Radiação misteriosa é encontrada no centro da Via Láctea

Por , em 16.02.2012

Novas imagens da missão espacial europeia Planck mostram ilhas desconhecidas de formação estelar e um misterioso brilho de emissões radioativas em nossa Via Láctea.

“As imagens revelam dois aspectos interessantes da nossa galáxia”, afirma o cientista da missão, Krzysztof M. Gorski. “Elas mostram um brilho ao redor do centro da galáxia, e gás gelado aonde nunca vimos antes”.

“O brilho vem da região que circunda o centro da galáxia e parece uma forma de energia produzida quando os elétrons aceleram através de campos magnéticos”, comenta outro cientista, Davide Pietrobon.

“Nós estamos em um quebra-cabeça, porque esse campo brilha mais em ondas mais curtas do que a luz similar emitida em todo o resto da galáxia”, adiciona Gorski.

Várias explicações foram propostas para esse comportamento diferente.

“As teorias incluem um grande número de supernovas, ventos galácticos e até a aniquilação de partículas de matéria escura”, afirma Greg Dobler, colaborador do projeto.

A radiação só pode ser percebida depois que todas as outras fontes de emissão, como nevoeiro galáctico e sinais de monóxido de carbono, foram identificadas e removidas da lista de possibilidades. [ScienceDaily]

57 comentários

  • Desiree:

    So tem nerd hahahahaha

  • Day:

    Sou apaixonada por essas coisas.

  • Lucy:

    é uma esplosão de deus, como deus é lindo, deus criou todos os universos e energias que existem

    • Mexirica:

      Isso pra mim parece mais partículas gama sobre a influencia de fortes campos magnéticos.

    • Sr Lopes:

      Aham, explosão de deus, agora vai pra igreja rezar pro gasparzinho e não esquece de dar toda sua grana pra eles, ou compra uns livros de história e aprende a diferenciar contos de fada de realidade.

  • alexkidy:

    Não seria uma estrela que explodiu e expeliu raios gama?

  • lola:

    São os groxs! HAHAHAHAHA poucos me entenderão.

    • Renato_kami:

      hehehe…eu entendi =P

    • alexkidy:

      Está jogando muito Spore garoto.

    • alexkidy:

      Quero dizer, garota, nem vi quem escreveu rsrsrrss

  • caio:

    no centro da via lactea num é onde tem um imenso buraco negro?

    • Glauco:

      Buracos negros não existem, O que existem são evidências de outros fenômenos bem mais simples.

  • Jonatas:

    Glauco, eu nem considerei nossa conversa uma discussão, mas apenas uma comparação entre o modelo clássico e o Canneyniano. Eu já li alguns trechos do MC, não o suficiente é claro para tomar uma posição entre certo ou duvidoso, mas não me convenci a continuar primeiro porque muito das citações contrariam observações diretas do espaço, segundo pela questão desordenada das idéias. Aí a culpa é minha, não entendi nada da ordem em que se apresentam os textos de MC, eles me pareceram basear-se mais nas dúvidas astronômicas do modelo atual do que num paradigma próprio.
    O modelo Canneyniano é tão divergente dos alicerces da astronomia moderna que seria preciso pegar tudo que já vimos em astronomia e sempre fez sentido pra mim e para muitos, e recomeçar tudo. E esse estudo seria apagar tudo o que há na astronomia, incluindo observações telescópicas, e votar até o paradigma Einsteniano, até então a única vez em que o modelo clássico precisou ser revisto. O modelo clássico foi obrigado a se remodelar segundo a relatividade, por isso Einstein foi tão marcante.
    Se Canney fará o mesmo simplesmente não sei, como humilde espectador, apenas torço para que o melhor vença, não tenho preferência por nenhum, mas pela contundência, simplesmente o clássico me fez mais sentido, mesmo com as dúvidas, aliás, são justamente elas que me instigam, mais do que as descobertas.

    • Glauco:

      Tu é bom, tenta conhecer o trabalho do homem.

    • jonatas:

      meu caro xará,porque só seus comentarios odem estar certo? vc
      nunca concorda com nada,vc é formado em que? abçs.

    • Jonatas:

      Devia ver melhor o meu histórico nesse site. Não me considero sempre certo, por muitas vezes apresento apenas opinião baseada em conhecimento, e o espaço aqui é justamente pra isso.

  • Mauro:

    Oh no! Enviem os americanos para salvarem o mundo do terrorismo!

  • André Luis:

    A cada matéria, estes debates nos comentários são muito construtivos e interessantes!

    • Glauco:

      Por isso q eu não monto meu site! Esse aqui tem muito mais audiência e menos gente loka.

    • Mauro:

      Loucura é algo relativo! E acho que você deveria ter seu próprio site, quanto mais o conhecimento é compartilhado e com visões diferentes, melhor.

    • Alienalta:

      Tem comentários que deveriam ter seus próprios post´s.

  • Glauco:

    Eu deveria ser pago, se não fosse divertido.

  • Jonatas:

    Pulsares e magnetares residuais de supernovas são as maiores origens de campos magnéticos já detectadas, e nebulosas de supernovas remanescentes podem ser a origens dos elétrons, existentes no hidrogênio quente e ionizado das camadas estelares expelidas em supernovas do passado.

    • Glauco:

      Supernovas deixam vários outros sinais de sua explosão, e se esse fosse o caso já teríamos visto a mesma energia semelhante a elétrons acelerados num campo eletromagnético antes.

      Prefiro escolher a resposta mais simples e que explique melhor o fenômeno, afinal assim funciona a navalha de Occam e assim funciona o método científico.

    • Jonatas:

      O fenômeno é facilmente observável na Nebulosa do Caranguejo ou na nebulosa de Vela, ambas são supernovas remanescentes e ambas possuem pulsares. Ainda prefiro acreditar nos pulsares, já observados, do que em estrela gigante, nunca detectada. Os telescópios já estudaram estrelas a beira do centro galáctico, esse gigante que você cita teria aparecido.

    • Jonatas:

      O fenômeno é facilmente observável na Nebulosa do Caranguejo ou na nebulosa de Vela, ambas são de supernovas remanescentes e ambas possuem pulsares.

    • Glauco:

      Mas não possuem o gás gelado e nem os elétrons acelerados, é só uma baita explosão.

    • Jonatas:

      Porque são jovens, ainda aquecidas pelo evento inicial. A Vela é um modelo melhor, a Câncer (caranguejo) ainda está fervendo.

    • Glauco:

      Mas tem mais cara de algo “semelhante” do que “o mesmo caso”, concorda? E, de qualquer forma, as duas coisas mais estranhas que são o vento gelado e os elétrons acelerados não ocorrem, mesmo com a presença de pulsares – que deveriam ter campo eletromagnético suficiente prá esse efeito.

  • Jonatas:

    Acredito mais num fenômeno conhecido como “supernovas em cadeia”. Uma cadeia de supernovas acontece nos grupos de estrelas massivas que se formam em enxames e estão muito próximas. Elas têm um tempo de vida muito curto e quando uma explode, desencadeia uma maré de impacto que atinge as outras, transformando-as também em supernovas, e assim por diante. Não estou dizendo que isso está acontecendo, mas que pode ter acontecido, e seus restos mortais, ainda unidos pela gravidade, na forma de nebulosas de supernovas remanescentes de ventos de pulsares e os próprios pulsares podem estar minando o espaço. As correntes de elétrons carregados das nebulosas remanescentes passando pelos campos magnéticos intensos dos pulsares ou mesmo magnetares, causando essas perturbações observadas.

  • Fernando:

    Universo sempre surpreendendo!

    • ira:

      É Fernando,vai surpreender muito ainda.
      Alguns cérebros atuais da prole dos sabe tudo estão começando a entender que algo maior é algo MAIOR e que o pequeno cérebro humano é que realmente é pequeno.
      Um grande passo é reconhecer que a inteligência humana é ainda pequena para alcançar o incompreensivel ao cérebro humano em desenvolvimento.

  • John jones:

    sera resultado de colisão entre matéria e antimatéria?

    • Glauco:

      Sei não, parece meio grande prá ser isso. Se houvessem colisões dessas proporções de matéria e antimatéria, acho mais fácil eles terem detectado o sumiço de coisas, não o aparecimento de outras… sei lá…

  • nght:

    se esta em torno do núcleo da via láctea, acho que a gravidade é a base desse fenômeno, principalmente por não ser tão luminoso.

    • Glauco:

      Efeitos gravitacionais não produzem luz, mas podem modificar suas propriedades. Sendo assim, ainda não temos a origem dela, apenas os efeitos. Além disso, o fenômeno não é luz, são “formas de energia compatíveis com elétrons atravessando um campo eletromagnético”.

      Portanto não é gravidade e também não é luz.

  • Glauco:

    “O brilho vem da região que circunda o centro da galáxia e parece uma forma de energia produzida quando os elétrons aceleram através de campos magnéticos”.

    Alguém além de mim pensou na teoria das correntes elétricas do Prof. McCanney prá explicar esse fenômeno?? Como eu já disse aqui anteriormente dezenas de vezes, o núcleo galáctico é uma estrela enorme que emite seus próprios ventos estelares altamente carregados eletricamente, e que por sua vez alimenta a fusão do hidrogênio em todas as estrelas.

    McCanney 10×0 NASA.

    • Glauco:

      Ué, ninguém vai vir dizer q eu tô errado? Ih, pelo visto as evidências se tornaram inegáveis!

    • Rafel:

      só se essa estrela fosse oca… ai sim.

    • Glauco:

      Como assim?

    • Rafel:

      a maior das estrelas até agora encontrada é inexplicável como consegue aguentar tanta massa sem explodir.

      Imagina então a que está no centro o quão grande seria.

      O que eu acho realmente é que lá no centro, as leis da fisica são outras, a gravidade lá funciona de outra forma, assim como todas as propriedades dos elementos, enfim, lá se me disserem que a gravidade funciona ao contrario eu acredito.

    • Glauco:

      Ou isso ou a fusão do hidrogênio ocorre na atmosfera, estrelas são planetas maciços – e não bolas de gás -, e a incrível pressão necessária para a reação nuclear ocorre graças ao Efeito Pinch, e não graças ao confinamento no interior da estrela.

    • Jonatas:

      Mundos rochosos raramente passam do tamanho de Netuno, a partir daí tudo é gasoso, até os planetas. Júpiter e Saturno são prova disso. Prova maior é a própria densidade média do Sol, muito mais próxima da da água que da rocha.
      O Hidrogênio é o elemento mais leve e mais visto do Universo, só isto basta pare entender que ele é substancial e essencial nos astros maiores. Os outros elementos são consequências dele.

    • Glauco:

      O que nós sabemos sobre a formação e as “possibilidades” de formas planetárias também é atrelada ao modelo convencional no surgimento de estrelas e planetas, que está errôneo. Galáxias e Sistemas Solares crescem ou ganham novos membros com o passar dos éons, e não “ao mesmo tempo” como aprendemos em lugares como esse site.

      Júpiter e Saturno são planetas gasosos – sem sombra de dúvidas -, mas seus núcleos são rochosos e a atmosfera gasosa nada mais é do que a reação das pequenas fusões nucleares que ocorrem em suas superfícies. Não fosse assim, não teriam sido detectados prótons altamente energéticos deixando esses planetas: isso é comportamento estelar, não planetário. Concluindo: Júpiter e Saturno agem mais como estrelinhas do que como planetas. Apenas extenda isso para o Sol e você compreenderá inclusive a verdadeira natureza e origem dos anéis que envolvem os planetas gigantes.

    • Jonatas:

      O potencial energético dos Gigantes Gasosos jupiterianos, como sua magnetosfera, que os faz parecerem micro-estrelas, deriva dum lugar chamado manto interno, onde o hidrogênio líquido se torna hiper condutivo, o chamado hidrogênio metálico. O núcleo rochoso de Netuno, por exemplo, mede 8.000 Km, e longe do Sol, um planeta desses seria frio e jamais faria nem traço de reações nucleares suficientes para formar a vasta massa gasosa que Netuno tem, e mais de 75% de sua massa está nessa constituição. O Sol não pode ser rochoso com uma densidade média próxima a da água, e, na moral, nem é gasoso, mas feito de hidrogênio no quarto estado da matéria, o Plasma. A espectrografia já revelou a constituição Solar. Essencialmente Hidrogênio, com alguns traços Hélio.

    • Glauco:

      Enquanto você não considerar as correntes elétricas presentes no vácuo e produzidas pelas estrelas, a gente vai ficar discutindo inutilmente. Eu considerei por muitos anos – quase 20 – o equilíbrio hidrostático, as espectrografias incompletas e inferências pontuais que os cientistas fazem, e nada se compara com o trabalho do Prof. McCanney.

      Vou encerrar essa conversa pq já falei mto a respeito do modelo de fusão do hidrogênio no núcleo – que é de que derivou-se a idéia de que ele tem densidade próxima a da água -, e sobre o trabalho espectroscópico que só analiza a área ao redor da atmosfera do Sol. Não há nada de errado com esses modelos, eles funcionam em experiências no laboratório, mas não é assim que acontece nas estrelas. Lembre-se, E=MC2!

    • Glauco:

      Vou te dar uma chance: o dia em que qualquer um der uma explicação mais satisfatória do que a do McCanney para o explosivo comportamento solar durante a aproximação dos cometas, retomarei essa discussão. Discutir tantos remendos científicos é inútil.

    • Jonatas:

      A tua estrela explodiria no primeiro milênio de vida. É só seguir a linha. Hypergigantes de cem massas solares mal chegam a 1 milhão de anos. De qualquer forma, ela desenvolveria tal gravidade que a luz não escaparia, tornando-se um buraco negro.

    • Glauco:

      O tempo de vida de uma estrela é baseada no modelo do hidrogênio entrando em fusão no núcleo, e não na atmosfera. Se a fusão for na atmosfera – e é -, então o modelo do tempo de vida atual de uma estrela também está incorreto. O mesmo vale para buracos negros.

    • Jonatas:

      As sondas enviadas à orbita solar jamais testemunharam reações H se funde para formar He, porque elas não acontecem. A temperatura da Coroa é 2.000.000 °C, mas não existe pressão, a concentração gasosa é rarefeita, e sem uma pressão colossal não ocorrem essas reações, os átomos de hidrogênio não são forçados uns contra os outros. Um cenário que combine pressão e temperatura suficientes só pode ser o núcleo.

    • Glauco:

      Você precisa da pressão certa, não necessariamente estar no núcleo de uma estrela. E o Efeito Pinch produz essa pressão.

      Já parou prá pensar pq a corona solar é milhares de vezes mais quente do que o núcleo do Sol, sendo que o Sol deveria aquecê-la? Pq a Corona Solar também é local de fusão nuclear, da mesma forma que ocorre com a corona dos cometas.

      Nos cometas não chega a ocorrer fusão nuclear, mas é o bastante para criar raios-x – fato previsto pela teoria do McCanney 20 anos antes da NASA ser forçada a admitir sua presença.

    • Jonatas:

      A Corona não é mais quente que o núcleo do Sol, só é mais quente que a Superfície. Isso acontece por que a atividade intensa na fotosfera sublima o plasma para a atmosfera, até a primeira camada atmosférica, a cromosfera, já é mais quente que a superfície. É o mesmo princípio que vemos na Terra: As massas de ar quente sobem, as frias descem.
      Abaixo da superfície é que tudo acontece, o Hidrogênio assume outras propriedades, que mal conseguimos fazer em laboratório, é a Zona Convectiva, onde as radiações nucleares migram até a superfície movendo-se como moléculas em um fluído condutor, esse fluído estranho é o plasma, o quarto estado da matéria, e esse fluxo explica os super-grânulos da superfície. É por isso que, mesmo menos quente, a fotosfera brilha mais intensa que a corona, tanto que só podemos ver a corona durante um eclipse.

    • Glauco:

      Opa, errei, eu deveria ter dito que a corona é mais quente do que a superfície, e não mais quente do que o núcleo.

      Mas vc percebe como nós deveríamos encerrar essa conversa, pois vc não consegue se livrar do pensamento de que a fusão do hidrogênio ocorre no núcleo do que ao invés da atmosfera? Você não dá a chance nem em um momento para essa possibilidade, mesmo com as referências que eu passo – eu não sou referência, o McCanney é -, e que você, assim como os outros desse site, ainda não se deu ao trabalho de analizar. Isso é anticientífico.

      Mesmo a temperatura no núcleo que os astrofísicos acreditam estar próximos dos 16 milhões de graus também é dependente da falsa idéia de que a fusão ocorre no núcleo ao invés da atmosfera. E não adianta quantas teorias sejam empilhadas para explicar a temperatura dissonante da corona que serviram para tapar buracos desde a primeira observação direta do Sol: a Segunda Lei da Termodinâmica deixa bem claro que um corpo aquecido por outro não pode ser mais quente do que sua fonte, e a Teoria da Relatividade do Einstein – que é quase uma deidade absoluta da ciência -, e que ensina que E=MC2, também não se encaixa nesse modelo finito de alimentação pelas estrelas por hidrogênio. Funciona para todos os tipos de fontes de energia conhecidas no Universo, menos para as estrelas. Não é científico.

      Nossa conversa é inútil pois estamos num ponto de convergência impossível de sair antes que um ou o outro dê o braço a torcer. Como passei quase 20 anos decorando todas essas falas que você utiliza, e decidi migrar para o modelo do McCanney depois de perceber que ele explica a astronomia e a astrofisica de forma muito mais simples e fácil de entender, te garanto que não serei eu que sairei com o braço torcido.

    • Jonatas:

      lauco, eu não considerei nossa con.ver.sa uma dis.cus.são, mas apenas uma comparação entre o modelo clássico e o Canneyniano.

    • Jonatas:

      Sorry pelo G que faltou em G.l.a.u.c.o, cul.pa do meu teclado.

    • Glauco:

      Ah, então tá! Mas não deixe de conferir minhas referências quando puder.

    • Desiree:

      So nerd ‘-‘

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