Os 16 melhores países no mundo para criar os filhos

Por , em 24.07.2017

Em homenagem ao Dia da Criança, que foi no último 1º de junho, a ONG internacional Save the Children lançou seu “End of Childhood Index 2017” (em tradução literal, algo como Índice do Fim da Infância 2017).

Esse ranking destaca os melhores e os piores lugares para as crianças crescerem dentre 172 países, levando em conta coisas como taxas de mortalidade, leis trabalhistas, ameaças de violência e taxas de doenças.

Os lugares mais seguros para as crianças são os que fornecem um amplo acesso a cuidados de saúde, educação e apoio social.

“Acreditamos que todas as crianças merecem uma infância saudável, a oportunidade de aprender e a proteção contra danos”, disse Richard Bland, diretor nacional de política, advocacia e desenvolvimento da Save the Children, ao portal Business Insider.

O top 16

Os melhores países, classificados do menos perigoso para crianças, até o mais perigoso, são:

1. Noruega – 985
1. Eslovênia – 985
3. Finlândia – 983
4. Holanda – 982
4. Suécia – 982
6. Portugal – 981
7. Irlanda – 980
8. Islândia – 979
8. Itália – 979
10. Bélgica – 978
10. Chipre – 978
10. Alemanha – 978
10. República da Coréia – 978
14. França – 976
14. Espanha – 974
16. Japão – 974

Os piores

Os últimos colocados do índice são:

163. Guiné – 546
163. Serra Leoa – 546
165. Burkina Faso – 541
166. Sudão do Sul – 488
167. Chade – 473
168. Somália – 470
169. República Centro-Africana – 428
170. Mali – 414
171. Angola – 393
172. Níger – 384

E o Brasil?

No ranking, o Brasil aparece em 89º lugar, com uma pontuação de 821.

Save the Children chegou ao seu ranking confiando em oito indicadores chamados “Enders of Childhood”, algo como “destruidores da infância”. Por exemplo, um desses indicadores é o casamento infantil, que a organização mediu pela porcentagem de crianças em um país que atualmente está casada. Outro indicador é a violência extrema, determinado tanto pela taxa de homicídios juvenis quanto pela porcentagem de crianças deslocadas por conta de conflitos.

No geral, a infância está “sendo destruída” para quase 700 milhões de crianças ao redor do mundo.

Dentre os indicadores, o Brasil aparece entre os 10 piores no quesito “homicídio infanto-juvenil”. Os 10 países com as maiores taxas de homicídios (da mais alta a mais baixa) ficam todos na América Latina e Caribe e são:

  1. Honduras
  2. Venezuela
  3. El Salvador
  4. Colômbia
  5. Brasil
  6. Guatemala
  7. Trinidad e Tobago
  8. República Dominicana
  9. Panamá
  10. Belize

Em comparação com outros países sul-americanos, o Chile é o melhor colocado (53º), enquanto a Argentina aparece em 67º, o Uruguai em 74º, o Peru em 103º e a Bolívia em 114º.

Na América do Norte, os Estados Unidos ficaram em 36º, e o México em 90º.

Tornando o mundo um lugar seguro para crianças

A ONG sugere algumas ações para que os países prolonguem a infância de seus cidadãos, como apoiar programas que previnem mortes devido a doenças evitáveis, como a malária ou a gripe, bem como programas pós-escolares.

Um forte corpo de evidências indica que a educação oferece às crianças uma série de benefícios, muitos não relacionados aos acadêmicos.

“Este relatório é o nosso esforço para lembrar aos países e aos políticos que esses ‘destruidores da infância’ estão roubando as crianças de sua capacidade de ter um futuro”, afirma Bland. [BusinessInsider, SaveTheChildren]

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