos quânticos interferem em fenômenos biológicos, como a fotossíntese e a navegação de pássaros.

Vale ressaltar que Hameroff e Penrose desenvolveram sua teoria com base no método científico de experimentação e em estudos feitos por outros cientistas, ao contrário do que ocorrem em casos de “pseudociência” em que simplesmente se acrescenta a física quântica como “ingrediente legitimador” de teorias sem fundo científico. Basta aguardar para ver se outros experimentos e estudos validam as descobertas da dupla.[Daily Mail UK]

Confira um vídeo sobre a pesquisa de Hameroff e Penrose (conteúdo em inglês):

235 comentários

  • Evandro Oliveyra:

    Vocês Humanos, sempre na mesma, não conseguem compreender sua propria existência, e tentando conquistar outros mundos, seres incapazes!

    • Cesar Grossmann:

      Não, na verdade, não.

    • creiaecrie:

      Dirigil-se como se não foce humano,….. o que é então ? /

  • Manoel Nascimento:

    A alma vivente é um ser consciente de sua própria existência. Nós somos o universo consciente de sua própria existência.

    • mentemateria:

      Manoel , se a alma é meramente a cosciência da própria existência, ou o mundo tendo consciência de sua própria existência, como você diz, então um paciente em anestesia geral profunda com ondas cerebrais quase isoélétricas, não tem mais alma, logo o universo não existe mais e as leis da física não se aplicam. Sem me aprofundar muito percebe-se que a sua lógica é falaciosa,errada e obviamente facilmente refutável.Me desculpe mas a sua lógica é totalmente ilógica.

    • cesarjbn:

      Estimado Manoel.

      Criador/Causa = Criatura/Efeito.

      A causa do efeito é a mesma do efeito da causa, porquanto à origem tem procedência idêntica nos dois casos.

      Causa/Efeito = Ação/Reação.

      Quem tem formação na área de Exatas consegue discernir melhor esse paradoxo.

      A Causa/Ação tem a mesma direção do Efeito/Reação, porém sentidos contrários.

      Direção é diferente de sentido.

      Direção é a tangente do ângulo (derivada, primitiva imediata, diferencial, integral, gradiente) entre coordenadas.

      Sentido é o percurso entre dois pontos de coordenadas (causa/efeito ou o mesmo que ação/reação).

      As coordenadas são:

      Espaço/Tempo/Alma (quando o estado é denso/material).

      Espaço/Tempo/Espírito (quando o estado é sutil/espiritual).

      Espaço três coordenadas (comprimento x largura x altura).

      Tempo uma coordenada que encurva do espaço.

      Alma/Espírito uma coordenada que contorna uma forma material/espiritual dos três reinos da natureza (mineral/vegetal/animal).

      A transformação variante constante dos reinos da natureza provém da amalgama evolutiva das espécies (mineral/vegetal/animal), isto é, a mistura de coisas (formas) ou pessoas de natureza diferente, formando um todo.

      O Absoluto/Eterno é a Energia-Consciente-Racional singular por ser Única e Plural por ser Coletiva.

      A Causa é Única, a Pluralidade do Efeito é Coletiva, mas ambas têm a mesma Essência da Origem.

      Enquanto não soubermos discernir entre o quê é Eterno e o quê é Relativo, continuaremos escravos da Arte/Educação/Cultura do pensamento retrogrado da humanidade que nos impõem pseudas verdades últimas e primeiras.

      Do lado de lá não existem religiões/espiritismo.

      Espírito não é um Ser Eterno, é apenas e tão somente uma coordenada do Cosmos.

      Não somos corpo/espírito, mas Energias-Conscientes; nossa Essência é a Energia de Nossa Consciência que nos julga e quem nos julgará no instante da passagem e para sempre.

      Quem sabe sabe, quem não aplaude ou critica. Grato.

      Sds/César JBN
      Energia-Consciente.

  • mentemateria:

    Não existe fluxo temporal.v=s/t,logo v=t/t ???,vivemos num bloco espaço/temporal,apesar de realmente sentirmos uma assimetria temporal.sensação de fluxo do tempo ocorre por um aumento de informação seguido por aumento de entropia cerebral,que finalmente direcciona a seta do tempo.Diferentes tempos nada mais são que diferentes universos paralelos.Você ainda existe como criança em um universo paralelo ! É um conceito quântico do tempo que colabora de maneira simples e elegante para uma teoria unificadora da gravidade quântica e teoria da relatividade geral.

    • Manoel Nascimento:

      Acredito que a sensação de fluxo do tempo ocorre devido ao fato de não podermos perceber todas os eventos de uma só vez.

  • wagner.dtr:

    Revisão de pares, PLEASE !!!

  • Jessica Mapo:

    Isso seria somente no ser humano ou em todas as espécies com células cerebrais?

    • mentemateria:

      Por favor,leia o livro , A alma nos animais de Ernesto Bozzano.

  • neutrino:

    A física quantica provar a existência da alma, não vai resolver muita coisa.

    As pessoas que tem uma busca natural pela transcendência já tem uma noção que ela existe.
    Gosto muito de olhar as coisas de perto para ver como funciona.

    Apesar de toda a imposição da autoridade religiosa, tem sempre alguma coisa que se chama realidade, que existe, independente de crenças religiosas.

    Mas a humanidade em geral é muito primitiva.
    Só pensa em ganhar dinheiro e ferrar com o próximo.
    Mas um dia a gente chega lá.

    A alma ou espírito, é algo muito superior, sutil, a humanidade não vai ligar muito para esse negócio.

  • Ivo da Silva Bitencourt:

    Vital !
    sobrevivência da consciência após a morte?

    Imagine que “alma” humana seja composta de 92 pares de átomos de Kriptônio, que esteja localizada sob o hipotálamo, sendo que 46 átomos codificados ionicamente, correspondem aos cromossomos das células somáticas. Os outros 46 átomos correspondem ao psiquismo, com todas as informações da bagagem psíquica dos nossos ancestrais na memória da nossa existência codificada nos átomos.
    Então temos uma memória molecular gravada num chip gasoso. Quando o corpo morre, a alma vai para o céu (ionosfera) formando uma camada como a de ozônio, “uma colônia celestial” ou o arquivo morto da imagem e do som.
    Todos nós temos uma frequência pessoal gravada na nossa alma, que é a nossa identidade psíquica.
    Quando um médium expande sua consciência e sintoniza a frequência de um falecido, se estabelece uma comunicação. Creio que em breve essa comunicação será possível por meios eletrônicos.
    Em vida a alma funciona como um transceptor, as ondas do pensamento racional comandam os atos de vontade no sistema nervoso voluntário.
    As ondas do pensamento inconsciente comandam os movimentos involuntários do músculo cardíaco e os movimentos peristálticos dos tecidos lisos do intestino.
    A alma também comanda a glândula pineal que comanda a hipófise que comanda as glândulas endócrinas e o sistema imunológico. isso é a vida humana.

    • mentemateria:

      Não é necessário imaginar tanta coisa assim.Pense: A consciência é como um pêndulo quântico,oscilando sempre sua energia entre ,digamos, valores positivos e negativos indefinidamente,porém nunca igual a zero,pois o principio de incerteza quântica não permite.Logo consciência igual a zero não pode existir,pois violaria todas as leis da física moderna.Logo , após o colapso e desestruturação de todo o cérebro ,algum grau de consciência tem de permanecer segundo os conhecimentos atuais da física.Simples assim.

    • Manoel Nascimento:

      Mentamatéria, mas não violaria se a alma deixa de existir, tendo em vista que a alma é a consciência da própria existência e que uma alma vivente é o próprio universo consciente de sua existência. Sem a consciência da existência o próprio universo deixa de existir e deixando de existir já não há mais leis físicas. Não há nem mesmo o princípio da incerteza quântica!

    • Victor Hugo Lagreca Casamasso:

      Melhor comentário. Seria dizer: como a matéria cria pensamento? O cérebro é receptáculo.

    • Cesar Grossmann:

      “Não sei como isso pode ser, então é milagre”.

  • Shilik@:

    Geralmente quem é apedeuta faz esse tipo de pergunta e questionamente. Mas quem cria os espíritos na condição de simples e ignorantes é Àquele Pai, mas a maneira como são criados já são outros 500. Agora, quando estamos encarnado atribuímos essa condição de a nossa ALMA e quando não estamos encarnado passamos a condição de ESPÍRITO e o que faz a ligação do espírito com o corpo é o perispírito (um laço fluídico que se irradia pelo corpo todo) A alimentação do espírito no espaço depende de sua evolução, ou seja; aqueles que vivem ligado a terra degustam as coisas que comiam e bebiam na terra, isso tudo fluidicamente, inclusive os viciados que além de induzir os amigos viciados na terra, curtem a coisa junto com eles, já os espíritos evoluídos se alimentam do fluído cósmico. O espírito vive eternamente seja na condição que for. Na condição de umbandista, sugiro que os caros irmãos seja de que religiosidade for, que os pratiquem suas preces implorando Àquele Pai e agradecendo por tudo. Dúvidas estamos aí!

  • Alberto Campos:

    Precisamos saber o que é alma. Falar em alma, espirito, etc. é coisa de religião, de inexistências. Fantasiar é muito fácil.Vamos falar de realidade. Como nasce um espirito e alma? De que se alimenta ela? Ela morre? Fala? Produz excrementos? É puramente abstrato. É religião, bruxismo, é loucura.

    • Gil Cleber:

      Greg Barden, o “cientista” citado, está mais para charlatão, portanto sem nenhuma credibilidade. Barden é o mesmo que divulgou há tempos a idéia de que o tempo está passando mais rapidamente em razão da famosa ressonância Schumann, idéia estapafaúrdia que foi propalada no Brasil por Leonardo Boff, de boa fé, pois não conhece nada de Física e não procurou informar-se.

    • Gil Cleber:

      A prova está justamente nas afirmações do “cientista”. O caso é Barden é físico formado em universidade de renome, e, como físico, SABE o que é a dita ressonância Schumann e que este fenômeno físico não pode ter – e não tem – qualquer efeito sobre o Tempo. Caso você não saiba o que seja a ressonância Schuman, faça uma pesquisa e leia: trata-se de um fenômeno físico comum, embora pouco conhecido. Afirmar que essa ressonância pode acelerar o transcurso do tempo é, no mínimo, charlatanismo (no máximo, burrice mesmo).

    • Yuri Caetano:

      Não tem nada de religião,é Física mesmo.é só olhar algumas respostas anteriores.

    • Victor Hugo Lagreca Casamasso:

      Quando se vive na escuridão, duvida-se da luz.

    • Cesar Grossmann:

      Não existe luz na escuridão. Senão, não seria escuridão…

  • Cleber Mota:

    Cientistas introduzindo conceitos religiosos a ciência?! “É fim de mundo!” rsrsrs

    • cesarjbn:

      Estimado Cleber.

      Se levares em conta que já existem conceitos de Deus e Espírito sem nenhuma conotação religiosa, há sim essa possibilidade, é ou não é? Grato.

      Sds/César JBN
      Energia-Consciente.

  • Ivo da Silva Bitencourt:

    O ser humano tem três níveis de consciência, a racional, a emocional, e a super consciência, ou espiritual, com freqüências de ondas cerebrais diferentes. A super consciência está em ressonância com a consciência cósmica. As ondas do pensamento racional do observador passa pelo nível emocional e vai modular as ondas da super consciência para ser interpretada. Portanto a consciência é processada no cérebro e interpretada na mente cósmica. Ivo Bitencourt

    • jodeja:

      Oi Ivo, só isso? É muito pouco, tá frio. Vamos estudar mais. Quando a chamada morte chega, toda a parte física termina.
      O que foi dito acima sobre experiência quase morte é ainda coisa da parte física, super consciência é bem além.

  • cesarjbn:

    E os papagaios mestres uns dos outros e não de si, a repetir até quando os ensinos da Idade do Pensamento cultural de um mundo material/espiritual da oração, esperança e fé, anacrônico e retrógrado, apenas como experiência de um passado de sofrimento e de dor; basta o que já vivenciamos nesse desatino sem progresso interior nenhum; uma vitrine que não acrescenta nada novo que não saibamos pela oferta da lei da reencarnação e/ou não; nascer, viver e morrer, num loop (ciclo) sem fim.

    Sds/César JBN
    Energia-Consciente.

    • Victor Hugo Lagreca Casamasso:

      Provável.

  • Costa:

    Gil Cleber,
    1) Não sou profundo conhecedor nem da minha própria língua pátria. Apenas citei em latim porque é o texto original da referida cláusula. A tradução é a seguinte:
    “Quem sustentar a mítica crença na preexistência da alma e a opinião, conseqüentemente estranha, de sua volta, seja anátema”. Veja que o teor da cláusula não se limita a desmentir a crença na pré existência da alma mas também a sua volta, ou seja, a ‘reencarnação’, e prossegue declarando que quem acreditar nisso seja ANÁTEMA. Se não sabe, ser anátema é a maior e a pior sentença de excumunhão da igreja católica. Por que tanto rigor? Por que a igreja católica se acha no direito de limitar e controlar o que as pessoas devem crer?
    2) Realmente numa grande maioria dos casos, a crença na reencarnação não passa de um devaneio daqueles que se recusam a morrer. Mesmo entre os espíritas essa ideia ainda se encontra. Isso é instintivo e trata-se simplesmente de ignorância e da necessidade que o Ego tem de preservar a PERSONA. Entretanto quem estudar o reencarnacionismo mais a fundo verá que não é bem assim. A reencarnação é do ESPÍRITO que é eterno e não da PESSOA que é mortal.
    3) Se você acha que o debate descambou para o fanatismo e a crendice, está na hora de encerrar.

  • Costa:

    Moizés Montalvão,
    Pela sua insistência, acredito que o senhor seja católico fervoroso. Lamento se de alguma forma o ofendi. Entretanto, a proibição de se acreditar na reencarnação levada a efeito pela igreja católica é um fato inegável, notório e sabido. Claro que de forma subreptícia, como é costume da ICAR, ela atacou o problema indiretamente proibindo ou declarando ser anátema a crença na preexistência da alma e o seu consequente retorno o que significa em última análise a ‘reencarnação’. Essa é uma das cláusulas do édito publicado no Concílio de Constantinopla. Seu teôr original em latim: “Si quis dicit, aut sentit proexistere hominum animas, utpote quae antea mentes fuerint et sanctae, satietatemque cepisse divinae contemplationis, e in deterius conversas esse; atque ideirco apofixestai id este refrigisse a Dei charitate, et inde fixás graece, id est, animas esse nuncupatas, demissasque esse in corpora suplicii causa : anathema !”
    Ora, é fácil perceber que a proibição é na realidade uma confissão de que os primeiros cristãos acreditavam sim na reencarnação.

    • Gil Cleber:

      Seria bom que os profundos conhecedores das línguas clássicas e mortas, à parte o desejo de exibirem sua erudição, entendessem que nem todos têm o mesmo conhecimento e inserissem traduções.
      Fora isso, o texto em latim não prova nada sobre uma possível crença na (fantasia da) reencarnação pelos primeiros cristãos.
      Mais simples é que a Igreja estivesse condenando uma daquelas numerosas seitas heréticas que pululavam durante a dita Idade das Trevas (a própria Igreja uma “seita” obscurantista que se valia do poder das armas para impor sua autoridade nada cristã).
      Quanto à reencarnação, esta não passa de um devaneio daqueles que se recusam a morrer. Infelizmente, quanto mais luz no mundo na forma de ciência, mais escuridão na mente de alguns. É o que prova esse debate, que partiu de um texto científico e descambou para a crendice e o fanatismo.

    • Moizés Montalvão:

      Costa,

      Equivocou-se em ambas as apreciações: não sou católico e não me ofendi. O problema é que suas alegações são fundamentadas apenas em sua particular convicção: é contra essa postura que apresento objeção. Mesmo respeitando seu modo de pensar, tal não significa que, por ser a ideia que lhe satisfaz ela seja correta.

      No entanto, apraz-me perceber que foi buscar fundamentação histórica para o que afirma. E o que encontrou? Encontrou um trecho do decreto conciliar que repudiava a preexistência das almas e a “consequente” ideia do retorno…

      Só que o achado difere grandemente daquilo que vem afirmando: que a igreja eliminou a reencarnação dos ensinos cristãos por meio de decreto. Infelizmente sua leitura é desvirtuado pelo desejo de confirmar o inconfirmável. Um dos tópicos tratados no Concílio de Constantinopla versava sobre o pensamento de Orígenes. Este defendia a preexistência das almas (não a reencarnação). No entanto, a doutrina postulada pela igreja rechaça a preexistência, daí a condenação a esse ensino. Ocorre que a partir das ideias de Orígenes desenvolveu-se um sistema que ficou conhecido por origenismo. Eram clérigos que diziam seguir as propostas desse pai da Igreja, mas deturparam grandemente o que o autor postulara, chegando, alguns origenistas, a admitir o reencarnacionismo. Visto que essas variantes no ensino não encontravam amparo nas escrituras, nada mais coerente que fossem consideradas “anátemas”.

      Então, veja só a enorme diferença: partir da condenação de grupos que tentavam impor uma linha de pensamento não concorde com o ensino ortodoxo para afirmar que a reencarnação era crença comum na cristandade é forçação de barra sem tamanho. Você mesmo, indiretamente, reconhece isso ao noticiar (corretamente) que fora uma das cláusulas do referido Concílio. O que a Igreja fez é o que qualquer instituição religiosa faz quando alguém ou um grupo almeja impor proposição que não condiz com a que é ensinada: analisa, discute e define o que deve ser observado.

  • Moizés Montalvão:

    COSTA disse: Moizés Montalvão,
    Conto do vigário caiu como uma luva. O lar das conspirações é exatamente onde estão os vigários. SUAS VIGARICES ENTRETANTO NÃO DEIXAM RASTROS DOCUMENTAIS. Todavia, eu PESSOALMENTE, NÃO NECESSITO DE PROVAS DOCUMENTAIS, pois sou testemunha viva e ocular do poderio, do autoritarismo, dos desmandos e das barbaridades cometidas pelos vigários e outras eminências pardas, oriundas do mesmo covil. O grande problema é que somos todos muito esquecidos ou muito novos para saber. Estou com 74, mas me lembro perfeitamente que quando menino, para cursar uma escola, eu precisava declarar que era católico ou não era admitido. Para se conseguir um emprego, tinha que constar do curriculum: religião-católica. Caso contrário era sumariamente desclassificado, mas a ficha ficava a disposição da igreja católica. Qualquer rapaz que passasse em frente a uma igreja católica carregando um violão, (instrumento demoníaco) era no mínimo excluído da paróquia. Politicamente, quem mandava no município era o padre e não o prefeito. Em outras instâncias, o bispo ou o cardeal. Também me lembro perfeitamente que quase fui linchado porque estava de chapéu observando a passagem de uma procissão em São Paulo, na Rua Direita. Tudo isso tem no máximo 70 anos e a igreja católica já estava perdendo sua força.

    COMENTÁRIO: Costa, embora discorde que quase tudo o que diz, num ponto está cem porcento certo: a memória histórica das pessoas é lamentável. Poucos de nós aprendemos com os erros do passado. As lições que nossos antecessores deixaram são rapidamente esquecidas. Isso é bom para os maus políticos, que vão repetindo os desmandos de seus predecessores, logrando o povo com promessas vãs, e se perpetuam nas falcatruas sem que suas safadezas sejam antecipadamente percebidas.

    Por outro lado, está usando sua pessoal experiência, que é interessante e ilustrativa, para amparar opinião difícil de sustentar. O autoritarismo da igreja e de muitos de seus líderes é fato, mas isso nada tem a ver com a alegação de que, por conta desse autoritarismo, os registros que atestariam as mudanças havidas no passado (contra a reencarnação e mediunidade) foram suprimidos.

    Se para sua pessoal satisfação a ideia que defende desnecessita de evidências documentais tudo bem, apesar de ser idealização tremendamente pobre, se ela o satisfaz nada pode ser feito. O problema é levar essa íntima convicção ao nível de verdade universal e, pior, desprezando toda a vasta documentação disponível que demonstra o contrário de tal conjetura.

    O problema é esse…

  • Moizés Montalvão:

    Costa disse:
    Moizés Montalvão,
    Seu contra argumento é uma grossa distorção dos fatos. Não estou discutindo com o Sr.Alberigo, até porque não o conheço e portanto não posso julgar a sua pessoa. Entretanto o fato de o mesmo ser católico o desqualifica como defensor da igreja. Isso é procedimento jurídico simplesmente. Sua analogia com Kardec é no mínimo inadequada pois é evidente que um antiespírita é por definição antiKardec e não é obrigado a aceitar os seus escritos como inspiração espiritual.

    COMENTÁRIO: ainda não percebe o equívoco apreciativo que cometeu. Para afirmar que algum autor defenda demagogicamente seus pontos de vista necessário se faz avaliar o que diz. Quando afirma que o trabalho de Alberigo não merece crédito por ser ele católico, está desqualificando a pessoa sem efetuar o mínimo exame em seu trabalho. Aliás, sua declaração o demonstra, pois acha que a obra seja “defesa da Igreja” quando, em verdade, é sobre a história dos Concílios. Se houver erro na narrativa histórica e nas apreciações que o autor fizer, cabe aos críticos apontá-la, em vez de concluir preconceituosamente que “se é católico e escreve sobre temas católicos não merece crédito”. É perfeitamente possível um não-católico entender que certo autor católico produziu obra esclarecedora e bem fundamentada. De modo semelhante, alguém contrário ao espiritismo pode (e deve) reconhecer quando algum autor espírita elabora reflexões de boa qualidade.

    • Costa:

      Moizés Montalvão,
      O equívoco apreciativo é de vossa parte. Ninguém pode advogar em causa própria ou sobre objeto de seu interesse. Não é necessário ouvir seus argumentos para invalidar seus testemunhos, já invalidados a priori em função de sua estreita ligação com a ré.

    • Moizés Montalvão:

      Mesmo que estivéssemos conversando juridicamente, a oitiva das partes é aspecto essencial do processo. Não existe essa de se o sujeito é envolvido na questão tudo o que disser será repudiável.

      Além disso, não estamos focando aspectos jurídicos, sim falando de estudo histórico que carece ser examinado para se verificar se foi bem elaborado. Alegações do tipo “não li e não gostei”, ou “não examinei mas já sei que não presta”, quase sempre são frutos de preconceitos ou de fuga de examinar o assunto de forma adequada.

      É muito mais simples (melhor dizer, simplório) se apegar a declarações infundadas, do tipo: “a Igreja eliminou a reencarnação das crenças cristãs no Concílio de Constantinopla” e repetir essa inverdade até que se torne verdadeira, que investigar se realmente aconteceu desse modo.

  • Alberto Campos:

    Alma, Espírito, Anjo da Guarda, etc. Para que tantos gurus protetores. Ninguém precisa de nada disto. Tudo isto pode ser substituído por “pensamento”. Basta isto para se resolver o ser humano. Existe por acaso espírito de porco, alma de gato, anjo da guarda de onça, iemanjá de elefante? Deveria existir, porque eles são seres vivos.

  • cesarjbn:

    AS CINCO COORDENADAS DO COSMOS.

    O Plano relativo (material/espiritual), o Cosmos de nosso dia-a-dia, modula-se por meio do Plasma da Luz Condensada, poeira das estrelas, composta por Cinco Coordenadas a saber: Três espaciais (comprimento x Largura x Altura ou Profundidade), Uma Temporal que encurva o espaço e Uma Espiritual que Contorna o Limite das formas dos três reinos da natureza, mineral, vegetal ou animal, obviamente, nós inclusos.

    Por fim e oportuno quando a ciência através de algum cientista teórico e/ou mesmo experimental físico-matemático entender e provar através de equação que o Cosmos está configurado em 5 (cinco) dimensões e não nas 4 (quatro) como hoje é entendido, então teremos a concatenação e a consolidação, junção casamento entre as duas Teorias, da relatividade (macro universo) e a quântica (micro universo), num só estudo que entenderá o espírito, sem vínculos à crenças, como a última coordenada que faltava para compõe o elo perdido e agora achado desse contencioso UNO.

    Entendo o Cosmos, Plano Relativo, em cinco dimensões, sendo três do espaço encurvado por uma do tempo e limitado contornado por uma do espírito.

    A razão requer imaginação, conhecimento e sabedoria da verdade para entendê-la e sustentá-la.

    Grato.
    Sds/César JBN
    Energia-Consciente.

  • Costa:

    Cícero,

    Disse:- “o fato do homem ser potencialmente mau, não significa que não possa ser potencialmente bom”

    Digo:- Isso é no mínimo contraditório.

    Disse:- “………….é raro vermos isso devido a Queda.”

    Digo:- Não acredito que você creia na estória da Queda do livro de Gêneses literalmente e não como uma forma simbólica de Moisés tentar explicar a condição humana. Se caso fossemos levar essa estória à sério, eu diria que Deus no mínimo e desonestamente preparou uma cilada para o homem e tal atitude não pode ser atribuída a Deus.

    Disse:-“Somente quem é uma nova criatura em Cristo teria condições de ser bom”

    Pergunto:- Como é ser uma nova criatura em Cristo?

    Disse:- “E a unção que vós recebestes dele, fica em vós, e não tendes necessidade de que alguém vos ensine……”

    Pergunto:- Que unção é essa?

    • Cícero:

      Costa – Isso é no mínimo contraditório.

      Não é contraditório. Exemplo: Hitler e Madre Teresa.

      Não acredito que você creia na estória da Queda do livro de Gêneses literalmente…

      Houve necessidade de um casal inicial pra inicio da humanidade. Além da Bíblia há também registros históricos e arqueológicos. Temos a descoberta das tábuas de Ebla-atual Síria datadas em torno de 2300 AC. O povo de Ebla acreditava na criação a partir do nada. Ali contém nomes das cidades de Ur, Sodoma, Gomorra e deuses pagãos citados na Bíblia como baal, além de nomes como ADÃO, EVA e NOÉ e antecede o registro babilônico em 600 anos.

      Como é ser uma nova criatura em Cristo?

      Leia o capítulo 3 de João para entender melhor o que é nascer de novo e ser nova criatura.

      Pergunto:- Que unção é essa?

      Do Espírito Santo, nos dando poder, capacidade, graça, dons, ânimo.

    • Costa:

      Cícero:

      Disse: Não é contraditório. Ex: Hitler e Madre Teresa.
      Comento: Então Hitler era potencialmente mau e Madre Teresa era potencialmente boa? Esse não é um julgamento baseado em nossas convicções religiosas? Desde quando nós podemos julgar se a Bíblia diz: Não julgueis para que não sejais julgados? Não lhe ocorre que na época, muitos acharam que Hitler era bom e estava fazendo o bem para a humanidade? Da mesma forma quantos acharam que Madre Teresa não era tão boa assim, mas fazia tudo por puro interesse egóico para se promover diante de Deus e ser salva?

      Disse: Houve necessidade de um casal inicial ………….
      Comento: Isso é ilação sua, até porque tudo isso ocorreu num local virtual chamado Paraíso e não no planeta Terra. O fato de constarem nomes e citações de Adão e Eva em registros mais antigos que a Bíblia, não significa nada, pois esses arquétipos existem desde os primórdios da humanidade e a Bíblia (VT) é apenas uma reedição desses arquétipos.

      Disse: Leia o Cap. 3 de João para entender melhor o que é nascer de novo………….
      Comento: Ora Cícero, se nem Nicodemos conseguiu entender…… Além do vers. 6 que diz claramente: O que é nascido da carne é carne e o que é nascido do Espírito é espírito, o resto são enigmas.

      Disse: Do Espírito Santo, nos dando poder, …………
      Comento: Tudo bem. Mas como é que isso ocorre?

  • Paulo Monteiro:

    Já é sabido que Àquele Pai cria os espíritos simples e ignorantes e ao passo que ele adquire matéria na face da terra, logicamente ele ficará sujeito a erros e acertos. Assim fica parecendo que a energia do espírito vem a terra só para alimentar a matéria e depois vai embora. Fala sério meu caro! Meu post sobre esse tema, se finda aqui. Desejando-lhe à todos um feliz 2013 com saúde, paz, alegria e com menos ignorância possível. Até um próximo tema.

  • Moizés Montalvão:

    Costa disse: Moizes,
    Tomar um pilequinho afeta o cérebro. Dizer que afeta a consciência é uma ilação do seu cérebro.

    COMENTÁRIO: Costa é acerbo defensor da consciência apartada do cérebro, que teria existência mística fora do corpo: de certa forma, um sucedâneo à concepção platônica do mundo das formas eternas. Ante o desafio para que explicasse porque drogas afetam a consciência, insiste em afirmar que o afetado é o cérebro, o qual, ao ser sensibilizado por produtos químicos “cortaria” a conexão com a consciência mística, na qual acredita com tanta firmeza.

    Para ele, quem fica embriado não tem a consciência afetada, só o cérebro. No entanto, é fácil perceber a insustentabilidade dessa ideia. Consideremos a embriaguês. Dizer de um bêbado que, quando sóbrio, é motorista moderado, ao dirigir feito louco pelas estradas está no seu normal de consciência não faz sentido; ou alegar que um sujeito tímido que bebe e se torna o “palhaço” da turma, ou quer brigar com todo o mundo, está “apenas” com o cérebro embotado significa fugir da realidade… esse discurso implicitamente admite que a consciência integra o cérebro.

    A mente, da qual aconsciência é parte, é “produzida” pelo cérebro, sem cérebro não há consciência: os estudos modernos em neurociência se inclinam para essa concepção. O que pode ocorrer é que, depois de “produzida”, a mente apresente propriedades próprias. Creio que a melhor ideia disponível é a de que a mente seja o resultado de um conjunto de atividades cerebrais congregadas em torno de uma finalidade, qual seja a de dar ao ente humano o que se denomina consciência. Comparação precária podemos realizar com nosso sistema de fala. Não existe propriamente um órgão que nos permita falar, o corpo toma emprestado de vários órgãos os elementos de que necessita para produzir a fala.

    • aguiarubra:

      P.: “…Costa é acerbo defensor da consciência apartada do cérebro, que teria existência mística fora do corpo: de certa forma, um sucedâneo à concepção platônica do mundo das formas eternas…”

      Contra-comentário: Costa é acerbo defensor da consciência apartada do cérebro, que teria existência mística fora do corpo: ou seja, um adepto do “cartesianismo”, que não é sucedâneo à concepção platônica do mundo das formas eternas, algo que pode ser aplicado diretamente às doutrinas espíritas. Embora Descartes tivesse sua veia mística (frequentou os rosa-cruzes, que propunham uma doutrina adversa às ideias de Kardec), Descartes jamais defendeu a existência de um mundo dos espíritos independente (…sobrevivente e comunicante com…) do mundo material. E embora possa-se dizer que há influências de Platão em Descartes, ele dizia que as ideias são apenas o conteúdo do pensamento. (vide “Compare Descartes e Platão” na wikiteca: https://www.google.com.br/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=2&cad=rja&ved=0CD0QFjAB&url=http%3A%2F%2Fpt.wikiteka.com%2Fanotacoes%2Fcompare-descartes-platao%2F&ei=sDTgUJ7zH4aC8ATS5YHoCg&usg=AFQjCNH2Vy0aJ6YuPh15SzcfgnG9xeEVyA e também “Cartesianismo e Espiritismo” https://www.google.com.br/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=2&cad=rja&ved=0CDkQFjAB&url=http%3A%2F%2Fwww.ceismael.com.br%2Ffilosofia%2Fcartesianismo-e-espiritismo.htm&ei=aTPgUIa_Noic9gTVuoGIDw&usg=AFQjCNE7_hBhkJUlQDB1yuPbkD_Z98OD7Q ).

      P.: “…Ante o desafio para que explicasse porque drogas afetam a consciência, insiste em afirmar que o afetado é o cérebro, o qual, ao ser sensibilizado por produtos químicos “cortaria” a conexão com a consciência mística, na qual acredita com tanta firmeza…”

      Observação: cortar a conexão com a consciência é o mesmo que dizer que o cérebro morre. Portanto, o termo “cortaria” aplicado nesse contexto é muito inapropriado.

      P.: “…Para ele, quem fica embriado não tem a consciência afetada, só o cérebro. No entanto, é fácil perceber a insustentabilidade dessa ideia. Consideremos a embriaguês. Dizer de um bêbado que, quando sóbrio, é motorista moderado, ao dirigir feito louco pelas estradas está no seu normal de consciência não faz sentido; ou alegar que um sujeito tímido que bebe e se torna o “palhaço” da turma, ou quer brigar com todo o mundo, está “apenas” com o cérebro embotado significa fugir da realidade… esse discurso implicitamente admite que a consciência integra o cérebro…”

      Comentário: esse discurso implicitamente admite que a consciência é produto do inconsciente, ou seja, de uma “consciencia” que integra o espírito, do qual o cérebro é a parte visível e mensurável!!!

      P.: “…A mente, da qual a consciência é parte, é “produzida” pelo cérebro, sem cérebro não há consciência: os estudos modernos em neurociência se inclinam para essa concepção…”

      Contra comentário: os estudos modernos em neurociência refletem o ultra-positivismo, reducionista e materialista. Não há nada de aproveitável, em termos de origens da consciência, nesse “escarafunchar fisiológico de neurônios”, que serve mais à nano-tecnologia eletro-eletrônica que à pesquisa da consciência. Qualquer ligação de “neurociência” com “consciência” precisa passar pelo crivo de algo como o que escreveram Alan Sokal e Jean Brickmond em “Imposturas Intelectuais”, a cerca do abuso que alguns filósofos e psiquiatras franceses fizeram de termos da física quântica em suas análises da cultura e do inconsciente psíquico.

      Usar a neurociência para se contrapor às alegações místicas é análogo a fazer uma “hermenêutica transformativa da gravidade quântica” (leia sobre essa polêmica no artigo da Folha de São Paulo “O telhado de vidro do relativismo” https://www.google.com.br/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=3&cad=rja&ved=0CEAQFjAC&url=http%3A%2F%2Fwww.physics.nyu.edu%2Fsokal%2Ffolha.html&ei=GTvgUNi2EYim9gSZwoDACg&usg=AFQjCNHJ79LjhxdfKw_e3h2cZEGkuaiPug )

      P.: “…O que pode ocorrer é que, depois de “produzida”, a mente apresente propriedades próprias. Creio que a melhor ideia disponível é a de que a mente seja o resultado de um conjunto de atividades cerebrais congregadas em torno de uma finalidade, qual seja a de dar ao ente humano o que se denomina consciência. [obs.: o “finalismo” não é mais aceito no campo científico contemporâneo. Tudo não passaria de uma “combinação de circustâncias aleatórias”) Comparação precária podemos realizar com nosso sistema de fala. Não existe propriamente um órgão que nos permita falar, o corpo toma emprestado de vários órgãos os elementos de que necessita para produzir a fala. [obs.: acho estranho vc apresentar uma premissa “finalista” e um consequente “acausal”!!!]

      Creio que a melhor ideia MECANICISTA disponível é a de MÁRIO BUNGE e seu “MATERIALISMO EMERGENTE” (vide “Ensaios de Leônidas Hegenberg” em: http://books.google.com.br/books?id=TFw7Zpiwg0kC&pg=PA52&dq=emergentismo+m%C3%A1rio+bunge&hl=pt-BR&sa=X&ei=hj3gUKGCL_PI0AGAsIDoAg&ved=0CDcQ6AEwAA página 52).

      As neurociências ainda são ‘estudos propedêuticos’, que vem confirmando algumas alegações de Sigmund Freud, ou seja, estão se afastando mais e mais da reclusão racio-empirista dos que negam a existência dos espíritos.

    • aguiarubra:

      Eu o chamo, ás vezes, de BO-DIVINO, por causa da sapiência “divina” de seus comentários, ok?

      Outro abraço.

    • Moizés Montalvão:

      Aguiarubra, respondendo à sua manifestação:

      Comment:
      P.: “…Costa é acerbo defensor da consciência apartada do cérebro, que teria existência mística fora do corpo: de certa forma, um sucedâneo à concepção platônica do mundo das formas eternas…”

      Contra-comentário: Costa é acerbo defensor da consciência apartada do cérebro, que teria existência mística fora do corpo: ou seja, um adepto do “cartesianismo”, que não é sucedâneo à concepção platônica do mundo das formas eternas, algo que pode ser aplicado diretamente às doutrinas espíritas. Embora Descartes tivesse sua veia mística (frequentou os rosa-cruzes, que propunham uma doutrina adversa às ideias de Kardec), Descartes jamais defendeu a existência de um mundo dos espíritos independente (…sobrevivente e comunicante com…) do mundo material. E embora possa-se dizer que há influências de Platão em Descartes, ele dizia que as ideias são apenas o conteúdo do pensamento. (vide “Compare Descartes e Platão” na wikiteca:

      RÉPLICA: Aguiarubra, fiquei em dúvida se você é o Costa pseudonimolizado ou outra pessoa no intento de complexificar a conversa. Eu falara que a ideia de Costa tem um pezinho no platonismo, mas você vem dizer que “ele” é adepto do cartesianismo que, realmente, não é cria do platonismo… Quer dizer: não sei o que dizer diante dessa confusa peroração. Não que seu pronunciamento seja ruim, embora os links que postou não tenham funcionado (a URL é inválida, segundo o navegador) o discurso me pareceu correto em termos gerais, mas não se aplicado ao Costa.

      P.: “…Ante o desafio para que explicasse porque drogas afetam a consciência, insiste em afirmar que o afetado é o cérebro, o qual, ao ser sensibilizado por produtos químicos “cortaria” a conexão com a consciência mística, na qual acredita com tanta firmeza…”

      Observação: cortar a conexão com a consciência é o mesmo que dizer que o cérebro morre. Portanto, o termo “cortaria” aplicado nesse contexto é muito inapropriado.

      RÉPLICA: O termo “cortar” foi posto entre aspas, para dar ideia da ideia que o Costa (ou você) transmitiu à minha leitura. Em verdade, até o momento o suposto costa ainda não explicou como é que uma consciência extracerebral é afetada por químicos. Por outro lado, não sei por que vias concluiu que “cortar” a conexão cérebro-consciência significa a morte do cérebro. O mundo está cheio de cérebros inconscientes, alguns até mesmo literalmente…

      P.: “…Para ele, quem fica embriado não tem a consciência afetada, só o cérebro. No entanto, é fácil perceber a insustentabilidade dessa ideia. Consideremos a embriaguês. Dizer de um bêbado que, quando sóbrio, é motorista moderado, ao dirigir feito louco pelas estradas está no seu normal de consciência não faz sentido; ou alegar que um sujeito tímido que bebe e se torna o “palhaço” da turma, ou quer brigar com todo o mundo, está “apenas” com o cérebro embotado significa fugir da realidade… esse discurso implicitamente admite que a consciência integra o cérebro…”

      Comentário: esse discurso implicitamente admite que a consciência é produto do inconsciente, ou seja, de uma “consciencia” que integra o espírito, do qual o cérebro é a parte visível e mensurável!!!

      RÉPLICA: Não comungo com a ideia de um inconsciente gerando o consciente, no entanto, parece-me correto que o que chamamos consciência seja a ponta de uma série de atividades que ocorrem em nível subconsciente.

      P.: “…A mente, da qual a consciência é parte, é “produzida” pelo cérebro, sem cérebro não há consciência: os estudos modernos em neurociência se inclinam para essa concepção…”

      Contra comentário: os estudos modernos em neurociência refletem o ultra-positivismo, reducionista e materialista. Não há nada de aproveitável, em termos de origens da consciência, nesse “escarafunchar fisiológico de neurônios”, que serve mais à nano-tecnologia eletro-eletrônica que à pesquisa da consciência. Qualquer ligação de “neurociência” com “consciência” precisa passar pelo crivo de algo como o que escreveram Alan Sokal e Jean Brickmond em “Imposturas Intelectuais”, a cerca do abuso que alguns filósofos e psiquiatras franceses fizeram de termos da física quântica em suas análises da cultura e do inconsciente psíquico.
      [Entendi que está a dizer que os estudos objetivos, que buscam elucidar questões atinentes à mente e à consciência são lixo diante das especulações místicas a respeito de um constructo imaterial voejando em torno do cérebro e o controlando. Se pensa assim, boa sorte, não tenho nada contra, apenas não concordo. Não é porque a neurociência ainda não tenha respostas elucidativas a respeito dessa complexa questão que não possa apontar as direções para as quais a investigação caminha. Além disso, seu próprio escrito diz que o “abuso” seria da parte de “alguns” filósofos e psiquiatras (não citou neurocientistas, nem psicólogos, nem conseguiu enquadrar as pesquisas de ponta nesse “nada há de aproveitável”…]

      Usar a neurociência para se contrapor às alegações místicas é análogo a fazer uma “hermenêutica transformativa da gravidade quântica” (leia sobre essa polêmica no artigo da Folha de São Paulo “O telhado de vidro do relativismo”

      RÉPLICA: Infelizmente, nenhum dos links que postou foi bem sucedido: todos retornam: “A página na qual você estava está tentando levar você a um url inválido”. De qualquer modo, se há quem use a “neurociência” para se contrapor às alegações místicas certamente está gastando tempo à toa: o discurso místico é completamente distinto do científico; o que digo é que as alegações místicas possuem pouca base para serem acatadas na amplitude que seus defensores almejam.

      P.: “…O que pode ocorrer é que, depois de “produzida”, a mente apresente propriedades próprias. Creio que a melhor ideia disponível é a de que a mente seja o resultado de um conjunto de atividades cerebrais congregadas em torno de uma finalidade, qual seja a de dar ao ente humano o que se denomina consciência. [obs.: o “finalismo” não é mais aceito no campo científico contemporâneo. Tudo não passaria de uma “combinação de circustâncias aleatórias”) Comparação precária podemos realizar com nosso sistema de fala. Não existe propriamente um órgão que nos permita falar, o corpo toma emprestado de vários órgãos os elementos de que necessita para produzir a fala. [obs.: acho estranho vc apresentar uma premissa “finalista” e um consequente “acausal”!!!]

      RÉPLICA: “Finalidade”, no contexto da declaração, não se refere necessariamente a uma proposta finalista. A ideia que tentei transmitir é a de que a consciência é o resultado de uma série de processos cerebrais, em vez de “algo” apartado das funções orgânicas e originada de fonte místico-espiritual.

      Creio que a melhor ideia MECANICISTA disponível é a de MÁRIO BUNGE e seu “MATERIALISMO EMERGENTE” (vide “Ensaios de Leônidas Hegenberg” em: http://books.google.com.br/books?id=TFw7Zpiwg0kC&pg=PA52&dq=emergentismo+m%C3%A1rio+bunge&hl=pt-BR&sa=X&ei=hj3gUKGCL_PI0AGAsIDoAg&ved=0CDcQ6AEwAA página 52).

      As neurociências ainda são ‘estudos propedêuticos’, que vem confirmando algumas alegações de Sigmund Freud, ou seja, estão se afastando mais e mais da reclusão racio-empirista dos que negam a existência dos espíritos.

      RÉPLICA: Seria razoavelmente aceitável considerar a neurociência como “estudo propedêutico” apenas no sentido de que se trata de uma ciência nova (tem pouco mais de cem anos de formada e teve impulso expressivo somente nas últimas décadas do século XX), o que passar daí é inadequado e mesmo errôneo.

      Saudações propedêuticas.

  • Carlos Corga:

    Ao Sr. Moises Montalvão informo que sou avesso a religiões; apesar disso fui educado frequentando a igreja católica até aos 18 anos. O pouco que li da Bíblia, chamou-me a atenção o livro do Eclesiastes, Ezequiel e Enoque. Eclesiastes e o tempo p/todas as coisas até matar, Ezequiel e Enoque uma vaga lembrança sobre suas naves que era chamada de a Gloria de Deus. Os fenômenos aeroespaciais como carruagens de fogo nuvens estacionárias acima de um monte
    ilumindada com luzes de navegação a noite etc. Como o próprio Einstein afirmou um honorável livro exacerbadamente infantil mesclado com incesto e outras coisas mais estúpidas. E o tal do Constantino esperto que inventou uma historia que sonhou com uma cruz p/ se aproveitar da igreja e o Concílio de Niceia que ignorou os apócrifos.
    Todas as religiões são baseadas em sacrifícios humanos, não nego que Jesus Cristo tenha existido mas duvido que ele tenha tido a arrogância e a prepotência de afirmar que ” ninguem vai ao pai senão por mim”.
    É impossível negar a existência do Criador, e aí eu pergunto: ” alguem consegue enganar a Deus “….é pois é o tal do Jesus que afirmam ser o filho de Deus não foi tão experto quanto Apolônio de Tiana que nunca se deixou pegar e sempre desapareceu na hora certa.
    E pergunto ainda mais:
    Será que Deus abandonou os terráqueos e não faz mais nenhum expetáculo aéreo como carruagens de fogo, sarsa ardente anjos etc. nunca mais apareceu nenhum anjo e Jesus vc acha que ele volta antes ou depois que voce morrer.

    • Moizés Montalvão:

      Carlos Corga,

      O livro de Enoque não faz parte da Bíblia, nem da protestante, nem da católica…

      Jesus não afirmou: “ninguém ‘vai’ ao Pai se não for por mim”, disse sim: “ninguém ‘vem’ ao pai se não for por mim”, dando testemunho de sua consubstancialidade com o todo-poderoso.

      Podemos não concordar com algumas coisas que estão na Bíblia, até mesmo rejeitá-la por inteiro, mas para comprovar que as palavras não foram ditas ou que houve adulterações é necessário documentar o fato. Não basta simplesmente afirmar, como fazem alguns: “a igreja adulterou a Bíblia” e não comprovar historicamente essas adulterações. Tais afirmações não possuem qualquer valor, portanto não merecem crédito.

      Muitos dos relatos bíblicos são simbólicos ou poéticos, querer enxergar neles literalidade leva a conclusões errôneas, como supor que alguns profetas falavam de extraterrenos.

      Uma questão interessante você apresenta: se Deus não muda por que milagres e feitos grandiosos do passado não ocorrem nos dias atuais? Isso, dentre outras possibilidades explicativas, pode indicar que os antigos enxergavam muito mais coisas fantásticas que o homem moderno. Na atualidade as visões de maravilhas continuam, veja por exemplo a enxurrada de programas televisivos exibindo “milagres” ao vivo, mas nem todos os aceitam e muitos os submetem a verificações comprovando que é mais vontade daquelas pessoas em vivenciarem experiências extraordinárias que real atuação dos poderes divinos.

      Quanto à volta de Jesus é mais questão de fé que de comprovação: quem acredita que o Filho de Deus está a caminho, vai esperá-lo até o último dia de vida. Quem sabe ele não volta exatamente nesse dia?

    • ediwanuerj .:

      A missão de Jesus ENVOLVIA NECESSARIAMENTE a sua morte, pois
      “(…) sem derramamento de sangue não há remissão. (Hebreus 9:22)”.
      Quanto a “Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim. (João 14:6)”,
      Jesus, sendo Ele próprio a Palavra de Deus (João 1.1-2), declara ser o único caminho para Deus. Ou seja,
      “Quem tem o Filho tem a vida; quem não tem o Filho de Deus não tem a vida.
      (1 João 5:12)”,
      “E o testemunho é este: que Deus nos deu a vida eterna; e esta vida está em seu Filho.
      (1 João 5:11)”

      “Porque, como o Pai tem a vida em si mesmo, assim deu também ao Filho ter a vida em si mesmo; (João 5:26)”

      e “De sorte que a fé é pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Deus. (Romanos 10:17)”, que é o Próprio Jesus!

      Sobre a Bíblia ter sido alterada, os pergaminhos do mar morto não apresentam quase nenhuma mudança significativa em relação à ´biblia hebraica do século X, na qual foram baseadas as traduções atuais. Além disso, as referências dadas ao antigo testamento no novo testamento são totalmente consistentes com a temática do texto original, mostrando que o texto a que tinham acesso os primeiros cristãos era o mesmo escrito pelos profetas tempos antes.

      Quanto à volta de Jesus, Mateus 24 é claro sobre isto. Mas como

      “Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus. (Efésios 2:8)”,

      crê quem quiser. Mas qualquer declaração sobre a “falsidade” dos escritos bíblicos, se não apoiada por provas científicas irrefutáveis, se encontra no mesmo campo da FÉ. Também crê quem quiser…

    • Victor Hugo Lagreca Casamasso:

      Li o artigo e os comentários. Uns contra e outros perplexos. Essa questão – alma versus corpo, remonta a milênios. E estamos a deriva.

  • Costa:

    Moizés Montalvão,
    Indicar ‘Giuseppe Alberigo’, um carola da igreja católica para falar sobre os concílios é o mesmo que pedir aos lobos para cuidarem dos cordeiros. Indiretamente você está me chamando de burro. Muito obrigado.

    • Moizés Montalvão:

      Costa,

      O fato de Alberigo ser católico não é motivo para descartar sua obra, se ele errou ou deu informações inverídicas cabe ao crítico demonstrá-las com documentação condizente. O que está fazendo chama-se argumento “ad hominem”: em vez de criticar fundamentadamente as ideias do autor opta por desqualificá-lo por esse ou outro motivo. De forma semelhante, um antiespírita poderia dizer: classificar os escritos de Kardec como de inspiração espiritual, logo ele que sempre foi contra o ensino da ressurreição e adulterou as palavras de Cristo equivale a nos tratar como criancinhas ingênuas… Tanto um quanto o outro não estariam afirmando nada de positivo para demonstrar que a reflexão do autor seja frágil.

      Note que você não disse um til a respeito dos erros históricos que Alberigo possa ter cometido, apenas falou mal da pessoa…

    • Costa:

      Moizés Montalvão,
      Seu contra argumento é uma grossa distorção dos fatos. Não estou discutindo com o Sr.Alberigo, até porque não o conheço e portanto não posso julgar a sua pessoa. Entretanto o fato de o mesmo ser católico o desqualifica como defensor da igreja. Isso é procedimento jurídico simplesmente. Sua analogia com Kardec é no mínimo inadequada pois é evidente que um antiespírita é por definição antiKardec e não é obrigado a aceitar os seus escritos como inspiração espiritual.

  • Gil Cleber:

    Boa resposta, Moizés. Existe muita conversa acerca da adulteração dos textos bíblicos. Alguém, aqui mesmo neste tópico, chegou a afirmar que a Igreja Católica possui todos os originais em grego, de forma que pôde falsificá-los (através de exímios falsificadores), enfim, legítima teoria da conspiração. Se quiser dar-se o trabalho de procurar, vai encontrar tal absurdo.
    Quanto aos “espíritos superiores”, coitado do psiquiatra de Kardec se Kardec vivesse nos dias de hoje!…

    • Moizés Montalvão:

      Gil Cleber,

      Você disse tudo: “teoria da conspiração”, e mui mal formulada, pois nem base documental existe para isso. Se houvesse registros históricos, ainda que interpretados erroneamente, ainda seria razoável, mas não há nada disso: algum “inspirado” sonhou que a Igreja eliminou por decreto a reencarnação e a mediunidade do cristianismo e muita gente caiu nesse “conto do vigário”…

    • Costa:

      Moizés Montalvão,
      Conto do vigário caiu como uma luva. O lar das conspirações é exatamente onde estão os vigários. Suas vigarices entretanto não deixam rastros documentais. Todavia, eu pessoalmente, não necessito de provas documentais, pois sou testemunha viva e ocular do poderio, do autoritarismo, dos desmandos e das barbaridades cometidas pelos vigários e outras eminências pardas, oriundas do mesmo covil. O grande problema é que somos todos muito esquecidos ou muito novos para saber. Estou com 74, mas me lembro perfeitamente que quando menino, para cursar uma escola, eu precisava declarar que era católico ou não era admitido. Para se conseguir um emprego, tinha que constar do curriculum: religião-católica. Caso contrário era sumariamente desclassificado, mas a ficha ficava a disposição da igreja católica. Qualquer rapaz que passasse em frente a uma igreja católica carregando um violão, (instrumento demoníaco) era no mínimo excluído da paróquia. Politicamente, quem mandava no município era o padre e não o prefeito. Em outras instâncias, o bispo ou o cardeal. Também me lembro perfeitamente que quase fui linchado porque estava de chapéu observando a passagem de uma procissão em São Paulo, na Rua Direita. Tudo isso tem no máximo 70 anos e a igreja católica já estava perdendo sua força.

    • Gil Cleber:

      Prezado Costa,

      Não está mais aqui quem falou. Peço humildemente desculpas – é certo que alguém que foi testemunha dos fatos não necessita de provas, e eu acredito em sua palavra (de honra): você está com 74, e foi testemunha das falsificações ocorridas provavelmente nos séculos XI, XII aproximadamente… ou foi antes?
      (A propósito, com que nome você estava “encarnado” naquela época?)

  • Moizés Montalvão:

    Costa,

    Talvez fosse interessante rever suas concepções reencarnacionistas ditas orientais. Para o budismo e o bramanismo o que se entende por reencarnação no ocidente não existe. O pensamento desses grupos descarta a individualidade (que é sinônimo de ilusão). Após a morte o ente de integra ao “todo”; o que “reencarna” (melhor dizer “renasce”) são os desejos e ilusões, que após a morte da pessoa ficam como que “vagando” pelos cosmos até se agregarem num novo corpo. Então, na idealização oriental, não há “espíritos” encarnados em corpo algum, visto que não existe individuos sim expressões passageiras do “todo”.
    Mesmo o budismo tibetano, que teria certa parecença com o pensamento ocidental não advoga a reencarnação qual a fazem o kardecismo e outras agremiações amigas.

    • Costa:

      Moizes,
      Duvido que você mesmo tenha entendido o seu comentário.

    • Victor Hugo Lagreca Casamasso:

      Correto – o kardecismo tenta aliciar a ideia do indivíduo post mortem, ainda arraigado no contexto cristão.

  • Paulo Monteiro:

    Se você tem na sua crença de que “As pessoas não TEM espíritos” é um problema ao meu ver de informação sua. Meu pai que nos colocou no caminho da espiritualidade fez um comentário um dia de que eu ainda viria muita gente ignorante e contrária as informações por ele passada e hoje lendo certos comentários, vejo o quão o sere humano carece de aprendizado. Eu só gostaria de ver essas pessoas diante de um caboclo para apreciar as reações e quais seriam as perguntas. Pois, por muito que seja passada a informação, eles não aceitam e querem afirmar coisas sem fundamentação. Os comentaristas aqui pertence a religiões ou seitas diferentes, mas o que você não pode fazer e afirmar que fulano está errado e eu estou certo. Cada um aqui trilha em campos diferentes e uns com mais e outros com menos conhecimento no lado espiritual. Mas lendo os diversos comentários, vejo que fica complicado falar de temas entre escolas bem diferentes, pois vira um confronto e aí sai da frente. Por exemplo, eu entendi perfeitamente que o cara disse “O meu Espírito”, já um outro disse “Não existe “EU” espírito. Não existe o espírito de ‘fulano’ ou de ‘sicrano’. Não existe a ‘minha’ evolução ou a ‘sua’ evolução” – Isso pra mim é um absurdo. Agora, se sua religião ensina de maneira diferente, paciência, algum dia você poderar ver se estava perfeitamente entendido ou equivocadamente informado.

    • Costa:

      Paulo Monteiro,
      Para você que parece confuso, e certamente não leu todo o meu comentário, vou tentar explicar bem resumido. Quando uma pessoa diz: O MEU ESPíRITO, está se achando dono do espírito. Mas é o contrário, o ESPÍRITO é que é o dono da pessoa.

    • Paulo Monteiro:

      Você pensa de uma maneira e escreve de outra. Dá onde você tirou isso “Quando uma pessoa diz: O MEU ESPÍRITO, está se achando dono do espírito. Mas é o contrário, o ESPÍRITO é que é o dono da pessoa” O espírito encarnado sou eu mesmo, com defeito com minhas qualidades. Nós espíritos milenares e a cada encarnação vamos nos melhorando mesmo que seja num processo lento. Outra coisa que postasse foi “Não existe “EU” espírito. Não existe o espírito de ‘fulano’ ou de ‘sicrano’. Não existe a ‘minha’ evolução ou a ‘sua’ evolução. Nós não somos ‘pessoas’ que TEM ‘espíritos’ mas ‘espíritos’ encarnados em pessoas. Nós, PESSOAS, não temos absolutamente nada e não somos nada além de uma forma provisória que o espírito utiliza para suas experiências e aprendizados” Olha, sou praticante a quase três décadas e muito tenho tirado proveito no caminho da evolução e, ler coisas contrária parece regredir ao tempo e se você pudesse ver a imagem de seu espírito e comparar à essa que você tem em carne e osso, viria o quanto já trilhasse e o quanto ainda precisa melhorar. Se não for assim, como se melhorar a ponto de não precisar vir a terra para evoluir. Para os seus cuidados e dos outros também: A medida que encarnamos sucessiva vezes na terra, nosso espírito vai se modificando em imagem e ficando de acordo com nossas ações, inclusive aqueles Santos que todos nós conhecemos, não tem mais aquela imagem que vimos na terra e só nos atendem pelo nome (quando nós imploramos), então Sr. Costa o seu estudado é diferente do meu e com o tempo V.Sa. verá que as suas ideias estavam equivocadas. É por isso que ocorre o processo reencarnatório para que o Nosso Espírito possa reparar e corrigir os seus erros, vícios e demandas. Que Oxalá te abençoe!

    • Costa:

      Paulo Monteiro,
      Para finalizar. Enquanto você achar que TEM UM ESPÍRITO, não haverá evolução. Isso é uma idéia do EGO (Paulo Monteiro). Seja mais humilde e deixe que o ESPÍRITO guie a sua vida. O ESPÍRITO não tem erros, vícios ou demandas. Essas limitações pertencem à PESSOA. (Paulo Monteiro, Costa, e todas as PESSOAS). Que o Espírito te ilumine.

  • cesarjbn:

    Os anos ocultos de Jesus…..WM 10.
    by César JBN / Energia-Consciente

    A bíbia é o samba do criolo doido, insisto na pergunta:
    Qual a igreja/religião do Verdadeiro Cristo?
    Ele pregava um Deus Religioso; entendo que não e você?
    Peçam ajuda ao papa, ao bispo, ao padre, ao pastor, ao médium, ao pai-de-santo, enfim, até ao diabo, outra invenção da doente mente humana ….kkkkkkkkkkkk………
    Leiam o valioso texto abaixo de cunho, principalmente, científico. Grato.
    Sds/César JBN.

    O Novo Testamento contém 27 livros, 7 956 versículos e 138 020 palavras. E uma única referência à juventude de Jesus. O Evangelho de Lucas nos conta que, aos 12 anos, ele viajou com os pais de Nazaré a Jerusalém para celebrar o Pessach, a Páscoa judaica. Quando José e Maria retornavam a Nazaré, perceberam que Jesus tinha ficado para trás. Procuraram o garoto durante 3 dias e decidiram voltar ao Templo, onde o encontraram discutindo religião com os sacerdotes. “E todos que o ouviam se admiravam com sua inteligência” (Lucas 2:42-49).
    Isso é tudo. Jesus só volta a aparecer no relato bíblico já adulto, por volta dos 30 anos, ao ser batizado no rio Jordão por João Batista. É quando o conhecemos realmente. Da infância, as Escrituras falam sobre o nascimento em Belém, a fuga com os pais para o Egito – para escapar de uma sentença de morte impetrada por Herodes, rei dos judeus – e a volta para Nazaré. Da vida adulta, o ajuntamento dos apóstolos e a pregação na Galileia, além do julgamento e da morte em Jerusalém. Mas o que aconteceu com Jesus entre os 12 e os 30 anos? Qual foi sua formação, o que moldou seu pensamento nesses 18 “anos ocultos”? Afinal, o que ele fez antes de profetizar na Galileia?
    A notícia para quem deseja reconstruir o Jesus histórico é que novas análises dos Evangelhos, documentos históricos e achados arqueológicos nos dão pistas sobre a sociedade da época. E dessa forma podemos chegar mais perto de conhecer o homem de Nazaré. E entender o que passava em sua cabeça.
    O pedreiro cheio de irmãos
    Uma coisa é certa. Aos 13 anos, Jesus celebrou o bar mitzvah, ritual que marca a maioridade religiosa do judeu. E é bem provável que ele tenha seguido a profissão de José, seu pai. Carpinteiro? Talvez não. “Em Marcos, o mais antigo dos Evangelhos, Jesus é chamado de tekton, que no grego do século 1 designava um trabalhador do tipo pedreiro, não necessariamente carpinteiro”, diz John Dominique Crossan, um dos maiores especialistas sobre o tema. Para o historiador, os autores de Mateus e Lucas, que se basearam em Marcos, parecem ter ficado constrangidos com a baixa formação de Jesus. E deram um jeito de melhorar a coisa. Mateus (13:55) diz que o pai de Jesus é que era tekton. E Lucas omitiu todo o versículo.
    As mesmas passagens de Marcos e Mateus informam que Jesus tinha 4 irmãos (Tiago, José, Simão e Judas), além de irmãs (não nomeadas). Mas dá para ir mais longe a partir dessa informação. “Se os nomes dos Evangelhos estão corretos, a família de Jesus era muito orgulhosa da tradição judaica. Seus 4 irmãos tinham nomes de fundadores da nação de Israel”, diz a historiadora Paula Fredriksen, da Universidade de Boston. “Seu próprio nome em aramaico, Yeshua, recordava o homem que teria sido o braço direito de Moisés e liderado os israelitas no êxodo do Egito, mais de mil anos antes.”
    Assim, a família teria pelo menos 9 pessoas, mas nem por isso era pobre. Nazaré ficava a apenas 8 km de Séforis – um grande centro comercial onde o rei Herodes, o Grande, governava a serviço de Roma. Com a morte dele, em 4 a.C., militantes judeus se revoltaram contra a ordem política. Deu errado: o general romano Varus chegou da Síria para reprimir os rebeldes. E seu amigo Gaio completou o serviço, queimando a cidade. “Homens foram mortos, mulheres estupradas e crianças escravizadas”, diz Crossan. Mas a destruição de Séforis teve um lado positivo: Herodes Antipas, filho do “o Grande”, transformou o lugar num canteiro de obras. Isso trouxe uma certa abundância de empregos para a região. Um pequeno boom econômico. Então o ambiente ao redor da família de Jesus não era de privações. “A reconstrução da cidade deve ter gerado muito trabalho para José”, diz Paula Fredriksen.
    Jesus nasceu no ano da destruição da cidade, 4 a.C. Ou perto disso. O Evangelho de Mateus diz que Jesus nasceu no tempo de Herodes, o Grande (4 a.C. ou antes). Lucas coloca o nascimento na época do primeiro censo que o Império Romano promoveu na Judeia. E isso aconteceu, segundo as fontes históricas romanas, em 6 a.C. A única certeza, enfim, é que “foi por aí” que Jesus nasceu. E que o ódio contra o que os romanos tinham feito em Séforis permeava o ambiente onde ele viveu. “Não é difícil imaginar que Jesus pensou muito sobre os romanos enquanto crescia”, diz Crossan.
    Na década de 20 d.C., quando Jesus estava nos seus 20 e poucos anos, o sentimento antirromano cresceu mais ainda. Pôncio Pilatos assumiu o governo da Judéia cometendo o maior pecado que poderia: desdenhar da fé dos judeus no Deus único.
    Mas, em vez de se unir contra o romano, os judeus se dividiram em seitas. Os saduceus, por exemplo, eram os mais conservadores. Os fariseus eram abertos a ideias novas, como a ressurreição – quando os justos se ergueriam das tumbas para compartilhar o triunfo final de Deus. Os essênios viviam como se o fim dos tempos já tivesse começado: moravam em comunidades isoladas, que faziam refeições em conjunto seguindo estritas leis de pureza. Já os zelotes defendiam a luta armada contra os romanos.
    Em qual dessas seitas Jesus se engajou na juventude? Não há consenso entre os pesquisadores. Para alguns, porém, existem semelhanças entre a dos essênios e o movimento que Jesus fundaria – ambas as comunidades viviam sem bens privados, num regime de pobreza voluntária, e chamavam Deus de “pai”. Essa hipótese ganhou força com a descoberta dos Manuscritos do Mar Morto, em 1947. Eles trouxeram detalhes sobre uma comunidade asceta de Qumran, que viveu no século 1 e estaria associada aos essênios. O achado ar-queológico não provou a ligação entre Jesus e essa seita. Até porque os essênios eram sujeitos reclusos, ao passo que Jesus foi pregar entre as massas da Galileia e Jerusalém.
    Jesus podia não ser essênio. Mas, para alguns estudiosos, seu mentor foi.
    João, o mestre
    Dois dos 4 Evangelhos começam a falar de João Batista antes de mencionar Jesus. É em Marcos e João. O homem que batizaria Cristo aparece descrito como um profeta que se vestia como um homem das cavernas (“em pelos de camelo”) e que vivia abaixo de qualquer linha de pobreza traçável (“comia gafanhotos e mel silvestre”).
    Para a historiadora britânica Karen Armstrong, outra grande especialista no tema, isso indica que João pode ter sido um essênio. A vocação “de esquerda” que Jesus mostraria mais tarde, inclusive, pode vir da ligação do mestre João com a “sociedade alternativa” dos essênios. “É mais fácil passar um camelo pelo buraco de uma agulha do que entrar um rico no reino de Deus”, ele diria mais tarde.
    Os Evangelhos não falam de João como mestre de Jesus. Nada disso. Ele apenas reconhece Jesus como o Messias na primeira vez que o vê. Os textos sagrados também informam que ele usava o batismo como expediente para purificar seus seguidores, que deviam confessar seus pecados e fazer votos de uma vida honesta.
    Então Jesus aparece pedindo para ser batizado. Na Bíblia, esse é o primeiro momento em que vemos o Messias após aqueles 18 anos de ausência.
    Depois de purificado nas águas do rio Jordão, Jesus parte para sua vida de pregação, curas e milagres. A vida que todos conhecem.
    Para quem entende esse relato à luz da fé, isso basta. Mas é pouco para quem tenta montar um panorama da vida de Jesus, um retrato puramente histórico de quem, afinal, foi o homem da Galileia que sairia da vida para entrar na Bíblia como o Deus encarnado. E uma possibilidade é que Jesus tenha sido um discípulo de João Batista. Discípulo e sucessor.
    As evidências: tal como João Batista, Jesus via o mundo dividido entre forças do bem e do mal. E anunciava que Deus logo interviria para acabar com o sofrimento e inaugurar uma era de bondade. Em suma: tanto um como o outro eram o que os pesquisadores chamam de “profetas apocalípticos”. E se os Evangelhos jogam tanta luz sobre João Batista (Lucas fala inclusive sobre o nascimento do profeta, assim como faz com Jesus), a possibilidade de que a relação deles tenha sido mais profunda é real.
    O grande momento de João Batista na Bíblia, porém, não é o batismo de Jesus. É a sua própria morte. Morte que abriria as portas para o nosso Yeshua, o Jesus da vida real, começar o que começou.
    E Yeshua vira Cristo
    João Batista podia se vestir com pele de animal e se alimentar de gafanhotos. Mas tinha a influência de um grande líder político. Prova disso é que morreu por ordem direta de Antipas. O Herodes júnior tinha violado o 10º mandamento da lei judaica: “Não cobiçarás a mulher do próximo”. Não só estava cobiçando como estava de casamento marcado com a ex-mulher do irmão, Felipe. João condenou a atitude do rei publicamente. E acabou executado.
    Mateus deixa claro como Jesus, então já com seus 12 discípulos e em plena pregação, recebeu a notícia: “Ouvindo isto, retirou-se dali para um lugar deserto, apartado; e, sabendo-o o povo, seguiu-o a pé desde as cidades”. Logo na sequência, o Cristo emenda o maior de seus milagres. Sentido com a fome da multidão que ia atrás dele, pegou 5 pães e dois peixes (tudo o que os apóstolos tinham) e foi dividindo. Passava os pedaços aos discípulos, e os discípulos à multidão. “E os que comeram foram quase 5 mil homens, além das mulheres e crianças” (Mateus 14:21). Horas depois, no meio da madrugada, outro milagre de primeiro escalão: Jesus apareceria para os apóstolos andando sobre as águas.
    Esses episódios, claro, são parte da vida conhecida de Jesus (ou da mitologia cristã, em termos técnicos). Mas deixam claro: a morte de João foi importante a ponto de ter sido seguida de dois dos grandes episódios da saga de Cristo.
    O filho do pedreiro assumiria o vácuo religioso deixado pelo profeta. Agora sim: Yeshua caminharia com as próprias pernas. E começaria a virar Jesus Cristo. “Ele não só assumiu o manto de João, mas alterou sua doutrina. A diferença interessante entre João Batista e Jesus Cristo é que Jesus ergueu o manto caído de Batista e continuou seu programa mudando radicalmente sua visão”, diz Crossan.
    Ele continua: “João dizia que Deus estava chegando. Mas João foi executado e Deus não veio”. Ou seja: para o pesquisador, Jesus teria ficado tão chocado ante a não-intervenção divina que mudou sua visão sobre o que o Reino de Deus significava.
    “João Batista havia imaginado uma intervenção unilateral de Deus. Jesus imaginou uma cooperação bilateral: as pessoas deveriam agir em combinação com Deus para que o novo reino chegasse”, diz o pesquisador. Ou seja: não adiantaria esperar de braços cruzados. O negócio era fazer o Reino dos Céus aqui e agora. Como? Primeiro, extinguindo a violência. Mas e se alguém me der um soco, senhor? “Ao que te ferir numa face, oferece-lhe também a outra” (Lucas 6:29). Depois, amando ao próximo como a ti mesmo, ajudando ao pior inimigo se for necessário, como fez o bom samaritano da parábola famosa… Em suma, a essência da doutrina cristã.
    A natividade
    Agora, um aparte: chamar de “anos ocultos” apenas a juventude de Jesus é injustiça. O nascimento também é uma incógnita completa. A começar pela data de nascimento: 25 de dezembro era a data em que os romanos celebravam sua festa de solstício de inverno, a noite mais longa do ano. Não porque gostassem de noites sem fim, mas porque ela marcava o começo do fim do inverno. Praticamente todos os povos comemoram esse acontecimento desde o início da civilização – nossas festas de fim de ano, a semana entre o Natal e o Ano-Novo são um reflexo disso. O dia em que Jesus nasceu não consta na Bíblia – foi uma imposição da Igreja 5 séculos depois, para coincidir o nascimento do Messias com a festa que já acontecia mesmo – com troca de presentes e tudo.
    “Na verdade, não sabemos nada histórico sobre Jesus antes de sua vida pública, já que os dois primeiros capítulos de Mateus e Lucas [os que relatam o nascimento] são basicamente parábolas, não história”, diz Crossan. De acordo com Mateus, José soube num sonho que Maria daria à luz um menino concebido pelo Espírito Santo. Quando Jesus nasce, magos surgem do Oriente e seguem uma estrela que os conduz a Jerusalém. Lá, eles ficam sabendo que o Cristo nasceu em Belém. Seguindo a estrela, os magos chegam à cidade para adorar o menino e lhe regalam com ouro, incenso e mirra. Mas Herodes fica perturbado com o nascimento e manda soldados matarem todos os bebês de até 2 anos em Belém. Assim, José foge com a família para o Egito e depois vai morar em Nazaré, na Galileia, onde Jesus é criado.
    “Não há nenhum relato, em qualquer fonte antiga, sobre o rei Herodes massacrar crianças em Belém, ou em seus arredores, ou em qualquer outro lugar. Nenhum outro autor, bíblico ou não, menciona isso”, diz o teólogo americano Bart D. Ehrman no livro Quem Foi Jesus? Quem Jesus Não Foi?
    No relato de Lucas, o anjo Gabriel vai à casa de Maria, em Nazaré, e lhe avisa que daria à luz um futuro rei. E que o “Filho de Deus” se chamaria Jesus. Maria era uma virgem prometida a José, e o anjo lhe explicou que o filho seria gerado pelo Espírito Santo. Lucas diz que naquela época, “quando Quirino era governador da Síria”, um decreto do imperador Augusto obrigou os súditos a se registrar no primeiro censo do Império. Todo mundo devia retornar à cidade de origem para se alistar. Como os ancestrais de José eram de Belém, ele foi com Maria grávida para lá. Jesus nasceu em Belém pouco depois, e foi envolvido em panos na manjedoura. Lá o menino recebeu a visita de pastores e foi circuncidado aos 8 dias, para depois passar a infância em Nazaré.
    “Os problemas históricos em Lucas são ainda maiores”, diz Ehrman. “Temos registros do reinado de Augusto, e em nenhum deles há referência a um censo para o qual todos teriam de se registrar retornando ao lar dos ancestrais.”
    Ok, mas afinal por que Mateus e Lucas fazem Jesus nascer em Belém? Bom, de acordo com uma profecia do livro de Miqueias, do Antigo Testamento, o salvador viria de lá. Por que de lá? Porque era a cidade do rei Davi, o mais lendário dos soberanos de Israel.
    Depois que o general Pompeu invadiu a Judeia, em 63 a.C., e fez dela província do Império Romano, os profetas passaram a dizer que um rei da linhagem de Davi inauguraria o “reino de Deus”. Chamavam essa figura de “o ungido” – já que Davi e outros reis israelitas haviam sido ungidos com óleo. Os Evangelhos foram escritos em grego, o inglês da época. E em grego “ungido” é christos. O Cristo tinha que nascer em Belém. Yeshua provavelmente era de Nazaré mesmo.
    Os Evangelhos, por sinal, são obra de autores desconhecidos. É apenas uma convenção dizer que foram escritos por Marcos (secretário do apóstolo Pedro), Mateus (o coletor de impostos), João (o “discípulo amado”) e Lucas (o companheiro de viagem de Paulo). Além disso, os escritores não foram testemunhas oculares. “O autor de Marcos escreveu por volta do ano 70. Mateus e Lucas, de 80. E João, no final dos 90”, diz Karen Armstrong. E claro: “Eram cristãos. Eles não estavam imunes a distorcer as histórias à luz de suas crenças”, diz Ehrman. Afinal, “evangelho” deriva da palavra grega euangélion, que significa “boas novas”. O objetivo dos autores não era escrever a biografia de Jesus, e sim propagar a nova fé. Levando isso em conta, chegamos a outra polêmica: os anos considerados como os mais conhecidos da vida de Jesus também são cheios de episódios misteriosos. Vejamos.
    Yeshua sai da vida para entrar na Bíblia
    Talvez tenha sido em busca de audiência que Yeshua rumou com os discípulos da Galileia para Jerusalém, por volta do ano 30 d.C. Depois de 3 anos pregando na periferia, já seria hora de atuar no palco principal.
    Jerusalém era o pivô do fermento espiritual judaico, e milhares de judeus iam para lá na Páscoa. Os Evangelhos nos dizem que Jesus causou um tumulto no local, destruindo as banquinhas de câmbio (que trocavam moedas estrangeiras dos romeiros por dinheiro local cobrando uma comissão), já que seria uma ofensa praticar o comércio em pleno Templo de Jerusalém, o lugar mais sagrado da Terra para os judeus. Por perturbar a ordem pública, ele foi condenado à cruz. Parece historicamente sólido, mas o episódio central do Novo Testamento também é fonte de reinterpretações.
    No julgamento, por exemplo, a multidão teria pedido que Barrabás, um assassino, fosse solto em vez de Jesus – já que era “costume” da Páscoa. Esse costume, porém, não é mencionado em nenhum lugar, exceto nos Evangelhos. Além disso, Jesus pode não ter sido exatamente crucificado, mas “arvorificado”. É a teoria (controversa, é verdade) do arqueólogo Joe Zias, da Universidade Hebraica de Jerusalém. Suas pesquisas indicam que as vítimas dos romanos eram mais comumente crucificadas em árvores, pregando uma tábua de madeira no tronco para prender os braços do condenado. Seja como for, não há por que duvidar de que ele tenha sido executado. Roma usava e abusava do expediente para tentar manter o controle das regiões que conquistava. Segundo Flávio Josefo, historiador judeu do século 1, numa só ocasião 2 mil judeus foram executados
    A história de Jesus não acaba aí, claro. “Alguns discípulos estavam convencidos de que ele ressuscitara. E que sua ressurreição anunciava os últimos dias, quando os justos se reergueriam das tumbas”, diz Armstrong. Para esses judeus cristãos, Jesus logo retornaria para inaugurar o novo reino. O líder do grupo era Tiago, irmão de Jesus, que tinha boas relações com fariseus e essênios. E o movimento se expandiu. Quando Tiago morreu, em 62, Jerusalém vivia o auge da crise política. Em 66, romanos perseguiram os judeus com medo de uma insurgência. Os zelotes se rebelaram e conseguiram manter as tropas do Império afastadas por 4 anos. Com medo de que a rebelião judaica se espalhasse, Roma esmagou os revoltosos. Em 70, o imperador Vespasiano sitiou Jerusalém, arrasou o Templo e deixou milhares de mortos.
    “Não temos ideia de como seria o cristianismo se os romanos não tivessem destruído o Templo”, diz Armstrong. “Sua perda reverbera ao longo dos livros que formam o Novo Testamento. Eles foram escritos em resposta à tragédia.”
    Para os pesquisadores, então, os textos sagrados refletem a realidade da Judeia do final do século 1 – e não a do início, a que Jesus viveu de fato. Por exemplo: Barrabás personificaria os sicários, judeus que saíam armados de punhais para matar romanos na calada da noite, como uma forma de vingança pela destruição do Templo. E que por isso mesmo eram assassinos amados pela população.
    Quer dizer: Barrabás seria um personagem típico da década de 70 d.C., inserido no episódio da morte de Jesus, fato que aconteceu na década de 30 d.C, num momento em que o ódio aos romanos e o louvor a quem se dispusesse a matá-los não eram tão violentos.
    Até a época em que os Evangelhos foram escritos, o movimento de Jesus era apenas um entre as várias seitas judaicas. Os primeiros cristãos se diziam “o verdadeiro Israel” e não tinham intenção de romper com a corrente principal do judaísmo. Mas tudo mudou com a destruição do Templo.
    Ela intensificou a rivalidade entre as facções judaicas. “Em sua ânsia por alcançar o mundo gentio (o dos não-judeus), os autores dos Evangelhos estavam dispostos a absolver os romanos da execução de Jesus e declarar, com estridência crescente, que os judeus deviam carregar a culpa”, diz Armstrong. João, o Evangelho mais virulento, declara que os judeus são “filhos do Diabo” (João 8:44). Até o autor de Lucas, que tinha uma visão mais positiva do judaísmo, deixou claro que havia um bom Israel (os seguidores de Jesus) e um Israel mau – os fariseus.
    A rixa com os fariseus tem lógica, já que eram competidores diretos dos judeus cristãos. “Num extremo do judaísmo estavam os saduceus, a ala mais conservadora. No outro, os essênios, a mais radical. Já os fariseus e os judeus cristãos estavam no meio. Eles lutavam pela mesma coisa: a liderança do povo, que estava entre as duas pontas”, diz Crossan.
    Não é surpresa, aliás, que os livros do Novo Testamento contenham tantas contradições entre si. “Quando os editores finais do Novo Testamento juntaram esses textos, no início da Idade Média, não se incomodaram com as discrepâncias. Jesus havia se tornado um fenômeno grande demais nas mentes dos cristãos para ser atado a uma única definição”, diz Armstrong. Os Evangelhos atribuídos a Marcos, Lucas, Mateus e João seriam finalmente selecionados para o cânon da Igreja. Dezenas de outros evangelhos ficaram de fora.
    Só no século 2, quase 100 anos após a morte de Jesus, começam a aparecer relatos sobre ele no centro do Império. Um deles é uma carta do político romano Plínio ao imperador Trajano. Plínio cita pessoas conhecidas como “cristãs” que veneravam “Cristo como Deus”. Outra fonte é o historiador romano Tácito, que menciona os “cristãos (…), conhecidos assim por causa de Cristo (…), executado pelo procurador Pôncio Pilatos”. Suetônio, que escreveu pouco depois de Tácito, informa sobre uma perseguição de cristãos, “gente que havia abraçado uma nova e perniciosa superstição”. Uma “superstição” cuja mensagem convenceria cada vez mais gente, a ponto de, no século 4, o imperador romano em pessoa (Constantino, no caso) converter-se a ela. E o resto é história. Uma história que chega ao seu segundo milênio. Com 2 bilhões de seguidores.

    • Costa:

      cesarjbn,
      Você poderia ter um mínimo de bom senso e de respeito ao próximo ao postar um comentário tão longo baseado numa história tão confusa, tão carente de veracidade, tão parcial e tão distorcida quanto o próprio Novo Testamento.

    • cesarjbn:

      Costa, Estimadíssimo MESTRE.

      És mesmo um tremendo esperto na arte de usar o outro como espelho; teus postes não me fazem mentir! Grato.

      Sds/César JBN

      Energia-Consciente.

    • Cícero:

      Caro César,
      Se a Bíblia fosse superstição ou samba do criolo doido como vc deseja, não seria o livro mais amado, lido, vendido, praticado, odiado e perseguido do mundo. Apenas seria mais um, esquecido dentre tantos do passado. Mas sua singularidade é um dos pontos fortes de sua veracidade.

      E comento alguns pontos:
      O fato de Jesus ser pedreiro ou carpinteiro é irrelevante. É provável que José tenha morrido cedo e Jesus tornou-se líder da família, trabalhando nesses ofícios.

      A falácia lógica de Crossan é notória; se “os primeiros capítulos de Mateus e Lucas [os que relatam o nascimento] são basicamente parábolas, não história” como ele afirma, então por que Cristo é citado historicamente por 42 autores numa sucessão de 150 anos. 9 autores tradicionais do Novo Test. 20 escritores cristãos fora da bíblia, 4 escritores heréticos e mais 9 fontes não cristãs. Enquanto apenas 10 autores mencionam Tibério César imperador de Roma durante a vida de Cristo. A proporção aqui é de 10 para 42. Ou seja Jesus é mais confiável historicamente. Porém não temos nenhuma dúvida do “mito” de Tibério César.

      E como Crossan pode provar que os evangelhos não foram escritos por seus autores? Pelo contrário, foram definitivamente testemunhas oculares dos eventos que relataram, exceto Lucas, mas este foi contemporâneo deles e historiador cuidadoso. Na verdade, todos os livros do NT foram escritos por contemporâneos ou testemunhas oculares da vida de Cristo. Até muitos críticos admitem isso.

      A questão de Herodes. É sabido que este sanguinário rei matou muitos de seus próprios filhos, familiares e súditos, então seria um ato “normal” pra ele matar crianças abaixo de 2 anos, não havendo necessidade disso ter registro histórico extra-bíblico.

      Quanto a Quirino, é possível que foi governador da Síria em duas ocasiões diferentes. A interpretação de uma inscrição latina descoberta em 1764 referiu-se a Quirino como tendo servido como governador da Síria em duas ocasiões.
      É possível ainda que Lc 2:2 possa ser traduzido assim: “Este alistamento foi feito antes de Quirino ser o governador da Síria”. Nesse caso, a palavra grega traduzida como “primeiro” (protos) é traduzida como um comparativo, “antes”. Essa também, não é uma versão improvável.

      Abçs.

    • cesarjbn:

      Estimado Amigo Cícero.

      Sobre o tema em pauta não há dúvidas de que nossa dialética saturou; de forma que não temos mais nada a aprender um com o outro.

      Mas, para mim é um honra tê-lo como contato amigo, grato por sua amizade.

      Sds/César JBN
      Energia-Consciente.

    • Victor Hugo Lagreca Casamasso:

      Deve-se levar em conta que o Novo Testamento foi escrito em determinada época, com certos valores, há dois mil anos. Alegoria, mas verdade.

  • Costa:

    Caro Moizés Montalvão,

    DISSE: “se a consciência (mesmo essa suposta “consciência em seu conceito superior”) é apartada do cérebro porque conjugados químicos são capazes de alterá-la dramaticamente?”

    Ora senhor Moizés. Sua indagação é no mínimo autocontraditória. Se a ‘consciência’ é apartada do cérebro, que conjugados químicos poderiam atingí-la ou afetá-la? Os químicos certamente afetam o ‘cérebro’. Como poderia o cérebro danificado manifestar a ‘consciência’? Portanto não é a ‘consciência’ que se altera mas o cérebro que perde a capacidade de contato.

    Suas confusões são intermináveis e o diálogo já perdeu o sentido. Um abraço e fui.

    • Moizés Montalvão:

      Costa,

      Declarei que a consciência é efetivamente afetada por químicos, isso
      é que ainda não entendeu, ou não quer aceitar. Se fosse apenas o caso de a consciência perder o acesso ao cérebro, a reação dos sob efeitos de drogas (incluindo o álcool) seria de passividade não-reativa. Mas, não é isso que acontece: as pessoas com a mente alterada por compostos químicos se modificam radicalmente, mantêm-se relativamente conscientes porém com as reações modificadas.

      Se não acredita basta tomar um pilequinho e comprovará.

    • Costa:

      Moizes,
      Tomar um pilequinho afeta o cérebro. Dizer que afeta a consciência é uma ilação do seu cérebro.

  • Costa:

    Cara Shilika,
    Não existe “EU” espírito. Não existe o espírito de ‘fulano’ ou de ‘sicrano’. Não existe a ‘minha’ evolução ou a ‘sua’ evolução. Nós não somos ‘pessoas’ que TEM ‘espíritos’ mas ‘espíritos’ encarnados em pessoas. Nós, PESSOAS, não temos absolutamente nada e não somos nada além de uma forma provisória que o espírito utiliza para suas experiências e aprendizados. Essa falsa idéia de um ‘EU’ personalizado, chamado Costa, Cícero ou Shilika, cheios de predicados e agregados como nacionalidade, religião, sexo, alto ou baixo, gordo ou magro, que evolui ou não, etc…, não tem base ou sustentação na doutrina espírita ou em qualquer tradição espiritualista. Essa idéia é criada pelo nosso EGO PERSONALÍSTICO que se sobrepõe ao ‘espírito’ e significa simplesmente que ainda não tomamos consciência de que somos o ‘espírito’ e não a ‘persona’. É essa idéia em última instância, que impede a evolução e a iluminação do ‘espiríto’.

  • Costa:

    Cícero,
    Com todo respeito às suas convicções, eu gostaria de saber como lidar com essas incoerências:
    1) Como “O homem pode ser potencialmente mau” como você diz, se foi criado por Deus? Sei de antemão que alegam que Deus deu ao homem o livre arbítrio e ele preferiu ser mau. Essa alegação é no mínimo um subterfúgio para explicar o inexplicável já que Deus sendo onisciente saberia antecipadamente que estava fazendo uma besteira, o que é inaceitável.
    2) Já que o Novo Testamento se propõe a trazer salvação de graça a todos, devo deduzir que mesmo todos os pecadores, assassinos, ladrões, estupradores, etc…, ao morrerem:
    a) já estarão salvos, ou,
    b) irão definitivamente para o inferno sem qualquer chance de salvação.
    3) Já que Jesus morreu por nós na cruz para salvar os nossos pecados, não temos mais qualquer responsabilidade pelos nossos atos, sejam bons ou maus e isso justifica o item 2a.
    4) Apesar da morte, ressurreição e ascenção de Jesus serem no mínimo duvidosas, já que não há provas de nenhuma dessas coisas, além de relatos bíblicos de que alguns poucos (convenientemente) testemunharam, qual a finalidade de Jesus ter ressuscitado?

    • Moizés Montalvão:

      A doutrina espírita possui uma incoerência mais acentuada que a suposta incoerência de o homem ser mau ante um Deus bom. O espiritismo postula que todos os espíritos são criados puros e simples, a partir daí partem para a evolução. Ora, seria de esperar que todos os espíritos evoluíssem sempre no caminho do bem, os desvios para o mal seriam exceções. No entanto, todos os homens, em maior ou menor grau, são maus. Por que todos têm que se tornam maus antes de evoluir na senda do bem?

      A ideia cristã é a de que Deus permite o mal sem ser dele autor, e, no fechamento das contas, tirará bom resultado dos eventos ruins. Nesse aspecto, o que parece ser o mau é apenas o resultado de uma visão limitada: Deus, que contempla sua obra por inteiro, sabe que toda ela é boa. E chegará o tempo em que todos compreenderemos e viveremos essa realidade.

      Embora haja divergência entre intérpretes, minha suposição é a de que, se Deus trouxe salvação a todos, então todos estão salvos. Isso não elimina o fato de que a justiça deve ser cumprida: os que praticaram o mal, embora salvos, receberão castigos na justa medida de seus atos. Como será isso só Deus sabe.

    • Gil Cleber:

      Ainda há outro problema com a doutrina espírita da reencarnação (que eu já devo ter referido, mas vou repetir): um amigo meu, que é espírita já há muitos anos, “explicando-me” mais ou menos sobre a doutrina disse-me que ao reencarnar o espírito tende a evoluir ou a ficar estacionário, mas não regride. Se não regride, porque aquele espírito é mau? Donde a conclusão de que o Criador criou somente espíritos maus!! Com que finalidade? Criar espíritos maus seria um contra-senso em face da noção de um Deus bom e onisciente! Porém, se o espírito numa encarnação regride, a encarnação não é um meio suficiente para a evolução espiritual, e pode dar-se o caso de que, reencarnado sucessivas vezes, em vez de melhor, o espírito vá piorando sempre. Isso demonstra o quanto a doutrina carece de coerência. Aceite-a quem quiser, eu já passei da fase de acreditar em histórias da carochinha.
      Daí preferir a Ciência como fonte de conhecimento acerca do mundo que me cerca. Fora disso, apenas creio em Deus, o que me basta.

    • Cícero:

      Então Costa:

      1. A onisciência de Deus não significa interferência; a menos que o homem clame por isso. Deus criou o homem bom, mas com possiblidade de pecar, e Deus sabia que isso poderia acontecer um dia; o que de fato aconteceu.
      Deus poderia forçar todos a fazer o bem, mas então não seriam livres. Liberdade forçada seria escravidão.
      Ele nos criou com uma qualidade chamada livre-escolha, e é bom ser livre, mas com a liberdade vem a possibilidade do mal, então Deus é responsável por tornar o mal possivel, mas as criaturas livres são responsáveis por torná-lo REAL.
      Por acaso seria justo forçar você, a segui-LO? Somente pelo seu próprio interesse de conhecê-LO que é a forma justa.

      Se há uma coisa que Deus respeita, e muito, é nossa INDIVIDUALIDADE, somos livres, mas responsáveis por nossas próprias decisões. Não somos robôs.
      Se o mal não fosse permitido, então as virtudes mais elevadas (perfeição) não poderiam ser atingidas.

      E Deus não poderia destruir todo o mal sem aniquilar o livre-arbítrio inserido em suas criaturas morais/inteligentes. Não poderia destruir sua própria imagem/essência refletida nessas criaturas. Mas Deus é onipotente e derrotará o mal, sendo este mal um caminho para alcançar o bem.
      O mal tem um bom propósito, apesar de não vermos. A dor tem um bom propósito de aviso. Os remédios nem sempre são gostosos.
      A água, fogo e terra são bons para o homem. Mas podemos morrer afogados, queimados ou soterrados. OK?

      2. A oferta gratuita de salvação a todos; dada por Deus através de Cristo; pode ser rejeitada. Não sou obrigado a receber um presente!
      Os pecadores podem continuar no pecado. Mas toda escolha tem um preço. O que se planta; se colhe.

      3. O ato da salvação não requer esforço nenhum, ou boas obras, ou boas ações ou se tornar “bonzinho”, ou reencarnar várias vezes. Isso é instântaneo. Porém, a manutenção dessa salvação requer vigilância e esforço pra não cair.
      “Mas aquele que perseverar até ao fim será salvo.” Mt 24:13.
      “Que diremos pois? Permaneceremos no pecado, para que a graça abunde? De modo nenhum. Nós, que estamos mortos para o pecado, como viveremos ainda nele?” Rm 6.

      4. Para provar que é Deus!
      Foram inúmeras as aparições após ressuscitado por 40 dias:
      A Maria Madalena, e outras mulheres, a alguns discipulos muitas vezes, a todos os discipulos, a quinhentas pessoas, todos os apóstolos, a Tiago, a Pedro, a Paulo.
      Esse evento se confirma pela ousadia dos apóstolos em pregar tal milagre, sem medo de serem mortos pelos judeus.
      Estavam temerosos e se escondiam no começo. Mas de repente proclamavam de forma corajosa e aberta a ressurreição de Cristo diante do temido Sinédrio.
      Tal explicação dessa mudança radical e milagrosa é que estavam absolutamente convencidos de virem Cristo ressurreto corporalmente.

      Os lideres judaicos não apresentaram o corpo, nem organizaram uma busca. Pelo contrário subornaram os soldados para mentir sobre o túmulo vazio.
      Em vez de refutarem com evidência do corpo; tentaram lutar e confrontar os discípulos que viram o corpo vivo. Isso comprova a realidade da ressurreição.
      Outra prova é o crescimento espetacular da Igreja Primitiva nos primeiros anos com base nessa doutrina.
      “E os apóstolos davam, com grande poder, testemunho da ressurreição do Senhor Jesus, ” At. 4:33.

    • Costa:

      Cícero,
      Seu comentário menciona as qualidades de Deus e praticamente tudo o que ele pensa e premeditou como se ele fosse seu parceiro íntimo e confidente. Infelizmente eu não tive essa oportunidade e Deus nunca me deu tais informações. Não acredito entretanto que você tenha absorvido tudo isso pelo contato direto com Deus. O que me parece é que tudo isso é resultado de uma catequização muito bem elaborada. Algumas contradições me dizem que você não tem muita certeza do que diz ou crê. No comentário anterior você diz que o homem é potencialmente mau, já agora você diz que Deus criou o homem bom mas com possibilidade de pecar. Não vou extender mais esse assunto pois parece que você está feliz com sua crença. Se é assim, seja feliz.

    • Cícero:

      Costa,
      o fato do homem ser potencialmente mau, não significa que não possa ser potencialmente bom, porém, é raro vermos isso devido a Queda. Somente quem é uma nova criatura em Cristo teria condições de ser “bom”, ainda assim, sujeito a pecados.
      Podemos conhecer a Deus mais “de perto” sim, desde que desejemos com esforço.
      “E a unção que vós recebestes dele, fica em vós, e não tendes necessidade de que alguém vos ensine; mas, como a sua unção vos ensina todas as coisas, e é verdadeira, e não é mentira, como ela vos ensinou, assim nele permanecereis.” 1Jo 2:27.
      E é claro que não dispenso o estudo da Bíblia, bons livros e a oração.

  • Gil Cleber:

    Espíritas e xamãs têm conhecimento de outras dimensões… quais? Onde estão as provas disso?
    …e dá-lhe besteiras!…

  • Shilik@:

    Caro Cícero,
    Eu vejo que você levanta uma bandeira baseada na bíblia conforme os teus posts, só que existe uma diferença tamanha no campo da espiritualidade entre eu e você, pois ficar martelando e querendo que seja provado por a mais b é coisa de apedeuta mesmo. Terás amigo, oportunidades de se cientificar nas suas próximas reencarnações e ver o quanto você precisa melhorar. Raciocine, como podes querer entrar no reino dos céus sem se melhorar. Isso, é a mesma coisa de querer colocar uma criança de 1 ano na faculdade e, você acha que isso seja possível? É lógico que não, tudo se passa no caminho do aprendizado e isso leva anos, sem contar que se você roda, começa tudo de novo. Nós quando reencarnamos, nosso espírito carrega consigo a inteligência intelectual e moral da encarnação anterior e todos nós temos uma tela de proteção espiritual que não nos deixa lembrar de nossas ações anteriores, pois geralmente que consegue romper essa tela de proteção pelo excessivo uso, são os viciados em maconha e outras drogas que deturpam os neurônios, esse pessoal passa para condição de esquizofrênico, devido que ele começa a se lembrar de ações que fizeram e marcaram o seu espírito. Meu Cícero, eu sou umbandista a mais de 40 anos e o objetivo dela e fazer a caridade e combater a maldade na terra e no espaço, ajudando aqueles nossos irmãos de coração endurecido a tomar o caminho melhor. Vale lembrar, que muitos geram uma confusão danada em torno do termo umbandista, pois ela é uma entidade de magia branca que está em toda a terra e no espaço ajudando quem quer que seja sem troca de nada, tudo pelo amor e pela evolução. Agora, mesmo com todo esse tempo que tenho no caminho da caridade e do amor, eu continuo aprendendo e evoluindo e não sou dono da palavra, dou minha contribuição com o intuito de nos melhorarmos. Pra finalizar, o lado espiritual está em todos lugares e é as pessoas que não se propõe a entendê-la. Hoje você demanda com as Leis Divinas por não aceitar que nós vivemos a condição de reencarnar ou ressuscitar, só que isso não tem escapatório, ou achas que assim que morrer você vai ir direto para os pés D’aquele Pai. Se você vive com esse pensamento, lamento, pois se até mesmo o Chico Xavier que contribui de maneira linda para nós brasileiros, vai voltar a reencarnar na terra e isso que talvez ele nem precisasse mais devido ser um espírito evoluído, e você qual o tamanho de sua evolução moral e intelectual frente ao irmão Chico. Não se preocupe, Àquele Pai dá oportunidades imensas à todos nós apedeutas. Um beijo em seu coração e de seus familiares…… Qualquer coisa estou no twitter. Fui.

    • Cícero:

      Caro Shilik,

      Se o homem vivesse várias vezes aqui, só acumularia mais erros, pecados e degenerações. Seria involução. O homem é potencialmente mau; quer em ações, palavras, pensamentos por mais “bonzinho” e “caridoso” que possa ser.
      A Escritura é bem clara:
      “Mas todos nós somos como o imundo, e todas as nossas justiças como trapo da imundícia; e todos nós murchamos como a folha, e as nossas iniqüidades como um vento nos arrebatam.” Is 64:6
      “Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e perverso; quem o conhecerá?” Jr 17:9
      “Como está escrito:Não há um justo, nem um sequer. Não há ninguém que entenda;Não há ninguém que busque a Deus. Todos se extraviaram, e juntamente se fizeram inúteis.Não há quem faça o bem, não há nem um só. Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus;” Rm 3.

      Cristo nunca pediu pras pessoas melhorarem, evoluírem ou serem bonzinhas, mas dizia: venha como estás a Mim, Eu transformarei, libertarei!
      O céu não é um lugar de pessoas com alto nível espiritual desenvolvido à la Nirvana em várias reencarnações; mas sim de pecadores arrependidos. Veja o ladrão na cruz. Cristo prometeu a ele que naquele dia já estaria no céu. Pessoas excluídas da sociedade (marginais, prostitutas, ladrões, doentes, pobres etc) Cristo garantia pra elas o reino dos céus imediatamente; sem precisar de “cursos de melhoramento”.
      O ap. Paulo desejava partir e estar com Cristo (céu) que era muito melhor. Ou seja, nada de etapas intermediárias.

      A reencarnação não tem base na Escritura, pelo contrário, só vivemos UMA vez. O texto base é:
      “E, como aos homens está ordenado morrerem uma só vez, vindo depois disso o juízo,” Hb 9:27.

      Assim como há várias passagens que condenam fortemente o contato com os mortos (necromancia) como:
      “Entre ti não se achará…, nem quem consulte a um espírito adivinhador, nem prognosticador, nem quem consulte os mortos; Pois todo aquele que faz tal coisa é abominação ao Senhor;…” Dt 18:10-12.

    • Costa:

      Cícero,
      “Se o homem vivesse várias vezes…”
      O homem não vive várias vezes. O homem MORRE. Todos os homens morrem, inclusive o homem chamado Jesus. Só vive o Cristo.
      Porque será que a Bíblia é dividida em Velho e Novo Testamento? Percebeu que você só citou passagens do Velho Testamento? Se Isaias diz que todos somos como o imundo isso se refere a Jesus também? Porque não?

    • Cícero:

      Costa – “O homem não vive várias vezes.”

      Exato. Nascemos e morremos apenas uma vez.

      Jesus foi o Cristo, o Messias, provou com ações e palavras; como homem morreu, mas logo ressuscitou.

      VT – leis e história judaica.
      NT – salvação de graça a todos.

      Citei Romanos e Hebreus do Novo Test.

      Jesus veio depois de Isaías.
      O próprio Isaías diz que o Messias seria:
      -uma oferta pelo pecado Isaías 53:10b.
      -seria como um cordeiro de sacrifício Isaías 53:7c
      -morreria pelos pecados do mundo Isaías 53:8d,

      Logo, Jesus não tinha pecados!

    • Shilik@:

      Caro Cícero,
      Como já mencionei, terás ainda oportunidade de sanar tuas dúvidas no momento certo e, que a cartilha que te acompanha, trás uma imensa colaboração em sua primeira instância, porém os ensinamentos para o melhoramento nosso no campo moral e intelectual estão escritos em outras cartilhas e isso vale também. Vejo que mesmo tendo uma cartilha ao seu lado, lhe falta discernimento para ter um entendimento melhor, observe que comentei no post anterior que o espírito possui uma tela de proteção que evita que ele se lembre de fatos que lhe marcaram nas encarnações anteriores e mesmo assim fica insistindo em escrever isso “Se o homem vivesse várias vezes aqui, só acumularia mais erros, pecados e degenerações. Seria involução. O homem é potencialmente mau; quer em ações, palavras, pensamentos por mais “bonzinho” e “caridoso” que possa ser” Eu procuro ajudar quem quer que seja dentro do bom senso. Não vale a pena se gastar diante de uma pessoa que não possui conhecimento algum e que tenta ainda denegrir ou mascarar temas óbvios. Um feliz natal e um próspero ano com muita saúde e paz à você, seus familiares e amigo.

    • Cícero:

      Caro Shilik,

      A cartilha que tenho (Bíblia) é suficiente para o entendimento de tudo na vida.
      “Onde não há grego, nem judeu, circuncisão, nem incircuncisão, bárbaro, cita, servo ou livre; mas Cristo é TUDO em todos.” Cl 3:11.
      “…para conhecimento do mistério de Deus e Pai, e de Cristo, Em quem estão escondidos TODOS os tesouros da sabedoria e da ciência.” Cl 2.2.

      Sobre sua “tela de proteção”:
      1. Qual evidência de sua existência? – a evidência seria contrária, pois podemos nos lembrar de fatos da infância.
      2. Então supostas encarnações passadas deveriam justamente apagar tal conhecimento desse mecanismo! (pois remete ao passado). Por que só permitiu saber de tal “proteção”?
      3. Além disso, é ilógico e prejudicial desconhecer tais eventos do passado que teríamos. Deveríamos conhecê-los justamente pra evitar em nossa vida atual os erros praticados. Assim voltaríamos a repeti-los, …além de outros!

      Concluo, que os ensinos de reencarnação destroem-se a si mesmos, numa suposta evolução (melhoramento) de nosso ser

      Somos salvos pela fé, pela graça e não pelas obras.
      “Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus. Não vem das obras, para que ninguém se glorie;” Ef 2;8.

      O que tu desejas a mim; eu desejo a ti em dobro…
      Abçs.

    • Costa:

      Shilik@
      “Nós quando reencarnamos, …….”
      Nós não reencarnamos. Nós já somos carne. Nós carne, personalidade, ego, MORRE, definitivamente. O espírito é que reencarna para formar outra pessoa que não tem nada a ver conosco. ‘Chico Xavier’ não vai reencarnar. ‘Chico Xavier’ era uma pessoa, persona, máscara, ego. Chico Xavier MORREU. ‘Pessoa’ não reencarna.

    • Shilik@:

      Meu caro,
      Quando falo em reencarnar, supostamente estou me referindo ao “EU” espírito. Agora, não pense você que após o nosso desencarne some tudo isso, ego, personalidade. Se tudo sumisse meu jovem, como aconteceria a sua, a minha evolução. A cada vinda na terra seria um tormento. A evolução do espírito se propaga em várias encarnações. Pense nisso!

    • Moizés Montalvão:

      a doutrina reencarnacionista-espiritista separa personalidade de identidade. Nesse modo de ver as coisas, a identidade estaria concentrada no espírito, sendo o corpo mera expressão temporária de uma das muitas personalidades que a alma adquire. No entanto, o corpo é forma visível e perceptível da individualidade, não podendo ser apartado do conjunto sem que haja degradação completa daquela identidade. Por isso é que o cristianismo propõe que, após a morte, outro corpo, este “espiritualizado” é concedido, mantendo, assim, a unidade identitativa.

  • Cícero:

    Caro César,
    então tudo que Jesus disse na Bíblia e outros livros é invenção/fraude?
    PROVE!

    • cesarjbn:

      Cícero.

      A tática romana de mentir, mentir até tornar a mentira verdade, usada pelos Nazistas, o Vaticano, Igrejas congêneres e o Espiritismo, ainda prevalece até hoje como uso corrente dos homens, principalmente aqueles que se escondem com medo por trás da oração e da fé, de encarar a verdade primeira e última.

      Procure desenvolver sua subjetividade desperta (Deus verdadeiro e Não Religioso em VOCÊ) e cure-se da amnésia cósmica para entender o percurso da verdade e da existência, diferentemente do caminho das inverdades desta vida relativa, a bolha do cosmos em que vivemos. Grato.

      Sds/César JBN
      Energia-Consciente.

    • Gil Cleber:

      Prezado Cesarjbn, perdoe-me a franqueza: você só diz tolices. A questão não é nem mesmo religiosa, já que a seita que você segue não chega sequer a ser uma seita, pois não pode nem mesmo ser considerada um filosofia religiosa. “Universo em Desencanto” é uma imensa quantidade de livros que refletem apenas os devaneios de um louco. Que provas você tem da existência do tal “Racional Superior”? Nem é necessário referir os demais disparates ditos por você: de onde o autor daqueles livros tirou essa idéia? Como é que alguém pode acreditar na veracidade dessas insânias sem qualquer prova? Acreditar nessa tolice de “Racional Superior” é o mesmo que acreditar na literalidade de Adão e Eva, sendo que a crença em Adão e Eva está justificada, pelo menos, num fundamento firmado na tradição histórica, ao passo que o “Racional Superior” nem chega a ter nenhum fundamento, ou melhor, tem tanto quanto o “Monstro do Espaguete Voador” do Pastafarianismo. Portanto, pare de repetir essa lenga-lenga típica dos “universalistas desencantados” que você só consegue fazer papel de bobo.

    • cesarjbn:

      Estimado Gil.

      Quando escrevi abacaxi você entendeu abaixaqui; só sendo mesmo discípulo do Costa que confundiu alhos com bugalhos a meu respeito.

      Face ao exposto só me resta entendê-lo assim: quem sabe, sabe, quem não aplaude ou critica. Grato.

      Sds/César JBN.
      Energia-Consciente.

    • Cícero:

      César,

      Manobra evasiva sua.
      Foram os judeus que escreveram a Bíblia e não romanos, nazistas, Vaticano ou igrejas atuais etc.
      Pela sua lógica devemos considerar mentira todos os livros históricos e personagens do passado, pois a Bíblia contém muitos registros históricos confirmados paralelamente. Quanto a Cristo, até seus críticos e inimigos atestam sua ação transformadora fantástica operada na sociedade da época.

      Concordo, o Deus verdadeiro em MIM já opera desde que recebi a Cristo em minha vida.
      “E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará.” Jo 8:32.
      “Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo.” 2Co 5:17.

      Abçs.

    • cesarjbn:

      Cícero, amado.

      A boca fala, mas não ouve; os ouvidos ouvem, mas não falam.

      Desça da Torre de Babel, inverta os polos magnéticos do cérebro, é minha sugestão. Grato.

      Sds/César JBN.
      Energia-Consciente.

    • Costa:

      Cícero,
      Você sabe muito bem que não pode pedir que alguém PROVE isso, até porque você não pode PROVAR o contrário. Todavia, todos sabemos que tudo que está na Bíblia atribuído à Jesus foi dito por outrem e por experiência sabemos que transmissões orais podem ser distorcidas. Além disso a mãozinha maquiavélica da igreja católica pode ter alterado significativamente tais palavras. Acreditar ou não, nesse caso é simplesmente uma questão de fé e bom senso.

    • Gil Cleber:

      Prezado Costa, na verdade nós não sabemos se o que foi atribuído a Jesus foi dito por outros. Os evangelistas escreveram os evangelhos décadas após a morte de Cristo, o que explica – sim – algumas divergências. Mas se sabe que nos tempos antigos os ensinamentos eram transmitidos de pai para filho, de geração em geração, já que a escrita não era algo simples e fácil como hoje. Muito (ou tudo) do que se sabe, p. ex., de Sócrates vem de Platão. Podemos afirmar que Platão inventou Sócrates e a filosofia deste? É difícil fazer uma afirmação assim, assim como não se pode afirmar que Jesus não disse o que lhe é atribuído – mesmo porque há mais concordâncias entre os evangelhos do que discordâncias, o que dá bastante suporte à veracidade da história. A Igreja Católica não distorceu os textos bíblicos porque eles podem ser cotejados com os originais em grego, e não vejo os especialistas no assunto apresentar provas disso. O que a Igreja fez foi, em documentos próprios, distorcer a filosofia evangélica para atender aos seus interesses escusos (p. ex., a Inquisição).

    • Costa:

      Prezado Gil Cleber,
      Além de supostamente os evangelistas terem escrito os evangelhos décadas após a morte de Jesus (não de Cristo), e de que alguns nem conheceram Jesus, não há nada que prove que foram eles mesmos os autores dos evangelhos. Outrossim, não há termos de comparação entre os evangelistas e Jesus e entre Platão e Sócrates. Platão era um sábio iniciado do mesmo quilate de Sócrates com quem viveu e compartilhou conhecimentos esotéricos de alto nível.

    • Gil Cleber:

      Da mesma forma não há provas, no sentido que você pretende, de que Sócrates existiu: ele pode ter sido uma criação da mente de Platão e de outros filósofos contemporâneos. Se formos falar em provas, vamos começar a duvidar da existência de muita gente. Homero, por exemplo. Existiu? Exitem as obras dele, mas e ele? Há historiadores que dizem que Homero não existiu. Contudo, se formos considerar as informações que se têm sobre Cristo (JESUS CRISTO), é de se crer que a figura histórica tenha existido de fato. Os céticos e ateus podem questionar sua natureza divina, mas aí é outra discussão; não porém sua existência.

    • Costa:

      Gil Cleber,
      Esse tipo de comparação é absolutamente inadequado. A obra de Platão é vasta, profunda e valiosa independente da existência ou não de Sócrates. O Novo Testamento é uma colcha de retalhos de vários supostos autores contando a mesma estória cada um a seu modo e de acordo com suas preferências e conveniências.

  • Costa:

    Cícero,
    “É absurdo achar que a pessoa possa viver em várias eras, várias vezes, em vários corpos, isso é ridículo! e ilógico!”

    Neste ponto você está certíssimo. Nenhuma pessoa vive em várias eras (reencarnação). Pessoa não reencarna. O que reencarna é o espírito em uma outra pessoa. Pessoa morre. Espírito é eterno. Nós não somos pessoas que tem espíritos. Nós somos espíritos que temos provisória e ciclicamente um corpo físico para fazermos experiências no mundo físico. Você não precisa ser espírita ou acreditar nisso, mas você é inteligente e pode pelo menos estudar a teoria espírita para falar com mais propriedade. Quanto ao “cesarjbn”, ele pertence à uma seita que chamam de UNIVERSO EM DESENCANTO e suas idéias não fazem muito sentido para mim.

    • Cícero:

      Mas Costa,
      O espírito (parte não física) identifica a pessoa (parte física) e manifesta nessa os atributos de personalidade, logo são inseparáveis, são UM conjunto existencial.
      Se fosse apenas um espírito pra vários corpos em várias épocas, então a existência seria IGUAL (tipo de vida) pra MESMA pessoa em várias épocas. Mas sabemos que isso não ocorre. Senão, vários Costas e vários Cíceros do passado teriam a MESMA vida que temos hoje e certamente nos lembraríamos das existências passadas, pois o espírito é o MESMO, além de herdarmos vários pecados e erros!

      E qual o critério, ordem, lei pra adentrar no corpo de uma criança que nascesse, dos vários espiritos antigos boiando por aí? Haja corpos!
      Leia na sua Bíblia a unidade do corpo, alma, espírito. “E o mesmo Deus de paz vos santifique em tudo; e todo o vosso espírito, e alma, e corpo, sejam plenamente conservados irrepreensíveis para a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo.” 1Ts 5:23.
      E no livro de Jó ele diz que espera a ressurreição em seu PRÓPRIO corpo e não em outro corpo. Na Bíblia só vemos exemplos de ressurreição e não reencarnação.
      Abçs.

    • Costa:

      Cícero, Meu caro,
      Esse tema é complexo e você se atém a passagens esparsas de um livro que foi barbaramente adulterado pela igreja católica. Reencarnação é uma palavra moderna, do século XIX, portanto não poderia figurar como tal nas páginas da Bíblia, e Jesus não a disse mesmo em momento algum. O que Jesus pronunciou foi renascimento, ser gerado de novo, exatamente com o mesmo significado de reencarnação, ou seja, nascer novamente. [João 3:7] Não te maravilhes de te ter dito: Necessário vos é nascer de novo. “Palingenesia” é a palavra grega para ‘reencarnação’ em português, e ela consta de alguns textos bíblicos no antigo e novo testamento, embora sempre posta nas traduções ou versões, como “recriação ou regeneração”. Ainda temos o caso clássico de João Batista citado como a ‘reencarnação’ de Elias. “Eu vos enviarei o profeta Elias, antes que venha o dia grande e terrível do Senhor” (Malaquias 4.5). Depois:
      “Os discípulos O interrogavam: Por que dizem, pois, os escribas que é mister que Elias venha primeiro? Jesus lhe respondeu: Certamente Elias virá primeiro, e restaurará todas as coisas. Mas digo-vos que Elias já veio, e não o conheceram, mas fizeram-lhe tudo o que quiseram. Assim, farão eles também padecer o Filho do homem. Então entenderam os discípulos que lhes falara a respeito de João Batista”. (Mateus 17.10-13). Como disse no início, o tema é complexo. Todavia, os livros de Alan Kardec, podem dirimir todas as dúvidas.

    • Moizés Montalvão:

      Alega que a Bíblia foi “barbaramente mutilada”, mas não apresenta um exemplo dessa mutilação. Onde estão os “espíritos superiores” que não mostram as adulterações feitas? Eles devem saber dessa “verdade”, então por que não a apontam?

      O “novo nascimento” ensinado por Jesus a Nicodemos não é a reencarnação: do texto não se extrai alusão a múltiplas existências, trata-se, sim, de uma nova disposição de vida, advinda do conhecimento de que Deus quer que vivamos em santidade.

      “Palingenesia” é palavra que possui vários significados, quais: restauração, regeneração, renovação e, em alguns casos, reencarnação. Portanto, quando o termo está presente é necessário verificar o contexto para entender em que acepção foi aplicado. No Novo Testamento a expressão aparece duas vezes, uma em Mateus 19:27,28, e em Tito 3:4,5. Em nenhuma delas possui o sentido de reencarnação. Basta examinar os escritos e conferir.

      O ensinamento do Novo Testamento gira em torno da ressurreição, não da reencarnação. São propostas distintas e inconciliáveis. Os espíritas acham a reencarnação na Bíblia por meio de raciocínios exóticos e leituras superficiais, baseadas na seleção arbitrária de textos, descasados do contexto. A Exegese espírita não resiste a qualquer crítica medianamente embasada.

      Quanto a suposta reencarnação de João Batista, em momento algum a Bíblia afirma que o profeta veterotestamentário houvera reencarnado, sim que “João era o Elias que havia de vir”, ou seja, representava simbolicamente o cumprimento da profecia de Malaquias. Nem o dito por Malaquias nem o discurso de Jesus possuem indicativo multividas. Entender que “o Elias que havia de vir” é sinônimo de reencarnação numa cultura que não cultivava pensamento de múltiplas existências (nem mesmo palavra que indique várias vivências existe no hebraico) é forçar a barra e distorcer a mensagem bíblica.

    • Gil Cleber:

      Os livros de Kardec podem dirimir dúvidas… kkkkkkkkk………
      Vejamos: Kardec provavelmente tinha em seu poder as versões autênticas dos textos antigos correspondentes aos livros da Bíblia, versões que NÃO FORAM ADULTERADAS PELA IGREJA CATÓLICA!!! Por isso Kardec, ao comentar a Bíblia, pode “dirimir dúvidas” pois se baseia em textos intocados pela ação nefasta da padraria.
      MELHOR DIZENDO: tudo aquilo que Kardec cita, dos evangelhos, e que convêm aos espíritas, NÃO FOI TOCADO pelos padres; tudo aquilo que, em termos de doutrina e filosofia crista, demonstra que o espiritismo mais não é que o resultado dos devaneios de um sonhador, FOI ADULTERADO PELA IGREJA. Muito arguta e inteligente a posição assumida pelo Costa. E conveniente também.

      Como dizia o Coalhada: “Só se rino!” kkkkkkkkkkkkkk

    • Costa:

      Cícero,
      Adendo: Não podemos esquecer também de: “Comerás o teu pão com o suor do teu rosto, até que voltes para a terra, pois dela foste tirado. Tu és pó, e ao pó voltarás». (Gênesis 3,19).” Ora, é evidente que essa passagem se refere ao corpo físico exclusivamente e não ao espírito. Portanto não há unidade de corpo alma e espírito indissolúvel. Cada um pertence à sua própria dimensão. O corpo físico volta ao pó mesmo.

    • Cícero:

      Costa,
      O cerne da Palavra não foi adulterado tendo em vista os vários Concílios de homens piedosos tratando justamente deste assunto, antes do surgimento do Catolicismo, cfe. originais atestam.

      No texto “Quem não nascer de novo…Não entrará no reino dos céus” se refere ao nascimento espiritual da água (Palavra) e do Espírito, e não um novo nascimento físico futuro em novo corpo, como o próprio Cristo confirmou: “quem não nascer da água e do Espírito, não pode entrar no reino de Deus”. Jo 3:5.

      O espírito do homem é regenerado pelo Espírito (Deus), ao nascer de novo – efeito na alma. Em Jó ele afirma que seu espírito voltaria a ele “em MINHA CARNE verei a Deus, verei por MIM mesmo e os MEUS olhos e não OUTROS comtemplarão..” Jó 19:26,27

      No caso de João Batista ele veio no “espírito”, poder, unção, capacidade de Elias e não que ele fosse o próprio Elias. A comparação foi de ministérios e não de vidas físicas corpóreas.
      Jesus explicou isso aos discípulos, e eles entenderam, ser o primo de Jesus – João Batista – e não Elias: “Então entenderam os discípulos que lhes falara a respeito de João Batista”. (Mt 17.13).

      Veja que na transfiguração Elias apareceu com seu próprio corpo e não de João Batista que já estava morto, caso fosse sua reencarnação. Não houve mediunidade, pois não houve consulta, da parte dos apóstolos, aos mortos. Jesus não foi nenhum médium entre os vivos e os mortos, pois não houve nenhuma mensagem entregue aos apóstolos por parte de Moisés ou Elias.

      “Tu és pó, e ao pó voltarás”
      Naturalmente nossa matéria corporal se decompõe e vira pó.
      Porém o espírito, alma voltam ao controle de Deus para se unir novamente ao corpo na 1ª ou 2ª ressurreição: “E o pó volte à terra, como o era, e o espírito volte a Deus, que o deu.” Ec 12:7.
      Abs.

    • Costa:

      Cícero,
      Se você acredita nisso e faz questão de continuar acreditando, nada posso acrescentar. Paz e amor.

    • Costa:

      Cícero,
      ” “E o pó volte à terra, como o era, e o espírito volte a Deus, que o deu.” Ec 12:7.” E é apenas isso. Ressurreição não existe.

    • Costa:

      Cícero,
      Adendo: “O espírito (parte não física) identifica a pessoa (parte física) e manifesta nessa os atributos de personalidade, logo são inseparáveis, são UM conjunto existencial.”
      Meu caro, essa idéia é completamente errônea. ‘Personalidade’ ou ‘persona’, significa máscara. É a máscara criada pelo nosso ‘ego’ e com a qual exercemos nosso papel e marcamos nossa breve passagem por este planeta. Geralmente a persona ‘vive’ tão desligada do espírito que acha que ela é apenas o corpo físico. A maioria de nós ainda pensa que nós somos corpos físicos que tem espíritos quando na realidade somos espíritos temporariamente encarnados em corpos físicos. Todas essas explicações homeopáticas, são vagas e sempre deixam grandes lacunas e geram muitas dúvidas. Para dirimir dúvidas aconselho as obras de Alan Kardec.

    • cesarjbn:

      O Deus de Einstein…VL 10.

      Einstein, quando perguntado se acreditava em Deus, respondeu:

      “Acredito no Deus de Spinoza, que se revela por si mesmo na harmonia de tudo o que existe, e não no Deus que se interessa pela sorte e pelas ações dos homens”.

      E aí vai o que lhe diz DEUS, … segundo SPINOZA (1632-77)
      “Pára de ficar rezando e batendo no peito!
      O que eu quero que faças é que saias pelo mundo e desfrutes de tua vida.
      Eu quero que gozes, cantes, te divirtas e que desfrutes de tudo o que Eu fiz para ti!
      Pára de ir a esses templos lúgubres, obscuros e frios que tu mesmo construíste e que acreditas ser a minha casa…
      Minha casa está nas montanhas, nos bosques, nos rios, nos lagos, nas praias.
      Aí é onde Eu vivo e aí expresso meu amor por ti! Pára de me culpar da tua vida miserável!
      Eu nunca te disse que há algo mau em ti ou que eras um pecador, ou que tua sexualidade fosse algo mau.
      O sexo é um presente que Eu te dei e com o qual podes expressar teu amor, teu êxtase, tua alegria.
      Assim, não me culpes por tudo o que te fizeram crer.
      Pára de ficar lendo supostas escrituras sagradas que nada têm a ver comigo.
      Se não podes me ler num amanhecer, numa paisagem, no olhar de teus amigos, nos olhos de teu filhinho…
      Não me encontrarás em nenhum livro!
      Confia em mim e deixa de me pedir.
      Tu vais me dizer como fazer meu trabalho?Pára de ter tanto medo de mim…
      Eu não te julgo, nem te critico, nem me irrito, nem te incomodo, nem te castigo.
      Eu sou puro Amor!
      Pára de me pedir perdão.
      Não há nada a perdoar.
      Se Eu te fiz… Eu te enchi de paixões, de limitações, de prazeres, de sentimentos, de necessidades, de incoerências, de livre-arbítrio.
      Como posso te culpar se respondes a algo que eu pus em ti?
      Como posso te castigar por seres como és, se Eu sou quem te fez?
      Crês que eu poderia criar um lugar para queimar a todos meus filhos que não se comportem bem, pelo resto da eternidade?
      Que tipo de Deus pode fazer isso?
      Esquece qualquer tipo de mandamento, qualquer tipo de lei.
      Essas são artimanhas para te manipular, para te controlar,
      que só geram culpa em ti.
      Respeita teu próximo e não faças o que não queiras para ti.
      A única coisa que te peço é que prestes atenção à tua vida,
      que teu estado de alerta seja teu guia.
      Esta vida não é uma prova, nem um degrau, nem um passo no caminho, nem um ensaio, nem um prelúdio para o paraíso.
      Esta vida é a única que há aqui e agora!
      E a única que precisas.
      Eu te fiz absolutamente livre.
      Não há prêmios nem castigos.
      Não há pecados nem virtudes.
      Ninguém leva um placar.
      Ninguém leva um registro.
      Tu és absolutamente livre para fazer da tua vida um céu ou um inferno.
      Não te poderia dizer se há algo depois desta vida, mas posso te dar um conselho: Vive como se não o houvesse!
      Como se esta fosse tua única oportunidade de aproveitar, de amar, de existir!
      Assim, se não há nada, terás aproveitado da oportunidade que te dei.
      E se houver, tem certeza que Eu não vou te perguntar se foste comportado ou não…
      Eu vou te perguntar se tu gostaste, se te divertiste!…
      Do que mais gostaste?
      O que aprendeste?
      Pára de crer em mim!
      Crer é supor, adivinhar, imaginar…
      Eu não quero que acredites em mim.
      Quero que me sintas em ti.
      Quero que me sintas em ti quando beijas tua amada, quando agasalhas tua filhinha, quando acaricias teu cachorro, quando tomas banho no mar!
      Pára de louvar-me!
      Que tipo de Deus ególatra tu acreditas que Eu seja?
      Me aborrece que me louvem.
      Me cansa que agradeçam.
      Tu te sentes grato? Demonstra-o cuidando de ti, de tua saúde, de tuas relações, do mundo!
      Te sentes olhado, surpreendido?…
      Expressa tua alegria! Esse é o jeito de me louvar.
      Pára de complicar as coisas e de repetir como papagaio o que te ensinaram sobre mim.
      A única certeza é que tu estás aqui, que estás vivo, e que este mundo está cheio de maravilhas!
      Para que precisas de mais milagres?
      Para que tantas explicações?
      Não me procures fora!
      Não me acharás.
      Procura-me dentro…
      Aí é que estou, batendo em ti”.
      (Baruch Spinoza)
      As sábias palavras são de Baruch Espinoza – nascido em 1632 em Amsterdã, e falecido em Haia em 21 de fevereiro de 1677.
      Foi um dos grandes racionalistas do século XVII dentro da chamada Filosofia Moderna, juntamente com René Descartes e Gottfried Leibniz.
      Era de família judaica portuguesa e é considerado o fundador do criticismo bíblico moderno.

      Essas palavras foram ditas em pleno Século XVII!

      Spinoza foi ‘excomungado’ (‘chérem’, em 1656) pela Sinagoga portuguesa de Amsterdam.

    • Costa:

      cesarjbn,
      Finalmente postas algo valioso.

    • cesarjbn:

      Costa.
      Vejo neste texto algumas contradições das quais não concordo:
      “….Minha casa está nas montanhas, nos bosques, nos rios, nos lagos, nas praias…..”
      E mais a frente diz:
      “….Não me procures fora!
      Não me acharás.
      Procura-me dentro…
      Aí é que estou, batendo em ti”…..”

      “….Esta vida é a única que há aqui e agora!…” (aqui nega indiretamente a reencarnação).

      Dentre outros pormenores controversos.

    • cesarjbn:

      Amigo Costa.

      Tudo que envolve crenças tipo igrejas, religião, seita, espiritismo, misticismos em geral, etc, etc e tal, discordo totalmente pois faz parte da ébrio cultura da humanidade que normalmente envolve o comércio dos profissionais da fé, cobradores de pedágios, proprietários de Empresas Multinacionais sem nenhum risco de falência uma vez que são isenta e não tributáveis; usam e abusam de inocentes úteis e inúteis a si próprios; vivem na idade do pensamento de um passado pretérito distante e até próximo que não conduziu nem nos conduz a nada em termos da verdadeira evolução interior.

      Quem reencarna sempre nas clausuras de um novo corpo e novo espírito é nossa Essência, a Energia de Nossa Consciência; que nos julga e quem nos julgará no instante da passagem.

      Equivocadamente o espiritimo dá outra versão.

      O corpo e seu contorno o espírito são relativos e vivem no espaço do Cosmos, o primeiro condensado na 4ª extensão mensurável (altura, largura, profundidade/espessura e tempo) como poeira da luz maculada das estrelas e o outro na 5ª dimensão por isso não o vemos; ambos não existem, porquanto o existir é Eterno consubstanciado em nossa Essência.

      Nossa parte relativa, corpo e espírito são prisões da Essência, por conseguinte não reencarnam vez que se dissipam quando a Energia da Consciência adentra ao Túnel de Luz para futura reencarnação ou se evoluída à ressurreição.

      Não entendi o porquê você impôs inverdades a meu respeito e sem o menor cabimento pulveriza rancor.

      Para conhecimento segue abaixo os nomes daqueles cuja linha de referências é a fonte de meu raciocínio e saber:

      SÓCRATES (470 – 399 a.C); “A ciência do conhecimento de si mesmo.”

      BUDA (Siddharta Gautama – século VI a.C. – c.563 a.C. – c. 483 a.C.); “Só há um tempo em que é fundamental despertar. Esse tempo é agora.”

      JESUS DE NAZARÉ – O CRISTO VERDADEIRO; “O reino de Deus está dentro de ti.” Ele não era católico, nem protestante e menos ainda espírita. Por oportuno, não o confundir com a farsa da Igreja Romana e suas congêneres protestantes-evangélicas e o espiritismo.

      ALBERT EINSTEIN (1879 d.C); “Tudo é relativo”. Tudo (Plano relativo) faz referência ao Cosmos em que vivemos. Grato.

      Sds/César.

    • Costa:

      cesarjbn,
      DISSE: “Tudo que envolve crenças tipo igrejas, religião, seita, espiritismo, misticismos em geral, etc, etc e tal, discordo totalmente pois faz parte da ébrio cultura da humanidade que normalmente envolve o comércio dos profissionais da fé………..”

      REPLICO: Meu caro, isso é a mais pura verdade. Todavia, o que você está professando nada mais é do que isso. Suas colocações são baseadas numa CRENÇA espúria chamada CULTURA RACIONAL e igual a todas as outras CRENÇAS.

    • cesarjbn:

      Costa.

      Está claro que sua leitura a meu respeito confunde alhos com bugalhos; se forças de expressão fazem você não distinguir, então revise sua opinião.

      Não profetizo, afirmo com certeza de convicção em minha subjetividade desperta e cura da amnésia cósmica.

      Quando por exemplo reporto-me a reencarnação isso não significa que sou espírita, de forma análoga a referência a Racional não me liga a idiotices sem nexo.

      Falar em ressurreição não me liga a Igreja Romana, e por ai vai………….., é ou não é?

      Desencante para encontrar o caminho da verdade e da existência, saia do percurso encantado que nos engana essa vida relativa da esperança, oração e fé que só conduzem ao sofrimento e a dor.

      Forte abraço. Grato.

      Sds/César.

    • Costa:

      cesarjbn,
      1)quem está a confundir alhos com bugalhos é sua reverendissíma e suprema persona desperta em sono profundo. Eu não disse que PROFETIZAS mas que PROFESSAS.
      2)Já conheço a sua ladainha o suficiente. Não vou mais dialogar com Vossa Excelência. Final.

    • cesarjbn:

      Estimadíssimo/rancoroso Costa.

      Como vestisse a carapuça é porque compreendeu que minha resposta se encaixa bem às duas premissas.

      Não se disperse da nossa dialética de busca da verdade só por causa do rancor.

      A verdade relativa a todos pertence, ela está entre nós, ensine-me a tua que replico a minha e vice versa, isso faz um aprender recíproco.

      Agora, quando reportamos o absoluto urge necessidades outras.

      Nosso futuro está no passado; compreendê-lo e recordá-lo é o objetivo para atingirmos nosso intento!

      Devemos voltar para seguir à evolução e não prosseguir enganosamente com a visão futurista.

      O destino último, caminho da verdade e da existência do SER RACIONAL, está no antes e não no durante o Plano Relativo (material/espiritual), o agora presente!

      Esse caminho que a Luz, pura, limpa e perfeita, enfim imaculada, percorreu a partir de sua origem até um ponto intermitente e concomitante explodiu vindo a macular-se, será o mesmo de nosso retorno, isso agora na condição evolutiva de RACIONAL-PURO, nosso DNA matriz primeira e última, não mais de animal racional.

      Deixemos o mundo material/espiritual da oração, esperança e fé, anacrônico e retrógrado, apenas como experiência de um passado de sofrimento e de dor, basta o que já vivenciamos nesse desatino sem progresso pela oferta da lei da reencarnação, nascer, viver e morrer, num loop (ciclo) sem fim.

      Este raciocínio tem por fim desenvolver o potencial de cada pessoa, ensinando como atingir o mundo absoluto/eterno – aquilo que não se vê, por meio da libertação do mundo relativo – aquilo que se vê em parte e que compõe o mundo em que vivemos; independentemente de quaisquer crenças, filosofias ou culturas seguidas.

      Não existe no Universo nada que não seja Energia, se nos apresenta por uma variedade de formas, que são dissipadas constantemente num turbilhão de ações e reações.

      O melhor exemplo desse fenômeno somos nós mesmos, formados por três tipos de energias, duas maculadas do Plano Relativo (material/espiritual), nosso corpo e a outra sutil nosso espírito, ambos inconscientes de si; porém, existe uma terceira via Imaculada, a Energia-Consciente, formada pela nossa Essência, a Energia de Nossa Consciência; SER (eterno, puro, limpo e perfeito); só que por um processo de amnésia cósmica não tomamos ciência desse fato!

      Mas, com o desenrolar dos eventos chegaremos lá!

      A grande dificuldade é discernir entre o Plano Relativo (material/espiritual) e Absoluto/eterno.

      Aqui e agora a nossa Dialética é a busca da Verdade, vem comigo nesse caminhar!

      Não sou adepto de censura, você tem seu livre arbítrio para externar qualquer opinião dentro do contexto, não importa que seja discordante, a verdade relativa tem várias facetas com o perfil de cada um, obviamente, mas é sabido como disse que ela nos pertence; a consolidação dessa amálgama, mistura de elementos que, embora diversos, contribuem para formar um todo, tem a finalidade profícua; a Verdade Absoluta.

      Assim, já aberto desde o primeiro nosso encontro virtual sobre a discussão do tema proposto; bem claro entender não existir quaisquer conotações de cunho religioso ou ateísta.

      Para início, um pequeno teste, preciso saber seu nível de evolução interior, assim responda se souber e quiser, obviamente, sobre si:

      1 – Quem sou eu (você)?

      2 – Vim de onde?

      3 – Estou aqui, por quê?

      4 – Vou pra onde?

      5 – Quem é ou foi o responsável por tudo isso?

      Por fim e oportuno digo, quando a ciência através de algum cientista teórico e/ou mesmo experimental físico-matemático entender e provar através de equação que o Cosmos está configurado em 5 (cinco) dimensões e não em 4 (quatro) como hoje é entendido, então teremos a concatenação e a consolidação, junção casamento entre as duas Teorias, da relatividade (macro universo) e a quântica (micro universo), num só estudo que entenderá o espírito, sem vínculo à crenças, como a última coordenada que faltava para compõe o elo perdido e agora achado desse contencioso UNO.

      Entendo o Cosmos (Plano Relativo) em cinco dimensões, sendo três do espaço encurvado por uma do tempo e limitado contornado por uma do espírito.

      Não me queira mal, amo todos como meu espelho semelhante.

      Forte e grande abraço. Grato.

      Sds/César JBN.

      Energia-Consciente.

    • Gil Cleber:

      Mais uma vez, nesta matéria, e igualmente nesta data: EINSTEIN NUNCA DISSE QUE TUDO É RELATIVO, mesmo porque “tudo é relativo” não tem nada a ver com a teoria da relatividade, e também porque a afirmação “tudo é relativo” é uma grossa bobagem, que só pessoas mal informadas (como os “universalistas desencantados”) defendem e repetem.

    • Gil Cleber:

      Na verdade, a doutrina da reencarnação é muito antiga e defendida por diversas crenças, e apenas foi adotada pelo espiritismo, que a revestiu de características próprias. No budismo, parece-me, o entendimento é que a reencarnação pode ocorrer em mais de um corpo ao mesmo tempo, uma vez que os budistas têm uma visão diferente do que seja espírito. Mas mesmo na Grécia de Platão a reencarnação já era pregada – se não me engano, é no diálogo “O Banquete”, de Platão, que Sócrates menciona a reencarnação, expondo-a em termos próprios, diversos de como entendida pelo budismo e pelo espiritismo. Assim sendo, nenhuma dessas correntes de pensamento pode afirmar que “a sua é certa e as demais erradas”. Eu não acredito na reencarnação por diversos motivos. A Bíblia nega a reencarnação, não há dúvida (tampouco é verdade que tenha sido “barbaramente adulterada” pela Igreja Católica, já que as fontes originais ainda existem, e podem sem cotejadas pelos especialistas do assunto. O que a Igreja Católica fez foi distorcer a doutrina para justificar, p. ex., dentre outras coisas, a Inquisição, mas não alterar o texto), e por isso está mais do que alicerçada a descrença nessa doutrina por católicos e protestantes. Um segundo motivo é que não há qualquer prova de que a reencarnação ocorra (embora, em se tratando de doutrina religiosa, não se requeira prova, mas fé). Um terceiro, e a meu ver mais concludente motivo, é a própria incoerência da doutrina como defendida pelo espiritismo. Vejamos: em linhas gerais, a doutrina prega a evolução do espírito ao longo das muitas encarnações, sendo possível – como um espírita amigo meu me explicou – que numa encarnação um espírito não consiga evoluir, sendo certo que também não regride (há outros motivos para a reencarnação, segundo esse mesmo espírita amigo meu, mas o essencial seria a evolução do espírito até tornar-se um “espírito de luz”). Bem do ponto de vista científico a reencarnação não se aplica, a meu ver, pois como darwinista defendo a teoria da evolução, e segundo esta a evolução dos primatas para o ser humano foi um processo prolongado, donde que, francamente, não consigo visualizar/encaixar aí nenhum “processo evolutivo espiritual”. Mas o principal argumento contra o espiritismo, em face do exposto, reside mesmo no campo do pensamento religioso: se as múltiplas reencarnações têm por finalidade a evolução do espírito, todos os espíritos (que passam por esse processo) teriam sido criados maus, perversos, espíritos de trevas (lembremos que há evolução, mas nunca degeneração), e eu me pergunto se um Deus sábio criaria espíritos ruins somente para vê-los evoluir. Seria uma patética brincadeira de gato e rato, que não se coaduna com a idéia de um Deus sábio e bondoso.
      Quanto à seita UNIVERSO EM DESENCANTO, francamente, desculpem-me os “universalistas desencantados”, aquilo tudo não passa de um amontoado de besteiras. Uma vez eu li trechos de alguns dos muitos livros da seita, e os absurdos que encontrei só me fizeram rir.

    • Costa:

      Gil Cleber,
      Realmente a reencarnação é uma IDÉIA e uma CRENÇA muito antiga e sempre vigorou em praticamente todo o Oriente. Não a DOUTRINA da reencarnação. O espiritismo codificado por Alan Kardec teve o papel fundamental de reavivar a idéia da reencarnação no Ocidente que havia praticamente desaparecido em virtude da proibição da igreja católica nessa crença. Claro que há diferentes versões dessa idéia até mesmo entre os diversos grupos de budistas e a diferença mais polêmica é a de que um espírito humano pode reencarnar em um animal. A Bíblia não nega a reencarnação, apenas não fala nada claramente sobre esse assunto apesar de que os cristãos primitivos também acreditavam na reencarnação, o que nos leva à dedução lógica de que foi adulterada. Dizer que os originais ainda existem e podem ser verificados por especialistas é no mínimo ingenuidade. A igreja católica foi detentora desses originais por vários séculos e em seus concílios decidiam o que os fiéis podiam e o que não podiam acreditar. Sempre teve em seus quadros experts em línguas arcaicas e exímios falsificadores. Concordo que a idéia de reencarnação é no mínimo polêmica e continuará sendo uma questão de crença e principalmente de experiência pessoal. Finalmente, defender a teoria da evolução darwinista também não deixa de ser um exercício de fé.
      http://www.criacionismo.com.br/2009/04/dissensao-cientifica-do-darwinismo.html

    • Gil Cleber:

      Gostaria de que você apresentasse a fonte de suas afirmações. Fontes idôneas por autores idôneos e conhecidos. Por exemplo: a Igreja Católica tinha os originais… quer dizer que a Igreja tinha TODOS os textos relativos à Bíblia e pôde falsificá-los à vontade? Quer dizer que os judeus, que se mantém aferrados à Torá, também seguem um livro falsificado pela Igreja Católica? Gostaria de conhecer suas fontes.

    • Costa:

      Gil Cleber,
      A Torá é exclusivamente Velho Testamento e certamente não deve ter sofrido adulterações. O fundamento da igreja católica entretanto, está no Novo Testamento. Foi aí que a igreja católica criou suas doutrinas e maquinou suas manipulações usando o nome de Jesus e vendendo a idéia da ‘salvação’. A venda das indulgências que ocasionou a Reforma Protestante é sua marca registrada de pura patifaria. A manobra da data do nascimento de Jesus para coincidir com as festas pagãs que não conseguiam acabar é outra. O ápice de suas manobras deu-se em um de seus famigerados concílios quando decidiram que Jesus é 100% Deus e 100% homem ao mesmo tempo.

    • Moizés Montalvão:

      O conceito reencarnacionista considera que corpo e espírito são constructos apenas ajuntados, que podem se separar em várias circunstâncias. A visão cristã difere dessa conjetura: corpo, alma e espírito são componentes indissolúveis e inseparáveis do ser: se na morte o organismo físico se decompõe, no além a estrutura é refeita, desta feita com um corpo espiritualizado. Nessa acepção, o ente voltar a viver num novo corpo físico seria absurdo.

  • Alex Sander:

    Nossa Alma (Emoções,Memórias,Consciência e intelecto)são tão dependente do cérebro físico a ponto de lesões celebrais e doenças degenerativas como Mal Alzheimer fazerem um estrago tão grande que é difícil acreditar que ela sobreviva a morte física do mesmo.
    Mas se essa pesquisa estiver certa ,existe a esperança de que a informação sobreviva, mesmo que o cérebro tiver se extinguido, mas para onde vai essa informação? fica armazenada no tempo e espaço(como inconsciente coletivo de Jung) ou em outra dimensão?
    Seria análogo a fazer backup do software de um Computador para instalado futuramente em um novo computador, esse backup quântico do cérebro poderia ser aproveitado numa reencarnação ou talvez numa ressurreição.
    Se essa pesquisa for conclusiva, o materialismo estará com os seus dias contados.

    • Costa:

      Alex Sander
      Nossa Alma ou Nossa Consciência, não é dependente do cérebro físico. É exatamente o contrário. O cérebro físico é que é dependente da Alma. Nós não somos corpos físicos que tem almas. Nós somos Almas que estão temporariamente fazendo experiências em corpos físicos. É evidente que lesões ou doenças no cérebro, afetam o corpo físico mas não a Alma ou Consciência. Comparação: Qualquer avaria nos componentes da nossa televisão, comprometem o seu funcionamento e as imagens podem aparecer borradas ou até não aparecerem. Entretanto as ondas televisivas estão chegando ao aparelho normalmente. Apenas o aparelho não consegue decodificá-las. Nossa Alma ou Consciência também estão em outra dimensão e se o aparelho receptor (no caso o cérebro) estiver avariado, não consegue receber os seus sinais. Tanto a Alma ou Consciência como todas as informações já estão backapeadas em outra dimensão (inconsciente coletivo ou akasha), nada se perde. Veja que hoje já podemos fazer backap nas nuvens. Para efeito de analogia, é a mesma coisa, só que no caso das nossas informações cerebrais, isso é automático. Todavia, no caso da reencarnação, essas informações apesar de não serem transmitidas ao novo corpo ou cérebro físico, ficam arquivadas no akasha. A Alma reencarna em um novo corpo físico para fazer uma nova experiência. Não é permitido que se lembre de encarnações passadas. Claro que essa pesquisa não é conclusiva, nem poderia ser. A ciência trabalha no campo físico e a Alma ou Consciência é extra física ou metafísica.
      Obs: Alma é em última análise, a nossa Consciência. Emoções e Memórias são arquivos.

    • Moizés Montalvão:

      Se a consciência fosse extracerebral ela não seria afetada por componentes químicos, que são constituídos por matéria. Sabemos que compostos químicos, por exemplo, o álcool e outras drogas, afetam claramente a consciência. Portanto, não é que a mente extracérebro ficasse impedida de agir sob certas circunstâncias: ela é diretamente afetada por esses elementos, demonstrado que está, sim, no cérebro.

    • Costa:

      Caro Moizés Montalvão,
      Seu comentário carece do principal, ou seja, definir o que você considera que seja ‘consciência’ e ‘mente’. Se a ‘consciência’ que você se refere tiver o conceito popular, ou seja, for o fato da pessoa estar no pleno domínio de suas faculdades cerebrais, ou seja, estar ‘consciente’ é evidente que nesse caso, esse conceito de ‘consciência’ é dependente do cérebro. Entretanto ‘consciência’ no seu conceito mais elevado de qualidade psíquica e que é um atributo do espírito, essa é independente do cérebro sim, extracerebral como você disse. Outrossim, mais adiante você menciona ‘mente’ como sinônimo de ‘consciência’. Entretanto, ‘mente’, ‘pensamento’, e ‘intuição’ por exemplo, são subjetividades tanto no campo da ciência como da filosofia. Apenas no campo do esoterismo é que nós compreendemos ‘mente’ como um energia localizada em um dimensão mais sutil. Evidentemente alongar esse tema neste espaço não seria sensato.

    • Moizés Montalvão:

      Costa,

      Se me faltou definir mente e consciência igualmente lhe faltou definir o que significa “consciência no seu conceito mais elevado”. Mas, para não deixá-lo triste dou alguns pitacos sobre os dois. 1) consciência é a percepção subjetiva do ambiente interno e externo e a autoconsciência, a qual faz com que o indivíduo se saiba ao mesmo tempo que parte da natureza nela um elemento singular.

      A mente é um conceito mais amplo, pois abrange a consciência e outros processos subconscientes que ocorrem no cérebro humano.

      William James, já no início do século XX, postulava que a consciência não era algo específico nas pessoas, como deseja a visão mística que a vê como algo apartado do cérebro, sim que seria um “processo”, quer dizer: um conjunto de ações e reações psíquicas.

      Sua crítica ao meu comentário contém uma discreta fuga de enfrentar a questão que apresentei: se a consciência (mesmo essa suposta “consciência em seu conceito superior”) é apartada do cérebro porque conjugados químicos são capazes de alterá-la dramaticamente?

    • Tajerfam Tajerfam:

      A química não altera a alma e sua consciência eterna, altera apenas a percepção dos sentidos físicos do cérebro.

  • Tomé Lopes:

    Se os humanos tiverem alma, será então que os cães, gatos, ratos, coelhos, chimpanzés, macacos… também a têm? Afinal, eles também são mamíferos como nós… Isto, para não falar de outros animais que não os mamíferos…

    • Eduardo Fernandes:

      É obvio que sim. Afinal, qual a diferença entre humanos e os outros animais?

    • Tomé Lopes:

      As diferenças entre os humanos e os outros animais são essencialmente o “dom da palavra” e o “desenvolvimento intelectual”. Mas de resto, continuamos a ser animais como os outros, sim.
      Mas… ainda é preciso “aguardar para ver se outros experimentos e estudos validam as descobertas da dupla”.

    • Cícero:

      Há um abismo de diferenças entre homens e outros animais: físico, intelectual, moral, espiritual e vejam homens fazem carros, micros, foguetes, música, engenharias diversas, leem, escrevem, tem práticas sociais, religiosas, culturais, reflexivas, consciência etc…, mas animais não.

    • cesarjbn:

      Estimado Cícero.

      No Plano relativo, o cosmos em que vivemos, tudo tem forma proveniente de Luz Maculada, aí se inclui, obviamente, nosso corpo e seu contorno o espírito que limita e aprisiona as coisas materiais.

      Por oportuno, mesmo, ainda não provado cientificamente, porém quem já atingiu a subjetividade desperta e curou-se da amnésia cósmica sabe que após a singularidade do Big-Bang, todo e qualquer formato tem espírito, seja ele do reino mineral, vegetal e/ou animal, os racionais inclusos.

      Porquanto, nossa próxima e definitiva evolução é o Plano Racional Puro, causa de tudo, anterior a Grande Explosão que deu origem ao nosso universo do dia-a-dia, diferentemente da situação Relativa de efeito em que vivemos, onde contidos estão os mundos material e espiritual.

      Outros sim, não somos corpo/alma/espírito como as crenças de toda matriz nos impõem; mas Energias-Conscientes, cuja Essência é a Energia de Nossa Consciência, que nos julga diuturnamente e quem nos julgará no instante de nossa passagem.

      Assim, sairemos da condição de animal racional para o retorno definitivo à nossa origem primeira e última como RACIONAL PURO, LIMPO E PERFEITO que éramos antes de passarmos a nascer, viver e morrer pela lei da reencarnação. Grato.

      Sds/César.

    • Cícero:

      Caro César,
      vc é um emaranhado de contradições. 1º diz: “nosso corpo e seu contorno o espírito que limita e aprisiona as coisas materiais.” “e qualquer formato tem espírito, seja ele do reino mineral, vegetal e/ou animal,” “onde contidos estão os mundos material e espiritual.”
      E depois diz: “Outros sim, não somos corpo/alma/espírito“??

      Não verdade existe sim, a parte não física do homem, eterna, que chamamos alma e espírito.
      A lei da reencarnação que vc cita, não existe, pois ao homem está destinado nascer uma vez e morrer uma vez, como diz a Escritura em Hebreus 9:27.
      Se reencarnação existisse nos lembraríamos dos fatos e detalhes das vidas passadas pra nos aprimorarmos nesta, e evitarmos os erros passados, mas na verdade só estamos acumulando mais erros, portanto nunca chegaremos ao que vc diz “RACIONAL PURO, LIMPO E PERFEITO”. E se eu sou alguém do passado, …onde está esse alguém? e em qual corpo? É absurdo achar que a pessoa possa viver em várias eras, várias vezes, em vários corpos, isso é ridículo! e ilógico!

      Devemos esperar a ressurreição (e não reencarnação) em nosso próprio corpo como prometeu Jesus; ou sua volta; estando nós em vida!
      Abçs.

    • cesarjbn:

      Caro Jaime.

      Quando disse conforme acima reproduzido por você:
      ‘“nosso corpo e seu contorno o espírito que limita e aprisiona as coisas materiais.”’ ‘“e qualquer formato tem espírito, seja ele do reino mineral, vegetal e/ou animal,”’ ‘“onde contidos estão os mundos material e espiritual.”’ REPORTEI-ME AO PLANO RELATIVO – EFEITO – evento surgido anterior ao Big-Bang, ínicio do cronômetro de nosso tempo.

      ‘E depois diz: ‘“Outros sim, não somos corpo/alma/espírito“??’ AQUI ME REPORTO AO PLANO ABSOLUTO (ETERNO) DE ORIGEM RACIONAL PURO, LIMPO E PERFEITO – CAUSA DE TUDO.

      O mais de seu comentário é assunto da Idade do Pensamento que todos sabemos do passado, diferentemente da atual Idade da Razão porque passa a humanidade. Grato.

      Sds/César.

    • cesarjbn:

      ERRATA:
      SUBSTITUA na resposta, Jaime por CÍCERO – foi um lastimável lapso de minha parte, desculpe.

    • Cícero:

      Caro César,
      “‘E depois diz: ‘“Outros sim, não somos corpo/alma/espírito“??’ AQUI ME REPORTO AO PLANO ABSOLUTO (ETERNO) DE ORIGEM RACIONAL PURO, LIMPO E PERFEITO – CAUSA DE TUDO.”

      Mas justamente, este lugar final de nossa existência que vc cita como “RACIONAL PURO, LIMPO E PERFEITO”: não haverá espírito? nem alma? será só matéria inanimada? ora…, o que justamente dá vida à matéria é a alma, e o espírito é o contato (canal) com Deus.

      “O mais de seu comentário é assunto da Idade do Pensamento que todos sabemos do passado, diferentemente da atual Idade da Razão porque passa a humanidade.”

      Meu amigo, os pensamentos, a razão, assim como o raciocínio, idéias são qualidades intrínsecas da alma que SEMPRE houveram e haverá EXCLUSIVAMENTE nos humanos.
      O Deus-Bíblico Yahweh (encarnado depois na pessoa de Cristo) é o Autor dessa razão: “Vinde então, e argüi-me, diz o Senhor” Is 1:18.

    • cesarjbn:

      Amigo Cícero.

      O Plano Absoluto ou Eterno Racional não tem esse formato Esférico como nosso Cosmos Relativo (material/espiritual), onde a Luz Maculada das Estrelas condensa essa Bolha (4ª dimensão) no Espaço sideral tridimensional encurvado pela dimensão temporal (tempo).

      Esse Plano é constituído de Raios de Luz Imaculada.

      O deus religioso é uma farsa; isso não descarta a existência de uma Energia Superior que consolida tudo; um Plasma de Luz Pura, Limpa e Perfeita; o mais é apenas e tão somente cultural.

      A Onipresença, Onisciência e Onipotência resume-se em Energia de Razão Plena (Pura, Limpa e Perfeita), sem nenhuma conotação de qualquer crendice religiosa ou espiritismo.

      O Verdadeiro Deus não é um espírito de luz como as crenças nos impuseram acreditar, mas a Energia-Consciente de Razão Plena, Impessoal, que consolida o caminho da verdade e da existência, toda sabedoria que a espécie humana enquanto não desencantar do engano e encanto cultural jamais retornará a esse Plasma de Luz Pura, Limpa e Perfeita; ficando a rodar nos ciclos reencarnatórios até aprender a lição do volver.

      Não confunda vida (nascer/morrer) com Existência, são coisas díspares, a primeira é limitada, já a outra é infinitude.

      No Plano Relativo, o Cosmos em que vivemos, tudo, mas tudo mesmo, inclusive o espírito são efêmeros e passageiros; são energias que se dissipam em constante variância, tudo se transforma em outras fontes energéticas; a única função do espírito é limitar (contornar) uma forma material (mineral, vegetal ou animal).

      Concomitante – É que entre o ponto de início da Nossa Origem e o Big-Bang houve um hiato; Interrupção da continuidade no tempo ou no espaço; INTERVALO; LACUNA; Oposição ou grande diferença entre coisas que se comparam. Uma forte dissipação energética dispersou uma incomensurável compressão num ponto extremo do tamanho da cabeça de um alfinete e explodiu; isso fez surgir o Cosmos em que vivemos. Não foi obra de um criador, basta observar as ações e reações ocorridas diuturnamente nesta bolha de Luz Maculada que se condensou da Poeira das Estrelas formando esse contencioso sideral.

      Um Ser Perfeito não permitiria tantas injustiças.

      Se continuares assim, na idade do pensamento, só resta uma saída para a sua evolução, os ciclos de futuras reencarnações até que tua Essência atinja a Idade da Razão e liberte-se do corpo e do espírito que a aprisionam.
      A humanidade já passou por várias idades: idade das cavernas, idade da pedra, idade do fogo, idade do ferro, do bronze, idade do pensamento e atualmente vive a Idade da Razão.

      Infelizmente, ainda hoje, muitas pessoas, a grande maioria delas, insistem em viver a mal fadada idade do pensamento de tempos idos; onde as crenças de toda matriz com seus livros ditos sagrados traduzidos e reeditados inúmeras vezes por profissionais da fé que os transformaram em bests sellers manipulados ao bel prazer comercial de venda fácil para continuar o encanto a enganar e iludir religiosos inocentes úteis a esses milionários cobradores de pedágios, proprietários de empresas multinacionais altamente rentáveis e sem nenhum risco de falência pois não pagam impostos como nós outros e têm essa possibilidade lucrativa em face da ignorância do homem popular sobre si mesmo.

      A diferença entre as idades do pensamento e da razão é que a primeira nos conduz ao encanto e engano dos eventos pela influência da fé, enquanto a segunda nos eleva pelo desencanto através da compreensão da ordem dos acontecimentos naturais exteriores e principalmente os interiores.

      Então, desencante e encontre o verdadeiro Deus em Você e em Tudo, diferentemente do falso deus religioso da oração, esperança e fé para uma colheita de sofrimento e dor.

      O nascimento e a morte são momentos ímpares; ninguém, mas ninguém mesmo participa com você, são únicos e solitários; só não para aqueles que se conhecem literalmente conforme relato supra.

      A natureza oferta à Essência (nós despidos de corpo e alma/espírito) pela Lei da Reencarnação um TÚNEL DE LUZ (TL) de mão dupla (ida e vinda) nos instantes de nascer, adentrar ao cosmos, ou morrer e dele sair.

      Na passagem dentro do Túnel Luminoso (TL) o corpo e seu contorno o espírito deixam de ser prisões de sua Essência, uma vez que essas energias dissipam-se pelo Cosmos exterior ao túnel.

      O corpo volta ao seio (ambiente) do Núcleo (Planeta que o acolhe, no nosso caso a Terra) e o espírito retorna ao espaço sideral onde se dissipa após a Essência, a Energia da Consciência adentrar ao Túnel de Luz (TL).

      Se ao contrário a opção for ficar fora do Túnel de Luz (TL), obviamente continuará no Cosmos, sua Essência permanece como uma forma plasmática ôca aprisionada pelo espírito e será vítima em colônias do mundo espiritual geridas por Extraterrestres Nefastros que gravam a Energia para utilizá-la através de manipulações nas sessões espíritas usando aparelhos mediúnicos a encantar e enganar os familiares e religiosos de todo tipo.

      O correto é adentrar ao TL (túnel de luz) que funciona como um útero sutil preparando a Essência para Reencarnação de nova vida num outro corpo e também noutro espírito; ou se evoluída a Essência Ressuscitará no Mundo Racional de sua Origem Primeira e Ultima.

      O corpo e seu contorno o espírito não são eternos, equivocadamente prega o espiritismo e todas as crenças em relação ao segundo a eternidade; só a Energia-Consciente, isto é, Essência, Energia de Nossa Consciência o é.

      A ressurreição é a volta da Unidade ou Quantum de Luz, Energia-Consciente (Essência = Energia da Consciência) ao UNO UNIVERSAL EM VOCÊ ou o VERDADEIRO DEUS NÃO RELIGIOSO, PLASMA DE LUZ PURA, LIMPA E PERFEITA; de uma maneira grotesca seria análogo à gota de chuva quando retorna ao Oceano, Plasma de Água, de onde saiu. Grato.

      Sds/César.

    • Cícero:

      Caro César,

      Muitas de suas palavras filosóficas e pomposas acabam se identificando com o Rei dos reis e Senhor dos senhores!
      O que vc denomina Luz Pura, Limpa e Perfeita se identifica com o próprio Jesus quando disse: “Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andará em trevas, mas terá a luz da vida… Eu sou a luz que vim ao mundo, para que todo aquele que crê em mim não permaneça nas trevas.”
      A Onipresença, Onisciência e Onipotência também se identifica com Cristo ao citar “Eu e o Pai somos um” e “a mim me foi dado TODO o poder nos céus e na Terra”.

      Mas o que vc designa como Deus sendo a Energia-Consciente de Razão Plena, Impessoal não procede, vejamos:
      Energia em si, é apenas uma grandeza gerada da decomposição por alguma força agindo na matéria, portanto não é uma Entidade.
      A consciência é o botão de alerta na alma, nas mostrando o que está certo e errado em nossas vidas e nos disciplinado em várias condutas. É um instrumento da alma e não uma Entidade.
      A razão é outro atributo da alma com poder de juízo, agindo em conexão com outro atributo da alma que seria a cognição, logo são instrumentos da alma, e não Entidades.
      Impessoal. Mas Deus é um ser bem Pessoal revelado de forma singular na pessoa de Jesus e vários exemplos na Palavra de suas ações na vida dos homens.

      Quando dizes: Não foi obra de um criador, …Um Ser Perfeito não permitiria tantas injustiças.
      Tu quebras uma Lei básica e Necessária, pois é óbvio, racional, lógico e coerente haver uma Causa Inteligente Inicial para as grandezas físicas e não-físicas em fino equilíbrio e ordem no Universo. Se dependêssemos do caos, nada e sorte jamais estaríamos aqui.
      Um Deus Perfeito certamente daria liberdade de escolhas às suas criaturas; isto é um atributo da Perfeição!

      Se continuares assim, na idade do pensamento,… a grande maioria delas, insistem em viver a mal fadada idade do pensamento de tempos idos;

      E por que eu deveria aceitar seu PENSAMENTO acerca da “idade do pensamento”? acaso sua filosofia ideológica, não seria o maior exemplo de pensamentos e devaneios sem qualquer comprovação empírica ou racional de tais dogmas de nova era.

      Mas Cristo (não falo de religiões) em sua Palavra é extremamente racional ao aplicar seus ensinos no cotidiano das pessoas que não eram nada “religiosos inocentes úteis” como vc designa, mas sim pessoas que viram e atestaram a doutrina revolucionária de Cristo em ações e sinais e milagres, tanto que muitos pagaram com a vida por segui-lo. Ninguém morreria por um mito ou charlatão de fala bonita.

      encontre o verdadeiro Deus em Você e em Tudo, diferentemente do falso deus religioso da oração, esperança e fé para uma colheita de sofrimento e dor.

      Jesus disse: “Quem me vê a mim vê o Pai” e “sem fé é impossível agradar a Deus”. Não somos deuses, mas criaturas necessitadas Dele. A dor e sofrimento é pra todos, consequência de nossa rebeldia e orgulho contra Deus/Cristo. Aqui é um teste, mas o céu é a esperança real em breve dos crentes em Jesus!

      Se quiseres comparar seu Túnel de Luz com nossa partida ao céu (sem necessidade de reencarnações; pois essas só acumulariam mais erros e degenerações em nosso ser com mais DOR E SOFRIMENTO!) é lícito. “E por isso também gememos, desejando ser revestidos da nossa habitação, que é do CÉU;”… tendo desejo de partir, e estar com Cristo, porque isto é ainda muito melhor.”

      Abçs.

    • cesarjbn:

      Cícero.

      Bem luzente é sua convicção religiosa, entendo assim seu ponto de réplica.

      Pra seu saber mais de 70% dos escritos na bíblia é pura lenda, literatura de cordel, onde todos dizem o que quer sobre os outros e não se responsabilizam por nada.

      Como prova, o próprio Cristo não deixou nada escrito assinado por ele; tudo que sabemos a seu respeito foi dito pelos outros, e por aí seguem os contos……..

      Quando atingimos a subjetividade desperta há sem dúvida uma lembrança atrativa de nosso mundo de origem, isso vivencio, é o que posso te expressar pelos meus textos sem nenhuma conotação de qualquer crença. Grato.

      Sds/César.

    • Cícero:

      Caro César,

      Como sabes que mais de 70% da Escritura é lenda. Cite alguma “contradição”. Se fosse assim, já teriam esquecido esse livro há tempo, contudo, o contrário se percebe, mostrando ser 100% infalível, inerrante e verídica, confirmada inclusive em várias áreas da ciência.
      Ué? para uma pessoa provar existência ou seus feitos, é preciso ser escritor? falácia “non sequitur” e “ad-hoc”! A preocupação de Cristo era ensinar e realizar, pois sabia que seus discípulos registrariam depois. Exemplo: Os sobreviventes do Holocausto ou do dia “D” na 2ª Guerra estavam próximos dos eventos que relataram para o mundo, contudo nem todos eram escritores.
      Vários escritores extra-bíblicos escreveram sobre Jesus em sua época e posteriormente, até inimigos e críticos.

      Seus textos mostram uma clara e objetiva crença na religião Nova-Era, supondo que energias cósmicas racionais(uma contradição!) de luz e essência etc, pudessem nos aperfeiçoar até atingirmos tal essência-luz.
      Isto na verdade, é um grande encanto hipnótico imaginário filosófico totalmente fora da realidade, sem nenhuma evidência de tal ocorrência, ao contrário das obras de Cristo evidenciadas pelos inúmeros depoimentos espalhados mundo afora.

      Abçs.

    • cesarjbn:

      Estimado Cícero.

      Os evangelhos apócrifos ou não são ao todo em torno de uns oitenta, conforme literatura diversa a disposição de interessados.

      Entender por um ato de fé e não questionar que só apenas quatro dizem a verdade, por quê?

      A fé com seu encanto e engano cega a Luz da Razão que está dentro de nossa Essência, a Energia de Nossa Consciência, que nos julga e quem nos julgará no instante de nossa passagem.

      Do outro lado da vida não existem livros que os homens escreveram como sagrados nem crenças de toda ordem aí inclusos espiritismo e ateísmo.

      Não seria muita arrogância e soberba um homem do quilate de Cristo ter dito coisas que os outros puseram em sua boca, como dentre muitas outras, conforme algumas citações abaixo:

      “Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andará em trevas, mas terá a luz da vida… Eu sou a luz que vim ao mundo, para que todo aquele que crê em mim não permaneça nas trevas.”

      “Eu e o Pai somos um” e “a mim me foi dado TODO o poder nos céus e na Terra”.

      “Quem me vê a mim vê o Pai” e “sem fé é impossível agradar a Deus”.

      O Velho Testamento é lenda do inicio ao final, pergunto: onde se encontra a Arca da Aliança, que nunca foi mostrada a nós outros pobres mortais?

      Você acredita mesmo no que foi homologado no Concílio de Nicéia – Turquia – evento que reuniu o Pagão Imperador Romano Constantino I e aqueles que deram o pontapé inicial à pedra fundamental da Igreja Romana representada pelo Vaticano de hoje? Coisas do tipo: virgindade de Maria; Cristo como o único filho do deus religioso (nesse caso nós outros seriamos filhos bastardos); as três pessoas da santíssima trindade (pai, filho e divino espírito santo) e outros contos criados pelos poderosos à época com o único fim de poder e domínio sobre a massa popular vítima de seus julgo.

      Por que o Papa usa coroa de ouro e não de espinho como a de Cristo?

      As igrejas/religiões são mais materialistas que os próprios ateus.

      Imagine se o Verdadeiro Cristo, não esse midiático das crenças em geral e da ribalta dos teatros, visitasse nossos templos de hoje, como decepcionado não ficaria com o luxo e a riqueza dos profissionais da fé que usam e abusam de seu nome em prol de multimilionárias empresas multinacionais e com todos os fins lucrativos a eles.

      Responda-me, qual era a igreja/religião de Jesus de Nazaré – O Cristo.

      A imaginação como evento anterior ao conhecimento e a sabedoria funciona como planejamento e projeto e isso a torna mais importante que a execução da obra.

      Grato pelo retorno que justifique e me desminta.

      Grande e forte abraço.

      Sds/César JBN
      Energia-Consciente.

    • Cícero:

      Amigo César,
      Os evangelhos passaram por um criterioso processo de autenticidade, como a relevância profética, o contato com Jesus e testemunhas, antes de entrar no Cânon final; trabalho efetuado por homens piedosos com vários estudos e Concílios.

      O que Cristo falou não foi nenhuma arrogância, pois provou por palavras e atos Sua Divindade, confirmado hoje em inúmeros depoimentos de vidas transformadas e libertas.

      Se o VT fosse lenda; dentre tantas outros provas; não bateria com as 313 profecias relativas ao Messias (Jesus), ao contrário de sua filosofia transcendental energética luminosa nova-erense, sem nenhuma base empírica real ou escriturística.

      A arca da Aliança nem os judeus sabem onde está. Certamente Deus escondeu, pois com certeza viraria objeto de idolatria.

      No começo com Constantino, os cristãos seguiam a Palavra, mas a ICAR depois desviou-se da Palavra, implantando tradições de homens.
      Por ex.: Maria foi virgem até o nascimento de Cristo, depois teve filhos. A Bíblia até cita os nomes dos irmãos de Jesus.

      Somos filhos de Deus através do sangue de Cristo derramado por nós, por adoção e justificação. Cristo é nosso irmão maior.
      A trindade é bem exposta na Bíblia.

      Se o Papa usa coroa de espinho ou de ouro não interessa, ele também precisa se arrepender e seguir a Cristo, pois é um homem pecador como outro qualquer.

      Não se preocupe, as igrejas, religiões, padres, pastores etc; também serão julgados por seus atos. Nem todo o que diz Senhor, Senhor entrará no céu.

      Cristo era judeu e cumpriu a promessa do Judaísmo da vinda do Messias. Depois seus seguidores tornaram-se cristãos da “seita” O Caminho cfe. está em Atos.
      Abçs.

    • cesarjbn:

      Bom Homem de fé, Cícero.

      A base de nossa educação foi firmada em três pilares: lar, escola e igreja.

      Nossos pais e gerações anteriores sempre caminharam a reboque dos ensinamentos religiosos, não conheceram o controverso do outro lado da medalha.

      Na infância nos impuseram e ainda persiste essa máxima a acreditar em várias lendas, apenas uma mais pretérita para exemplificar, Papai-Noel.

      O tempo urge e deixamos pra trás essas influências.

      Chegamos à fase adulta, mas ainda com o ranço da idade do pensamento religioso, continuamos a acreditar nos contos das crenças dos livros editados pelos homens e ditos como sagrados, do mundo material/espiritual da oração, esperança e fé, anacrônico e retrógrado da experiência de um passado de sofrimento e de dor; basta o que já vivenciamos nesse desatino que nos emburrece sem progresso para nossa evolução interior, fazendo perder conhecimento ou inteligência.

      Hoje com o progresso científico e tecnológico para aqueles que atingiram a Idade da Razão o entendimento é de que as crenças filosóficas caminham puxadas pelo saber da ciência.

      Meu estimadíssimo e querido bom homem de fé, Cícero, você prefere acreditar que deus religioso fez o mundo em seis dias e descansou no sétimo?

      Segundo a Bíblia, qual seria a idade da Terra?
      Adão à Noé: 10 gerações
      Noé à Abrão: 20 gerações
      Abraão (antes Abrão) é de pai de Isaque, que é pai de Jacó (Israel), que é pai de José: 3 gerações

      a partir daqui há um hiato

      Moisés, após morrer, é imediatamente sucedido por Josué
      (a Bíblia não fala da ascendência de Davi, desde a morte de Josué)
      De Davi até Jesus há 14 gerações
      De Jesus até hoje: 2000 anos

      A Terra só tem essa idade? Isso é factível?

      Vem outro e diz que o homem não foi criado ato contínuo ao surgimento da Terra; são tantas as contradições que jogam a fé na lata do lixo, não é possível crer apenas!

      Dado o fato de que, de acordo com a Bíblia, Adão foi criado no sexto dia da existência de nosso planeta, podemos, com base na Bíblia, determinar uma idade aproximada para a terra, observando os detalhes cronológicos da raça humana. Isto, é claro, presume que o relato de Gênesis seja preciso, que os seis dias da criação descritos em Gênesis sejam períodos literais de 24 horas, e que não haja nenhum ambíguo vazio cronológico.

      As genealogias listadas em Gênesis capítulos cinco e onze dão a idade em que Adão e seus descendentes geraram a próxima geração em uma sucessiva linha ancestral de Adão a Abraão. Determinando-se onde Abraão se encaixa na história cronológica e adicionando as idades dadas em Gênesis capítulos cinco e onze, fica aparente que a Bíblia ensina que a terra tenha cerca de 6.000 anos de idade, com poucas centenas a mais ou a menos.

      Hoje já é provado cientificamente ou será que os cientistas não estão certos sobre a idade dos fosseis de dinossauros em milhões de anos e da Terra em 4,5 bilhões de anos?
      Parece que a muito esta havendo um engano sobre quando o ser humano passou a existir, o que preferes os contos da bíblia ou a ciência?
      Opto como sugestão pela visão científica, é meu entender, salvo melhor juízo.
      Grande e forte abraço. Grato.

      Sds/César.

    • Cícero:

      Caro amigo César,
      Sobre a cronologia bíblica, de fato não podemos afirmar que o mundo tem exatamente 6 mil anos. Há boas evidências (até científicas) que a humanidade tenha mais de 6 mil anos. Mas há boas razões para se crer que as genealogias de Gn 5 e 10 e outras do VT tenham lacunas.

      É melhor vermos Gn 5 e 10 como genealogias adequadas, gerais, ideais, mas não como cronologias completas. Assim, sabendo que há lacunas, não podemos determinar exatamente a idade da raça humana simplesmente pela soma de Gn 5 e 10.

      O universo pode ter milhões, bilhões, trilhões de anos, isso não desaprova a Bíblia. Ela apenas nos diz “No princípio criou Deus os céus e a terra.” Gn. 1:1
      Quando isso aconteceu? Não sabemos.
      E não sabemos por quanto tempo Adão e Eva viveram antes da Queda; pois a Bíblia não revela esse fato, e nem uma suposta idade pro Universo. Isso é segredo de Deus – Dt 29:29.

      Além disso não houve tarde e manhã para o sétimo dia ainda; logo ele está em andamento ainda hoje, podemos dizer!
      A questão é o termo “dia” (yom). Por exemplo em Gn 2:4 ele é usado no sentido do período total da criação dos seis dias; e não apenas um dia de 24 hs. E devemos entender que para Deus: “um dia pode ser como mil anos e mil anos como um dia” – 2Pe 3:8.

      Contudo, eu poderia te mostrar várias divergências nos métodos de datação de links científicos. Dependendo o elemento usado as diferenças são gritantes. Obviamente a mídia não mostra isso.
      Um fato interessante sobre os dinossauros é que estão achando vários fósseis deles com tecidos moles ainda. Logo, não poderiam ter milhões de anos, pois a deterioração molecular desse material orgânico, segundo estudos, se dá em milhares de anos e não milhões como alegam!
      Assim, os milhões/bilhões de anos está mais pra pura especulação fantasiosa; que FATO científico confirmado!!

      Abçs.

    • cesarjbn:

      Caro Cícero.

      Há um ditado que diz: uns nascem para ser padre e outros para padre ser e nós outros para não padecer.

      Porquanto, entre crer e não crer é melhor entender a ordem dos eventos da natureza; os exteriores e principalmente aqueles interiores onde podemos encontrar o caminho da verdade e da existência em Você e em Tudo.

      A meu juízo, acreditar num deus religioso é o mesmo que aceitar papai-noel sem restrições e saiba não preciso ser ateu para isso.

      Minha compreensão é que não somos corpo/espírito, mas Energias-Conscientes cuja Essência é a Energia de Nossa Consciência, que nos julga e quem nos julgará no instante de nossa passagem.

      Por um processo de amnésia cósmica esquecemos nossa origem primeira e última e o desenvolver de nossa Subjetividade Desperta nos conduzirá ao UNO.

      Grato por sua paciência e decência de um Grande Ser em busca da Verdade; pelo decoro nas ações, na linguagem, tudo de conformidade com o modelo social estabelecido; COMPOSTURA.

      Sds/César JBN
      Energia-Consciente.

    • Cícero:

      Amigo César,
      O UNO está em Jesus.
      “…ninguém vem ao Pai, senão por mim.”
      “Eu e o Pai somos um” Jo 10:30.

      Abçs.

    • cesarjbn:

      Jesus jamais disse isso, foram os fazedores de lendas que botaram essas palavras em sua boca. Grato.

      Sds\César JBN
      Energia-Consciente.

    • Costa:

      Tomé Lopes,
      Não só os outros animais, como também o reino vegetal e até os planetas e os vários corpos celestes. A Terra por exemplo é um ser vivo que nasce, morre, e ‘reencarna’.

    • Tomé Lopes:

      Caro Costa,
      Já tive contato com doutrinas dessas… Aceitaria a afirmação de que a Terra é um planeta com vida (não um ser vivo…) que nasceu com a aglomeração da matéria, que irá morrer quando o Sol a engolir e que poderá ‘reencarnar’ (na verdade, somente ocorreria uma transformação…) em poeira cósmica ou outros corpos celestes como: outro planeta, satélite, estrela… Apenas aceitaria isso falado metaforicamente.
      Mas então aprofundando um pouco mais a questão: fora os animais com cérebro, será mesmo óbvio que, por exemplo, estrelas-do-mar e medusas terão alma ou consciência? Se sim, em que parte do seu corpo é que ela está ou se manifesta? Faço as mesmas perguntas para o reino vegetal, “os planetas e os vários corpos celestes”. Além dos reinos animal e vegetal, estendo as perguntas também a seres como cogumelos e bactérias.
      Mas, tal como citei na resposta acima, ainda falta a ciência provar se é verdade ou mentira.
      Enquanto isto tudo não estiver cientificamente demonstrado, não me acredito. Só acreditarei, portanto, se ficar provado; ou melhor, passarei a saber. Pois, tal como encontrei num livro, “o conhecimento é uma crença justificada”; já a fé é uma “crença injustificada”.
      Mas, sinceramente, não estou a ver, por exemplo, um cogumelo, uma alface ou um girassol com consciência, muito menos alma.

    • Costa:

      Caro Tomé Lopes,
      Suas indagações são pertinentes. Todavia, respondê-las neste espaço é praticamente impossível. Se você começar pela Doutrina Secreta de HP Blavatsky, terá que se dedicar muitos anos nesse estudo. Por outro lado, se você for esperar “a ciência provar se é verdade ou mentira”, tenha certeza que nunca saberá de nada. A ciência até hoje não tem nenhuma noção por exemplo, da ‘origem da vida’, além de especulações desastrosas. Entretanto, mantém há mais de cem anos uma Teoria da Evolução das espécies que não se sustenta diante de uma análise séria, criteriosa e profunda. Portanto, se for esperar pela ciência, pode perder as esperanças.

    • Tomé Lopes:

      Caro Costa,
      Quanto a Blavatsky ou outros autores do género, já não perco tempo a entulhar a minha mente com lixo filosófico.
      Essas suas afirmações sobre a ciência estão erradas. É com base na ciência que se sabe muita coisa: meteorologia (que serve para estudar e prever o tempo); astronomia (que até dá para prever quando será a próxima visita de um cometa ou o próximo eclipse etc.); biologia (que serve, por exemplo, para saber quais cogumelos são venenosos…), enfim…
      Pegando agora então na biologia, e já que me sugeriu um livro, eu sugiro-lhe dois: Deus, Um Delírio, de Richard Dawkins, e Ateísmo e Liberdade, de André Cancian.
      Se eu não der crédito à ciência, dou muito menos a crenças inventadas e sem ligação à realidade. É que as crenças são que nem rodízio: cada um escolhe o quiser para consumir…
      Cito agora Richard Dawkins (sem, entretanto, querer fazer apelo para a autoridade…): “Hoje a teoria da evolução é tão questionável quanto a teoria de que a Terra gira em torno do Sol.”

    • Costa:

      Tomé Lopes,

      “Hoje a teoria da evolução é tão questionável quanto a teoria de que a Terra gira em torno do Sol.”

      A escolha é sua, entretanto:

      Deve ser por isso que existe uma dissidência do Darwinismo assinada por mais de 600 cientistas.

      http://www.dissentfromdarwin.org/

  • cesarjbn:

    “‘RELIGIÃO’ no seu significado real” – ISSO É LENDA……DESENCANTE…..Com treinamento e perseverança como fez Buda 500 anos a.C. pela subjetividade desperta, curando-se da amnésia cósmica; e encontre o caminho da verdade e da existência, diferentemente do caminho da vida relativa neste cosmos em que vivemos.

    • Costa:

      cesarjbn,
      Não estou evoluído o bastante para dialogar com uma pessoa iluminada como você. Passe bem.

    • cesarjbn:

      Estimado Costa.
      Todos nós somos como os papagaios, aprendemos repetindo uns aos outros e isso vem de geração em geração.
      Então, entendo que a melhor solução para evoluir é quando você torna-se o seu próprio mestre, os outros são mestres deles porém ainda não sabem!

    • Costa:

      cesarjbn,
      Dificilmente aprenderemos algo de novo repetindo uns aos outros. Normalmente os modêlos que temos são pobres e viciados. Pela repetição ou imitação, nós nos condicionamos e nos limitamos a um sistema que costumamos chamar de ‘tradição’. É a ‘normose’. Todos estamos em diferentes níveis de evolução. Inicialmente precisamos romper com a tradição (sair da normose) e iniciar uma nova jornada de busca que inclui o aprimoramento do nosso caráter. (reto pensamento, reta palavra, reta ação) O método do discipulado ainda é válido e o ‘mestre’ aparece quando o discípulo está pronto. Só com muita dedicação vamos prescindir do mestre externo e encontrar nosso mestre interno……………………….o caminho é longo.

    • cesarjbn:

      Costa.
      Enquanto continuares assim, na idade do pensamento, só resta uma saída para a sua evolução, os ciclos de futuras reencarnações até que tua Essência atinja a Idade da Razão e liberte-se do corpo e do espírito que te aprisionam.

  • Willian de Araújo:

    Bacana!

  • Gil Cleber:

    Não adianta os autores serem dois cientistas de peso, nem tampouco a conotação estritamente científica da abordagem feita (da qual procurarei mais notícias). O que vai ter de espírita por aí dizendo “eu não falei?” não está no gibi. Sabe-se que há muito o espiritismo tem buscado suporte para defender sua doutrina justamente na física quântica – embora seja sempre improvável que algum espírita compreenda a física quântica.

    • Kurac:

      As irmãs fundadoras do espiritismo, fizeram uma declaração em um jornal europeu ( no auge desta farsa ) revelando como faziam as pessoas acreditarem, e pediam desculpas pelo que haviam feito, por ter enganado a tantos…
      o próprio Allan Kardec errou em tentar dar um toque de ciência na constituição do espirito…
      Eu gosto de falar que: estudar é chato, então entendo pq tantos humanos acreditam nessas tolices ! ! !

    • Costa:

      Fundadoras do espiritismo? Não existem fundadoras do espiritismo. As irmãs Fox, se passavam por ‘mediuns’ e apesar de fazerem contatos com os espíritos, usavam alguns métodos fraudulentos para impressionar as pessoas. Diga-se de passagem que após a dita ‘confissão’, foi feita também uma retratação que não teve o mesmo efeito sensacionalista. Isso ocorreu bem antes de Alan Kardec se interessar pelo espiritismo e codificá-lo com a Doutrina Espírita. Espiritismo incorpora Religião, ‘Ciência’ e Filosofia. Todavia, a ‘Ciência’ a que se refere não pode ser comparada com a ciência clássica dos homens assim como não pode ser testada via seu ‘método científico’, pois é transcendente e vai além da matéria.

    • Moizés Montalvão:

      Quando as irmãs Fox se retrataram Kardec já codificara a doutrina espírita. A confissão se deu em 1888, nesta data Kardec até já havia morrido…

    • JHR:

      Além de que seja igualmente improvável que você compeenda o espiritismo…

    • Gil Cleber:

      Ainda bem, JHR, pois tenho mente seletiva. Não entra besteira nela.

  • Cícero:

    A alma não tem propriedades físicas/materiais como quer induzir o texto…
    Ela apenas manifesta nossas características não-físicas de nossa personalidade, caráter, temperamento. Não é algo tangível. Mas é eterna e terá que decidir aqui onde passar a eternidade; com Deus ou longe de Deus…

  • Miriam Prado:

    Energia e matéria no final são a mesma coisa, indo fundo na matéria resta energia, apesar de as coecções da matéria serem mais densas. O espirito, ou a energia chamada alma podem ser de matéria esparsa, isto é terem ligações tão mais sutis do que alcançamos, mas são sempre elementos naturais, que até podem ter sua localização nas células neuronais. Um aparelho de rádio AM não pode captar ondas de FM. Ainda assim elas existem. Sendo assim o aparelho humano tem que se desenvolver muito ainda para poder captar as ondas que vem do lado de lá e obter informações que nem sequer concebemos. Para isto o papel da ciência, para que se crie condições de se conceber algo que já é e sempre foi, apenas estará sendo alcançado por nossa compreensão limitada…

    • Costa:

      Miriam,
      Disse: “…O espirito, ou a energia chamada alma pode ser de matéria esparsa,……”
      Comento: Essa idéia lembra e comunga com uma frase de Blavatsky: “Espírito é o grau mais sutil da materialidade e matéria é o grau mais denso da espiritualidade.” Ou seja, matéria e espírito são as duas pontas da mesma vara. O que as diferencia é apenas o grau de vibração. Vamos nos lembrar que a ciência ainda está às voltas com a matéria. O que era muito ‘sólido’ ontem, hoje já tem outra conotação científica. O átomo e suas partículas ainda esperam pelo bóson de Higgs. Me parece que o problema envolve uma questão de ‘método’. O famoso ‘método científico’, talvez não seja adequado para tal exploração.

  • Alberto Campos:

    Linda Kolwaski / 3.11.2012
    Não pretendo ler este livro, Cansei de ler coisas inúteis, mas afirmo que os cientistas estão perdidos em suas teorias e os religiosos mais ainda. Eu particularmente resolvi pensar mais um pouco e criei a minha teoria: o blog “Olhando o Universo”. Com ele eu acho que estou completo e é isto que eu acredito. Eu esperava um título como: “A mecanica quantica explica a inesistencia da alma”. Para ser franco nem li o artigo.

    • Gil Cleber:

      Falou o dono da verdade.

  • luysylva:

    eu acredito em algo, se eu estivesse nascido no ano 3000, talvez seria ateu, mais nossa essência dever continua em algo,como uma partícula, ou até mesmo no vento numa pedra sei; nossa existência é tão louca,uma viajem para algo que nunca encontráramos.

  • Jonatas:

    Esse tipo de assunto atrai pessoas de todas as direções, mais uma evidência da minha hipótese de que o espiritismo pode vir a figurar como principal religião ocidental nos próximos tempos, substituindo o catolicismo e o protestante, ou eventualmente todos se mesclando a visão espiritual, visão essa que ainda enfrenta preconceitos no meio atual, o que infelizmente é natural, tão natural quanto negros e mulheres ainda sofrerem discriminação, a sociedade tem muito a evoluir ainda.
    Não, eu não sou espírita, sou budista, tem algumas diferenças mas no fim tudo consiste na mesma coisa: busca pelo conhecimento. O que é um bom passo, as religiões obsoletas do passado é as que se afirmam donas da verdade, tolice absoluta. Os religiosos de séculos anteriores queimavam pessoas, os do século passado excluíam socialmente qualquer pensador diferente, os atuais praticam caridade – uma lei na doutrina espírita.
    Vamos ver: Aguiarubra diz que o método quântico não pode descobrir o mundo espiritual, referindo-se a metodologia. Não concordo nem discordo, mas acho que a maior descoberta da história terá que esperar um pouco mais, a humanidade não está preparada para recebe-la, ainda não estamos prontos para descobrirmos se é verdade de que se nossos corpos são apenas avatares desmemoriados ocupados por seres energéticos extradimensionais coordenados por uma entidade suprema OU se esse cérebro, coração e DNA é tudo que temos por nossa existência.
    Mas eu aposto que essa descoberta virá pelas mãos da Quântica, porque quântica e budismo vêm se tornando as visões de mundo mais reveladoras, pra mim. A Hipótese do Universo Holográfico, a Teoria do Caos, o Campo Unificado e o Entrelaçamento Quântico são teorias que preenchem as minhas mais sutis indagações sobre o mistério da existência. Aceito-as como teorias científicas, não estou dizendo que são verdades absolutas, apenas digo que defendo essa bandeira porque faz mais sentido, na minha visão.
    Quanto a metodologia e a visão na eventual descoberta da alma, até descobrir a metodologia certa é uma questão de muito estudo, e isso é só o começo. Aguia nos passou a ideia que a ciência segue o caminho errado nessa questão, mas nem sequer o caminho temos, quando descobrimos as partículas do universo quântico, tínhamos antes o caminho a seguir: nossos cálculos batiam com seus sinais, resta agora ver se o processo ocorrerá no cenário espiritual, é assim, que se chega a metodologia certa.
    Mas NUNCA conseguiremos colocar um verdadeiro médium dentro de um laboratório, só charlatões. Verdadeiros médiuns, creio, estão mais ocupados com questões muito maiores que aquilo a que damos importância “dinheiro, fama, reconhecimento, mostrar ao mundo que você está certo”. Não – conhecendo o que eles conhecem, vêem aqui com uma missão muito bem definida, muito maior, e os interesses externos a isso são obsoletos.

    • Gil Cleber:

      Esse cara é maluco ou só está se fazendo?
      Jonatas, que tal uma camisa de força para você? Ou você prefere uma camisinha de força?

    • Moizés Montalvão:

      Admirável um budista vaticinar que o espíritismo seja a religião do futuro: budismo e espiritismo muito pouco têm em comum. Se o profeta considera o espiritismo “mais forte” por que se mantém budista?

      Outra coisa: dizer que nunca se conseguirá pôr um “verdadeiro” médium dentro de um laboratório, pois eles estão ocupados com coisas “maiores”, quer dizer o quê? Que verdadeiros médiuns são raríssimos e os que se prestam, e se prestaram, a ser testados são simuladores conscientes? (Devem ser mesmo, pois nenhum médium consegue demonstrar inequivocamente que comunica com a espiritualidade). Além disso, devemos também concluir que esses que se intitulam medianeiros entre os espíritos e os vivos e cobram uma grana pela consulta são salafrários: isso vai eliminar boa parte desses profissionais. No final fica-se com uns poucos que provavelmente são pessoas dotadas de sensibilidade incomum, cujas intuições atribuem a uma imaginada espiritualidade… pronto, acabou-se a mediunidade e viva o budismo!

  • Ronaldo Leite:

    Acreditamos ser normal habitar uma esfera que gira loucamente no vácuo do universo ao redor de uma outra esfera-fornalha. E esta esfera-fornalha por sua vez gira em compasso com outras esferas-fornalha. E podemos comparar a nossa esfera giratória a uma microscópica poeirinha tal a sua ínfima dimensão perante a vastidão cósmica ainda completamente desconhecida para nós.

    Compreendemos que existem diversos mundos microscópicos quanto mais nos aproximamos das menores dimensões conhecidas.
    Constatamos que as galáxias (aglomerados de estrelas) parecem células de um grande organismo descomunal. Constatamos a existência de aglomerados de galáxias que se assemelham a moléculas de algo desconhecido.

    Constatamos a existência de organismos incrivelmente estranhos e vivendo em condições onde a vida deveria ser estéril nas dimensões abissais de nossos ainda desconhecidos oceanos.

    Mas ainda assim, convivendo com todas estas grandes estranhezas de um universo e de um mundo desconhecido é difícil para muitos acreditar que a matéria é uma coisa e o espírito outra. Difícil de entender não só o mundo material e o espiritual, mas também as pessoas.

  • aguiarubra:

    É isso aí BO-DIVINO, ‘falou’ tudo e não está prosa.

  • luysylva:

    a vida é um mistério e olha que sou leigo no assunto, mais não queria ter a noção de vida, não queria perceber a vida, isso quer dar medo pensar muito, não queria ter razão queria ser como um bicho uma águia por exemplo só viver a vida, mais sem defini-la não ter um conceito ou definição sobre ela como nós a termos hoje em dia, você não pode ensina a ler ao seu cachorro ou gato de estimação muito meno matemática.

  • luysylva:

    nossa existência ou parte dela dever continua, em alguma coisa, como uma formiga ou planta sei lá, como nossa existência ou parte dela dever ter existir em alguma parte do passado.

    • Linda Kolwaski:

      No livro “E Deus não criou o Universo…” de Sérgio Costa Gomes, à venda no site da Livraria cultura, explica-se a origem da consciência, desde sua manifestação mais mais primordial em forma de partícula elementar até o estágio humano em que ela se dá. O que é a matéria de fato? Porque o dualismo cartesiano, que prega o dulaismo de substância (mente e matéria) só trouxe problemas e nunca a solução? Por que a existência de uma macromente (Deus) é tão pouco provável, mas também não impossível de existir? Por que o Universo não poderia de forma alguma ter sido criado por uma mente onipotente?
      Tudo isso e muito mais você encontrará nesse pequeno grande livro.

  • luysylva:

    se a consciência não faz parte da matéria, os religiosos e misticos estão e sempre estarão certos, fazemos parte de um tudo nossa essência dever continua em algum lugar, ser não faz parte da matéria os cientista, pode esquece o outro lado, ou nossa continuidade algum lugar ou uma coisa.

  • Murilo Mazzolo:

    É uma forma de crer em Alma, vida pós-morte, e experiências de quase morte, sem se aderir á alguma crença Religiosa, ou em seus mandamentos, ideologias e tudo mais. Apenas utilizando o conhecimento e pesquisas cientificas!!!
    Achei interessante! Não tão útil quanto muitos outros assuntos a serem pesquisados, mas é bom!!

  • Angelo:

    Até quando os seres humanos vão continuar inventando motivos para acreditar em besteiras como deuses, anjos, demônios, espíritos e vida após a morte???

  • aguiarubra:

    A Mecânica Quântica não tem a menor condição de explicar “alma”, “consciência”, “inteligência” e outros temas metafísicos, exatamente por que é uma “mecânica”, ou seja, uma extensão das estruturas teoréticas cartesianas-newtonianas que ‘informam’ o pensamento científico há 400 anos.

    Outro problema é a “quântica”, uma ponte para além do newtonianismo, que é a etapa necessária a formulação e introjeção de novos paradigmas, literalmente “metafísicos” (ou seja, fora do que a Física atual conhece) no seio da Ciência contemporânea.

    Sendo uma ponte, uma passagem, uma transição, a Física Quântica e sua mecânica é muito auto-contraditória e cheia de pré-conceitos mecanicistas reducionistas (para não dizer “ateista”, que é uma imperdoável injunção não científica no Ciência) para dar conta de observações que ignoram e subvertem o espaço, o tempo, a causalidade, o “efeito não local” e outras bizarrices apresentadas na chamada “Teoria M”.

    A existência da alma ficará á espera de que novos paradigmas surjam e que o método científica deixe de ser reducionista para se tornar “holística”.

    Por outro lado, não entendo como uma investigação da alma se possa valer de provas “empíricas” sem que os experimentadores também sejam, no mínimo, “paranormais”.

    A cada objeto de estudo deve ser adequado “instumentos” também adequados.

    Não duvido que um “canhão de prótons” do filme “Caça-fantasmas” possa ser criado para “prender almas em laboratório”, mas acho ridículo demais usar recursos mecânicos para se entender a “mecânica espiritual”!!!!

    Mas estes estudos que apelam para a Mecânica Quântica pode ajudar os mecanicistas a entenderem que há muita coisa nos fenômenos da vida que são muito diferentes do que acontece na mecânica dos automóveis que os levam até seus laboratórios de alta pesquisa!

    • Jean P. Carvalho:

      Entre a mecânica do automóvel e a mecânica quântica há um fosso considerável…

    • aguiarubra:

      Descontados os “pequeretês” do cálculo, tudo se reduz (ainda mais) à mecânica de automóveis. Hoje em dia, quando se diz “Ciência”, entende-se “tecnologias lucrativas”, ou seja, máquinas e objetos mecânicos (incluindo os raciocínios limitadíssimos!!!)

      Vc^, por exemplo, demonstra muito bem a dificuldade que os mecanicistas tem no uso de metáforas, que parece-lhes um tipo de “mentira”.

      Ora, é “mentira” que a mecânica quântica seja como a mecânica de automóveis, mas não foi isso que eu disse, metaforicamente falando!!!!!!

  • tommy lommy:

    LOLLL!
    Se até o Pensrose se rendeu à neurose do Amit Goswami, o que mais esperar da física de fronteira?
    Muitas pessoas pensam que essa contaminação de misticismo contribui para com uma espécie de abertura para novas possibilidades. Oferecer respostas com base numa área que sabemos quase nada(a física quântica) não é justamente o contrário?
    Ainda mais patético é a tentativa de distanciar-se da pseudociência sem mostrar nada convincente de que foi usado o método científico. Onde estão tais experimentos?
    Ou será porque todos nós, quando ficamos velhos, tendemos a aceitar essa estória de alma?

  • Moizés Montalvão:

    FOI DITO: Alma e corpo físico são duas realidades em dimensões diferentes que se interpenetram.

    COMENTÁRIO: Como confirmar isso? Há propostas outras que consideram diferentemente, por exempo, na visão cristã o ser é constituído de três partes não apenas unidas, mas indissoluvelmente ligadas: corpo, alma e espírito. Elas não se “interpenetram”, sim se consolidam num bloco único.

    FOI DITO: A ciência tradicional vem negando a existência da alma há séculos até porque a sua competência é voltada exclusivamente para a ‘matéria’. As consciências que já acessam outras dimensões, como os espíritas, os xamãs, mestres hindús e muitos outros, não necessitam que a ciência lhes prove a existência da alma ou mesmo de outras dimensões.

    COMENTÁRIO: Como saber se esses acessadores do transcendental realmente o estão acessando, em vez de dar vazão às suas próprias alucinações e fantasias? O que está sendo dito é que a crença é mais poderosa do que aquilo que a ciência pudesse prolatar a respeito da “outra” dimensão. Em verdade, a ciência nada pode dizer dessas coisas, visto estarem além do escopo de sua atividade, embora, é claro, haja quem acredite poder “provar” o mundo além cientificamente, ou, melhor dizendo: quanticamente…

    FOI DITO: Quem aguarda que a mecânica quântica lhes prove isso está ingenuamente enganado. O caminho para tal verificação não é científico mas espiritual.

    COMENTÁRIO: O problema é que a via espiritual congrega vários caminhos, e todos eles levam a destinos diversos, embora haja algo em comum, que é a postulação de haver continuidade existencial. Acreditar é critério pessoal…

    O curioso nisso tudo é a manifestação de “especialistas” nas coisas do mundo além, os quais sabem tudo (ou quase) a respeito dos mistérios do porvir… Onde foi que aprenderam?

    Agora, se a física quântica “provará” algo a respeito da espiritualidade, só o tempo dirá; por ora, o que existe é muita especulação, blablablá vazio (embora engalanado por linguajar supostamente técnico, vide Amit Goswami) e nada de consistente.

    No caso do Penrose e amigo, para saber se estão certos, mister se faz achar os “microtúbulos” e investigar do que estão cheios… Podem, se existirem, estar recheados de qualquer coisa, até mesmo de coisa nenhuma…

    saudações penrósicas,

    • aguiarubra:

      A Física (e a Mecânica) Quântica já está ficando “velha” na Física contemporânea. Pior, se não acharem o tal bóson de Higgs, ela vai ficar em maus lençóis!!!

      Mas considere o seguinte: se a Física tem dificuldades com a “quântica” e com a “relatividade”, tais princípios são mais dificultosos de serem aplicados na Química!

      Na Biologia (tipo a de Richard Dawkins), a quântica nem existe e (suspeito eu) é até “dispensada”!

      Na Psicologia, só os proponentes da 4ª força (Psicologia Transpessoal e, paralelamente, ocultistas, esotéricos e místicos) é que estão atualizados e afinados com as pesquisas de ponta nessa área “quântica”…

      O “resto” dos psicólogos (linha comportamental e das neurociências) estão presos à uma concepção tão ‘maquínica’ da consciencia, que ainda não sairam do século XVII e XVIII em suas concepções e, portanto, não passam de uns trogloditas literalmente sem alma, feito robôs.

      Quanto à Religião, tá atrasada 6.000 anos em considerações científicas ou meramente racionais. Não merece o menor crédito em ciências.

    • aguiarubra:

      Pois é, prometeram para “meados de dezembro”, mas já transferiram prá março, pq. há um “fantasma-bóson” assombrando os físicos do CERN!!!!
      Vide: https://www.google.com/url?q=http://www.tecmundo.com.br/ciencia/34187-dois-boson-de-higgs-dados-da-cern-acusam-uma-possivel-dobradinha.htm&sa=U&ei=2_XQUJ6ML4PY2gXzyYDICA&ved=0CBAQFjAD&client=internal-uds-cse&usg=AFQjCNGhd4vJrZgj8PS41CYQaW5JJJOrmg

    • HFC:

      “Isso é pura teoria.”
      Tá na hora de aprendender o que é (o que significa) teoria científica. Há uma desonestidade intelectual ou ignorância implícitos na sua frase “é pura teoria” ao distorcer que se trata de teoria científica. Teoria no sentido popular é extremamente diferente do que é teoria científica.
      Fica a dica de ler Talk Origins CA201 – http://www.talkorigins.org/indexcc/CA/CA201.html

      “Vários caminhos sim, mas o destino é apenas um.”
      Como vc pode saber ? Tudo bem é sua crença pessoal, mas pq vc supõe que seja a “verdade do universo” ?

      “Certamente os ‘especialistas’, não se baseiam em livros ou teorias, mas em suas próprias experiências.”
      Isso parece mais arrogância do que mérito – basicamente vc está pedindo para se dispensar a investigação e trabalho de investigação científica de muitos, em nome da crença de um sujeito que se autointitula “especialista”. Que tal perceber que ciência é em grande parte tarbalho e esforço ?

      “Quais são as suas experiências pessoais nessa área?”
      E pq seriam confiáveis as experiencias pessoais da pessoa para se decidir num caso que envolve algo que estão tentando alegar ser testável ? Como garantir que a pessoa que alega a experiência pessoal não está mentindo ou não foi psicologicamente convencida por um modo ou outro de que a alegação que ela fala seja “verdadeira” ?

    • Costa:

      Moizés Montalvão, (resumindo)

      Disse: “experiências pessoais são apenas isso: experiências pessoais. Servem para a pessoa (e para os que aceitem o testemunho dos experienciadores), para os demais, que não vivenciaram nada parecido, não possuem qualquer valor…”

      Digo: Acertou em cheio. A idéia da espiritualidade e das mensagens de todos os mestres é exatamente essa. Cada um deve ter as suas próprias experiências.

      Disse: “Muito menos servem como comprovação de coisa alguma.”

      Digo: Errou. Servem sim de comprovação para quem teve as experiências.

    • Moizés Montalvão:

      Costa,

      Pode ser que realmente a espiritualidade “queira” que cada pessoa tenha sua própria experiência. Essa concepção condiz com minha suposição de que a espiritualidade está na espiritualidade e nada tem a ver com a “carnicidade”, ou seja, eles lá e nós cá. São dimensões incomunicáveis. Portanto, nada mais sábio que admitir que a espiritualidade “quer” que vivamos nossas próprias experiências em paz…

      Quanto ao fato de as experiências pessoais servirem de comprovação a quem as experimenta, isso nada significa, pois não se pode saber, sem adequada verificação, se o que a pessoa diz ter vivenciado corresponde ao que ela interpretou. Por exemplo, ontem mesmo vi Deus e conversei com ele e me foi confirmado que as dimensões espiritual e material são completamente apartadas uma da outra, não havendo qualquer comunicação entre elas, a não ser a que ocorre no desfecho da existência, caso em que o indivíduo deixa a matéria e vai para seu destino… seja ele qual for…

    • Costa:

      Moizes,
      Mais uma: “Quanto ao fato de as experiências pessoais servirem de comprovação a quem as experimenta, isso nada significa, pois não se pode saber, sem adequada verificação, se o que a pessoa diz ter vivenciado corresponde ao que ela interpretou.”

      Ora senhor Moizés. As experiências pessoais só servem de comprovação para quem as experimenta. Ninguém tem que fazer verificação alguma para saber coisa nenhuma. Isso é pessoal. Tá difícil de entender?

  • Oto Muller Alexandre:

    Se o mundo não acabar antes, vamos acabar descobrindo quem é Deus e depois estaremos ajudando ele a descobrir quem ele é.

    • cesarjbn:

      O deus religioso nunca existiu, é uma farsa proveniente da cultura de cada povo, assim toda civilização tem o seu a sua imagem e semelhança.

  • Oto Muller Alexandre:

    No entanto, a terra já foi quadrada, transplantes eram impossíveis… Não se pode mais dizer que isso é assim ou assado, ou que as coisas são de um jeito ou de outro… Einstein já dizia que tudo é relativo… De qualquer forma respeito sua opinião.

    • Gil Cleber:

      Prezado Oto Muller, Einstein NUNCA disse que tudo é relativo, mesmo porque dizer que tudo é relativo é uma tolice.

  • jcpelais:

    O livro O FATOR QUÂNTICO, aborda esse assunto em linguagem acessível para leigos, e faz uma tentativa de unir ciência com espiritualidade através das características prescritas pela Física Quântica, ou seja, os conceitos de correlação quântica, não-localidade e colapso de onda para o entendimento das questões transcendentes como reencarnação, viagem astral, telepatia, meditação, ufologia, etc, e prova que a consciência é eterna; tudo à luz da Nova Física.
    Discorre também sobre o estudo e compreensão do salto quântico como único modo de visitar longínquos pontos do universo quase que instantaneamente.
    Especula-se sobre possíveis visitas de outras civilizações, de outros orbes, que, em termos, já dominam a tecnologia quântica que permite singrar enormes distâncias num piscar de olhos.
    O livro demonstra a continuidade da vida por estudos da EQM (experiência de quase morte), TVP (terapia de vidas passadas) e projeção da consciência ou experiência fora do corpo, sempre sob a égide da Física Quântica.
    Enfim, trata-se de um caminho para pessoas que buscam de forma racional, o entendimento dos mistérios para que se possa unir ciência com espiritualidade.

  • Eduardo Fernandes:

    Porém, se a ciência se desenvolver o bastante, poderá sim encontrar o espírito.

  • luysylva:

    consciência é um saco, esse negocio de ter razão e pensar muito faz agente enlouquecer

  • Rone100theone:

    É uma pesquisa atras de algo que não existe, pois parte do pressuposto que o ser humano TEM uma alma imortal. É um tipo de interpretação erronea da Biblia misturada com crenças pagãs. Para quem pesquisa a Biblia e outras fontes a fundo, vai notar que o ser humano É UMA ALMA. A diferença em ser e ter, é que gerou toda uma controvérsia. ” a alma que pecar ela é que morrera” ” Morreu toda a alma em que o folego da vida estava ativo.” Estes e outros dezenas de textos biblicos se estudados com a razão, mostram que não temos uma alma imortal. Se os cientistas dizem que experiencias de quase morte relatados por pessoas que ” voltaram” começarem a dizer que isto prova a alma imortal, podem começar a mudar de lado ou time rs…. Tais experiencias não passam de disturbios ou alucinacões temporárias. Quanto a “emular” uma conciencia atravez de um software, obvialmente não é posssivel. Sempre alguem irá programar as reações de um robõ. Por mais que ele aprenda com os erros, se aprimore, ele sempre estará preso a parametros pré- programados. Diferente do ser humano que foi criado com livre arbítrio.

  • Dionathan Santos:

    E o ser humano sempre preocupado com o medo primitivo de viver eternamente, inventam deuses, paraísos, balelas e agora querem usar da física quântica… Fico me perguntando, quando teremos mais pessoas inteligentes no mundo? pelo modo como está, parece que vai demorar muito…

  • Dionathan Santos:

    Velhinho, você viaja na maionese… ta tomando muito chá de cogumelo?

    • aguiarubra:

      Não é chá de cogumelo, mas é “O UNIVERSO ELEGANTE”, escrito por viajadores da maionese como Brian Greene.

      Se a Teoria M (muito divulgada na série “O Universo” do History Channel) vier a se provar viável, vc e os outros mecanicistas ingênuos se verão num mato sem cachorro e sem gato, relegados aos mais retrógrados defensores do newtonianismo “toupeira”, que não conseguem sair da “Terra Plana” de seus preconceitos.

    • HFC:

      Ele não mencionou mecanicismo e o universo elegante não faz alegações sobre almas, xamãs ou coisa parecida.
      Parece-me que atitude de “toupeira” é tentar ofender os outros usando espantalho, como vc fez.

    • Gil Cleber:

      Alguém querer criticar Greene sem conhecimento do assunto só faz papel ridículo. É melhor ficar quieto, se não pode dizer nada que preste.

  • Kurac:

    Ai é d+, Além do d+… ( espíritos, almas, saci e etc… )
    Regredindo para a Idade Média…
    Adoro quando ignoram 70% da física quântica e usam 30% para tentar justificar algo…Agora sei como o diabo sabe o quanto vale uma alma ! ! !
    – Diabo: “Hmmm… seus microtúbulos estão cheio de algo que eu nem sei o que é, pois inventaram isso agora, e pago 2 galinha por ela , aceita? “

    • Germano:

      então na sua opinião …
      a “consciência” seria fruto da simples interação entre neurônios ?

    • Kurac:

      Não Não…
      Somos realmente divinos, e agradeço isso a Adão assim que me acordo…
      Vou ate ligar para todas as universidades de neurociências do mundo dizendo que parem com as pesquisas, pois temos que estudar é a alma…
      Para que estudar se eu simplesmente creio.

    • Germano:

      só fiquei curioso.
      gosto de tentar compreender a visão de outras pessoas sobre esse tipo de assunto
      mais você vc fala d+ … justamente por não ter o que dizer

    • Germano:

      eu acho que você deveria abrir a mente a todas as possibilidades

      dentro da fisica quântica ja aconteceu tanta coisa absurdamente espetacular … e tudo comprovado com experimentos em laboratorio
      que esse lance do cerebro ser a conexão entre 2 dimenções paralelas não é nada perto de um teletransporte de particulas ou outras teorias explicadas pela mesma mecânica quântia

  • Carlos Corga:

    Ia muito bem até colocar religião no comentário,não podemos negar que existe uma suprema inteligência criadora no Universo, mas daí até essa grande farsa criada pelos seres humanos, é muita infantilidade. Não poderemos negar que Jesus tenha existido mas as bossalidades de afirmações nesse livro bossalizante que é a biblia eu duvido que o tal do Jesus tenha afirmado ” ninguem vai ao pai senão por mim ” se esse ser é tão evoluido jamais poderá fazer uma afirmação tão estúpida quanto essa, é o cumulo da arrogância e prepotência do todo poderoso que se deixou pegar ao contrário de Apolônio de Tiana que fazia o bem e nunca se deixou apanhar, sempre desapareceu a tempo. Quem acredida nessas bossalidades bíblicas tem que acreditar mais ainda na história de Apolônio de Tiana. É mais facil o meu cachorro que morreu aparecer de volta latindo do que esse Cristo voltar, e de repente as únicas afirmações que têm valor na bíblia são as dos fenômenos celestes luminosos nos ceus, carruagens de fogo talvez o proprio Ezequiel ou o outro Enoque; o resto não passa de uma grande farsa, e como sempre disse uma farsa pode durar milhares de anos, mas não vai durar para sempre.

    • Cícero:

      Carlos,
      Jesus falou que é o próprio Deus: “Eu e o Pai somos um” Jo 10:30.
      “Quem me vê a mim, vê o Pai” Jo 14:9

      Só Deus pode ser adorado, mas Jesus aceitava adoração:
      “Então aproximaram-se os que estavam no barco, e adoraram-no, dizendo: És verdadeiramente o Filho de Deus.” Mt 14:33 e muitos outros exemplos.

      Ele reivindicou eternidade:
      “Em verdade, em verdade vos digo: Antes que Abraão existisse EU SOU” Jo 8:58.
      Este EU SOU se identifica com o EU SOU do Deus do Antigo Test. por isso os judeus queriam apedrejá-lo.

      Pelos sinais, milagres e maravilhas que fez e faz, provou ser Deus e em breve virá:
      “E sabemos que já o Filho de Deus é vindo, e nos deu entendimento para conhecermos o que é verdadeiro; e no que é verdadeiro estamos, isto é, em seu Filho Jesus Cristo. Este é o VERDADEIRO DEUS e a vida eterna.” 1Jo 5:20.

    • Gil Cleber:

      Você pode provar que essas adulterações ocorreram? Essa afirmação não só é temerária como francamente estúpida. Provas, já que isso é um tema histórico e não religioso. A Igreja Católica distorceu a doutrina cristã, mas adulterar o texto, afirmar isso é tolice.

    • Costa:

      Gil Cleber,
      Distorcer a doutrina sem adulterar ou suprimir os textos é que seria tolice. A igreja católica pode ter muitos defeitos mas não é tão burra assim.

    • Costa:

      Moizés Montalvão,

      DISSE: “….gostaria que JESUS tivesse dito e por muito querer que fosse assim põe na boca de CRISTO coisas que ele não pronunciou………”

      DIGO: O senhor já confundiu ‘consciência’ com ‘mente’, agora confunde ‘Jesus’ com ‘Cristo’. Assim não há como dialogar.

    • Moizés Montalvão:

      Costa,

      Primeiro, e infelizmente, selecionou trecho de meu comentário e o expôs como se representasse meu pensamento, isso pode levar a quem examine a conversa entender erroneamente minha apreciação. Essa não é uma boa tática discutitiva…

      Jesus é denominado nos evangelhos de “o Cristo”, portanto, Jesus e Cristo referem-se à mesma pessoa, pelo menos na mensagem bíblica. Agora, se existem outras “mensagens” dizendo coisa diferente nada posso fazer para ajudá-lo…

      Se não quer dialogar respeito, fique à vontade para decidir o que for melhor em sua bela caminhada existencial. Quando desejar discutir produtivamente algum assunto, se minha humílima pessoa puder contribuir para melhor esclarecê-lo, estou na área, a não ser que, antes disso, minha existência seja entregue ao cosmo …

  • Wagner Fernandes Silva:

    Se não tiver um peer review, é possível que esta teoria seja a base para se criar mais uma religião para enganar so trouxas!

  • Marcos Duarte:

    A ciência está chegando lá….

  • coldsnip:

    Penso que alma é um conceito resultante do conflito intermitente entre o instinto primário de auto-preservação versus o conhecimento prévio do evento “morte”.

  • D. R.:

    Excelente artigo! Realmente, um dos maiores mistérios do mundo, além da origem do universo e da origem da vida, é a origem da consciência, dos sentidos e dos sentimentos; que parecem ser algo totalmente estranho ao nosso mundo.

    É bom ver um gênio do quilate de Roger Penrose tentando dar um embasamento científico à existência da consciência e da alma; mesmo porque, acreditar que a consciência dos sentidos e dos sentimentos pode emergir do simples arranjo de redes neurais via hardware e/ou software é muita ingenuidade; mesmo quando tal afirmação é feita por cientistas (geralmente materialistas). Isso só mostra que há algo de muito diferente e misterioso dentro do cérebro, além do mero arranjo de neurônios, que faz emergir a consciência.

    Quem nunca leu, aconselho a ler o excelente livro ‘A MENTE NOVA DO REI’ do próprio Penrose que já debate este tema tão misterioso e interessante. Para ver até que ponto absurdo se pode chegar para tentar explicar a origem da consciência de forma totalmente materialista, em seu livro (se me lembro bem), ele diz que alguns cientistas acreditam que um simples programa de computador escrito numa folha de papel já possui consciência própria.

    Penso que a Ciência jamais pode ignorar, a priori, a existência de Deus, da alma e do mundo espiritual; já que, se eles realmente existem, ela estará se afastando da verdade e ficará tentando inventar teorias mirabolantes para tentar explicar o mundo de forma totalmente materialista.

    Não sei até que ponto também essa teoria quântica da consciência, de Penrose e Hameroff, é baseada em cálculos matemáticos e testes empíricos ou se não passa de mera especulação. Talvez, atribuir a origem da consciência à Mecânica Quântica é só uma das poucas formas de tentar explicá-la sem a dimensão espiritual (assim como, a Teoria do Multiverso para tentar fugir do Princípio Antrópico que, necessariamente, leva à evidência da existência de Deus); já que a Mecânica Quântica é tão estranha que parece até mesmo ser de origem sobrenatural.

    Confesso que não sou nenhum gênio da física e da matemática; mas, de minha parte, enquanto ficar no campo da especulação e até prova em contrário, seja quântica ou não, penso que a consciência dos sentidos e dos sentimentos pertencem à outra dimensão: a espiritual. Por isso, acredito que o homem jamais conseguirá construir uma consciência de verdade: que sinta cores, sons, cheiros, dor, amor, raiva, etc.; acredito que os sentidos e os sentimentos sejam propriedades da alma e que nosso cérebro não passa de uma interface entre o mundo espiritual e o nosso mundo físico e matemático em que vivemos.

    Não me parece lógico que um dia o homem conseguirá criar uma rede neural virtual por software ou mesmo física por hardware que fará com que, por um passe de mágica, faça emergir a consciência dos sentidos e dos sentimentos como faz o cérebro. Pois, no fim das contas, serão apenas instruções de computador simulando os neurônios ou sinais elétricos sendo convertidos em informações de entrada e saída e sendo processados; algo totalmente sem consciência e sem vida como é um computador ou robô.

    A não ser que exista algum elemento químico presente no cérebro que, em si, tenha consciência de dor, luz, som, etc. (o que acho muito difícil); ou que, como especula o famoso físico matemático Sir Roger Penrose, a consciência surja das interações quânticas entre as células cerebrais (o que também não passa de mera especulação); ou sabe Deus lá o quê.

    Mas, via software, me parece mais impossível ainda; já que, por mais complexo que seja um programa de computador, mesmo aqueles que simulam redes neurais, sabemos que programas não passam de uma série de instruções simples de leitura e armazenamento de dados, de operações aritméticas e lógicas, etc. Imaginar que o mero processamento de informações ‘mortas’ neste mundo físico pode gerar algo ‘vivo’ e ‘consciente’ no mundo dos sentidos e dos sentimentos, é especulação demais para o meu gosto.

    Por isso que, para mim, o mundo dos sentidos e dos sentimentos é algo totalmente à parte deste mundo físico e matemático em que vivemos e especulo que o cérebro não passa de uma interface entre esses dois mundos.

    E por isso, também, que eu não acho tanta loucura filosofar:

    Nós criamos o amor ou o Amor nos criou para habitar em nós?

    Como estranhameeeente afirma a Bíblia quando diz:

    “Aonde está o amor, aí está Deus; porque Deus é amor…” ou

    “Aquele que não ama não conheceu a Deus, pois Deus é amor…” e

    “Deus não habita em templos feitos pela mão do homem, mas no coração do homem que é templo de Deus…”,

    Etc.

    Por isso, embora muitos afirmem que não, ainda acredito que um dia a Ciência poderá comprovar (direta ou indiretamente) a existência de Deus; embora eu já acredite que ela o faça toda vez que comprova um milagre autêntico da Igreja!

    • Germano:

      eu sofro a famosa paralisia do sono, e isso acontece em um momento em que seu cerebro esta no estado “ALFA”, onde as ondas cerebrais estão em uma determinada frequencia em que você esta lúcido mais perdeu todos os sentidos, literalmente esta dormindo acordado
      é desesperador mais eu ja me acustumei
      estudei sobre o assunto e vi que não era perigoso … então eu tentava ficar nesse estado o maximo de tempo possivel (eu só queria ter um sonho lúcido)
      mais senti meu corpo flutuando … quando eu finalmente consegui abrir os olhos eu estava debaixo da minha cama, e consegui ver meu braço para fora.
      fiquei assustado e derrepente eu tinha voltado para o meu corpo…
      com uma disposição absurda e nem um pouco sonolento … foi complicado durmir naquela noite.
      isso tem uns 3 meses só

      mais eu resolvi parar de forçar a paralisia do sono e nunca mais aconteceu dinovo
      isso é definitivamente uma prova de que a Mecânica quântica pode sim explicar a existência da alma

    • D. R.:

      Também já tive muito disso; ainda mais quando dormia no ônibus com o sol na cara. Lembro que ‘acordava’ pensando estar no mundo real, mas ainda estava sonhando e a cada ‘despertar’ tudo parecia mais real.

      Mas dava para ver que era apenas sonho mesmo; já que o cenário, embora extremamente realista, não era idêntico quando você prestava atenção nos detalhes.

    • Gil Cleber:

      Prezado D.R., dada a sua sugestão do livro “A Mente Nova do Rei”, de Penrose, vale a pena ressaltar que se trata de uma leitura bastante difícil, pouco acessível a quem não tem muita afinidade com temos como física e matemática.

  • JHR:

    Não consegui acessar o video!!
    Para quem se interessa pelo assunto, recomendo o livro “A fisica da Alma” do físico quantico Amit Goswami.

  • Jairo R. Morales:

    Apesar de polemica, ainda é uma hipótese a ser verificada como qualquer outra: Mas particularmente, mesmo sendo cético sobre o assunto, não me sentira mal caso seja comprovada.

  • José Marcello Vertemati Pinto:

    Ah é, experimentação? E como experimentam esse tipo de teoria?

  • Thiago Alcalde:

    Acho válido esse tipo de visualização do problema, se a alma existir, e eu creio que ela exista, há de haver um modo pelo qual ela se liga à matéria, então, apesar da complexidade desse pensamento ele seria algo que daria para por a prova com os sentidos que nós possuímos ou até mesmo com equipamentos que façamos com a nossa tecnologia.
    O ponto aqui não é simplesmente se a alma existe ou não, mas sim qual a origem da consciência e a informação que há nela seria perdida com a morte.
    Creio em que com a nossa evolução científica, poderemos trilhar caminhos jamais imaginados outrora e finalmente desvendar algo desse incrível microcosmo que é o ser humano.

    • Shilik@:

      O espírito mesmo após a morte não esquece o que aprendeu, pois leva consigo toda a sua evolução moral e intelectual. Agora, aplicar a ciência nesta condição com a intenção de querer afirmar de que a alma está contida em mini estrutura acho um equívoco. O espírito encarna através do crânio e se radia pelo corpo todo. A terra é um corredor de passagem para o aprendizado moral e intelectual,pois quando evoluímos de tal maneira, não precisamos reencarnar mais nessa terra e consequentemente iremos ajudar os terráqueos no espaço ou somos designados a ajudar em planos mais inferiores e atrasados onde não se tem matéria.

    • cesarjbn:

      SHILIK@
      A humanidade já passou por várias idades: idade das cavernas, idade da pedra, idade do fogo, idade do ferro, do bronze,…….,idade do pensamento e atualmente vive a Idade da Razão.
      Infelizmente, ainda hoje, muitas pessoas, a grande maioria delas, insistem em viver a mal fadada idade do pensamento de tempos idos; onde as crenças de toda matriz com seus livros ditos sagrados traduzidos e reeditados inúmeras vezes por profissionais da fé que os transformaram em best sellers manipulados ao bel prazer comercial de venda fácil para continuar o encanto a enganar e iludir religiosos inocentes úteis a esses milionários cobradores de pedágios, proprietários de empresas multinacionais altamente rentáveis e sem nenhum risco de falência pois não pagam impostos como nós outros e têm essa possibilidade lucrativa em face da ignorância popular sobre si mesma.

      A diferença entre as idades do pensamento e da razão é que a primeira nos conduz ao encanto e engano dos eventos pela influência da fé, enquanto a segunda nos eleva pelo desencanto através da compreensão da ordem dos acontecimentos naturais exteriores e principalmente os interiores.

      Então, desencante e encontre o verdadeiro Deus em Você e em Tudo, diferentemente do falso deus religioso da oração, esperança e fé para uma colheita de sofrimento e dor.

      Para tanto basta treinamento e perseverança como fez Buda 500 anos a.C.

      Qualquer um pode atingir esse objetivo, é simples, siga e procure entender a orientação abaixo:

      1 – O nosso corpo possui sete principais centros energéticos chamados de chakras, cada um tem sua função e importância.

      2 – Vamos nos limitar ao sexto ponto energético ou Terceiro Olho que nos oferta a visão interior; lembram a famosa frase dita por Jesus de Nazaré, o Cristo: “O reino de Deus está em você.”

      3 – Então, O Verdadeiro Cristo também não tinha religião; não o confundir a farsa da igreja romana e suas congêneres concorrentes protestantes-evangélicas, inclusive o espiritismo.

      4 – Agora vamos ao caminho da verdade e da existência para encontrar a nossa Essência, a Energia de Nossa Consciência que nos julga e quem nos julgará no instante de nossa passagem.

      5 – Por oportuno, o ambiente deve ser relaxante, intimo e sem nenhum adorno religioso como vela acesa, cânticos, mandalas e coisas do gênero. Deve-se despir de toda influência material e espiritual até que se ouça, paradoxalmente, o Som do Silêncio Profundo; com a prática cada pessoa chegará a seu tempo ao objetivo, isso não se consegue de uma hora pra outra.

      6 – Feche os olhos e Concentre sua Consciência entre as sobrancelhas até encontrar primeiro uma Luminosidade, semelhante ao clarão de um relâmpago; com a persistência chegarás a uma Luzinha parecida com a lanterna do vagalume e cor assemelhada.

      7 – Essa Pequenina Luz é a sua Essência, a Energia de Sua Consciência, miniatura de DEUS VERDADEIRO NÃO RELIGIOSO EM VOCÊ, a partir desse instante nunca mais te sentirás só e infeliz; é a Ela que se deve socorrer quando em dificuldade fazendo uso da compreensão (meditação) e nunca da oração.

      8 – Quando se medita não se pede nada, as coisas acontecem em função de nossas ações para o bem ou para o mal.

      9 – O nascimento e a morte são momentos ímpares; ninguém, mas ninguém mesmo participa com você, são únicos e solitários; só não para aqueles que se conhecem literalmente conforme relato supra.

      10 – Na passagem dentro do Túnel Luminoso (TL) o corpo e seu contorno o espírito deixam de ser prisões de sua Essência, uma vez que essas energias dissipam-se pelo Cosmos exterior ao túnel.

      11 – Se ao contrário a opção for ficar fora do Túnel de Luz (TL), obviamente continuará no Cosmos, sua Essência permanece como uma forma ôca aprisionada pelo espírito e será vítima em colônias do mundo espiritual geridas por Extrasterrestres Nefastros que gravam a Energia para utilizá-la através de manipulações nas sessões espíritas usando aparelhos mediúnicos a encantar e enganar familiares e religiosos de todo tipo.

      12 – O correto é adentrar ao TL (túnel de luz) que funciona como um útero sutil preparando a Essência para Reencarnação de nova vida num outro corpo e também noutro espírito; ou se evoluída a Luzinha Ressuscitará no Mundo de sua Origem Primeira e Ultima.

      13 – O corpo e seu contorno o espírito não são eternos como equivocadamente prega o espiritismo em relação ao primeiro; só a Energia-Consciente, isto é, Essência, Energia de Nossa Consciência o é.

      14 – A ressurreição é a volta da Unidade ou Quantum de Luz, Energia-Consciente (Essência = Energia da Consciência = Luzinha) ao UNO UNIVERSAL EM VOCÊ ou o VERDADEIRO DEUS NÃO RELIGIOSO, PLASMA DE LUZ PURA, LIMPA E PERFEITA; de uma maneira grotesca seria análogo à gota de chuva quando retorna ao Oceano, Plasma de Água, de onde saiu.
      Estou aberto a questionamentos. Grato.
      Sds/César.

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