Os 10 distúrbios psiquiátricos mais controversos

Por , em 19.02.2011

O Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders – DSM) é um livro usado por profissionais da área psiquiatria que lista diferentes categorias de transtornos mentais e os critérios para diagnosticá-los, de acordo com a Associação Americana de Psiquiatria (APA). Contudo, muito do que aparece lá é envolvido em muitas controvérsias. Pesquisadores da área pedem uma revisão do manual. A seguir, serão listadas 10 desordens que fazem parte da discussão sobre se estas são ou não doenças e se seu diagnóstico e tratamentos estão corretos.

10. Transtorno da identidade de sexo (TIG), ou transsexualidade

De acordo com o DSM, são pessoas que acreditam que seu sexo físico não corresponde ao seu verdadeiro gênero. Alguns cientistas querem mudar o nome do diagnóstico para “incongruência de sexo”, o que soaria menos preconceituoso.

Mas, para a psicóloga Diane Ehrensaft, de Oakland, especialista em identidade de gênero em crianças “definir (a desordem) como ‘incongruência de gênero’ no DSM ainda faz com que crianças sejam levadas para serem ‘tratadas’, quando ela na verdade não tem nenhum problema”. Aí está a maior controvérsia sobre o TIG: as crianças que sentem não pertencer ao gênero no qual nasceram deveriam poder se definir sozinhas ou serem estimuladas a se identificar com a sua natureza?

Aqueles que optam pela segunda opção argumentam que querem fazer a criança se sentir bem “em sua própria pele”. Os que defendem a liberdade de escolha, como a pesquisadora, dizem que forçar alguém a viver de uma maneira que não aceitam, pode causar ansiedade e depressão.

9. Vício em sexo

A Sociedade Americana para o Avanço da Saúde Sexual define o vício em sexo como uma dificuldade de uma pessoa controlar o seu comportamento sexual. Eles vão em busca dos seus desejos sem pensar se aquilo pode prejudicá-los, sem refletir sobre as consequências. Eles acabam perdendo o limite e ficam obcecados por sexo, mesmo quando não querem mais, ficam só “pensando naquilo”. De acordo com o depoimento de pessoas que se dizem viciadas, elas acabam não sentindo prazer no sexo, sentem apenas vergonha.
Esta desordem pode não entrar na nova versão do DSM como vício, mas sim, chamada de “desordem hipersexual”.

8. Homossexualidade

Ponto alto de controvérsias não só na área médica. A homossexualidade causa polêmica com religiosos, com grupos extremistas e, com os próprios homossexuais, que lutam para que o preconceito contra eles se torne um crime como o racismo.

Em 1973, a Associação Americana de Psiquiatria retirou a homossexualidade da sua lista de distúrbios mentais depois de muitos protestos de ativistas gays e lésbicas. A atração entre pessoas do mesmo sexo passou, então, a ser vista de maneira mais natural pela comunidade científica e pela sociedade.

Até a versão de 1980 do DSM, havia um tipo chamado “homossexualidade egodistônica” que acontecia quando a pessoa tinha atração pelo sexo oposto, se sentia mal por isso e buscava tratamento. “A revisão da nomenclatura faz com que o homossexual seja considerado livre de distúrbios psiquiátricos e possibilita um meio de diagnosticar uma desordem cuja característica central é o conflito sobre o comportamento homossexual”, explicou o membro da APA, Robert Spitzer, em uma declaração em 1973.

Desde 1986 a categoria egodistônica desapareceu do DSM, pois muitos psiquiatras argumentam que a ansiedade sobre a orientação sexual pode ser encaixada em outras categorias.

7. Síndrome de Asperger

A síndrome de Asperge entrou para o DSM em 1994, mas pode estar fora da sua próxima versão, prevista a ser lançada em 2013. Indivíduos com inteligência normal, capacidade de comunicação, mas com baixíssimo relacionamento social eram diagnosticados com a síndrome.

Esta categoria pode sumir porque os pesquisadores não conseguem diferenciar os diagnósticos de Asperger dos de autismo. As similaridades são muitas. Se a mudança for realizada, as pessoas com a síndrome passarão a ser classificadas como sofrendo de autismo de alto funcionamento.

6. Bipolaridade infantil

O problema da bipolaridade infantil é justamente a palavra “infantil”. Este é considerado um distúrbio adulto que faz o indivíduo variar entre estágios de depressão e excitação extremos. Contudo, entre os anos de 1994 e 2003, o número de crianças associadas a bipolaridade aumentou 40 vezes de acordo com um estudo publicado em 2007 no periódico Archives of General Psychiatry.

A solução encontrada pela APA foi mudar os critérios atuais da bipolaridade e adicionar um novo diagnóstico: “temperamento desregulado com disforia”. Ele seria definido para crianças com irritabilidade persistente e mudanças de humor freqüentes. Para alguns psiquiatras, esta nova categoria serviria apenas para transformar em doença um comportamento comum das crianças.

5. Transtorno de déficit de atenção/hiperatividade em adultos (TDAH)

Este caso é o inverso do anterior. O TDAH é considerado, principalmente, um distúrbio infantil. As crianças com esta desordem psiquiátrica não conseguem ficar paradas ou manter o foco em uma atividade por muito tempo. Este transtorno é tão controverso, em crianças e em adultos, que existem até teorias da conspiração. Alguns psiquiatras acham que a classificação desta doença serve apenas para a indústria farmacêutica vender remédio para combatê-la. O psiquiatra da Universidade de Nova Iorque, Norman Sussman, concorda com a desconfiança, mas acredita que o distúrbio não será desconsiderado: “Os benefícios do tratamento farmacológico e terapêutico já estão bem estabelecidos”.

4. Transtorno dissociativo de identidade (TDI)

Um distúrbio de múltiplas personalidades. Seus críticos dizem que o TDI é artificial, inventado, e propagado por terapeutas que tentam convencer seus pacientes que seus problemas são causados por múltiplas personalidades. Polêmicas à parte, o transtorno continuará constando no DSM.

3. Transtorno de personalidade narcisista

Na mitologia, Narciso foi um mortal, filho de um deus e uma ninfa, dono de uma beleza sem igual. Por causa disso, ele tinha um ego enorme e achava que nenhum outro mortal era merecedor de compartilhar sua beleza. Morreu sozinho, admirando sua imagem em uma fonte.

Assim seriam as pessoas que sofrem do transtorno de personalidade narcisista, vivem por elogios e desprezam o próximo. A controversa sobre sua entrada no DSM aconteceu porque ninguém sabia bem como classificar alguém com este transtorno. Até 50% das pessoas diagnosticadas também pareciam sofrer de outros transtornos de personalidade como o Histriônico ou o Borderline.

A APA decidiu propor mudanças na próxima edição do DSM para os transtornos de personalidade. O novo documento iria deixar os transtornos menos específicos e colocar as características em um sistema de tipos e traços disfuncionais.

2. Inveja do pênis

A inveja do pênis é uma teoria Freudiana que diz, em resumo, que o desenvolvimento sexual das garotas é movido pela inveja dos garotos por elas não terem um pênis. Há muitas outras questões por trás da inveja do pênis, mas só um especialista pode se atrever a discuti-las. Alguns psicanalistas, hoje em dia, consideram datadas as teorias de Freud.

A APA, no entanto, ainda promovem a psicanálise freundiana. A Sociedade Internacional de Neuropsicanálise foi além e tenta juntar as últimas novidades na neurociência às teorias do pai da psicanálise.

1. Histeria

Os sintomas de histeria nas mulheres era considerados variados e vagos: descontentamento, fraqueza, emoções descontroladas e nervosismo. De acordo com um artigo publicado no editorial do periódico Spinal Cord, em 2002, o diagnóstico de histeria foi diminuindo gradualmente ao longo do século 20. Nos anos 1980 ele foi substituído no DSM por outros distúrbios. [LiveScience]

43 comentários

  • Débora Bernal Ramos:

    Síndrome da inveja do pênis?? Ah qual é, um pênis a gente compra em qualquer sexy shop! ahaha

  • Backfan ♥:

    Desde quando Homossexualidade é um disturbio?

    • Igor.R:

      NÃO?

      Desde quando 2 homens ou 2 mulheres podem ter filhos? são férteis? Geneticamente ambos são distintos o homem é XY e a mulher é XX, nem com intervenções cirúrgicas ou qualquer outra coisa do tipo mudaria o gênero de uma ser humano.

      O homosexual pertence a um grupo, que se generalizasse, representaria a extinção da espécie humana.

      Homosexualismo é pra ser tratado sim, como um distúrbio e um desvio.

    • sandro_rogerio:

      Igor.R,

      Você foi feliz no seu comentário, concordo com você e acrescento se formos analisar de forma seria não só cientifica como social, antropologicamente, e social, temos o homosexualismo como um problema serio para a raça humana, entendo que a bandeira dos defensores do mesmo, citam o direito pessoal a sua escolha, concordo que cada um tem seu livre arbítrio, mas quando entramos em uma analise da sociedade como um todo e visando a espécie em si, isso pode se tornar um problema, o mesmo distorce a noção de família, prole e continuidade da espécie, imagine uma criança sendo criada por duas mulheres ou dois homens, como fica a cabeça e psicologia desta criança?, qual caminho ele deverá seguir?, e se ele não tiver tendências homossexuais?, ele deve ser hetero ou homo?, devemos falar para ele com menos de 7 anos ou uma idade onde deve ser educado e formado, que ele pode escolher qual sexo pode escolher, onde ele olha para seu órgão sexual mas pode decidir escolher outro?, vocês acham que isso é normal?, e sadio para a raça humana?, onde vamos parar se seguirmos esta lógica?, eu digo. Se não for a destruição da raça, no mínimo uma sociedade perturbada.

    • sergio_panceri:

      Igor.

      quanto a isto eu digo que há controvérsias… O que me diria, então, a respeito da civilização grega? civilização qual 80% dos homens eram homossexuais, e as mulheres (em sua grande maioria) eram usadas com o intuito único de reprodução?

  • Lucas Pereira:

    Parabéns pelo site, muitas matérias relevantes.

  • marcelo araujo:

    Naõ sei que biografia do Freud o sheik andou lendo, mas de qualquer jeito ele não entendeu nada.

  • luciana:

    Hellow Mário, pode ser preconceituoso a décima potência, que o direito não te caça, mesmo porque faz parte das tuas crenças e costumes e da tua privacidade; o que não pode é ser discriminatório porque entra no espaço social de outra pessoa.

  • Mario:

    NÃO EXISTE PRECONCEITO CONTRA HOMOSSEXUAIS JÁ QUE É ASSUNTO CONHECIDO DE TODOS, POIS TODOS SABEM QUE PRECONCEITO É JULGAMENTO SEM CONHECIMENTO DE CAUSA E TODOS NÓS SABEMOS O QUE É UM GAY OU UMA LÉSBICA, O QUE EXISTE É OPINIÕES E CONCEITO, OU EU SOU PROIBIDO DISTO?

  • claudemir da silva:

    o mais interesante nesse artigo é os nomes dos disturbio psiquiatríco todos complicados para alguns entenderem

  • Carla de Nazaré:

    Concordo com comentário do Carlos Bayma e ainda acrescento: o que devemos questionar não são os indivíduos com seus respectivos transtornos, mas essa sociedade cruel, calcada no individualismo e consumismo que definham com a diginidade humana, que os obrigam a desenvolvê-los.

  • Evandro:

    Todos sabemos que essas coisas não faz parte daquilo que poderiamos chamar de uma mente realmente equilibrada…

    Contudo o mundo, a TV, as músicas, rádios, jornais, revistas, escolas, pessoas, pais estão cada vez mais loucos, emotivos, não sabendo-se controlar emocionalmente etc. Que isso tem se proliferado nos filhos.

    Ai por isso, as coisas passaram a se tornar TÃO COMUNS. Que muitos dos que tinham, não aceitavam (por consciencia) serem taxados de “problemáticos”… e ai entram pessoas de poder, prostestos e bla bla bla apoiando a causa. E de repente, forçam a mudança “conceitual”.

    Isso me lembra uma frase que vi num filme (acho que foi Prenda-me se não for capaz):

    “Insista numa mentira até que se torne verdade.”

    Daqui a pouco, stress, dormir tarde, falta de simpatia, arrogância, ‘boca suja’, etc. Também não serão considerados problemas. (ou seja, ruins), pois vai ser preconceito.

  • Sheik Ghalib:

    Freud era um pertubado, usava drogas, teve romance com a própria filha, irmã, etc. Por isso criou a teoria que tudo era movido pela libido, pra tirar a culpa dele e jogar pra filha. Além disso Freud nunca curou ninguém. Pelo contrário Jung trabalha em um hospital e curou diversos pacientes. É uma pena que Freud tenha lutado tanto pra o ocidente aceitar suas idéias ao invés as do Jung, que foi seu discípulo mais brilhante, mas que o ultrapassou e discordou de várias teorias, por isso teve a separação dos dois.

    • sandro_rogerio:

      Não sei como ainda dão credito para Froid, pois para ele todo pensamento humano e o subconsciente e movido pela sexualidade, isso é uma piada, nem todo mundo só pensa em sexo, ou seu objetivo de vida é a sexualidade, para mim ele sim era um perturbado.

  • Luiz:

    Vendo estes comentários chegamos a conclusão que ninguém é igual a ninguém, ou seja, somos desiguais. A igualdade fica no campo legal. De outra banda, criticar comportamento alheio é não admitir essa desigualdade. Pensem quantas opções fizemos antes do nosso nascimento. Viemos ao mundo sem escolha de sexo, cor, condição social, cultura, ambiente doméstico, etc. Ainda assim era para sermos iguais? Os padrões sociais que conhecemos “PARA OS NORMAIS” funcionam com mordaças que só serão quebradas a custas de nuito suor e sangue. Um pobre quando chega a classe média-alta já está com mais de 45 anos e bem desmantelado.

  • Luciana S.N:

    Acho um absurdo adotarem algumas teorias de Freud,que são completamente insanas!Em pleno século XXI e ninguem parou pra analisar tais teorias!

  • Sheik Ghalib:

    Isso é verdade, boa parte das ninfomaniácas são inorgásmaticas, ou seja não sentem orgasmos, mesmo fazendo muito sexo. É um vício, causado muitas vezes por abusos na infância.

  • Carmen Silvia de Siqueira:

    Muito interessante o artigo porque diz sobre a essência do sofrimento psicológico do Ser Humano. Acho importante lembrar que todos nós em algum momento de nossas vidas passamos por esse tipo de sofrimento,sentindo muita angústia por isso. A meu ver não interessa quem está com a razão,mas sim que existe a preocupação em ajudar essas pessoas. Para tanto existem os Psiquiatras e os Psicólogos.
    E estamos no século 21 vivendo um monte de preconceitos sobre a Saúde Mental. Como se fosse uma praga contagiosa que só atinge “OS LOUCOS”.
    Que pena talvez um de nós um dia precisemos de um profissional dessa área. E aí???? Vamos mudar essa cabeça,esse modo de pensar?Ou vamos pensar que ‘DE MÉDICO E LOUCO TODOS TEMOS UM POUCO’?

  • Jéssica:

    Eu acredito que homossexualismo é social e que tenha tratamento sim, agora esses outros problemas, o TDAH por exemplo, eu tbm sempre axei dificil diagnosticar uma criança assim pq as veses a criança e so agitada e q n necessariamente e uma doença, talves ela fique normal qdo crescer, entao eu acharia melhor diagnosticar como doença qdo ja fosse adulto.

  • Bia Maia:

    Eu acho é que de perto somos é normais demais! rsrs

  • clarice:

    muiiiiiiiiiito complicado tudo isso…..o negócio e ficar na da gente…..não tenho opinião formada sobre nenhum assunto…só que respeito e tomo muito cuidado…..com as pessoas….não juldando e etc e tal…melhor assim!!!!

  • Maria L. Melo:

    Tenho certeza homossexualismo nao é opçao pq conheço várias crianças apartir de 5 anos e que já tem todos aqueles trejeitos . Que opçao tem uma criança qdo se refeere a este assunto?

  • luciana:

    Caraca! a que nível de preconceito o povo chegou para achar que homossexualidade é doença. Estudem um pouco direito romano , as origens do casamento, indisponibilidade do patrimônio familiar, cristianismo, os filósofos gregos, para depois vir dar uma opinião sobre sexualidade. Aliás que grosseria pautar a libido sómente sobre prazeres sensoriais.

    • sandro_rogerio:

      Luciana,
      já que você cita o Cristianismo, para o cristão ele não discrimina os homossexuais, como estes mesmos querem colocar. O cristão ama a vida e o próximo inclusive o homossexual, só que não aceita ele agir dessa forma, pois como segue a palavra de deus e os ensinamentos de Cristo, sabe que todo homem foi feita para ter atracão por uma mulher, e vice-versa, seu corpo e biologia foi todo construído para isso, o problema esta na mente, e segundo quem tem fé existe forças espirituais que usam estas pessoas, por mais que muitos achem piada ou não acreditem pois não tem nenhum tipo de conhecimento espiritual.
      Não quero nem discutir a questão espiritual pois é questão de fé. mas vamos falar de biologia e fisiologia e comportamento. Pelo menos nas minhas experiências de vida, todos homossexuais que conheci só pensavam em sexo, a sua vida se resumia a isso, e todos tinham algum comportamento pervertido e distorcido de uma sexualidade digamos pura e com amor.
      Eu acho que se o homossexualismo fosse algo que fosse normal no âmbito da evolução biológica, a própria natureza haveria de moldar nos milhares de anos, novos seres com uma estrutura biológica preparada para esse tipo de comportamento, mas não vejo isso. o que vejo é um corpo de mulher preparado para se encaixar a um corpo masculino, e os próprios hormônios.
      por isso os Cristão tem todo o direito de não aceitar as pessoas serem homossexuais, como não aceitarem políticos corruptos e qualquer outro assunto, pois isso é direito de expressão, não é discriminação, porque não olhamos com raiva ou violência para estas pessoas, e sim com amor.

  • Matilde:

    Psiquiatria =farsa. Hoje em dia tudo é doença…

  • Cesar:

    A síndrome de Asperger e transtorno de hiperatividade e déficit de atenção já foram abraçados pela “Nova Era” como outra coisa: crianças índigo e crianças cristal. O pior é que tem pais que engolem esta lenga-lenga e não providenciam tratamento para seus filhos, que permitiria que elas crescessem felizes e integradas.

    O que mais que os imbecis guros da “Nova Era” vão abraçar a seguir? Aromaterapia para apêndice supurado?

    • Carlos F.:

      Vão é esperar a Nova Ordem Mundial

  • vielmond:

    homossexualismo: duas teorias : a/ o hipotálamo (constatado) seria igual ao das mulheres (tamanho menor) b/ piada de Sacha Guitry (famoso humorista francês) : “Mais conheço as mulheres e mais entendo os homossexuais!”

  • Yoshi:

    De médico e louco todo mundo tem um pouco.

  • rosana ocampos:

    Sou psicóloga e trabalho diretamente com médicos psiquiátricos. É lamentável que seja colocado alguns assuntos como a homossexualidade como um distúrbio
    E outros distúrbios que nao foram ainda profundamente pesquisados em sua origem ja definidos como tal criando estigmas nas pessoas!!
    Há muita desatualizaçao e conceitos ultrapassados sendo utilizados por profissionais para definir doenças ou explicaçoes traumáticas.
    Estamos numa era que mais do que saber se é ou não distúrbio pesquisar os aspectos neurológicos, somados ‘a genética, ‘a cultura social e ‘a vivência de cada indivíduo, ou seja, seu lado emocional. Rosana Ocampos – psicóloga campinas –

    • Jean P. Carvalho:

      Uma coisa q. tenho estranhado bastante é este negócio de considerar a criança hiperativa como algo “anormal”… ué, então o “normal” é a criança apática? E será q. fazer c/ q. a criança “hiperativa” se envolva em atividades q. a absorvam e ajudem-na a se conhecer e conhecer melhor seus limites, não seria um tratamento + adequado do q. ficar enchendo-a de remédios??
      É difícil não ver nos relatórios DSM um dedo (ou vários!) da indústria farmacêutica…

  • SELMA:

    PARABÉNS PELA MATÉRIA….MUITO PROVEITOSA E ESCLARECEDORA..E COMPROVA QUE TODOS NÓS SOFREMOS OU DESENVOLVEMOS ALGUM DISTÚRBIO NA JORNADA VIVIDA…” NINGUÉM NASCI PERFEITO ” “MUITOS SE ADEQUAM A MANEIRA IMPOSTA PARA VIVEREM EM HARMONIA NESTA SOCIEDADE CONSERVADORA” A PESQUISA DA MEDICINA NESTA ÁREA AINDA TEM LONGO CAMINHO A PERCORRER…PQ CADA UM É CADA UM…GENERALIZAR O SER HOMEN É NÃO CRESCER…SOMOS AINDA SERES COMPLICADOS..PQ PENSAMOS E DECIDIMOS…E COM ISTO CONFUNDI TODOS OS COMPORTAMENTOS HUMANOS RACIONAIS….UM CONCEITO HOJE,TERÁ QUE SER MODIFICADO NO DECORRER DO TEMPO….SEMPRE ALGO NOVO SURGIRÁ..

  • Maikon:

    Isto aí tá mais parecendo horóscopo. Hahaha! Loucos são os psiquiatras!

  • Junior:

    De uma forma ou de outra, o que realmente está por trás disto é a indústria da doença. Cada dia se encontram mais nomes para rotular crianças que serão em futuro breve grandes consumidores de remédios. Chegamos até aqui, depois de milênios de sobrevivência, sem a maioria deles e agora, com tanta tecnologia e qualidade de vida aparente, estamos dependende das drogas, em todas modalidades, legais ou ilegais. Pura falência dos valores humanos em favor do egoísmo e do materialismo!

  • anderea:

    inventam doenças pra tudo!!!

    • Jean P. Carvalho:

      “inventam doenças pra tudo”…

      não, Andrea, o q. fazem é transformar muitas coisas naturais em doença…

  • lucio:

    A velha expressão: pessoalmente ninguém é normal!

  • Alexandre Fernandes:

    A homossexualidade era considerada um distúrbio psiquiátrico na década de 70, quando, devido a protestos, a comunidade médica tirou-a do DSM. Contudo, isso não é científico, ou seja, não se provou que a homossexualidade não era um distúrbio. Um fato não se altera só porque achamos que ele deveria ser alterado.

    Quanto à transsexualidade, enquanto ainda se a trata como um distúrbio, em breve terá o mesmo que fim.

    Isso é ciência? Definitivamente, não.

  • Carlos Bayma:

    Cada pessoa é diferente da outra. Cada cabeça, um mundo. Sociedades, religiões, família e governos tentam dar todos uma só forma, sob o rótulo de NORMAL (aceitável, correto, adequado, etc.). Assim é mais fácil manipular massas. Porém, nem todos se encaixam nisso. Uns ficam fisicamente doentes. Outros, da mente. Depois culpam a genética. A falsa liberdade propagada por certas sociedades é uma prisão para aqueles que diferem do padrão tido como NORMAL. Daí a psique se rompe; e causa distúrbios.

  • José fernando:

    Bom dia: Disturbios, penso que todos têm, pois; não há um que seja perfeito, daí o estado de ser de todo o cidadão. Porém, o tópico em epigrafe, é ótimo.
    Parabens.

  • nelio huster:

    Digam-me: quem é normal??? Não vi alguém totalmente certo na vida (psicologicamente falando). Que atirem a primeira pedra…

  • Vitor:

    È certo uma coisa: não existe em nenhum livro de psiquiatria a definição de ” normal”. Se cada indivíduo ler sintomas e queixas relacionadas á determinadas doenças,ele sempre vai se encaixar em uma delas. E o pior, vai achar doenças para a família inteira. Observar o observador não funciona. Teria que ter uma forma sobre-humana para isso.
    Não sabemos como funciona quase nada do cérebro,em termos de comportamento. Pois ,por ser-mos diferentes, somos iguais.

  • Carlos:

    Humanos, complexos e complicados.

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