Seu azul é meu vermelho: as pessoas não enxergam as mesmas cores

Por , em 2.07.2012

Esse debate é antigo entre filósofos amantes de plantão: será que você vê a mesma cor que eu?

Não estamos falando de daltonismo – uma deficiência na visão que dificulta a percepção de uma ou de todas as cores -, mas de diferenças entre todas as pessoas: por exemplo, quem garante que, apesar de nós dois sabermos que um morango é vermelho porque aprendemos assim, não estamos vendo o mesmo morango vermelho de forma diferente?

Como ainda não descobrimos um jeito de ver as coisas com os olhos dos outros, não sabemos a resposta para isso. Bom, não sabíamos. Recentemente, o pesquisador de visão de cores Jay Neitz, da Universidade de Washington (EUA), publicou um estudo no periódico Nature que afirma que as pessoas não veem as mesmas cores quando olham para objetos semelhantes.

A pesquisa, realizada com macacos, mostrou que apesar do consenso geral de que certas coisas são de certa cor, algumas pessoas podem perceber a cor vermelha como o azul de outra. Como assim?

A pesquisa

Em 2009, os cientistas usaram terapia genética para recuperar a visão de cores de macacos adultos incapazes de distinguir entre tons de vermelho e verde desde o nascimento (a espécie mais comum de daltonismo).

O que eles fizeram foi injetar um vírus nos olhos dos macacos, que lhes permitiam ver o vermelho, bem como o verde e o amarelo.

Quatro meses mais tarde, os animais finalmente podiam ver em quatro cores, pela primeira vez. Surpreendentemente, eles conseguiram dar sentido à nova informação, apesar de seus cérebros não serem geneticamente programados para responder a sinais vermelhos.

Esses resultados, inclusive, sugeriram que a mesma terapia poderia ter sucesso com humanos. Como os macacos foram injetados com genes humanos, que também poderiam ser injetados em nós, o tratamento poderia curar o daltonismo, que atinge aproximadamente 10% dos homens e 1% das mulheres.

Mais além, a terapia poderia funcionar também para restaurar a visão em milhões de pessoas que sofrem de degeneração macular relacionada à idade, a causa mais comum de cegueira em idosos.

No entanto, o mais curioso dessa pesquisa veio depois: intrigados para saber o que os macacos estavam vendo, os cientistas resolveram testá-los para entender o que exatamente eles passaram a enxergar.

A conclusão foi surpreendente: os pesquisadores sugeriram que nossa percepção de cor é moldada pelo mundo exterior, mas não segue nenhum padrão pré-determinado. Isso significa que não há percepção pré-determinada atribuída a cada comprimento de onda.

Segundo a teoria de Young-Helmholtz, a retina possui três espécies de células sensíveis (cones), cada uma responsável pela percepção de uma dada região do espectro luminoso: o vermelho, o verde e o azul, cores primárias que originam todas as outras.

Os estímulos imediatos da percepção visual são os feixes luminosos que, depois de passarem pela pupila, incidem na retina, se convertem em sinais elétricos e são interpretados pelo cérebro.

A cor que você vê depende, então, de quanto é excitada cada espécie de cone. Quando você olha para a luz vermelha, somente os cones de suas retinas sensíveis ao vermelho enviam mensagens para o cérebro, e assim por diante.

Essa teoria tem sido debatida ao longo do tempo. Com o novo estudo de Neitz, cientistas agora acreditam que, embora os cérebros das pessoas tenham uma tendência a se comportar da mesma maneira, os neurônios não são configurados para responder a cor de uma forma padrão.

Além disso, outra pesquisa demonstrou que diferentes percepções de cores não mudam a nossa resposta emocional aos mesmos tons. Por exemplo, as reações das pessoas a cor azul (não importa se a estejam vendo como vermelha) tende a ter um efeito calmante devido aos comprimentos de onda mais curtos de luz que atingem a retina. Já os comprimentos de onda mais longos, como do amarelo, do laranja ou do vermelho, podem tornar-nos mais alerta.

“Eu diria que as experiências recentes nos levam para a ideia de que nós todos não vemos as mesmas cores”, concluiu Neitz. Outro cientista da visão de cores, Joseph Carroll, do Colégio Médico de Wisconsin (EUA), confirma: “Penso que podemos dizer com certeza que as pessoas não veem as mesmas cores”.[DailyMail, Terra, PortalSãoFrancisco]

41 comentários

  • Vanessa Antonelo:

    Uma vez aconteceu de eu olhar paar uma luz colorida que era azul, mas depois eu enxerguei vermelho, acho que meu cérebro inverteu as cores.

  • Davi Maia:

    E no caso das combinações? Todos concordamos que amarelo com vermelho dá laranja mas como isso acontecer se meu vermelho é azul? Azul com amarelo dá verde. Isso facilmente nos faria perceber se vemos ou não as mesmas cores

    • Leonardo Marques de Souza:

      Corrigindo o exemplo do pesquisador, ficando mais coerente com a própria pesquisa que ele (a equipe) fez seria mais prudente, e ainda simplista dizer: Todos vêem exatamente as mesmas cores, mas interpretam de formas diferentes dentro do cérebro. E que a cor azul pode calmar para um e pode estimular um ódio (comum no vermelho) em outro, pois os neurônios não ligam igual. O erro foi é dizer que o cérebro “Vê”, já que “ver” é um atributo exclusivo dos olhos. Foi um “ver” metafórico.

    • Marco Proença:

      Nao sendo eu nenhum cientista, mas amante de tal ciencia, observando os comentários, estava eu na fila do mercado, quando li as respostas e comentários, e Matutei….. Se olharmos para o Escuro, logo definimos como uma cor escura ou preta, isso é causado pela ausencia da luz, logo todos vemos o escuro como preto, a base de referencia para todas as cores…e isso ai…abs

  • Rogério Piva:

    O azul é frio, o vermelho é quente. Quem não difere o calor? E mais, quem enxerga o céu vermelho deve querer se matar, tamanho inferno que vive.

    • Alex DS:

      Não, pois como foi dito no final do texto,…” diferentes percepções de cores não mudam a nossa resposta EMOCIONAL aos mesmos tons. Por exemplo, as reações das pessoas a cor azul (NÃO IMPORTA se a estejam vendo como VERMELHA) tende a ter um efeito CALMANTE devido aos comprimentos de onda mais curtos de luz que atingem a retina.” Ou seja, as ondas das cores não mudam, o que muda é a forma do ser cérebro interpreta-las.

    • Alex DS:

      Continuando a resposta…
      logo, a brasa de um carvão para a pessoa em questão vai ser azul, e ela vai associar o azul (que ela aprendeu a chamar de vermelho) como uma cor quente e vice e versa, pq desde qdo ela nasceu foi ensinado assim.

  • Leonardo Marques de Souza:

    infelizmente esse embate é filosófico ainda, e o experimento não prova que as pessoas veem cores diferentes, isso é uma questão de interpretação.

    Se vc perguntar para todas as pessoas do planeta (com os olhos saudáveis) qual a cor que representa do céu, o mar ou a grama responderão a mesma coisa. E as cores estão estão pré-determinadas, como axiomas,
    em comprimentos de onda.
    Assim nosso cérebro é como uma caixinha preta. Se a luz azul (comprimento de onda definido como azul) entra em várias caixinhas, e todas elas respondem com azul, posso dar certeza que todos veem a mesma cor.
    A única coisa que posso supor é que nem todos *processem* as cores da mesma forma, até porque cada um aprendeu as cores de uma maneira ou de outra, e a configuração cerebral é diferente entre todos.

    Assim discordo totalmente da afirmação que as pessoas não veem as mesmas cores.

    • alvs:

      todas responderem a mesma coisa nao prova que elas estao de fato enxergando a mesma coisa. elas enxergam a cor que elas aprenderam a chamar de azul, nao quer dizer que a aparencia do azul seja a mesma pra todos

    • Leonardo Marques de Souza:

      o azul é uma definição física, é uma frequência, portanto azul é igual aqui e igual em Alfa Centauro, que esta a pouco mais de 4 anos luz. Nosso aparelho visual é estimulado por essas frequências de maneira igual. Assim olhos saudáveis veem o a mesma frequência do azul, pois assim que chegam aos cones e bastonetes.

    • Leonardo Marques de Souza:

      Os cones trabalham com precisão e não com defeito, assim que a frequência vem aos olhos, ou são percebidas na totalidade ou gradualmente não são percebidas, nesse ponto os olhos entregam o azul em perfeitas condições ou tendendo ao preto, assim temos daltônicos. Mas os cones nunca entregarão um “vermelho”. O resto do processamento é no cérebro. Nesse momento o processamento é uma incógnita, o cérebro é uma caixa preta para toda e qualquer pesquisa que cite a palavra “aprender” ainda não…

    • Leonardo Marques de Souza:

      por fim o caminho é o seguinte
      [azul que é igual em todo o universo] -> [olhos saudável, necessários para entregar o estímulo do azul ao cérebro] -> [cérebro ou caixa preta] -> [resposta, que pode ser verbal] -> [por ex.: voz: “AZUL”]
      assim cientificamente falando, todas as pessoas VÊEM o mesmo azul.
      O cérebro faz os mesmos enlaces para interpretar o azul ou armazenar? não, devido a plasticidade do cérebro, mesmo assim não há pesquisa conclusiva sobre isso.

    • Derick Luis:

      Você explicou que a frequencia do azul é igual aqui ou em qualquer ponto do universo, blz concordo! Mas desconsiderou que mesmo com olhos saudaveis os neurónios das pessoas se comportam de forma diferente, como o cérebro em um todo, e pode ser que os cones que captam o azul também. Por tanto não é possível afirmar que é o mesmo azul que todos veem.

    • Leonardo Marques de Souza:

      Errado o azul é visto igual sim em todas as espécies vivas dotadas de olhos com um “sintonizador” de azul, até mesmo alienígenas, se já estiverem evoluídos com olhos. É fato indubitável, eu precito de olhos com mecanismo que sintonize o azul, para ele ser captado. Assim apenas nos neurônios (cérebro e ligações) é possível (mas não esta provado) que a cor é armazenada diferente, mas não significa que não é a mesma cor é apenas um estímulo.

    • Leonardo Marques de Souza:

      Veja, a definição de cor já existe, e tenho que usá-la como pilar. Não posso usar o cérebro como parâmetro para cor, já que a “cor” como definição não existe mais dentro do cérebro. Ex.: Eu escrevo a cor azul num papel codificando com as palavras “azul”, outra pessoa escreve “blue”. As palavras escritas não são “a cor azul” de fato apenas uma codificação em um idioma. A codificação não é uma cor e é o que ocorre no cérebro, que por sua vez é uma caixa preta (wiki/método científico).

    • Iuri Dutra:

      Sim meu preto, eu sei que “azul”, tal como qualquer denominação para aquele comprimento de onda, é um código caracterizador. Como vc bem disse, todas as pessoas ou seres com olhos saudáveis e dotados de um aparelho sintonizador para tal, enxergam este mesmo comprimento de onda, e os sinais são emitidos da mesma forma em seres humanos. Porém, esse sinal elétrico é interpretado pelo nosso cortex visual, que nos da uma resposta adequada ao estímulo.

  • Aline Cruz:

    Será que só o meu ceu é azul?

  • Wesley Rodrigues:

    Gente fui explicar para minha mae ela riu 😐
    Ela ficou debatendo dizendo”ha wesleu eu vejo azul e vc ve vermelho ha”
    Eu
    Mae vc provavelmente enterpreta esse espectro de cor em outra cor,vc aprendeu que esse azul é azul,esse espectro de cor vc aprendeu que esse tom é azul,para mim talvez veja este espectro de cor nao azul mas o tom do vermelho,mas aprendi q é azul mae!!
    “ha nao muleque”
    E ela foi tomar banho.
    Ela naum ta nem ai,eu voi falar o q aprendi a ela me ignora nem me elogia por guardar tanto conhecimento da ciencias,fico muito triste com isso.

    E provavelmente sera difil provar isto”seu azul é meu vermelho”
    Lamentavel…

  • Wesley Rodrigues:

    Tava procurando a resposta desta pergunta e achei!!
    E as pessoas gostam de cores diferentes,eu gosto do azul porque é suave e calma pra mim,este teste deve ser feito com pessoas , perguntar o que ela sente e porque gosta da x cor,acho que chegaria a alguma conclusao se o resultado de uma certa cor for a mesma do que a de muitos,
    Bom acho eu neh,se fizerem essa pesquisa qro meu nome na pesquisa porque é ideia minhaa!!
    Muito boa materia!

    • Lucas Maio Bittencourt:

      Bom se as cores são na verdade ondas indentificadas pelo nosdo cerebro portanto se o azul te deoxa calmo não e pela cor que vc encherga e calma e sim pela frequencia da onda q o deixa calmo (ta tudo errado eu sei)

    • Leonardo Marques de Souza:

      Lucas, faz sentido. Mas apenas se conseguir demonstrar que independente da vontade da pessoa, a cor acalmará, mas tem que colocar na sua fórmula que é possível que as interpretações e lembranças da cor podem fazer parte do artifício de estar calmo. Não tem estudos completos para comprovar e/ou contra argumentar outras teorias sobre a influência da cor. Mas há estudos que mostram que as cores clássicas do ambiente natural que as pessoas ascendem influenciam no comportamento, por exemplo as pessoas ameríndias (com muitos genes naturais das Américas) parecem ficar tranquilos com azul e verde (azul+amarelo). Já pessoas de regiões singularmente frias, Não ficam tensas com o vazio, ou neutras com o branco, mas sim calmas…. Mas isso é só mais uma teoria…

    • Orlando Schindler Junior:

      Minha opinião:

      Primeiramente, é preciso confirmar se as cores realmente influenciam quem as vê. Se confirmada essa hipótese, temos que saber como: se a influência se deve à sensibilidade ao comprimento de onda ou à sensibilidade perceptiva da cor como é vista. Podemos testar isto com um indivíduo com cegueira congênita (de nascença). Se ele não for influenciado, a influência é interpretativa e abre brechas para as individualidades de percepção cromática.

      Claro, descrevi de forma…

  • Milena Souza:

    A maior prova de que nós mulheres vemos mais cores do que os homens é o “50 tons de cinza”, pq somente uma mulher encontraria 50 tons de cinza.

    • Gabriel Longo:

      Ainda acho que azul é a cor mais quente, haha.

      Entendedores entenderão.

  • araelll:

    A maior prova de que nós vemos sim as mesmíssimas cores é que nós chegamos até o ponto de questionar isso. Se a gente não visse as mesmas cores, nunca poderíamos saber se um experimento desses deu certo. Por que nunca teríamos uma referência.

    Se o azul do morango fosse diferente pra todo mundo, a gente nunca saberia se ele é também igual para todo mundo.

    É assim que sabem quem são os daltônicos, são aqueles que não detectam certas diferenças de cor que todas as outras pessoas saudáveis detectam, todos veem as mesmas cores, menos os daltonicos que veem menos cores.

    Pra gente poder dizer que não vemos as mesmas cores, temos que ver primeiro se as cores são iguais. Pra podermos dizer que elas são iguais elas precisam ser iguais entre si, para estimular nossa visão de modo idêntico. Se tudo isso acontecer, significa que ambos estamos recebendo o mesmo estímulo o qual identificamos como vemelho A, B ou C, então não temos pq voltar ao começo e nos perguntar se vemos a mesma cor… se fosse diferente nós iríamos dizer. É uma questão de ótica, olhos saudáveis e nervos saudáveis e não questão de opinião.

    Se cada um visse um azul diferente no morango, a gente nunca saberia dizer quando víssemos o mesmo azul, PORQUE SEMPRE SERIA DIFERENTE.

    SE A GENTE VÊ QUE É IGUAL, ENTÃO É PQ É IGUAL. DIABO! (KKKKK)

  • Lucas Dantas:

    Imagina que louco eu sendo a única pessoa a enxergar esse morango com essa corzinha…

  • Henrique Colini:

    Sempre pensei nisso… será que vocês vêem as pessoas como se fossem o meu verde? será que para vocês a terra não é verde e azul, mas para mim seria rosa e vermelho?! só uma cor eu tenho certeza que todos vêem igual: preto!

  • Vinícius Moreira:

    Mas espere um pouco…. Eu pensava assim mas acabei de ter uma dúvida.

    Por exemplo pegarmos um computador e uma camera e programa-los para que acenda uma luz quando ele “vêr” a cor vermelha por exemplo, e pedirmos para várias pessoas trazerem coisas vermelhas e colocar na frente da camera… Baseado nessa teoria que as pessoas não enxergam a mesma cor o computador não iria acender a luz para tudo o que fosse mostrado a ele pois vai que “seu azul é meu vermelho”?

    • Pablo Santos:

      O seu experimento não funcionaria.
      Computadores e câmeras não veem cores, eles detectam comprimentos de onda.
      Quando ele detectar um comprimento de onda de 700 nm, por exemplo, ele vai indicar isso, e chamar de vermelho.
      Todas as pessoas que olharem um objeto que emite comprimento de onda de 700 nm também vão chamar isso de vermelho.
      A diferença é que, não necessariamente elas estarão vendo a mesma cor.

      Entenda, nós todos chamamos o comprimento de onda de 700 nm de vermelho. Agora a cor que o seu cérebro associa a essa palavra e a esse comprimento é o que varia.

  • Larissa Tomaz:

    Pensei que fosse só eu que tenho com esse pensamento. Sempre me pergunto se a cor que vejo é a msm que meu próximo

  • Ivson de Oliveira:

    nossa, eu também já tinha cogitado essa hipótese, sempre tive essa dúvida, mas nunca tinha visto um artigo relacionado a ela, caraca, então, talvez eu estava certos? me surpreendi com a resposta…

  • RaHondiare:

    Tudo aquilo que está no âmbito da consciência, é por definição subjetivo; ou seja é uma experiência única. De acordo com estes cientistas, o vermelho por exemplo, pode ser visto como qualquer outra cor… Mas como provar? Da mesma forma posso dizer que não existem cores específicas. O que se define como verde, vermelho, azul, etc., não passam de referências intrísecas de cada pessoa. Portanto, não existem cores em comum, o vermelho, amarelo, azul e demais cores, são apenas denominações, e o que percebemos e imaginamos como cada cor, na realidade são infinitas referências interpretativas de cada indivíduo. Desse modo, não existe nenhuma cor coincidente entre quem quer que sejam. Assim sendo, não existem dois espectros visíveis de cores iguais. O azul, verde, ou qualquer outra cor tem infinitas interpretações subjetivas, sem jamais coinciderem…! Portanto, esqueçamos essa idéia de troca de cores em relação ao que se vê, ou o que para alguém seja uma cor, possa ser a mesma interpretação para outra, mesmo que “trocada”…!

  • Rafael Borella:

    Não sei não … se agente pegar uma roda de cores e girar, mesmo que as cores sejam diferentes para cada um , a união delas formara o branco … e esse branco sera igual para todos , porque o mesmo é a união de todas as cores .
    Consideremos essa cor clara . O morango azul na imagem no começo da matéria está mais próximo do preto do que do branco, podemos diferenciar assim na minha opinião , ao menos que essa diferença de cores não seja tão forte assim.

  • Murilo:

    Eu jurava que era o único que pensava sobre isso.

  • Filipy Fernandes:

    nossa ke legal, ate poucos minutos axava ke eu era o unico ke pensava asim.

  • Jessica Mapo:

    E quem nunca teve essa dúvida? Sempre pensei que o mundo poderia ser visto em cores diferentes pelas pessoas, mas todas afirmando que azul é azul, mesmo eu enxergando azul o outro enxergando rosa, por exemplo. É incrivel!

  • Lucas Nastaro stassi:

    FINALMENTE UM PONTO FINAL AO ETERNO DEBATE DE MESA DE BAR!!!!!!!!!!!!!!

    e com essa matéria eu acabei descobrindo que pode existir uma cura pro daltonismo!!! Me pegou meio de surpresa essa matéria, sempre achei que era algo que eu não tinha opção, era viver assim e pronto. Ainda não está disponível mas quem sabe daqui alguns anos. Mas só de pensar de como isso mudaria toda a minha vida, alteraria toda a minha realidade, desde quando eu nasci até hoje, só de pensar em isso mudar de uma hora para outra, o que é me deixa com medo :S

    Vamos ver o que acontece daqui alguns anos :p

  • Marco Proença:

    Eu ri muito! Eu penso nisso a pelo menos a uns 10 anos, sobre as cores, mas as pessoas nunca me compreenderam e sempre dizem “Você esta viajando” Acho que estou começando a me encontrar no mundo das descobertas e o desconhecido! Parabéns pela Matéria!

  • Jfstock:

    Muito interessante. Sempre pensei nisso, mas acreditava ser impossível de se provar uma teoria dessas. O mesmo deve ocorrer com o cheiro e o gosto das coisas. Só um detalhe, as cores primárias são azul, amarelo e vermelho e não verde como está no texto. Verde é azul + amarelo.

    • Tboesp:

      Caro Jfstock, o ser humano consegue captar apenas três tipos de cores que são as cores “RGB”( Red, Green, Blue), classificadas como as primárias, a junção delas gera a imensa variedade de outras cores. Talvez você já tenha ouvido falar nas cores RGB e CMYK( Cian, Magenta, Yellow e Black) caso tenha feito algum curso de desing ou saiba usar o photoshop.

  • Cesar Crash:

    Caramba, que da hora!
    Desde moleque que eu viajo nesta questão!

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