Prêmio Nobel de Química vai para novas formas de ligar átomos de carbono

Por , em 6.10.2010

O mundo em que vivemos está em constante (e talvez eterna) fase de descobrimento. Quanto mais estudamos e pesquisamos, mais abrimos ainda mais um leque imenso de possibilidades, teorias e perguntas que parecem sem fim. E para premiar a iniciativa de pessoas que buscam o conhecimento constante, e dedicam suas vida em busca de respostas e soluções para problemas milenares, existe o tão aclamado e desejado Prêmio Nobel. O que talvez seja uma das maiores honras que uma pessoa pode receber em vida.

Três cientistas foram os laureados pelo Prêmio Nobel de Química 2010: Richard Heck, Ei-ichi Negishi e Akira Suzuki. A descoberta deles tornou possível o desenvolvimento de novos tipos de moléculas complexas, que seriam utilizadas em tratamentos médicos e em eletrônicos.

Prêmio Nobel 2014

O nome “científico” da invenção deles é “acoplamentos transversais paládio- catalisados em sistemas orgânicos”. Segundo a Academia Sueca Real de Ciências, responsável pela realização dos prêmios Nobel, a invenção é uma ferramenta precisa e eficiente que pode ser usada no desenvolvimento de produtos farmacêuticos e na indústria de eletrônicos. Eles esperam que a descoberta traga várias inovações.

Mas como? Basicamente, as novas moléculas tornam mais fácil marcações fluorescentes em seqüências de DNA, o que tornaria possível o desenvolvimento de remédios mais precisos e de novos polímeros, usados nos eletrônicos. [BBC]

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1 comentário

  • Edilson Lima:

    Well, realmente os reatores de membranas inorgânicas catalíticas representam uma alternativa promissora para diversos processos industriais, sobretudo aqueles que envolvem reações limitadas pelo equilíbrio termodinâmico.

    Em sistemas envolvendo o hidrogênio (reações de hidrogenação ou desidrogenação), o uso de reatores de membranas é particularmente atrativo, devido ao atual estágio de desenvolvimento das membranas de paládio.

    Embora os reatores de membrana já tenham sido testados em várias reações, muitas das publicações relatam os problemas encontrados e alertam quanto à dificuldade de se usar, na prática, o conceito dos reatores de membranas. Pode-se, portanto, dizer que o estudo desses sistemas ainda encontra-se no estado da arte.

    As dificuldades residem não só na obtenção de membranas com características pré-determinadas e na configuração e modo de operação do reator, mas também em problemas de permeabilidade seletiva e de deterioração da membrana, por depósito de coque.

    Em vista dos muitos desafios a serem superados nesta” 2º fasse”, pode-se concluir que esses sistemas constituem ainda uma tecnologia emergente; se espera que muitos anos sejam transcorridos até que as membranas catalíticas possam ser usadas em reatores comerciais.
    Edilson Lima – Cientista Brasileiro.

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