Níveis baixos de testosterona aumentam o risco de mal de Alzheimer

Por , em 6.10.2010

Segundo um novo estudo, níveis baixos de testosterona, o hormônio masculino, em homens mais velhos está associado com o aparecimento da doença de Alzheimer.

A pesquisa incluiu 153 chineses, todos homens com 55 anos ou mais, que não sofriam com a doença. Apenas 47 deles tinham algum comprometimento cognitivo leve, como confusões mentais e perda de memória.

O estudo confirma outras pesquisas realizadas em homens ocidentais que descobriram que níveis baixos de testosterona estavam relacionados com a debilitação mental e o mal de Alzheimer.

Dentro de um ano, 10 dos homens que tinham algum comprometimento cognitivo desenvolveram a doença de Alzheimer. Todos os 10 também tinham níveis baixos de testosterona, níveis elevados de apolipoproteína E, que está relacionada com o mal de Alzheimer, e pressão arterial elevada.

Os pesquisadores concluíram que ter um nível baixo de testosterona é um dos fatores que causam Alzheimer, ou seja, que pode deixar as pessoas mais vulneráveis à doença. Eles sugerem que os médicos prestem mais atenção no nível de testosterona dos pacientes, especialmente os que já têm problemas de memória ou outros sinais de comprometimento cognitivo.

Os pesquisadores sugerem que a testosterona pode ter um valor protetor contra a doença, já que a falta do hormônio ajuda o mal de Alzheimer a se desenvolver.

O próximo passo é realizar um estudo de larga escala que pesquise a eficácia de terapias de reposição hormonal (que reponham testosterona) em homens mais velhos que tenham níveis baixos de testosterona e que já apresentem problemas cognitivos, para verificar se o hormônio pode proteger ou eventualmente retardar o aparecimento da doença. [ScienceDaily]

3 comentários

  • fran tivol:

    Cada hora uma novidade! Primeiro o hormonio fazia mal, agora faz bem! Acho que os “medicos” de hoje não sabem mais nada!!!

  • Jose51:

    A doença de Alzheimer é caracterizada pela degeneração progressiva de células cerebrais e está associada, na grande maioria dos casos, ao envelhecimento. Nos estágios iniciais, os portadores apresentam profunda incapacidade de formar novas memórias. O conhecimento sobre a origem e o desenvolvimento da doença de Alzheimer, que causa a perda da memória e de capacidades cognitivas, começa a ser alterado. Novos estudos revelam que problemas na interação entre a insulina e as células do cérebro são o fator iniciador desse mal. A descoberta está levando alguns pesquisadores a chamar o Alzheimer de ‘diabetes tipo 3”. Como podemos observar os níveis de testosterona pode ser um fator a mais desencadeador da doença.

  • Lucas Rudiero:

    O Stallone não sofrerá de Alzheimer então.

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