Medo da morte torna ateus inconscientemente mais receptivos à religião

Por , em 4.04.2012

Uma nova pesquisa sugere que quando as pessoas não religiosas pensam na própria morte, elas ficam conscientemente mais céticas quanto às crenças, mas inconscientemente, ficam mais receptivas.

No caso dos religiosos, a pesquisadores da Universidade de Otago descobriram que suas crenças ficam ainda mais fortes, tanto conscientemente quando inconscientemente. Isso pode ajudar a explicar porque a religião é um aspecto tão presente na história humana.

Um dos autores do estudo, Jamin Halberstadt, afirma que esses resultados se encaixam na teoria de que o medo da morte leva as pessoas a defenderem suas próprias visões de mundo, religiosas ou não.

“Entretanto, quando estudamos os efeitos inconscientes, um resultado diferente emergiu. Enquanto os religiosos se mostraram mais ‘crentes’, os ateus ficaram menos confiantes”, afirma.

Para estudar o inconsciente, os autores usaram técnicas que incluíram a velocidade com que os participantes afirmavam ou negavam a existência de Deus e outras entidades religiosas. Após pensar sobre a morte, os ateus foram mais lentos em afirmar suas convicções.

“Isso pode ajudar a explicar porque a religião é uma característica tão persistente em nossa sociedade. O medo da morte é uma experiência humana universal, e as crenças religiosas parecem ter um importante papel psicológico nesse ponto. E como mostramos, as crenças operam tanto conscientemente quando inconscientemente, permitindo que mesmo os ateus tomem vantagem delas”.

Você conhece alguma história relacionada a isso? Um ateu que trocou de opinião ou o contrário? [ScienceDaily]

133 comentários

  • Willian Lima:

    De que adiantaria a falta de senso de se clamar para o nada, para alguém que não está lá, se a crença religiosa não possui qualquer sentido na abundância pq faria algum na dor.
    Não é birra por não ter tido algum pedido atendido que leva a descrença, mas tão simplesmente o conhecimento de que nada mais é que outra de inúmeras invenções humanas, com plágios e adulterações mais que demonstrados.

  • Evandro Maggiore:

    Sou ateu e isso é ridículo dizer que um ateu de verdade teria medo da morte e passaria a acreditar em deus…Provavelmente esta pesquisa teve um dedo de alguma religião ou mesmo os próprios pesquisadores tem para si este conceito e entenderam como queriam a questão…Eu não tenho medo da morte e sim tenho pena de morrer, porque não poderei ver onde a humanidade chegará!!

  • Gloria Ben:

    Não tenho medo de morrer, só tenho medo q vá doer!

    • Fernando Henrique:

      Vai me dizer que nunca teve aquele receio ou medo ante uma situação que quase de a levou pra cova? Doendo ou não, sempre teremos o medo.

    • Marcelo Castro:

      Eu também!
      Tenho medo de como eu possa morrer
      Se possível, esperando um infartozinho agudo do miocárdio e tá morto antes de bater no chão…

    • Willian Lima:

      Tinha muito mais medo de morrer antes de abandonar as ilusões da religião

  • Paulo Luiz Mendonça:

    O medo da morte criou as religiões
    Os textos críticos sobre religião são motivados pela análise que faço sobre este assunto, uma das causas principais que me motiva é a fé cega e a exploração financeira explicita de boa parte dos seguimentos cristãos. Não seguindo eu nenhuma religião, fico livre de dogmas e preconceitos impostos pelas igrejas, isso me dá a oportunidade de ver as coisas com mais clareza e menos fantasia. Acreditar em coisas abstratas como se fossem reais é no mínimo falta de bom senso.
    Noto que a maioria dos religiosos que estão engajados com muita convicção nas igrejas, da a impressão de estarem exercendo uma fé muito sincera, mas não é. Isso faz parte do egoísmo humano, estas pessoas estão lá com a intenção de após a morte ir para um lugar privilegiado que as igrejas prometem com toda certeza que existe, essa atitude pode ser entendida como toma lá da cá.
    Outro ponto importante, no catolicismo como não há os alardeados milagres de baciadas como em algumas igrejas evangélicas, os católicos costumam usar as famosas promessas, todos sabem, promessas amarram as pessoas deixando-as presas com medo do castigo divino se não as cumprirem ao pé da letra. Muitas promessas não são feitas para curar uma doença, mas sim para evitar que a mesma se manifeste, isso leva as pessoas a se amarrarem cada vês mais como escravas religiosas.
    Como já disse em outros textos, se não houvesse a morte a palavra religião nem faria parte do nosso dicionário, o medo do alem túmulo é que leva as pessoas a buscarem um paliativo para amenizar o medo mórbido da morte. Certeza do que há após o desencarne não existe, pois até hoje ninguém voltou do túmulo para dar seu testemunho.
    A meu ver a verdadeiro caminho o qual deveria ser seguido, levaria a todos nós a sermos essencialmente honestos, trabalhadores, amar o próximo sem nenhum interesse, apagar da alma todo egoísmo, maledicência, vaidade, inveja e o pernicioso egocentrismo. Para as pessoas que não conseguem erradicar estes defeitos citados acima, então é melhor continuar seguindo as religiões tradicionais, embora não leve a lugar nenhum é mais cômodo e menos cansativo. Seguindo as crenças tradicionais, nós conseguimos camuflar os nossos defeitos escondendo-os debaixo do tapete, sendo assim tudo parece caminhar maravilhosamente bem.
    Paulo Luiz Mendonça.

    • Maxsuel Leal:

      Achei interessante seu comentário, e concordo com tudo que li.

  • Oiced Mocam:

    Christopher Hitchens sobre a morte!
    Ateus medo da morte?

    A vida na “Tumorlândia”

    O grande polemista Christopher Hitchens conta, com a inteligência e a ironia que marcaram a sua obra, como é a vida no mundo novo e muito peculiar no qual são lançadas as pessoas a partir do diagnóstico de um câncer.
    ELIANE BRUM – Jornalista, escritora e documentarista.
    Li o último (e aqui o último tem um sentido maior) livro do britânico Christopher Hitchens durante um voo de Porto Alegre para São Paulo, na semana passada. Quando acabou, a experiência da leitura tinha dado ao voo curto uma extensão inusitada. Sentada na janela, esperando os outros passageiros desembarcarem, eu me sentia de luto por alguém que nunca vi.

    Como disse Graydon Carter, editor da Vanity Fair, revista americana na qual Hitchens travou alguns de seus mais ardorosos embates, a capacidade de produzir a certeza de que ele escrevia diretamente para cada um de nós era um de seus trunfos.
    Em seus artigos, Hitchens ofertava-se por inteiro, com o ímpeto desassombrado e feroz que provocou amores e ódios, fez amigos e inimigos. Sempre parecendo estar muito satisfeito pela chance de enveredar por alguma polêmica cabeluda, ao atacar personagens tão diversos quanto Henry Kissinger e Madre Tereza de Calcutá. Tão destemido para escrever quanto era para beber e fumar.
    Não é diferente neste Últimas palavras (Globo), livro no qual Hitchens espeta seu olhar afiado na convivência com o câncer que acabaria por matá-lo, aos 62 anos, em 15 de dezembro de 2011. Ao desembarcar do avião e do livro, descobri que estava dolorida. Não apenas pelo que ele tinha vivido, não apenas porque ele tinha morrido, mas por uma razão bem egoísta: já não haveria textos de Christopher Hitchens para ler.
    Provocar essa sensação no leitor ao final de um livro no qual narra o fim da própria vida mostra o enorme poder de Christopher Hitchens como escritor. O mais provável, neste tema, seria evocar pena, compaixão e lágrimas. Ou, no caso de seus numerosos opositores, uma sensação de vingança saciada pelo sofrimento ao qual foi submetido – seguido pela morte da qual não pôde escapar.

    Hitchens, porém, não permite nem piedade, nem vingança. Ele termina sua vida por escrito com uma inteligência e uma honestidade intelectual tão luminosas que só conseguimos lamentar nossa orfandade de suas letras.
    Em suas últimas palavras, ele consegue escrever sobre si mesmo com o olhar agudo de quem escreve olhando para um outro – mas sem apartar-se de si. Olha de fora e de dentro – ao mesmo tempo.
    Há quem possa se chocar quando ele trata o câncer, talvez a palavra mais intoxicada de sentidos do nosso tempo, com tanta sem-cerimônia. Mas não é desrespeito pela dor, nem a sua nem a do outro. Pelo contrário. Vale a pena perceber o quanto é importante que alguém possa olhar para o câncer que o consome também com ironia, até mesmo com humor – não porque é uma experiência menor, mas justamente porque é grande. E poucos seriam capazes dessa ousadia além de Christopher Hitchens.

    Nos 19 meses entre o diagnóstico de câncer no esôfago e a sua morte, muitas foram as apostas sobre quantos dias ou semanas ele demoraria antes de capitular e sucumbir à religião – ele, que foi um dos mais dedicados defensores do ateísmo.

    Contra todos os prognósticos, Hitchens morreu sem perder a coerência. Como ele mesmo diz, diante da expectativa explícita de seus adversários: “Imaginar que eu descarte os princípios que sustentei por toda a vida na esperança de conseguir favores no último minuto? Espero e confio que nenhuma pessoa séria ficaria impressionada com tal escolha barata. O deus que iria recompensar covardia e desonestidade e punir dúvida irreconciliável está entre os muitos deuses em que não acredito”.

    Até o fim, um tipo de cristão – mais comum do que todos nós, religiosos e não religiosos, gostaríamos – atacou-o com ódio. Como nesta “contribuição” pinçada por Hitchens na internet, entre tantas: “Quem mais acha que Christopher Hitchens ter câncer de garganta terminal (sic) foi a vingança de Deus por ele usar sua voz para blasfemá-lo? Ateus gostam de ignorar FATOS. Gostam de agir como se tudo fosse uma ‘coincidência’. Verdade? É apenas ‘coincidência’ (que) de todas as partes do seu corpo Christopher Hitchens tenha conseguido um câncer na única parte de seu corpo que usou para blasfemar? Tá, continuem acreditando nisso, ateus. Ele vai se contorcer de agonia e dor e se reduzir a nada, e depois ter uma horrível morte agonizante, e ENTÃO vem a parte realmente divertida, quando ele é mandado para sempre para o FOGO DO INFERNO, para ser torturado e queimado”.

    Hitchens escuta e responde mesmo a estas demonstrações de ódio – para além de qualquer mágoa que pudesse sentir por um outro ser humano desejar-lhe tanta dor pelo simples fato de não compartilhar de suas crenças. Como fará durante todo o livro, ele desnuda cada argumento. A começar por esclarecer o crente vingativo de que blasfemou também com outras partes do seu corpo, não atingidas pelo câncer.
    Entre várias observações, aponta: “Por que não lançar um raio sobre mim, ou algo similarmente assombroso?
    A divindade vingativa tem um arsenal tristemente pobre se a única coisa em que consegue pensar é exatamente o câncer que minha idade e ‘estilo de vida’ sugeriam que eu pudesse ter”.

    Se Hitchens tivesse abdicado de suas convicções no percurso do morrer, nenhum de nós deveria julgá-lo. Do mesmo modo que jamais devemos julgar alguém que tenha delatado seus companheiros durante uma sessão de tortura. A tortura e a doença letal têm causas e implicações diversas, mas compartilham de uma premissa: são dois momentos cuja dimensão e intensidade só são alcançadas por quem os experimenta – e ninguém pode garantir qual será o seu comportamento antes de ter vivido um ou outro. Podemos apenas desejar manter-nos fiéis aos nossos princípios, mas garantir jamais.

    Fico contente, porém, que Hitchens tenha conseguido viver até o fim com tudo o que era. Sua coerência deu vigor a suas últimas palavras. E por causa dela ele tornou-se capaz de escrever sobre a vida no que chamou de “Tumorlândia” – como nomeou o mundo novo e muito peculiar no qual são lançadas as pessoas que descobrem um câncer.
    Importa menos concordar ou discordar de suas ideias – e importa mais a lucidez com que ele tratou o momento possivelmente mais difícil da vida de um homem.
    Suas últimas palavras constituem um ensaio valioso sobre o morrer – de câncer, no Ocidente, no início do século 21.
    Selecionei aqui algumas de suas observações mais provocativas, para nos ajudar a pensar sobre como lidamos com a doença e a morte:

    1 – Manual de etiqueta do câncer
    …, Hitchens começou a pensar na conveniência de um pequeno “Manual de Etiqueta do Câncer”. A obra seria destinada “aos doentes e também aos simpatizantes”.

    Hitchens explica: “Meu manual teria de impor deveres a mim, bem como àqueles que falam demais, ou de menos, na tentativa de disfarçar o inevitável constrangimento nas relações diplomáticas entre Tumorlândia e seus vizinhos”. Ele gostaria de lembrar às pessoas, em geral, que não circulava por aí com um enorme broche de lapela no qual estava escrito: “PERGUNTE-ME SOBRE CÂNCER DE ESÔFAGO EM METÁSTASE NO QUARTO ESTÁGIO E APENAS SOBRE ISSO”.
    No manual, as pessoas seriam orientadas a contar sua história com mais parcimônia, tenha ela um final triste ou feliz, e a permanecer atentas à possibilidade de a plateia não estar interessada. Na posição de “doente de câncer”, ele também se compromete a não desfiar a série de misérias cotidianas que passaram a fazer parte da sua vida diante de um corriqueiro “como vai?”.
    A melhor resposta para esta pergunta tão educada quanto banal não seria discorrer longamente sobre o funcionamento bipolar do seu intestino.
    Para conhecidos e estranhos, ele sugere: “Ainda é cedo para saber”. Para a equipe médica: “Pareço ter um câncer hoje”.
    Hitchens também sugere aos muito, muito íntimos, que não se precipitem na abordagem da morte, dizendo coisas como esta: “Imagino que chegue uma hora em que você precisa considerar que tem de partir”. Ao escutar isso de alguém, ele ficou chocado. Estava pensando nisso, sabia disso, mas preferia ser ele a dizer, e não um outro, por mais próximo que fosse. A estas pessoas, ele diz: “Eu me preocupo em encarar os fatos difíceis, obrigado”.

    2 – Se conselho fosse bom…
    …,Hitchens foi aconselhado, entre outras coisas, a ingerir essência granulada de caroço de pêssego (“ou seria damasco?”), tomar grandes doses de testosterona, abrir seus chacras para adotar um “estado mental receptivo”, adotar dietas macrobióticas e vegetarianas, congelar-se por criogenia.
    Com a ironia habitual, ele apreciou apenas o conselho de uma amiga cheyenne-arapaho, que rabiscou num bilhete algo assim:
    “Todos os meus conhecidos que apelaram para remédios tribais morreram quase que instantaneamente. Se te oferecerem qualquer remédio nativo americano, mova-se o mais rápido possível na direção oposta”.

    3 – Ah, os eufemismos…
    Hitchens aponta a tendência da medicina moderna de usar eufemismos ao lidar com pessoas com câncer, dando destaque para a palavra “desconforto”: “Como estamos indo hoje? Algum desconforto?”. Diz ainda que “uma avenida de eufemismos” foi aberta pela abordagem empresarial: “Já se encontrou com nossa equipe de ‘gestão da dor’?”.
    Sobre os eufemismos, ele afirma: “Assim que você ouve isso da forma errada, pode parecer um eco da prática do torturador de mostrar à vítima os instrumentos que serão usados nela, ou descrever a gama de técnicas e deixar que essas ameaças façam a maior parte do trabalho. (Galileu Galilei teria sido exposto a isso enquanto passava pela pressão gradual que acabou convencendo-o a se retratar)”.
    …Em seu livro, ele diz: “Há práticas médicas e hospitalares cotidianas banais que lembram às pessoas da tortura praticada pelo Estado. (… ) Mesmo a ideia de algumas aplicações malfeitas de água ou gás, com a intenção de hidratar e nebulizar, para combater problemas respiratórios, são mais do que suficientes para me deixar gravemente doente”.

    4 – O Cristo crucificado pode não ser uma visão tranquilizadora

    A exibição de crucifixos na parede dos quartos de hospital tem sua desaprovação, com base no que chama de “associações sadomasoquistas pregressas”.
    Hitchens lembra que os condenados nas guerras religiosas e na Inquisição eram submetidos à visão compulsória da cruz até a morte.
    “Em algumas das pinturas fervorosas dos grandes autos de fé, não excluindo, acho, alguns dos queimados vivos pintados por Goya na Plaza Mayor, vemos a chama e a fumaça se erguendo perto da vítima, e a própria cruz suspensa sinistramente diante de seus olhos fechados.”

    5 – “O que não me mata (NÃO) me fortalece”
    Hitchens discorda da frase famosa, atribuída ao filósofo alemão Friedrich Nietzsche. Na sua experiência com o câncer, descobriu que aquilo que não o mata o enfraquece – e a fraqueza em geral é cumulativa e tem um final previsível. A partir dessa constatação, ele passou a refletir sobre a obstinação terapêutica dos médicos ou o que tem sido chamado aqui de “tratamentos fúteis”. E faz observações muito interessantes sobre este, que é um dos dilemas contemporâneos: se o avanço tecnológico assegurou vários benefícios à saúde e ampliou as possibilidades da medicina, teve como efeito colateral o prolongamento doloroso e inútil da vida.
    Entre os exemplos trazidos por ele, há a extraordinária história do filósofo Sidney Hook, que morreu em 1989, mas gostaria de ter morrido antes. Depois de um angiograma ter provocado nele um derrame, numa experiência extremamente dolorosa, ele descobriu-se “na meca médica de Stanford, na Califórnia” e às voltas com o seguinte paradoxo: tinha à disposição um nível de cuidados sem precedentes na história e, ao mesmo tempo, era exposto a um grau de sofrimento que as gerações anteriores poderiam não ser capazes de suportar.
    O filósofo pediu ao médico que suspendesse os mecanismos de sustentação da vida, com base em três argumentos: outro derrame doloroso poderia atingi-lo, obrigando-o a sofrer tudo de novo; sua família estava sendo obrigada a passar por uma experiência infernal; recursos estavam sendo investidos à toa. O médico recusou sua reivindicação, usando a seguinte frase: “Algum dia você perceberá a falta de sentido do seu pedido”. O filósofo cunhou então uma expressão poderosa para explicitar a situação a que a medicina condenava pessoas como ele: viver em “túmulos de colchão”.
    Hitchens descobriu que algumas pessoas tinham não mais o desejo de morrer com dignidade, mas o desejo de já ter morrido.
    Estas são algumas das observações feitas por Christopher Hitchens sobre viver com câncer. Progressivamente, escrever foi se tornando uma conquista arrancada com muita dificuldade dos dias e das dores.
    A certa altura, ele viu sua poderosa voz, com a qual travou debates inesquecíveis, ir minguando, calada à força pelo tumor. Descobriu então – e este é um dos momentos mais belos do livro – que não tinha uma voz, era uma voz. Assim como não possuía um corpo, era um corpo. Do mesmo modo que não somente escrevia, mas era palavra escrita. “Escrever não é a apenas a minha forma de vida e de ganhar a vida, mas minha própria vida. (…) Sinto minha personalidade e minha identidade se dissolvendo enquanto contemplo mãos mortas e a perda das correias de transmissão que me ligam à escrita e ao pensamento.”

    Christopher Hitchens morreu sendo por inteiro, mesmo que literalmente estivesse aos pedaços. A prova é que, como último ato de vida, ele escolheu pensar sobre a morte.

  • Jorginho:

    (Em resposta ao nobre Cesar – 05.04.12): ” …Não fala qual Deus aborrece. O fato é que vai deixar “Alguém” chateado’s!”

    Acredito que muitos ateus são sinceros… Seus questionamentos são razoáveis quando perguntam “Onde está Ele e porque não se manifesta, se é que existe?”

    O que questiono no ateismos é o fato do ateismo não acreditar numa lógica necessária para todo existencialismo! Preferindo acreditar numa tese do “Sem Princípio”.

    Essa atitude Não deixa de ser uma crença Mitológica, Quando Dispoe Acreditar Cegamente num “Ovo Cósmico” dando forma a tudo! E não venham dizer que existe “ruido de fundo” como indicativo de ter havido uma grande explosão… Como que, em uma bela Mágica; dela, cria-se todas as formas de leis e coisas… Incrivelmente Dada ao Caos! Se isso não for questão de fé, então não sei o que é fé! Essa crença vos deixam mais baixo que qualquer religião. Principalmente quando se pergunta – “ O que era antes de tudo isso?”

    Somente Deus pode preencher a lacuna do existêncial ou, esse mundo é tão louco que, observando a fundo os princípios, nada existe e tudo é uma tremenda ilusão.
    Vivo ou morto é a mesmíssima coisa e, pra ser sincero, (nesse último conceito) não acredito nem um pouquinho.

    Lembra-se dos cegos e do elefante? Todos eles tinham opiniões diferentes e, nem por isso o elefante deixou de ser um elefante.

    Independentes de religiões prossigo acreditando que “esse galinheiro tem dono”!

    E, independente do que somos e do que a vida é, o mais importante é o AMOR!
    A humanidade anda muito carente nessa época de grandes conhecimentos. Assim as indiferenças somam e o amor deixa de existir!

    Paz a todos!

    • Pedro Regis:

      “Se isso não for questão de fé, então não sei o que é fé!”
      Mas é claro que não é fé. Fé é basicamente acreditar em algo dogmaticamente sem provas racionais (filosoficamente falando) ou empíricas, sem provas. Algo como um deus (principalmente o cristão) transcendental não preenche esse requisito. Já o Big Bang, temos o tal ruído que vc teve a questão de mencionar. Claro, desde Popper sabemos que a própria metodologia cientifica nos leva a o problema da indução, então não podemos confiar 100% por cento que o Big Bang é verdadeiro. Mas se fosse assim, teríamos que adotar um ceticismo pirrônico e pensar que objetos podem não ser mais atraídos para a terra em algum momento futuro ( ou seja, a gravidade deixar de existir). Por isso, o Big Bang não pode ser comparado com qualquer mitologia, que são isentos de provas racionais ou empíricas, ao menos que usamos uma petição de principio. Escrever que tudo isso é muito incrível é impossivelmente mágico não passa de incredulidade pessoal, algo como “não posso conceber isso”. Tem tanto peso quanto eu escrever: “Deus não pode existir porque não consigo conceber ele criando tudo, é algo muito fantasioso”. Estou refutando algo com isso? Pois é…
      Outro ponto: Vc associa como se ateu=acreditar no Big Bang. Isso é algo falacioso, tanto que conheço ateus que não acreditam no Big Bang. Generalização para facilitar seu espantalho, sabe como é?
      E ser ateu também não é ser necessariamente existencialista…não precisamos de morais últimas transcendentais para cada um dar sentido a vida de cada um. Alias, veja o desafio do Deus malévolo para ver que acreditar em deus pode significar uma vida tão niilista moralmente e existencialmente quanto não acreditar nele. Deus nas lacunas não é a unica solução para preencher a tal lacuna, e talvez a pior.
      Alias tente sair da sua caverna e ler Albert Camus, que mostrou que a vida sera mais bem vivida quanto menos sentido tiver.
      Até lá, pense qual é de fato a filosofia “sem principio” ;D

    • Paulo Luiz Mendonça:

      O bem e o mal.

      O que é o bem e o mal? As respostas sobre isso, vinda de religiosos, logo é enfatizada com muita propriedade. O bem vem de Deus e o mal vem do diabo. Ora que resposta vazia parece conclusão de criança.
      Analisando o bem e o mal vejo o seguinte. No nosso planeta existem os animais, tanto os vertebrados como os invertebrados, para eles não existe nem maldade nem bondade, apenas seguem seus instintos de sobrevivência, se um animal mata o outro é para se alimentar ou quando se vê acuado, ataca para se defender. Por outro lado nós seres humanos somos os verdadeiros criadores tanto do bem como do mal. Se não houvesse nós seres humanos, o planeta terra, seria um lugar perfeitamente equilibrado sem a ira do mal ou o benemérito do bem. Nós é que deturpamos o bom andamento da natureza, estamos aqui somente para destruir este belo planeta azul incrustado neste imenso universo misterioso. Atribuir o mal a um suposto diabo e o bem a um suposto Deus me parece hipocrisia das mais profundas. Devemos ser sinceros e reconhecer que o nosso individualismo, egoísmo, inveja, maledicência, orgulho e muitos outros defeitos morais foram os verdadeiros criadores, tanto da bondade como da maldade.

      Paulo Luiz Mendonça.

    • Antonio Carlos de Carvalho:

      Crentes nunca conseguindo raciocinar corretamente…

  • Sthee:

    Morrer é apenas deixar de existir. Lembra de você antes de nascer? Não? Bem, é porque você nem existia, é só isso….
    Morrer apenas faz parte do ciclo da vida, só ficar nas lembranças daqueles que ainda estão vivos, e que um dia também deixaram de existir. Sinceramente, nunca entendi muito bem este desejo de vida eterna em outro lugar que as pessoas tem.

  • Jorginho:

    !Ouço ateus orando, dizendo – ” Como podemos acreditar na ciência, se ela está mais perdida que cego em tiroteio?”

    Comenta aí ateus, pq tamanha descrença!

    • Chicxulub:

      Como disse em meu comentário abaixo não sou ateu, pois não sei se deus existe ou não, e ao contrário dos ateus, isso pouco me importa, não me ofendo com a possibilidade de ele existir, afinal de contas não ganho nada com ele existindo ou não… aliás acho que perco se ele existir, pois isso tudo de religião é muito chato e desinteressante!!! E acho uma virtude sim a ciência “estar perdida” como você falou, ou seja, não deter o pleno conhecimento de tudo no universo, pois essa é a força motriz que a impulsiona e a faz evoluir constantemente: a curiosidade, a sede do conhecimento, a busca pelo novo, o inconformismo com o desconhecido! E se você Jorginho, está mandando essa mensagem através de um computador, no conforto da sua casa, e não batendo duas pedras para fazer fogo dentro de uma caverna, é graças a homens que dedicaram suas vidas a estudar ciência, e não graças à fé de homens religiosos, esses últimos sim, fizeram mais estragos do que benefícios na história humana… lembra da Idade Média? Sei que você vai questionar: e a pólvora, a bomba atômica, as armas químicas e biológicas? Dou uma resposta semelhante à que os religiosos dão quando questionados sobre as atrocidades cometidas em nome de deus: a ciência é apenas uma ferramente, agora se vai ser usada para o bem ou para o mal depende do homem, esse sim um ser que varia entre as mais belas virtudes e os mais torpes defeitos, e tudo o que está entre esses dois extremos. Sem contar que grande parte do que usamos hoje em tecnologia foi desenvolvido primeiramente com fins bélicos. Uma ateu pode descartar deus da sua vida e viver normalmente até a sua morte. Mas se um religioso quiser realmente descartar a ciência da sua vida, vai ter que abrir mão de tudo o que a vida moderna oferece: eletricidade, telefone, computador, carro, tv, água encanada, remédios, cirurgia, vacinas, etc. E aí, vai encarar uma vida paleolítica só com a força da sua fé, orando dentro de uma caverna para não pegar nenhuma doença grave, para conseguir a comida de amanhã, para o tempo não esfriar e nem esquentar muito? Vá em frente, pois eu fico com a fascinante e confortável ciência!!!

    • Joao Paulo:

      Boa jorginho. Os seus comentários são inconfundíveis, a muitos não trocamos uma letra sequer, a realidade é apenas uma só tão perturbados ficam os que não podem crer que provavelmente jamais conseguirão sair do pequeno circulo vicioso, essa perturbação também é bíblica, o livro de salmos deixa muito claro quem e como são essas pessoas ou seja ficarão infinitamente perdidos se não reverterem pois la cita o apelo do servo de Deus para enviar um redemoinho para que se percam, por não desenvolver a fé já que ele nasce com ela e insistentemente a renega, e isso evidencia em em todos os posts que eu vi na defesa ateísta também esta escrito que há um tempo para cada coisa debaixo do céu que Deus executa os seus julgamentos no tempo devido e não no tempo do homem terreno mas no de Deus, estamos na verdade em um tribunal em escala mundial perante os olhos de Deus altíssimo, nunca devemos nos esquecer disso cada coisa no seu tempo. O mais incrível é que culpam a religião por balburdias que o próprio homem até hoje a tenta transformar, tirando dela a sua credibilidade, e culpam por tabela a Deus, como se ele fosse a ferramenta responsável por isso sendo que ele cortou no próprio corpo quando enviou o seu filho e deixou nas mãos do povo ignorante que o condenou há morte no corpo carnal, enviou seu filho como última esperança de resgate do mundo condenado há destruição.

    • Antonio Carlos de Carvalho:

      Quem disse que essa sua afirmação corresponde à realidade.

    • Antonio Carlos de Carvalho:

      João Paulo: deus enviou e matou seu filho pra nos salvar do pecado que ele mesmo criou para nós. Explique isso. Seus deus é maluco?

  • Curso de Citologia Preventivo Do Colo Do Utero:

    A vida é efêmera, pra que se preocupar com o amanhã se nem sei se estarei viva até lá…
    Com esse foco enfrento as turbulências da vida e levanto sempre dos tropeços… Eu sou vencedora!
    Vivo bem com esse lema… Não temo a morte porque NÃO sou capaz de livrar-me dela… zzz… Deus dá a vida e a tira quem pode livrar-se das Suas Mãos?

  • aguiarubra:

    É como diz-se na canção do grupo Agrotóxico: NÃO HÁ ATEUS NAS TRINCHEIRAS

    Ateus Em Trincheiras

    Agrotóxico

    Quando o inferno for realidade
    E suas certezas caírem por terra
    Quando o medo for seu companheiro
    Você, sozinho, em meio a guerra

    Quando a morte andar ao seu lado
    Tentando sempre lhe tirar a vida
    Quando você estiver de joelhos
    Em um beco sem saída

    Não há ateus em trincheiras
    Não há ateus em trincheiras
    Não há ateus em trincheiras
    Não há ateus em trincheiras

    • Willian Lima:

      Certamente o ambiente de uma trincheira é pouco propício a racionalidade.
      Talvez devessesse acrescentar, não há crentes na hr da doença, não se leva alguém a ter um infarto aos templos, embora retamente exista aqueles que dispensam tratamento, ou o negam a seus filhos, ficamos a saber desses casos pelas notícias dos desastres das crianças mortas e os pais processados, só não se tem notícia de milagre algum.

  • Chickulub:

    Não sou religioso nem ateu, apenas admito que é possível que o deus cristão ou outro qualquer exista, como também admito a possibilidade de ele não existir, e isso não influencia absolutamete em nada a minha vida, não me causa nem nunca me causou nenhuma crise existencial, essa questão simplesmente não tém a mínima importância para mim, nem mesmo se eu pensar na minha morte. Não sinto necessidade alguma de me guiar por uma religião, penso que se deus existir, prefiro pagar o preço (seja lá qual for) no futuro (seja lá quando for) do que me forçar AGORA a estudos sobre estórias, pessoas e pensamentos que considero extremamente enfadonhos, pois é esse sentimento que as religiões (principalmente as de origem cristã) despertam em mim: acho absolutamente chato e desinteressante, ao contrário da ciência, pela qual sempre fui fascinado.

    • RASEK:

      Infelizmente, a maioria das ditas religiões cristãs têm como Deus, um deus antropomórfico, bem humano: resultado dos dogmas obtusos que foram a nós impostos há centenas de anos. A própria Bíblia nos relata esta faceta, principalmente no Velho Testamento. E no Novo Testamento, se não existe qualquer coisa deste tom, pelo menos criaram este deus tão humano na pessoa do cristo. Divinisaram um homem!! Embora tenha sido um avatar!!

    • Malcon Barker:

      A questão é viver a vida pensando na morte? Não seria melhor viver a vida e a morte ser uma consequência, acho que neste modelo de pensamento as pessoas ficam muito pressionadas no velho jargão onde os meios justificam o fim, o agora justifica o agora, futuro é tempo verbal.

  • gloria:

    Morrer ñ tem nada a ver c\ Deus ou religião, tudo tende a findar, nada é para sempre.Q culpa Ele tem pelo meus atos .A vida passa… e a velhice chega cheia de dores e amargura ,viver se torna um fardo, voltamos ao primeiro amor, ao tempo de fé e devoção a Deus por medo do q vamos encontrar pela frente nos poucos dias q nus resta. É tão triste e deselegante uma criança ouvir de um velho palavras q desabonem a Deus. Por respeito aos q acreditam eu me calo c\ meus pontos de vista. Ninguem quer saber de minhas frustações c\ fé ou Deus, q eu descance em paz ,e os outros tbm!

  • J. Alisson dos Santos:

    A contradição não está entre ateus e religiosos e sim entre ciência e religião. Ateus podem não pensar o mundo cientificamente, como os religiosos e, simplesmente, emitirem opiniões. A ciência não opera com crenças e nem opiniões, contrapondo-se aos dogmas religiosos e, também, às opiniões de ateus não cientistas.
    A angústia de morte, inerente aos humanos, não está ligada à morte propriamente, mas à sua possibilidade porque os humanos são os únicos animais que têm consciência da morte.
    A capacidade de raciocinar, compreender, discernir e negar, produzida por uma educação científica, é o único antídoto. Deuses, demônios e práticas religiosas são analgésicos que dissimulam e perpetuam a ansiedade geral, em benefício de aproveitadores inescrupulosos e taumaturgos.
    Em ciência, o tempo que tanto angustia o homem é a quarta dimensão do universo e a vida não é em 3D e sim em 4D.

  • D. R.:

    Lisandro, devemos lembrar que Deus é infinitamente misericordioso, mas sua justiça não é menor!

    Se o próprio filho de Deus teve que vir ao mundo e morrer pelos nossos pecados, é porque a nossa situação perante a justiça divina deve ser extremamente grave.

    Se Cristo não tivesse vindo ao mundo para nos salvar, uma mulher que aborta, um ladrão, um corrupto, um assassino, um adúltero, por exemplo, não poderia ter a chance de se arrepender e ser salvar.

    Cristo veio para os pecadores, mas para que eles se tornem justos e se convertam ao caminho do bem!

    O livre arbítrio que Deus nos deu é para poder escolher entre o bem e o mal e não escolher o nosso próprio destino. Se eu escolhi uma vida de pecado e de rejeição a Deus, eu tenho que arcar com as consequências. Eu não posso escolher viver uma vida cheia de pecados e, no fim, escolher ir para o Céu; a não ser que eu realmente me arrependa!

    A vontade de Deus é que todos se salvem, mas nós temos que procurar fazer a vontade de Deus e não a nossa; nós é que temos que nos submeter a Deus e não Deus a nós e a nossos caprichos!

    Deus, Nossa Senhora, os anjos e os santos já estão salvos e nos ajudam; mas nós também temos que fazer a nossa parte e buscar a nossa salvação e a do nosso próximo!

  • Rone100theone:

    Resposta ao comentário do ” Jumento”. Você diz que não existe verdade absoluta. Suponhamos que você fosse escalado para criar um Universo. Você teria poder ilimitado pra isso. Mas a fórmula com equações matemáticas para por exemplo equilibrar as forças da gravidade, da força nuclear forte e fraca do interior dos átomos fosse passada pra você com ” erros”, “mentiras” nós cálculos. Seria possível criar um Universo. A verdade absoluta deve existir em algum lugar, em algum Ser Eterno. Nós é que muitas vezes não sabemos procurar.

    • JUMENTO:

      Tendo eu poder ilimitado, não teria que me preocupar com erros e formulas, correto meu raciocíno perante a sua colocação?
      Quanto a verdade, ela existe até o ponto de alguem questiona-la (este é o papel da Ciencia e de Pesquisadores, questionar). Enquanto houver quem questione, não haverá verdade absoluta. Portanto, a limitação da verdade é humana.

      Você ou alguem conhece algo ou alguma coisa que seja uma verdade absoluta em toda existência e essencia de nossa raça ou da existencia de tudo?

      Ja diz um ditado popular: “O tudo muda por causa dos incomocados. Os acomodados aceitam-no como é, sem sequer questionar a si proprio”.

    • Wolve:

      100theone,a religião é um mau necessário que fora criada pelo ser humano em processo de aculturação, cuja necessidade era basicamente entender a si mesmo e as coisas ao seu redor. É inadmissível, incoerente, infundada… a ideia de que somos uma criação “divina” isto é pura mitologia. Sabemos que a religião era usada no medievo pela igreja para persuadir as pessoas -claro, as pessoas da idade média era totalmente analfabetas- a se prostrarem diante um ser fictício. O que é mais ridículo, é que em pleno século XXI as pessoas ainda se deixam levar pelas as alegorias deixadas pelos nossos ancestrais. Abra os olhos e viva a realidade e não este mundo alegórico!

  • Pedra Alienigena:

    deus é uma invenção do homem…mas ao inventa-lo enganaram-se e descrevem-no como se fosse um homem mais poderoso…deus ama-te dizem …isto é ridiculo e duma cegueira total..fico pasmado como existem pessoas que acreditam nestas balelas….

  • Danilo O:

    Tanto ateu quanto crente… É sempre assim: Tratar Deus como um refúgio.

  • leo:

    Deus existe sim, sempre existiu e sempre existirá, Deus é eterno, Deus quem criou o universo, pela teoria do big bang dizem que duas nuvens se colidiram e Bang, vou dizer uma coisa, nenhuma matéria pode existir do nada, precisa ser criada, o big bang se existiu como diz a teoria, foi Deus quem criou essas duas nuvens, e se existiu algo antes dessas duas nuvens tbm foi Deus quem criou, naum existe nenhuma materia que apareceu do nada, algo precisa ser criado, como pode existir um universo do nada, nem que seje a primeira matéria e a menor do universo, de onde ela surgiu? e como? sozinha? isso naum existe! nada pode aparecer sozinho, reflitam isso! e não se esqueçam que é o pecado que faz o homem sofrer neste mundo, o ser humano que se destoi a anos e muitos colocam a culpa em quem? o ser humano é rebelde, quer sempre viver da sua própria natureza pecadora e depois acha que é Deus que deixa o homem sofrer, mas naum é, na verdade Jesus te chama o tempo todo, mas vc o rejeita e por isso vc próprio sofre as consequencias deste mundo, Deus ele é amor, é carinho, é a verdade e a vida, ele morreu por cada um de nós, e muitos ainda fazem piadas, na verdade a humanidade não evolui ela é sempre a mesma, o que evolui é a tecnologia, mas o ser humano é o mesmo sempre, as mesmas pessoas que riam de Noé naquela época tbm existem milhares hoje, aqueles que riam de Jesus e cuspiam e zombavam dele existem muitos hoje, a humanidade é sempre a mesma, não existe evolução na humanidade, os sentimentos são os mesmos, amor, ódio, carinho, inveja, etc… e outra ateu na verdade diz não acreditar em Deus mas acredita na idéia de outro ser humano, vive do pensamento de outro ser humano, lê livros com idéias de outros, mas se esquece de que o ser humano é falho, pois sempre foi, ateu não vive de opinião própria, mas vive de opinião constituída por alguém que não crê em Deus, mas a verdade Deus existe e provo para vcs, olhe para o céu, olhe para as flores, olhe para os animais, olhe para o teu amigo, teu próximo, pois foi Deus quem criou tudo isso, o sentimento de amar foi Deus quem criou, Jesus mesmo sempre ensinou que tudo nasce pela fé, sem fé é impossivel alcançar a Deus, por isso que vcs naum conseguem sentir Deus pq vcs naum tem fé, preferem fechar o coração para Deus, mas o dia em que vcs abrirem o coração para Deus, e chamar por ele, pode ter certeza que o dia em que vc fizer isso não duvidando mas crendo, Deus irá mudar a sua vida, aí a partir deste dia vc vai saber que ele existe!

    • Adilson Tormes:

      Me desculpe Leo, mas você não consegue ver a contradição nas suas próprias palavras. Tudo o que você afirma é falho, tão falho quanto você mesmo afirma que o ser humano é, e por isso mesmo você não consegue ver: falhou! Você começa achando ridículo o fato de os cientistas pensarem que o Universo se originou do Big Bang. O Big Bang é uma teoria atual, antigamente ela não existia, e futuramente não existirá mais, mas será a base das novas descobertas sobre a verdade do surgimento de tudo o que existe (Universo). Pois a Ciência está sempre evoluindo e descobrindo as verdades por detrás do que antigamente todos acreditavam, mas era errado ou mentira. Existem várias teorias que você ainda não deve ter lido (nem quer ler) sobre a Antimatéria, Buracos de Vermes e Dimensões alternativas, mas todas ainda não provadas. Como a teoria de Cristóvão Colombo sobre a Terra ser redonda, numa época em que todos acreditavam que ela era quadrada. Ainda há pessoas que usam a expressão “nos quatro cantos do mundo”, como se ele fosse uma mesa! A Religião também evoluiu muito graças a Ciência: Hoje muitos crentes e evangélicos já sabem que a Terra não é quadrada, mas ainda pensam que ela é o centro do Universo. Muitos dos crentes e evangélicos já sabem que a Terra gira e que não é o centro do Universo (como tenta afirmar o livro de Gênesis), mas ainda não acreditam que os dinossauros existiram. Muitos deles já perceberam que os dinossauros realmente existiram, mas ainda acreditam ter sido pela graça de Deus, e ainda não acreditam na Teoria da Evolução das Espécies. Ou seja, cada religião e cada religioso aceita a Ciência em medidas diferentes, em níveis diferentes, como acabei de provar. O Sr. Leo diz que os ateus apenas acreditam nas palavras de outros, que baita contradição! De onde você conheceu a história de Jesus e Deus, senão do que outros disseram ou escreveram? Será que foi Deus quem te contou pessoalmente? Ou você nasceu há dez mil anos atrás? Da mesma forma que os cientistas sabem das coisas, você e os religiosos em geral também sabem: lendo. A diferença é que os cientistas passam a vida inteira estudando e lendo centenas de livros, enquanto os crentes e evangélicos só lêem um. Você afirma com veemência que a humanidade nunca evoluiu, que é sempre a mesma, isso é de uma ignorância impar! Nos tempos antigos eramos insensíveis e desumanos, chacinas e genocídios eram a realidade das nações, era “olho por olho” (de onde vem esta expressão, lembra?). Graças a evolução intelectual da humanidade como uma Sociedade é que hoje temos conforto e longa expectativa de vida. É graças aos avanços da Ciência que dominamos a Natureza, produzimos comida em larga escala e curamos as doenças. Hoje existe cura para o Câncer, coisa que a 40 anos atrás nossos avós acreditavam não ter cura. As crianças de hoje estão muito mais inteligentes, e nossos netos serão ainda muito mais, pois graças ao avanço da Ciência o conhecimento e a Verdade (com V maiúsculo) está chegando cada vez mais a todos. Se isto não é uma evolução do ser humano, então o que será? É claro que amor, ódio, carinho e inveja sempre existiram, eles só vão mudando a grafia, conforme as Línguas e Dialetos evoluem também. Antigamente todos os rituais do Homem eram de cunho religioso. Como podemos hoje acordar, comer, trabalhar, brincar e dormir sem nenhuma obrigação religiosa e ainda sermos mais felizes que na época da Inquisição, por exemplo? É porque hoje todos nós sabemos que bruxas <>. Estamos desmistificando a realidade para continuar evoluindo. Não consegue mesmo ver Leo? Sabe qual foi a pior das suas afirmações? = “Nada por vir do nada”! Parece que todo religioso que desdenha a Ciência pára nesta afirmação como se ela fosse uma máxima, como 2 + 2 são 4! Mas isto é fugir do assunto, é como se a pessoa dissesse para si mesma: “Vou falar isso por que daqui pra frente não me interessa mais”, é como se a pessoa pensasse: “É complicado demais pra mim entender!”. Eu vou te dizer de onde vieram as “nuvens” que formaram o Big Bang: do mesmo lugar que veio Deus (tô brincando)! As pessoas (geralmente das crenças monoteístas) dão a Deus o mérito de tudo que elas não conseguem compreender. Vai ser TÃO difícil pra você entender que algo pode surgir do nada (por exemplo energia virar matéria) quanto vai ser aceitar as seguintes perguntas: De onde veio Deus? Ele sempre existiu? Qual é o tamanho do sempre? O sempre não é grande demais? O sempre não é o mesmo que tempo infinito? Será que Deus criou o Universo porque estava sozinho? Se ele estava tão sozinho, por que não criou o Universo antes? Como saber quando ele criou o universo se o tempo é infinito? Fundiu a cuca, Leo? Eu sei que você não vai parar para pensar nestas perguntas, pois você acha tudo isso uma tremenda falta de respeito, não vai nem tentar! Mas é assim mesmo, nosso cérebro nasce, amadurece, apodrece e morre. Se não tivermos esclarecimento na infância, vamos crescer acreditando no que ensinaram, são necessárias muitas gerações para mudar uma Ideologia arraigada Cultura e na Educação. Deus para os crentes é como a água para os peixes: o peixe não sabe viver sem a água, ele sequer sabe que existe uma realidade fora d’água!

    • Igor Torres:

      Faz sentido o que o Leo falou, que não há efeito sem causa, toda causa tem um efeito, e a causa primeira de todas as coisas é Deus, mesmo que os cientistas descubram muitas coisa eles nunca vão descobrir tudo, só recapitulando: eu não sou muito religioso, mais eu acho que tudo evolui sim!
      A religião precisa andar lado a lado com a ciência.
      Eu vi um video muito engraçado do doutor Gretz se não me falha a memória que ele diz que: – Ateu não existe, eu queria lotar um avião com muitos ateus e deligar a turbina do avião lá em cima,todos se convertem, a última palavra da caixa preta é: OOOOO MEUU DEUSSS!!!!!

    • Débora Rodrigues:

      Deus – Uma Hipótese Desnecessária?
      A ciência tem alcançado êxito impressionante na investigação do Universo físico e na elucidação de como ele funciona. A pesquisa científica também levou à erradicação de muitas doenças horríveis e nos deu esperanças de eliminar muitas outras. E a investigação científica alcançou outro efeito numa direção completamente diferente: ela serviu para libertar muita gente de medos supersticiosos. Por exemplo, ninguém precisa mais pensar que um eclipse da Lua é causado por algum demônio assustador, que necessita ser apaziguado. Por tudo isso e por inúmeras outras coisas devemos ser muito gratos.
      Porém, em algumas áreas, o próprio sucesso da ciência tem também conduzido à ideia de que, por conseguirmos entender os mecanismos do Universo sem apelar para Deus, podemos concluir com segurança que nunca houve nenhum Deus que projetou e criou este Universo. Todavia, esse raciocínio segue uma falácia lógica comum, que podemos ilustrar como segue.
      Tomemos um carro motorizado Ford. É concebível que alguém de uma parte remota do mundo que o visse pela primeira vez e nada soubesse sobre a engenharia moderna pudesse imaginar que existe um deus (o sr. Ford) dentro da máquina, fazendo-a funcionar. Essa pessoa também poderia imaginar que quando o motor funcionava suavemente o sr. Ford gostava dela, e quando ele se recusava a funcionar era porque o sr. Ford não gostava dela. É óbvio que, se em seguida a pessoa passasse a estudar engenharia e desmontasse o motor, ela descobriria que não existe nenhum sr. Ford dentro dele. Tampouco se exigiria muita inteligência da parte dela para ver que não é necessário introduzir o sr. Ford na explicação de funcionamento do motor. Sua compreensão dos princípios impessoais da combustão interna seria mais que suficiente para explicar como o motor funciona. Até aqui, tudo bem. Mas se a pessoa então decidisse que seu entendimento dos princípios do funcionamento do motor tornavam impossível sua crença na existência de um sr. Ford, que foi quem de fato projetou a máquina, isso seria evidentemente falso – na terminologia filosófica ela estaria cometendo um erro de categoria. Se nunca houvesse existido um sr. Ford para projetar os mecanismos, nenhum mecanismo existiria para que a pessoa entendesse.

      **trecho inicial do Livro “Por que a Ciência Não Consegue Enterrar Deus”.

    • Saprugo:

      Calma Léo, Deus existe sim, inclusive conheço testemunhas que “juram por Deus” que enquanto ele planejava entregar os 10 mandamentos para Moisés, acontecia a famosa batalha pela Terra Média entre a Sociedade do Anel e Sauron, inclusive o sumiço de Ghandalf após a batalha com o demônio Balrog, nas Minas de Moria, seria devido a um pedido de Deus, que o requisitou como escriturário na transcrição dos mandamentos para a tábua de pedra, concedendo-lhe após isso a elevação para a categoria de Mago Branco como gratificação. Contaram-me também essas testemunhas que, devido à negligência de Gandalf no manuseio da pesada tábua de pedra, pouco antes de entregá-la já pronta para Deus, ela o atingiu na cabeça, causando-lhe amnésia temporária, e assim ele retornou para a Terra Média, sendo auxiliado pelos Ents, liderados por Barbárvore… o resto é hi… ops!, estória!!!

    • Maxsuel Leal:

      E de onde veio seu deus, sim pq de algum lugar ele deve ter vida pra existir ja que nada surge do nada.

  • JUMENTO:

    Segue uma sinopse interessante:

    “Ele curou os doentes, alimentou os famintos e ressuscitou os mortos. Ele realizou milagres e seus seguidores disseram que ele era o Filho de Deus. Três dias depois de sua morte, ele ressuscitou e proclamou a salvação do mundo. Seu nome: Apolônio de Tyana. E ele foi apenas um dos vários pregadores e milagreiros do Século I que competiram com a fama e a admiração das pessoas por Jesus. Quem foram estes Rivais de Jesus? Por que surgiram tantos messias na região do mediterrâneo naquela época? E por que a crença em Jesus saiu vitoriosa em relação as seitas similares daquele tempo? Neste episódio, examinaremos o Novo Testemento e os rivais históricos de Jesus para sabermos o que cria um Messias e como nasce uma religião.”

    Nome do documentario:
    A Historia Secreta do Cristianismo – Os Rivais de Jesus – Documentario.

    Aceitar ou não, é uma questão de escolha e de livre arbitrio.

  • JHR:

    As convicções pessoais e o desrespeito mútuo.
    Este artigo provocou frenisi entre os frequentadores deste site. Para alguns, a base de suas convicções foram abaladas e posto a prova. Para outros, foi a prova cabal de que suas crenças eram verdadeiras. Ataques as religiões como causadora de todo mal, insultos e muita arrogância epistêmica. É fácil perceber que os males que se atribuem a fé religiosa ou a falta dela nada mais são do que fruto da incampacidade humana de respeitar a opinião, a cultura, os valores e até mesmo a falta destas para entendimento de seu semelhante.
    Será que um dia conseguiremos por em prática a máxima
    ” Amar a Deus ( ou aquilo que acredita ) sobre todas as coisas e a teu próximo como a ti mesmo” ?

  • JUMENTO:

    Percebi que a maioria dos comentários de cunho Religioso apresentando ser a verdade absoluta, associam a Religião citada no artigo com o Cristianismo. O Budismo, o Hinduismo e outras não são Religiões? Percebe-se que o Cristianismo tem influencia massiça a ponto de utilizarem-na como unica. Percebe-se também o quanto isto está enrraizado nas pessoas a ponto delas não respeitarem as demais e/ou não considerar que elas existem e pode não ser o Cristianismo a verdade absoluta. Alias, não existe verdade absoluta… cada um tem a sua e, fazer com que outra pessoa a aceite já é indiferença.

    • Débora Rodrigues:

      Tem um balão vermelho em frente de várias pessoas, uma diz que é vermelho, outra diz que para ela o balão é verde, outra diz que é azul, a outra diz que sua mãe ensinou que este balão é de cor amarela a outra diz que não vê cor nenhuma….

      Elas podem até achar isso, e nós respeitarmos a opinião delas, mas o balão continua sendo vermelho e sempre será.

      Eu acredito em verdade absoluta, o problema é que as pessoas não sabem respeitar o próximo. A verdade mesmo é que: não se têm AMOR pelo próximo.

  • Luiz:

    Isso não tem nada haver. Esse texto ta MUITO mal formulado.
    A Religião da uma FALSA impressão de que “ta tudo bem”, que depois da morte, valos para um vale encantado e seremos felizes para sempre. Por isso os religiosos tem menos medo da morte. Agora um ateu enfrenta a REALIDADE, sabe que essa parada de paraíso é tudo uma ILUSÃO para acalmar o medo da morte dos mais fracos.

    Fora que o fato do cara rezar antes de morrer não prova nada a favor de deus ou de espiritos, mas prova que o cara tava com medo de morrer, assim como muita gente

  • Rone100theone:

    D.R , você disse tudo. Sinceramente não há como acrecentar nada ao que você postou. Falou a verdade sem ofender ninguém. Concordo 100% contigo.

  • Magda Patalógica:

    Lisandro:

    Será que você não está misturando ou confundindo o Cristianismo primitivo com os dogmas criados pela Igreja?

    Nesse caldeirão labirintuoso, há diferenças substanciais, cara.

    Fui

  • Gustavo:

    Sou ateu e respeito a religião das outras pessoas. eu não tenho medo da morte porque, quando penso na morte penso que é voltar para o lugar de onde nós viemos, para antes de nascer onde tudo era escuridão, onde nós não pensamos, lembramos, sentimos, vemos e ouvimos nada.
    é isso que penso da morte e se eu já passei por isso antes de nascer por que devo me preocupar se eu vou passar de novo quando morrer?.
    eu só devo viver minha vida enquanto eu ainda tenho chance.

    • R^ml:

      Bom retorno.

    • JUMENTO:

      Você ja parou para refletir sobre essa ideia de que viviamos numa escuridão ou que, vamos para um lugar de luz? Isso não seria uma analogia humana enfeitada?
      Todos nós vivemos numa escuridão durante 9 meses e recebemos a luz ao nascermos. Ja parou para refletir que essa associação de que encontraremos a Luz depois que morrermos, é apenas uma comparação enfeitada de nosso nascimento? Tudo bem que vc vai dizer e apontar varias e varias hipoteses para isso mas leve algo em consideração: Tudo que acreditamos, torna-se realidade… logo, como somos seres criadores e criamos o que acreditamos, isso se torna uma possivel realidade.

    • Chuck Norris®:

      Você acredita que seja assim, mas não está provado que é do jeito que você acredita.
      Eu acredito que temos um espírito imortal. Cada um acredita no que quiser.

    • Everton:

      Particularmente, eu preferiria ‘saber’ ao ‘acreditar’.
      Cada um acredita no que quiser, é verdade, mesmo em Elfos. Mas nada nos impede de buscar a verdade…de forma racional!

      Já dizia a frase: Mitologia é a religião dos outros.

  • Giselle Hannah:

    “Eu não tenho medo de morrer. Tenho medo de viver sem estar ciente disso.”
    Sensorium – Epica

  • alx:

    NÃO CREIO! kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

    • Matheus:

      qual é a graça?

  • JOÃO BULAXÃO:

    Amigo, na moral… você precisa ler mais a bíblia antes de contestar algo… O sacrifício foi a oportunidade de reconciliação, mas o livre arbítrio sempre vai existir… abraço

  • D. R.:

    De minha parte, eu posso dizer que é verdade. Fiquei muito tempo afastado da Igreja e, inconscientemente, tinha medo de morrer sem estar preparado. Depois de uma boa confissão, realmente, posso garantir que hoje eu durmo mais tranquilo.

    Talvez, isso tem a ver com a Aposta de Pascal; que argumentava que a probabilidade de Deus existir é 50%; e que, então, é mais prudente acreditar nele e segui-lo do que viver uma vida de pecado. Pois, se Deus não existir, nada perderemos após a morte, já que deixaremos de existir. Mas, se Deus existir, teremos de enfrentar um juízo após a morte.

    Exista ou não, Deus é a nossa única esperança; não só de uma vida eterna após a morte, mas de um futuro para a humanidade!

    Pois, mesmo que escapemos do aquecimento global, ou de uma hecatombe nuclear, ou das máquinas e seres geneticamente modificados mais aptos e inteligentes do que nós, ou de uma invasão alienígena, ou da colisão com um asteroide ou cometa, ou da extinção do Sol, ou de sermos engolidos por um grande buraco negro; mesmo que fizermos ninho em outras estrelas e galáxias e colonizarmos outros planetas nos confins do Universo, com certeza, não conseguiremos escapar da expansão acelerada do Universo!

    E nenhuma ciência, ou tecnologia, ou ET, ou mesmo super-herói, poderá nos salvar.

    Então, toda a história da grande epopeia humana terá sido em vão! E, talvez, naquele triste dia, o último humano, no seu último suspiro, se lembrará daquele que abandonamos na aurora da nossa existência e que (acreditemos ou não, exista ou não) sempre foi e sempre será a nossa última e única esperança: O DEUS SALVADOR!!!

    • EDSON:

      Rapaz, este texto é indiscutilvelmente maravilhoso, brilhante. Você foi capaz de sintetizar o lado espiritual e inteligente numa descrição que simplesmente só pode ter sido inspirada por uma Força Superior. Parabéns amigo! Só espero que não barrem esse meu comentário, pois é merecido o elogio!

    • D. R.:

      Obrigado, Edson! Para mim, se Deus não existir, nada faz sentido na vida. Ser rico ou pobre, feliz ou triste, santo ou pecador, sábio ou tolo; pois tudo, cedo ou tarde, deixará de existir!

      Torçamos e até rezemos para que ele realmente exista e seja tão misericordioso como mostrou ser Cristo; pois ele realmente é a nossa única esperança!

      Não nos iludamos, não há outra!

      E na minha opinião, todo ateu, em vez de ficar zombando de Deus e dos crentes, deveria antes buscá-lo de todo coração e com todas as suas forças para ver se ele realmente existe ou não. Pois, a Aposta de Pascal é sim um argumento bem válido!

      Por isso aconselho a todos estudarem a fundo os grandes milagres da Igreja; pois o milagre autêntico é o elo entre a razão e a fé, entre a ciência e a religião. O milagre é a assinatura de Deus para confirmar sua existência, sua igreja e sua verdadeira doutrina.

    • Francisco:

      Nem sempre fui ateu e confesso que ao me tornar um perdi completamente o medo da morte. O nosso egoísmo torna interessante a aposta de Pascoal. A morte é, de certa forma, muito mais tranquilizador do que um ” paraíso” onde um deus com o humor instável, passa a “eternidade” ouvindo as bajulações de seus fiéis, monótono.

    • Yami:

      A Aposta de Pascal é uma piada. Eu uso 2 frases de Epicuro:

      “A morte não é nada para nós, pois, quando existimos, não existe a morte, e quando existe a morte, não existimos mais.”
      Pq vou pensar na minha não-existência???

      “Nossa alma é composta de átomos, por isso é mortal como nosso corpo, nos é dado viver uma só vez. As multidões se consolam com a esperança de outra vida melhor.”
      Pessoas preferem a doce mentira do q uma azeda ou amarga verdade…

    • R^ml:

      Respeito Epicuro, mas ele apresenta negligências em seu discurso.

      Não-existência na morte: ele afirma a priori.

      Alma composta de átomos: ele afirma sem qualquer evidência.

      Nos é dado viver uma só vez: enfim uma coerência, mas que não é de seu próprio cunho, pois é um versículo bíblico modificado (“ao homem é ordenado morrer apenas uma vez”).

    • Pedro:

      “ao homem é ordenado morrer apenas uma vez”

      O Homem enquanto ser material, não a sua alma/espirito enquanto razao universal da sua vivencia…

    • Maxim:

      “Nossa alma é composta de átomos” LOL

    • Cesar:

      A aposta de Pascal é furada.

      Primeiro, que existem milhões de deuses a serem adorados atualmente, então não há 50% de chances de existir o deus dos judeus.

      Segundo, que o deus dos judeus não se importa com uma vida justa, e sim com a confissão de fé. Se você negar a deus, não importa que você seja a pessoa mais justa e correta deste mundo, o deus dos judeus vai te mandar para o inferno igual.

      Então, ter vivido como se o deus dos judeus existisse, mesmo não acreditando nele, é impossível. Mais ainda, se quando você morrer descobrir que existe deus, e ele se chama Wotan, e você foi um discípulo fiel de Javé, então tu tá lascado, por que você fez pior do que negar Wotan, você adorou outro deus.

      Finalmente, a aposta de Pascal é um espantalho filosófico. Ele pressupõe que todo mundo que se declara ateu tem uma vida dissoluta, entregue a vícios de todo tipo, o que não é o caso. Basta ver a vida do Betinho, do Fome Zero, ou a vida do Dráuzio Varella, entre tantos outros ateus que dedicam sua vida à causa do próximo. E tirando estes, ainda existem muitos que não acreditam em deus algum e mesmo assim são pessoas honestas, decentes, trabalhadoras, justas, bons pais e mães e bons maridos e esposas, e bons filhos e filhas, e bons cidadãos. Neste ponto, a aposta de Pascal é um insulto. Um insulto a toda esta gente que tem vidas irrepreensíveis.

    • Ateu III:

      No mosca César. Sem mais perguntas Meritíssimo…

    • R^ml:

      “Segundo, que o deus dos judeus não se importa com uma vida justa, e sim com a confissão de fé. Se você negar a deus, não importa que você seja a pessoa mais justa e correta deste mundo, o deus dos judeus vai te mandar para o inferno igual”

      O Deus bíblico se importa com os justos, sim. Há descrições no AT em que Ele poupou alguns pela sua justiça.

      Mas realmente, aqueles que creem no Nome (Jesus, o Salvador) serão salvos, pois estes serão justificados (justiça) por Aquele que veio e os comprou por um alto preço (Páscoa).

      Para os cristãos, somente Jesus é o Salvador. Mas pergunto a todos: COMO Ele salva??? Tem que frequentar uma igreja? Tem que se ajoelhar e dizer pra todo mundo ouvir que Ele é o Senhor? Ou Ele poderia salvar qualquer homem de qualquer época e de qualquer nação que simplesmente admitisse que precisa de ajuda?

      Quanto a ateus serem melhores (mais irrepreensíveis) que cristãos, eu mesmo conheço vários que dão “um banho moral” em muito crente!!!

    • Danilo Morães:

      Tecnicamente, para entrar no reino dos céus, só sendo perfeito. Não poderíamos nunca ter cometido nenhum erro. Ninguém é assim. O único que foi, foi Jesus Cristo. Logo, quando ele morreu, pagou o preço.

      O preço, era dor. Dor sofrida por alguém que não merecia (por ser perfeito). Com isso, todos se compadecem Dele e aceitam-no como juiz, como alguém que decide quem pode abitar o reino dos céus.

      Quando dizemos que Ele salva, queremos dizer que ele pode decidir quem entra no reino celestial. Quando entramos no reino celestial, somos salvos. Esse é o significado.

    • D. R.:

      Se os ateus estiveram certos, tanto faz ser bom ou mal, já que o destino de todos será o nada absoluto. Se os espiritas estiverem certos, ainda vale tentar ser bom para evitar o carma e espiritualmente. Mas se os cristãos estiverem certos (e eu acredito que seja essa a verdade), então, é muito prudente acreditar e seguir a Deus; pois haverá um juízo após a morte e nosso destino pode ser o Céu, o Inferno ou o Purgatório (para os católicos).

    • D. R.:

      Desculpem, postei por engano.

    • D. R.:

      Devemos lembrar que Blaise Pascal foi um brilhante matemático (um dos pais da teoria da probabilidade e inventor da primeira máquina de calcular mecânica) e também teólogo cristão. Portanto, seu argumento se refere ao Deus cristão e não a outros deuses que, para os cristãos, não existem.

      De qualquer forma, a escatologia cristã é a mais severa e seria essa que deveria ser levada em conta; já que existem muitas teorias sobre o que acontece após a morte, porém só uma delas pode estar certa.

      Se os ateus estiveram certos, tanto faz ser bom ou mal, já que o destino de todos será o nada absoluto. Se os espiritas estiverem certos, ainda vale tentar ser bom para evitar o carma e evoluir espiritualmente. Mas se os cristãos estiverem certos (e eu acredito que seja essa a verdade), então, é muito prudente acreditar e seguir a Deus; pois haverá um juízo após a morte e nosso destino pode ser o Céu, o Infernno ou o Purgatório (para os católicos).

      Eu acredito que não somente os cristãos se salvarão, mas até muitos ateus também; pois devemos confiar na misericórdia de Deus. Quem de nós condenaria alguém que foi justo a vida inteira só porque não acreditava em Deus? E acha que Deus poder ser menos bom e menos justo do que nós? Claro que não!

      Deus institui a Igreja como um caminho seguro para a nossa salvação (para aqueles que a seguem honestamente), mas Deus pode salvar também por outros meios que desconhecemos. Mesmo porque, o sacrifício da missa tira o pecado do mundo inteiro e não só dos cristãos.

      Eu acredito que existe uma só verdade e é ela que devemos buscar com toda sinceridade, seja ela qual for!

      Existem muitas religiões no mundo com doutrinas contraditórias entre si. Ou não existe vida após a morte, ou existe reencarnação ou existe ressurreição; o que não pode é todas serem verdade!

      As contradições doutrinárias entre as religiões (mesmo entre as cristãs) são tão grandes que ou apenas uma delas é a verdadeira ou, então, nenhuma delas! E, pelo que tenho estudado, gostemos ou não, as evidências históricas, científicas, filosóficas e teológicas me levam a crer que a única religião verdadeira é a Igreja Católica; pois, foi a única fundada por Cristo que afirmou ser filho de Deus e provou isso ressuscitando e realizando milagres autênticos na sua Igreja desde seu início até os dias de hoje, ao longo da história!

      Por isso, para mim, a Aposta de Pascal ainda é um argumento válido!

    • Everton:

      A Aposta de Pascal terá validade para você caso você esteja adorando o deus correto… E se for Odin o verdadeiro Deus?

    • EDSON:

      Estamos falando de Deus, daquele que nos deu a vida… E realmente não basta apenas fazer o bem, ateu, pois isto é o mínimo que se espera de um ser pensante, mas ser grato, buscar, tentar conhecer, aceitar Aquele que deu Sua Vida pela nossa, realmente parece não ser para todos… Porque o que tinha que ser feito, foi feito, mas um do lado da cruz o reconheceu e o outro pediu provas… Então acho que o ingrato deve se lascar mesmo, na minha opinião!

    • Jorginho:

      …Não fala qual Deus aborrece. O fato é que vai deixar “Alguém” chateado’s!

      Acredito que muitos ateus são sinceros… Seus questionamentos são razoáveis quando perguntam “Onde está Ele e porque não se manifesta, se é que existe?”

      O que questiono no ateismos é o fato do ateismo não acreditar numa lógica necessária para todo existencialismo! Preferindo acreditar numa tese do “Sem Princípio”.

      Essa atitude Não deixa de ser uma crença Mitológica, Quando Dispoe Acreditar Cegamente num “Ovo Cósmico” dando forma a tudo! E não venham dizer que existe “ruido de fundo” como indicativo de ter havido uma grande explosão… Como que, em uma bela Mágica; dela, cria-se todas as formas de leis e coisas… Incrivelmente Dada ao Caos! Se isso não for questão de fé, então não sei o que é fé! Essa crença vos deixam mais baixo que qualquer religião. Principalmente quando se pergunta – “ O que era antes de tudo isso?”

      Somente Deus pode preencher a lacuna do existêncial ou, esse mundo é tão louco que, observando a fundo os princípios, nada existe e tudo é uma tremenda ilusão.
      Vivo ou morto é a mesmíssima coisa e, pra ser sincero, (nesse último conceito) não acredito nem um pouquinho.

      Lembra-se dos cegos e do elefante? Todos eles tinham opiniões diferentes e, nem por isso o elefante deixou de ser um elefante.

      Independentes de religiões prossigo acreditando que “esse galinheiro tem dono”!

      E, independente do que somos e do que a vida é, o mais importante é o AMOR!
      A humanidade anda muito carente nessa época de grandes conhecimentos. Assim as indiferenças somam e o amor deixa de existir!

      Paz a todos!

    • Everton:

      De qual deus exatamente você está falando?

  • Danilo Morães:

    Quanta falácia. Estuda antes de falar. Onde você aprendeu que o inferno foi criado?

  • Pedro:

    O que já foi chamado de religião egípcia caiu e hoje é chamado de mitologia, o que já foi chamado de religião celta caiu e hoje é chamado de mitologia, o que já foi chamado de religião grega caiu e hoje é chamado de mitologia, o que já foi chamado de religião nórdica caiu e hoje é chamado de mitologia, o que hoje é chamado de religião cristã um dia cairá e será chamado de mitologia, possivelmente outra religião tomará o lugar dela e assim o ciclo segue até que o ser humano não tenha mais a nessecidade de crer em algo “maio” do que ele próprio e assim esse ciclo se esvai.

    • Ateu III:

      Acho que não vai surgir nenhuma outra religião depois da queda do cristianismo Pedro. Estamos evoluindo e já entramos na idade da razão.

    • Pedro:

      Possivelmente cara, mas vendo a humanidade caminhar como caminha eu não creio muito nisso não. É arriscado encararem a razão como uma religião, já existe algo assim, um tal de racionalismo, mas enfim, o ser humano gosta mesmo é de um nome “religião”, uma pena que não estaremos mais aqui para ver o cristianismo cair.

    • hcs:

      O islamismo vai crescer, acho que as religiões só vão cair totalmente no século que vem. Quando o ser humano ter evoluído o suficiente a não precisar de deus pra preencher suas necessidades.

    • Shift:

      Religioes na minha opiniao nunca irao cair, pois ja dizia o velho deitado: A ignorancia é a chave de sobrevivencia das masas.

      Sempre irao existir religioes, mas creio eu que no futuro, elas terao muito poucos seguidores.

      Sou ateu graças a deus.

  • Oto:

    O nosso corpo é programado a se defender até o último momento e com certeza o nosso cérebro se protege para nos confortar na hora em que não temos mais uma saída racional para encarar a morte total.

  • Eduardo:

    O ateismo também é uma crença (ou religião) que não tem como ser provada. Os ateus defendem suas convicções e rejeitam qualquer outra que as contrarie mesmo que hajam circunstancias que demonstrem o contrário. Os crentes, por sua vez, ficam cegos pela religião e fecham os olhos para tudo que não se enquadra nos dogmas ditados por suas igrejas.
    O ideal é ter a mente aberta. Siga sua intuição, abra seu coração e sinta as mensagens que o universo (ou Deus) te enviam a todo momento, ai sim vc terá paz. Já fui crente quando criança, virei Ateu por uns 15 anos, e percebi que os dois lados são guiados pelo fanatismo.

    • Cesar:

      Se “ateísmo” é “religião”, então “careca” e um “tipo de penteado”…

      E esta história de “eu já fui ateu”…

    • Fausto:

      Eu já fui ateu.

    • Gilberto M.:

      Eduardo, eu discordo do que vc disse. Isso de colocar um rótulo em uma pessoa e determinar se essa pessoa é assim ou de outro jeito em função deste rótulo é uma armadilha. Na verdade ser um fundamentalista irredutível não tem nada há ver com ser religioso ou ser ateu. Há aí uma falsa relação de causa e efeito. Há religiosos e ateus bastante tolerantes, embora existam aqueles que não o são.

    • Débora Rodrigues:

      Gostei de seu comentário 😉

  • Cesar:

    Nossa sociedade moderna não aprendeu a se reconciliar com a ideia da finitude, do fato que somos todos mortais e não viveremos para sempre. O medo da morte é normal em todo mundo, religioso ou ateu, o que não é normal é a fixação na morte.

  • Claiton:

    Interessante!!!!
    Muitos enchem a boca e se dizem racionais, que só acreditam no que a ciência demonstra, etc.
    Mas essa racionalidade, essa convicção toda, só vai até onde a ciência demonstre aquilo que lhes interessa. Se a ciência demonstrar o contrário, ela de nada vale. É manipulação, é engodo, etc.
    Por isso, eu me divirto com essas pessoas. Elas são muito engraçadas.

    • Cesar:

      Conversa fiada, Claiton. Quem nega o que a ciência descobriu ou demonstrou não são os racionais, são os irracionais. Se fossem racionais, aceitariam os fatos.

      Assim temos gente que descrê da Evolução e do Big Bang, e se consolam com estes pensamentos de que os outros vão desacredita da ciência quando ela passar a afirmar o contrário do que afirma agora. Basófia. Conversa fiada. Como é que eles podem saber o que os outros vão pensar no caso hipotético improvável mas não impossível da ciência mudar suas teorias? Não sabem. Inventam.

  • Ferreira:

    Religiosos que não deveria ter medo de morrer já que acredita que vão para o paraiso, no maximo deveria ter medo de ir para o inferno que é muito melhor que o vazio da inexistência para onde todos vamos na verdade.

  • Renys Kenys:

    Os humanos nascem e morrem como a milênios, eu por exemplo sou um ponto aleatório num universo temporal, não sei nada antes de ter nascido como também não saberei depois de ter morrido. A religião é a saída que o homem tem de acreditar em uma possível continuação da sua própria existência.

    • Danilo Morães:

      possibilidade. Falou tudo.

  • Fernando:

    Todos nos sabemos que a morte não é, de modo nenhum, uma brincadeira; a natureza não desempenha uma comédia; é, sim, um drama trágico, colossal, e sem intervalos.
    A morte aflige o espírito humano. A certeza da morte, ligada à incerteza da sua hora é fonte de angústia durante toda a vida.
    Morrer é que me assusta.
    A angústia da morte sobre o espírito humano leva-o a interrogar-se sobre os mistérios da existência, o seu destino, a vida, o mundo.
    Na minha opinião, crer em Deus e muito mais vantajoso do que nao crer em Deus.
    Na vida ha uma certa competição entre crentes e ateus, agnósticos.
    Cada um defende como pode sua teoria mas os crentes levam uma vantagem.
    Se Deus nao existe, ambos estarão empatados, nenhum ganha, ambos estarão mortos para sempre.
    Mas se Deus existe, os ateus perderão e os crentes vencerão e o pior que os crentes ainda poderao dar uma visitinha para dizer, ”lembra eu no hypescience que voce dizia que Deus nao existia???”.
    A Terra, que é a mãe das criaturas, é também o seu túmulo.

    • D. R.:

      Fernando, também penso assim. Essa é exatamente a Aposta de Pascal!

    • thiago:

      Fernando, discordo totalmente do seu modo de pensar.
      Ser ateu ou teista são apenas formas de interpretar a Realidade, não tem nada a ver com ganhar ou perder(sabe-se lá o que).
      De acordo com a sua opinião o simples fato de alguém ser teísta seria suficiente para “ganhar”.Como isso pode ser possível ?
      Se quando morrermos houver algum tipo de julagamento acerca da humanidade, o critério mais lógico e justo seria o “estilo de vida” de cada pessoa e não uma crença. Tipo, acho muito mais coerente uma pessoa boa e descrente “ganhar” do que uma má e crente conseguir isso.

  • jose batista:

    Eu temo a Deus (e Deus se escreve com letras maiúsculas). Se um avião vier a cair a primeira palavra que todos vão dizer é “MEU DEUS….”. Todos nós temos o livre arbítrio.

    • Cesar:

      Jose, veja aqui as últimas palavras de dezenas de pilotos de aviões em queda:

      http://www.planecrashinfo.com/lastwords.htm

      Só tem um fazendo uma clara declaração de que confia em Deus (para em seguida morrer em um desastre, mas tudo bem..)

  • Rone100theone:

    Quando qualquer pessoa passa por situações de morte iminente, ex: ficar soterradas em terremotos, deslizamentos, a maioria tende à repensar suas crenças. Alguém que se diz Ateu, na verdade é crente, sim crente que o deus ” nada ” criou o Universo. Afinal dizem que e Universo surgiu do ” nada”. É uma questão de qual ” deus ” acreditar.

  • Bernardo:

    esse tipo de pesquisa parece mais uma campanha em conjunto com lideres do mercado da fé, afinal esse mercado não para, investimento mais rentável a milênios

  • rato:

    “os ateus foram mais lentos em afirmar suas convicções.”

    obvio, ateus não tem todas respostas justamente por buscarem a verdade acima de tudo, por isso engolem tanta mentira, tanto lixo cultural

  • JHR:

    Hipocresias a parte, o temor da morte afeta a todos de crentes a ateus. Somos a única espécie que possue consciência plena da própria finitude. Para alguns, esta consciencia nos torna especiais, para outros, apenas um fato da evolução.
    Pessoalmente prefiro a primeira opção.

    • Danilo Morães:

      será que somos os únicos? Consciência é algo difícil de medir.

  • Dener:

    Medo da morte? Como ter medo de uma coisa que acontece com todos? É apenas sobre vivência! Não há porque temer morrer. Inconscientemente mais receptivos à religião? Qual? Aquela que te coloca a viver no paraíso com lugares belos ou aquela que te dá 72 virgens?

    • Caique:

      Medo de morrer? NUNCA! Pra mim o que acontece conosco após a morte é igual a definição da 1ª lei da termodinâmica, no universo nada se cria, tudo se transforma. Não preciso dizer mais nada neh?!

    • Danilo Morães:

      Se você não tem medo da morte, tem problemas. Medo da morte é necessário até no modelo evolutivo.

    • Fausto:

      Então, você não tem medo de morrer?

    • Igor:

      Eu não tenho medo de morrer, só tenho medo de COMO vou morrer… 😉

  • Dener:

    Vish! Medo de morrer? kkkkk

  • Paulo Eduardo:

    Bom… de toda forma certeza ou incerteza não garante nada até o fim das nossas vidas, o importante é viver o máximo que puder feliz com as suas escolhas!!

    • André Giovanni:

      E não encher o saco do outro para mudar a escolha dele… 😉

  • Wesley:

    è impressão minha ou o Hypescience adora noticias que causam polemica no assunto religião?

    • JUMENTO:

      Não é só Religião, é assuntos que causam polemica e consequentemente acessos e comentários afinal, como irão pagar os jornalistas estagiarios se não tiver ganho?

      Alias, o slogan mudou de “Os Leitores mais Inteligentes da Internet” para “O Universo em um Clic”. Presumo que o objetivo principal do site esteja sendo descaracterizado.

      Lembrei da Frase do Zagalo: “Voces vão ter que me engolir!”.

    • rato:

      talvez sim talvez não, só sei que eles adoram censurar.
      eu, por exemplo, poderia responder com outros nomes, mas simplesmente não ligo

  • Edson:

    Histórias de ateus que viraram crentes na hora da morte?
    Sites religiosos estão cheios dessas histórias — acredite se quiser.
    Mas, mesmo que um ateu tenha ¨amarelado¨ na hora de morrer, isso não prova NADA sobre sobre existência de vida após a morte ou sobre deus. Prova apenas que o cara tinha medo de morrer, algo bem humano…

    • karlloz:

      Também não prova à não existência.

    • José:

      Não há como provar a não existência de uma coisa. E, pelo visto nos últimos 10 mil anos, não há também como provar a existência de deus. Nenhuma religião até agora o provou. O crente tem que acreditar no sacerdote de olhos fechados.

    • Danilo Morães:

      Nem teria como. O método científico é recente, como poderia algo ser provado antes dele? Sua “contagem” deve ser levada em conta somente após a criação do método. 😉

    • Fausto:

      Claro que nunca provou, se não nem estaríamos nos dando ao trabalho de discutir com vocês! Hahahaha! Brincadeira… 😛

    • JUCABALA:

      Uma falácia bem conhecida, inversão do ônus da prova, só você que tem a ganhar provando a existência.

    • D. R.:

      Existem sim muitas evidências da existência Deus, evidências filosóficas, evidências históricas e mesmo evidências científicas. Como a ordem e beleza do universo, as leis matemáticas da física, o princípio antrópico, a proporção áurea e a sequência de Fibonacci na natureza, o mistério da origem do universo, da vida e da consciência; a prova ontológica, a prova cosmológica e a prova das cinco vias de São Tomás de Aquino; a revelação pública de Deus ao mundo na pessoa de Cristo; os milagres da Igreja, etc.

      Mas, alguns podem dizer que isso não é prova. Por isso, eu insisto tanto no estudo dos grandes milagres da Igreja (como o Santo Sudário, a Imagem de Guadalupe, Milagre Eucarístico de Lanciano, Sangue de São Genaro, corpos e órgãos incorruptos de santos, etc.) que passam pelo crivo da Ciência e que, portanto, são provas objetivas da existência de Deus e da veracidade da Igreja.

      Sugiro, por exemplo, assistir (disponível no YouTube) o incrível documentário do History Channel “GUADALUPE: UMA IMAGEM VIVA” que conta a fascinante história e também os principais estudos realizados na Imagem de Guadalupe, com entrevista de pintores, astrônomos, físicos e até do Dr. Aste da IBM.

      E também o excelente e sério documentário do Discovery Channel (também disponível no YouTube) “O MISTÉRIO DO SANTO SUDÁRIO” e sua continuação “O SUDÁRIO DE TURIM”.

    • Cesar:

      É mentira que existam evidências científicas da existência de qualquer deus ou deuses.

      Proporção áurea, números de Fibonacci, estas coisas não provam nada, a não ser a si mesmas. Por exemplo, ninguém que afirme que partes do corpo humano seguem a proporção áurea jamais fez nenhuma medida comprovando isto, se fizessem, perceberiam que é conversa fiada.

      Sobre o “Santo Sudário”, é uma fraude medieval, isto já foi comprovado pela ciência. E os “corpos incorruptíveis” são múmias naturais, como as que ocorrem naturalmente me muitas áreas desérticas do mundo, como no Atacama – o sujeito morre desidratado em uma região seca, e o corpo acaba se preservando naturalmente, não apodrece, justamente por que falta umidade.

      Sobre a “perfeição” da natureza, o que significa então a “imperfeição” da natureza? Por exemplo, a posição da coluna vertebral em um bípede como o homem causa dores nas costas. Um reto com vasos frágeis em um animal que anda em pé causa hemorróidas. Sem falar das crianças que nascem com defeitos como síndrome de Down, hemofilia, anencefalia, espinha bífida, etc (http://pt.wikipedia.org/wiki/Malforma%C3%A7%C3%A3o_cong%C3%A9nita ), e as milhares que não nascem por que são abortadas naturalmente – como é que dá para chamar de “perfeito” um processo que produz tantos elementos defeituosos? Na área da cosmologia, a maior parte do Universo é altamente letal para a vida, mesmo para o ser vivo mais resistente conhecido, a bactéria: alta radiação, partículas de alta energia, radiação ultra-violeta, raios gama, etc. Sem falar no vácuo e no frio. Na maior parte do Universo, teríamos morte INSTANTÂNEA. E as colisões de asteroides, cometas, e explosões de estrelas, tudo isto gera um caos que não tem nada de perfeito ou harmônico.

      Se estas são as provas da existência de algum deus, então está mais que patente que deus algum existe…

    • D. R.:

      Cesar, se não viu os documentários que indiquei da Imagem de Guadalupe e do Santo Sudário, pelo menos deveria assisti-los antes de falar uma coisas dessas.

      Os milagres autênticos são sim uma prova objetiva da existência de Deus; mesmo porque, tais milagres comprovados pela ciência (gostemos ou não) só ocorrem em uma única religião do mundo: a Igreja Católica.

      O Santo Sudário já é o objeto mais estudado em toda a história da ciência. Se ele fosse uma falsificação medieval, não teria passado nem na primeira bateria de testes do STURP.

      Dos inúmeros testes realizados, o único que realmente deu negativo (além dos estudos do Dr. McCrone que já foi totalmente refutado) foi a datação por C14. Porém, ela também está sendo refutada por uma pesquisa (publicada com peer review e confirmada por outros cientistas) do Dr. Ray Rogers que demonstrou que as amostras usadas no teste de C14 (diferente do resto do Sudário) fazia parte de um remendo feito na Idade Média e que, portanto, estava contaminada com algodão da Idade Média.

      Aliás, uma das mais recentes pesquisas científicas sérias foi a dos físicos do ENEA; que chegaram à conclusão, após cinco anos de pesquisa, que seria necessário um laser ultravioleta de 34 trilhões de watts para gerar a imagem do Sudário de uma só vez. Algo não só impossível na Idade Média, mas até com a tecnologia de hoje. É só procurar na internet para confirmar tal pesquisa.

      Não vai me dizer que também acha que foi uma obra de Leonardo da Vinci?

    • Cesar:

      Primeiro, o teste de C14 não foi refutado. Há um cientista que, por razões pessoais, não aceita os testes (e não é o único, mas razões pessoais não contam). Novos testes foram feitos e todos eles concordam que o tecido tem entre 600 e 700 anos, ou seja, é do século XIII ou XIV, com erros variáveis.

      http://en.wikipedia.org/wiki/Radiocarbon_14_dating_of_the_Shroud_of_Turin#Official_announcement

      Segundo, o resultado do ENEA é diferente do noticiado. As notícias dizem que o grupo afirma que a “única” forma de fazer a imagem é usando um raio UV potentíssimo. Só que não é isto o que o grupo do ENEA falou.

      http://blogs.telegraph.co.uk/news/tomchiversscience/100125247/the-turin-shroud-is-fake-get-over-it/

      O Sudário de Turim é uma falsificação da Idade Média, quanto a isto não resta dúvida razoável. Não se sabe exatamente que processo foi usado, mas certamente não foi impressão feita com luz, já que, como apontou o teste do ENEA, isto não era possível na época.

    • EDSON:

      O fato de haver defeitos em nascimentos de seres ou o fato do Universo em sua maioria ser inóspito, isto não quer dizer nada meu querido. Nada será feito da forma como achamos que deveria, tudo tem um propósito maior que nossa mente tão pequena e miserável perto do Tão Grande Mentor do Universo insiste em dar as suas imprestáveis colaborações… O Grande Criador não precisa de nosso palpite e a coisa não funciona da forma como pensamos porque somos parte da obra e não co-criadores. Não dá para olhar as coisas que temos no planeta, coisas perfeitas sim e ignorá-las por exceções ou pelo restante do Universo, pois se o restante nos fosse importante, já haveria pontes para irmos até os seus confins… Mas você parece ser aquele tipo de pessoa que acha que tem todas as verdades não é? Paciência!

    • D. R.:

      Cesar, desculpe, mas eu acompanho os estudos sobre o Sudário há muitos anos e posso garantir que não houve novos testes de C14 no Sudário; os únicos que houve foi em 1988 feito por três laboratórios
      diferentes.

      E se você ler o artigo da Wikipedia que você mesmo indicou, verá exatamente o que eu havia dito antes: “… Esses resultados já foram questionados em peer-reviewed revistas por Raymond Rogers em Thermochimica Acta e M.Sue Benford e G. Joseph Marino em Química Hoje…”.

      Ou seja, os resultados do teste C14 estavam corretos, só que a amostra (por azar) foi retirada de um remendo no Sudário feito com fibras de algodão por freiras da Idade Média. E, justamente, dependendo da quantidade de algodão das amostras de cada laboratório, deu uma diferença menor ou maior de anos entre os três laboratórios; o que estava fora da margem de erro.

      Além disso, o Dr. Rogers (que também era um cético do Sudário) também demonstrou em 2005 que, ao contrário das amostras, não há mais presença de vanilina (um produto da decomposição da lignina) na maioria do Sudário. O que prova que o tecido tem de 1.300 a 3.000 anos de idade; já que, se fosse mais novo como indicado pela datação por Carbono 14, deveria apresentar restos de vanilina.

      Essa pesquisa do Dr. Rogers já foi comprovada por outros pesquisadores e, graças a ela, a comunidade científica internacional está pedindo autorização ao Vaticano para mais um teste de C14 com técnicas mais modernas.

      O documentário do Discovery Channel que indiquei fala tudo isso e, inclusive, tem uma entrevista com o próprio Dr. Rogers antes dele morrer.

      Veja também o artigo imparcial do químico e PhD em física Phiip Ball publicado na NATURE:

      http://www.nature.com/news/2005/050128/full/news050124-17.html

    • D. R.:

      Já sobre a pesquisa dos físicos do ENEA, após cinco anos de pesquisa, eles chegaram a conclusão de que somente com um laser UV era possível reproduzir a mesma coloração amarelada das fibras do Sudário; já que não há pigmentos no Sudário e sim uma oxidação superficial das fibras com uma espessura de apenas (se não me engano) um quinto de milésimo de milímetro. E o pior é que há fibras coloridas ao lado de outras sem nenhuma coloração.

      E isso é impossível de se conseguir usando tinta ou qualquer outro pigmento, chamuscamento, luz solar, etc.

      Ou seja, somente com um laser UV eles conseguiram a mesma coloração e a mesma espessura da camada superficial das fibras.

      E isso é absurdo, porque sabe-se que na Idade Média não havia laser UV e, mesmo que existisse, teria de ter a incrível potência de 34 trilhões de watts para formar a imagem de uma só vez!

      Aqui está o link do artigo original dos físicos do ENEA que foi publicado (em italiano), que confirma o que eu disse:

      http://opac.bologna.enea.it:8991/RT/2011/2011_14_ENEA.pdf

      E o curioso é que a Imagem do Sudário não é uma pintura, ou decalque, ou fotografia comum; mas sim uma RADIOGRAFIA com informação 3D e até holográfica de um HOMEM RESSUSCITANDO! Onde dá para ver claramente até os ossos e as raízes dos dentes da vítima. Sendo que o único candidato histórico para o homem do Sudário é Jesus de Nazaré.

      Por isso, ele é impossível de ter sido feito por algum falsificador da Idade Média (nem mesmo por Leonardo da Vinci), já que nem hoje temos tecnologia suficiente para reproduzi-lo com perfeição. Ou seja, como disse o Pe. Quevedo no programa Superpop (tem no YouTube), o Santo Sudário não é um milagre, é um MILAGRAÇO!

      Os estudos científicos do Santo Sudário não é nada trivial e é algo extremamente sério e maravilhoso. Se você ainda não viu, veja os documentários que indiquei sobre o Santo Sudário e também sobre a Imagem de Guadalupe, para ver que não estou querendo ludibriar ninguém aqui!

    • D. R.:

      E quanto aos corpos incorruptos de santos, incorrupção não tem nada a ver com mumificação ou saponificação.

      Corpos incorruptos não apresentam rigidez cadavérica; muitos se mantêm flexíveis e mantém sangue líquido; alguns destilam óleo, água ou exalam perfumes por séculos.

      Outros ainda são encontrados reduzidos a pó, exceto algum órgão específico do corpo. Como o coração de Santa Brígida (que era muito caridosa) ou a língua de Santo Antônio (que era um grande pregador).

      Basta procurar na internet sobre o assunto.

    • Danilo Morães:

      Para supor a veracidade do Sundário, você começa pensando como deveria ter sido impresso o corpo no manto. Se o corpo está ensanguentado, no manto deveriam estar marcas de sangue, certo?

      Mas o formato no Sundário é de uma pintura. Se realmente aquelas imagens tivessem sido feitas por estar em contato com o corpo, as orelhas estariam bem mais afastadas uma das outras. Seria uma imagem estranha.

      Besunte a cara de tinta e cole um pano por cima e veja por você mesmo se vai estar parecido com o sundário…

    • D. R.:

      Danilo, é por isso que o Santo Sudário só pode ser um milagre; pois não é decalque, nem pintura e nem fotografia.

      Aliás, ele só pode ser visto direito a seis metros de distância.

      Isso que falou, foi debatido no divertido debate entre o Pe. Quevedo, um médico, um pastor protestante e dois ativistas céticos no programa Superpop – Parte 06 (é só procurar no YouTube por “Superpop – Sudário”)

    • Igor:

      Eu não gosto de ficar debatendo nos comentários, e nem li todo o seu comentário, mas essa parte ja me chamou a atenção: “Como a ordem e beleza do universo…”
      Só digo o seguinte.. beleza é algo subjetivo, não algo absoluto. Acho que, de qualquer jeito que fosse o planeta ou o universo, acharíamos bonito, pois foi no meio de isso tudo que evoluimos, nos adaptamos as características da terra.

    • D. R.:

      Igor, concordo em parte.

      Já diz a frase: “Quem ama o feio, bonito lhe parece!”.

      Mas eu acho que existe os dois tipos de beleza, a subjetiva e a absoluta.

      Sendo que ambas só puderam ser apreciadas depois do desenvolvimento da consciência.

      Não sei se já pesquisou na internet sobre a ‘proporção áurea’. Se não, dê uma pesquisada que é muito interessante!

    • Igor:

      E também só prova que o cara se desesperou e o cérebro parou de funcionar direito… :/

    • Igor:

      Era pra responder ao comentario do Edson^

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