Neil Armstrong e seu incrível manifesto nerd

Por , em 2.04.2014

Em 22 de fevereiro de 2000, em um discurso inspirador no National Press Club (Washington, EUA), Neil Armstrong declarou seu amor à engenharia, ciência e matemática.

Armstrong foi o comandante da missão Apolo 11 e o primeiro homem a colocar o pé na lua, mas o que pouca gente sabe (apesar de estar na Wikipedia) é que ele era piloto naval, engenheiro aerospacial, piloto de testes e professor universitário.

Assista abaixo o vídeo do manifesto (há legenda em inglês disponível, mas, para quem ainda não compreende o idioma de Shakespeare, é possível ativar a tradução de legendas ou ler o discurso mais abaixo):

“Eu sou, e sempre serei, um engenheiro nerd de meias brancas e protetor de bolso, nascido sob a Segunda Lei da Termodinâmica, imerso em Tabelas de Vapor, enamorado de Diagramas de Liberdade de Corpos, transformado por Laplace, e impulsionado pelo fluxo compressível.

Como engenheiro, eu tenho muito orgulho das realizações da minha profissão. A ciência trata das coisas que são, a engenharia trata do que pode ser. Toda a existência do engenheiro é dedicada a fazer as coisas melhores e mais eficientes, é uma profissão que deixa a sua marca em nossa sociedade de inúmeras maneiras.

Um século atrás, o mundo estava necessitando de melhorias na qualidade de vida — saúde, mobilidade, padrão de vida. Naquela época, a vida era uma luta contante. O século 20 foi um século muitas vezes pontuado pelo terror da guerra e obscurecido, com a luta da sociedade para superar a injustiça.

Mas o século 20 foi também o primeiro século em que a tecnologia permitiu que os princípios e as imagens destes traumas pudessem chegar a todos os lugares, e tocar as pessoas de maneiras que eram antes inimagináveis. A Engenharia ajudou a criar um mundo no qual nenhuma injustiça pode ser escondida.

Muitos vão olhar para trás e ver como mudamos e o que conseguimos realizar. O futuro é um pouco nebuloso, mas não é irreal sugerir que o século 21 desfrutará de tanto progresso quanto o século 20. É uma esperança que podemos ter”.

[Gizmodo]

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