Um grito de alerta aos pais que batem em seus filhos

Por , em 7.08.2013

A maioria dos pais querem o melhor para seus filhos. Mas, quando se trata de disciplina, alguns equivocadamente usam a força física para punir ou intimidar. Bater e machucar desnecessariamente crianças nunca se justifica, e nunca é bom.

O governo australiano ratificou a Convenção das Nações Unidas sobre os Direitos da Criança (1989). Em outras palavras, a Austrália reconhece as crianças como pessoas com direitos. Por isso, o governo do país, para se juntar aos outros 33 países “esclarecidos” do mundo, precisa proibir o castigo físico de crianças em todas as suas formas.

A proibição bem sucedida na punição física das crianças também deve ser acompanhada de uma campanha para apoiar e educar os pais a mudar atitudes ultrapassadas como essas.

Os malefícios do castigo físico

O castigo físico, mesmo quando é chamado de “disciplina” ou “palmadas”, pode causar a curto e longo prazo danos às crianças. Sabemos agora, através da investigação rigorosa, que existem associações entre a punição física e a adoção de comportamentos agressivos e violentos, saúde mental prejudicada, e outros problemas de saúde e desvantagens.

Mesmo sem a evidência da pesquisa, sabemos intuitivamente que bater e ferir pessoas desnecessariamente afeta o relacionamento social e a confiança. As nossas crianças são os adultos do futuro. Como nós tratamos os nossos filhos hoje afetará sua saúde, autoestima e sensação de bem-estar futuramente.

Mudando o comportamento

A Austrália tem estado na vanguarda de muitas reformas da saúde pública, tais como cintos de segurança nos carros, controle do tabagismo e uso de preservativo, mas ainda falta um semelhante despertar sobre a punição física.

Mas como fazer os pais mudarem seu comportamento – ou seja, parar de dar “palmadas” nos filhos?

Campanhas recentes, como o grande sucesso animado educativo intitulado “Maneiras idiotas de morrer”, é um bom exemplo de como uma campanha de publicidade pode ajudar a mudar atitudes ultrapassadas e comportamentos de risco. Neste caso, o vídeo promove a segurança ferroviária para os jovens através de anúncios em jornais, rádio, outdoors, redes sociais, etc. A campanha visa “envolver um público que realmente não quer ouvir qualquer tipo de mensagem de segurança”.

Uma campanha de educação como esta, com apoios e incentivos para encorajar os pais a adotar métodos disciplinares positivos, pode ser suficiente para mudar comportamentos de risco na educação infantil.

Tal campanha poderia ser tanto contundente quanto inspiradora; retratando os impactos imediatos e possíveis do castigo físico através de palavras e imagens. Ela também pode fornecer informações importantes sobre o desenvolvimento normal da infância, e maneiras positivas de interagir e estabelecer limites razoáveis ​​para as crianças.

Na Suécia, os castigos corporais e outras formas de tratamento humilhante a crianças foram proibidos em 1979, e panfletos foram fornecidos para todas as famílias, bem como informações foram postas em caixas de leite, incentivando o diálogo entre pais e filhos. O resultado? Famílias suecas mais modernas praticam disciplina positiva, sem violência. As crianças são respeitadas, e os pais são valorizados e apoiados no seu importante papel como modelos para os seus filhos.

Alterando a lei

Alguns adultos responsáveis ​​irão voluntariamente modificar suas atitudes e comportamentos à luz da evidência que a motiva. Mas a mudança comportamental, por vezes, só ocorre em resposta a legislação ou reforma da mesma.

Pode ser uma opção criar legislação pertinente em cada um dos estados e territórios da Austrália para remover explicitamente a “correção legal” em defesa para a agressão e enviar uma mensagem clara aos pais de que o castigo físico não é mais uma forma perdoável de disciplina ou controle das crianças. As crianças terão a mesma proteção contra a agressão conferida aos adultos.

Claro que essa lei deve proteger contra a criminalização dos pais que, ocasionalmente, “dão pequenos corretivos” em seus filhos, mas a punição física será fortemente desencorajada.

Dar voz às crianças

Bater e desnecessariamente ferir crianças degrada-as. Quando dadas a oportunidade de comentar sobre a punição física, as crianças dizem que ela dói fisicamente e emocionalmente.

Ao mesmo tempo, as crianças simpatizam com os pais que estão cansados ​​e estressados, mas perdem o controle – elas entendem e acreditam que a questão dos pais que batem é como um ato de ensino de uma lição, pra ter bom comportamento.

Muitos pais têm manifestado arrependimento por terem recorrido a bater em seus filhos – eles preferiam ter utilizado meios alternativos de disciplina que não resultam em raiva, lágrimas e ressentimento. Em casos extremos, os arrependimentos dos pais são inúteis, quando seus filhos foram gravemente feridos.

Alguns comentários infantis sobre o assunto esclarecem parte do problema. Como disse uma criança de oito anos de idade: “Como os adultos são mais velhos, eles pensam que sabem mais coisas, mas às vezes não… Às vezes eles estão enganados”. Outra sugeriu que os adultos não “tem que bater, porque podem escolher”.

Incentivar as crianças a falar sobre questões como essa, e ouvir o que elas têm a dizer, deve nos levar a questionar nossas perspectivas desatualizadas. O castigo físico de crianças continuará a ser tolerado até que adultos responsáveis ​​e esclarecidos reconheçam que as crianças não são menos dignas que os adultos. [MedicalExpress]

47 comentários

  • Adson Carvalho:

    Primeiro: “GRITO DE ALERTA”? Quem está gritando? Que alerta é esse?
    Nada mais nada menos que uma página que acha que tem mais autoridade que os Ensinos Bíblicos, e simplesmente MENTE, d generalizando os casos, como se toda disciplina física fosse prejudicial.
    É uma verdadeira CANALHICE essa afirmação de que correção física prejudica a criança.
    ESPANCAR A CRIANÇA SIM, É INJUSTO.
    Porém o ser humano só conhece o temor (respeito) se conhecer a dor, e a seriedade das consequências de suas ações.
    UMA VIDA SEM LIMITES, SEM REGRAS, E SEM CORREÇÃO, É O PRINCÍPIO DO CAOS E DA DESTRUIÇÃO TOTAL DA ESPÉCIE.
    Até os animais seguem princípios instintivos, regras de convivência, limites de autoridade, e severas punições pela quebra das leis da Natureza.
    Mas o ser humano, dotado de inteligência concreta, é enganado por uma força desconhecida, ou desacreditada, a se rebelar aos limites que encontrou no mundo quando nasceu.
    ESSA TESE DEFENDIDA PELA AUSTRÁLIA, E POR ESSA PÁGINA, É UMA MENTIRA, e trabalha em prol da destruição da raça humana.

    • Cesar Grossmann:

      Adson, a Bíblia também ensina que dá para vender as filhas para pagar dívidas (Êxodo 21:7), ou que dá para matar a pedradas um filho rebelde – nos portões da cidade, e com a ajuda dos “cidadãos de bem”. Qualquer um que tenha um risco de ética sabe que isso é completamente errado…

  • Cid Nasser:

    Equilíbrio, repito, equilíbrio é a palavra chave. Algumas vezes bati na minha filha (nunca espanquei ou bati por raiva) e ela chorava para um lado e eu para o outro de pena dela, então, ela parava de chorar antes de mim e sorria dizendo ” o pai tá chorando, o pai tá chorando”. Hoje, ela tem 19 anos, me respeita, mas não tem medo de mim, é uma garota feliz, responsável, estudiosa, não demostra revolta e a expressão ” te amo” é tão corriqueira quanto verdadeira entre nós, vez por outra ela cria expressões novas para tentar me dizer de forma diferente “como é grande o meu amor por você”. Tenho mais dois filhos e também tive o privilégio de participar pelo menos um pouquinho da educação de três sobrinhos, dois já casados, todos pegaram palmadas e existe muito amor entre nós, não medo deles, e agradeço ao Bom Deus por isto.
    Agora, não é só bater, tem que ter amor para demonstrar, o primeiro comentário que fiz aqui fala de como fazer.

    • pmahrs:

      Repito a cadeia está cheia de gente que apanhou com ou sem equilíbrio fora os que estão em cemitérios. E se sua filha não obedecesse até quando você iria bater? Não podemos fazer apologia a provocar dor e pavor e crianças que mal sabem o que estão fazendo, muitas coisas podem ficar reprimidas no futuro e perderem um pouco da autoestima, audácia, proatividade e ousadia e coragem. É melhor a criança compreender de forma inteligente do que só obedecer por medo de sentir dor medo. Medo as vezes parece amor e respeito, Meu avô fumou a vida toda e morreu com quase cem anos e não de doenças decorrente do tabagismo, isto não quer dizer que todos podem fumar a vida toda. Vá nas melhores faculdades e pesquise entre os melhores alunos quantos apanhavam e vá nos presídios ou reformatórios e faça o mesmo com. Óbvio que é muito mais fácil bater do que conversar analisar e supervisionar castigos inteligentes, principalmente chegando em casa após um dia estressante e tento um monte de problemas para resolver. Mas de fato isto é para pessoas de certo nível, não precisa bater para que crianças amem e respeitem seus pais, principalmente se estes pais forem inteligentes e bom líderes. Mas é cedo nós um dia poderemos ficar mais fracos, ranzinzas e teimosos e depender do que ensinamos para as pessoas que nos rodeiam.

    • Andreia Muenzer:

      Os pais podem bater???? Que isso?? Voce está doente ou maluco???? Bate em voce mesmo!

  • Cid Nasser:

    Síndrome de Estocolmo? Ora, assim como a simbiose ela sempre vai existir em diferentes graus, e nem sempre são doentios ou ruins. Agora, quando se fala em bater no filho, esta se falando para pais que amam, os que não amam seus filhos, por favor, só continue lendo os pais que amam os filhos. Você que ama pode bater sim para ensinar, mas certamente em nome do mesmo amor responsável que educa você não vai espancar seu filho para adoecê-lo. Francamente, achei de péssimo gosto colocar aqui o saudoso garoto Joaquim, além de inconsistente. Quem mata crianças não lê este tipo de artigo . EQUILÍBRIO, meus amigos, EQUILÍBRIO é a palavra chave.

    • pmahrs:

      Fala isto para as milhares de crianças que já morreram espancados para serem educados. Quem bate só está descarregando a raiva em alguém mais fraco e indefeso. A medida do equilíbrio de quem bate e até a criança acuada e sem como questionar ou resistir obedece só por medo e não por ter entendido, Algumas crianças obedecem com apenas um tapa, mas algumas com mais personalidade não, pode até obedecer devido a coação e não ter como reagir diante de alguém mais forte e batendo só ensina que o mais forte sempre tem razão. O problema é que sempre há alguém mais forte e não se pode ser mais forte e saudável a vida toda. A cadeia está cheia de gente que apanhava na infância. Hora que bate não é amor não, é raiva mesmo.

  • pmahrs:

    Existe uma denominação psiquiátrica chamada Complexo de Estocolmo onde o medo e a dependência acaba confundidos com amor ou gratidão. Mas se a questão é provavas vivas os presídios e as ruas estão lotados de pessoas perdidas que apanhavam ou apanham todo dia. Se precisar de provas mortas cemitérios também têm, pena que as milhares de crianças que já morreram vítimas de surras, abusos, abandono e mal tratos não estão aqui para ouvirmos o lado mais prejudicado. Joaquim, Vá com Deus.

    • pmahrs:

      “Síndrome de Estocolmo”

    • Hipodamia:

      Há diferença em quem espanca o filho e quem dá uma palmada por causa da teimosia do filho. Sou contra quem espanca, mas sou à favor de umas palmadas quando a criança fica repetindo o mesmo comportamento incorreto, e nas cadeias não tem somente quem apanhou, ou você acha que estes filhinhos de papai apanham?
      Quem vira bandido é quem tem pais que não dão atenção e não ensinam o que é certo e errado. Eu apanhei quando criança e por isto sofro de honestidade, respeito e educação crônicas.

    • Marcelo Ribeiro:

      E qual seria o limite de força da palmada, qual seria o limite de palmadas? Cadê o manual?

      Eu explico: ele não existe. O que é palmada para um é abuso para outro. No entanto diálogo é diálogo para todo mundo.

      Meu filho nunca apanhou, é o melhor aluno da turma. Claro que ele se comporta mal em casa, mas os atos dele tem conseqüências, ele perde privilégios sistematicamente até merecê-los novamente.

  • Giuliano Ranconi:

    tenho 17 anos e passei 13 anos da minha vida fazendo merda, desobedecendo e apanhando muito, de cinto de chinelo, de vara de papola, até de cabo de vassoura apanhei… nunca odiei ninguem que me bateu até hoje tive um padrasto que foi um dos que mais me bateu de cinto, e ainda hoje eu o chamo de pai… Amo muito minha mãe que cansou de me bater e agradeço a meu pai por todas as surras pq se n fosse isso, eu podia estar na prisão ou morto agora… eu sou a prova viva de que “Pata de galinha, nunca matou pinto….”

    • Isa Nunes:

      É? Hoje eu sofro de ansiedade, hipocondria e depressão por lembrar da “educação” que me deram, por isso choro todas as noites!

    • Felipe Delarue:

      Isso que você tem se chama Masoquismo você gosta de se machucar e gosta das pessoas que te machucam.

    • Cesar Grossmann:

      Masoquistas não gostam de se machucar ou de ser machucados. É muito mais complexo que “gostar de apanhar”.

    • Felipe Delarue:

      “Pata de galinha, nunca matou pinto….” Fala isso para as crianças que morreram sendo espancadas pelos pais.

  • pmahrs:

    Meu vô fumou a vida inteira e morreu com quase 100 anos e lúcido e tem gente que nunca bebeu e morre de câncer ou cirrose. Temos que aprender a entender e interpretar estatísticas se quisermos mudar alguma coisa. O fato de alguns sobreviverem a tiros, acidentes de transito e tabagismo, não significa que estas coisas não são grandes causadores de óbitos. O fato de ter alguns universitários e ricos no crime e maioria dos pobres honestos não significa que ter boa formação ou dinheiro de família, não ajuda a evitar que muitos se tornem marginais. Óbvio que classe social não é determinante, mas é uma questão de probabilidades. Quem nasce numa família com todas necessidades garantidas do berço à pós-graduação, inclusive, brinquedos e guloseimas da mídia; amor, lazer, viagens, cultura, boa orientação, carinho e limites inteligente, tem muito mais probabilidades de sucesso e ser bom cidadão do quem nasce na miséria onde a maior motivação que conhece para ser um bom cidadão é: “Senão apanha,” “Se não vai preso” e “senão morre” É fácil notar que proporcionalmente poucas crianças de classes um pouco melhores se perdem no crack, crimes, exploração sexual ou lotam fundação ou cadeias por crimes violentos na adolescência quando adultos. Mas lembre, são apenas probabilidades e casos registrados proporcionais, não é determinante.

    • pmahrs:

      Não culpo muito; quem bate só não tem capacidade para educar de forma inteligente, não aprendeu de outra forma ou está com raiva, cansado e estressado, só é lamentável que as vezes nem é por causa da criança. A bíblia foi escrita a milhares de anos para outros povos, culturas, conhecimento e desenvolvimento espiritual. Quando certa quantidade de pessoas já tinha condições de entender, Cristo veio dar mais um passo na evolução espiritual humana e no Novo Testamento mudou a filosofia defendendo o amor, paz, tolerância e perdão mesmo a desafetos acabando com o “olho por olho” e tanto Cristo quanto seus principais discípulos deram exemplo sendo martirizado passivamente sem amaldiçoar, incitar revolta de seguidores e ainda pedindo para Deus, perdão aos seus algozes. E deu outro ensinamento sobre as crianças. Talvez seria exigir um curso para quem quer ter filho, mas seria difícil quebrar paradigmas de séculos que hoje entre os mais equilibrados não se permite nem em animais.

      Mas nem todas crianças basta um tapinha que nem causa dor física e na mente agressão é agressão. nós entendemos o recado com uns tapinhas, ou seja (se não aprender a próxima será pior) E as mais geniosas e ousadas ou com problemas de entendimento difíceis de detectar por leigo? Muitos de nós apanhamos e estamos aqui, óbvio os que estão presos, com problemas mentais ou mortos já mais vão se expressar em defesa da inteligência ainda que não resolva 100% para criar um bom cidadão, mas pode salvar alguns e melhorar capacidade e potencial de outros.

  • Cid Nasser:

    Quem ama bate?
    Bom, se você tem filhos ou crianças sobre sua responsabilidade vale a pena ler.
    Perguntamos: qual de nós não deseja crianças felizes, educadas, obedientes e respeitadoras aos Pais? As crianças obedientes serão os jovens e adultos obedientes á Palavra de Deus e ás leis de seu País (Nação), e o mundo está carente de pessoas assim. Todo dia vemos muitos agirem única e exclusivamente de acordo com a sua vontade, sem preocupação com o certo e o errado, quer a conseqüência seja perder o emprego quando o motorista vai farrear no carro do patrão , quer seja perder a vida brincando de roleta russa – conheço uma senhora que perdeu um filho de 20 anos “brincando” disto; quando passo em frente a presídios com meus filhos costumo dizer: – alí moram as pessoas que não gostam de obedecer. Tudo por não lhes terem colocado limites quando crianças.
    Colocar limites é ensinar o que pode e o que não pode , simples assim. Comece ensinando seu bebê a não mexer nos vasos pelo chão; diga “não mexa aí” em tom calmo, mas firme, e mova o indicador em sinal de não. Se necessário dê-lhe um tapinha na mão, devagar pois não precisa ser para ele chorar, mas forte o bastante para ele entender que você não está cantando “ bate palminha, bate palminha…” . A menos que seus objetos sejam perigosos ou muito caros, não os retire do alcance de seus filhos; antes, ensine-os a não brincarem com o que não é brinquedo. Isto é por limites.
    Vamos deixar claro o que não são deixar claro o que não são as causas de tantas ocorrências policiais:
    1 – NÃO É A FALTA DE EDUCAÇÃO ESCOLAR – se o fosse, não haveria tantos jovens universitários e doutores nisto e naquilo praticando crimes
    2- NÃO É FRUTO DA POBREZA – se o fosse, não haveria tantos crimes de colarinho branco, grandes empresários e pessoas muito ricas no mundo do crime. Ao contrário, a enorme maioria das pessoas pobres leva vida honesta.
    Não é nosso interesse dissertar este assunto neste trabalho, é claro que admitimos que a falta de educação escolar e de oportunidade (pobreza) ajudam a elevar os índices de criminalidade, mas a verdadeira causa é a falta de bons princípios familiares que incluem colocar limites nos filhos, e os deveres de casa são feitos pelos filhos com a ajuda dos Pais, não dos professores ou do governo.
    Quem ama bate? Pv 29:15a diz: “a vara e a disciplina dão sabedoria”, portanto quem ama bate sim, mas sempre afirmando o amor. A criança precisa apanhar sempre que houver necessidade, e apanhar de vara significa que ela tem que sentir a surra e ter medo dela. È difícil bater no filho que tanto amamos? Com certeza é muito difícil, mas lembre-se: não tem almoço grátis.
    Contudo, a surra precisa vir acompanhada da disciplina verbal e da afirmação do amor, tipo: “minha filha, o papai ama você, mas você vai apanhar porque bateu na Roberta, e sempre que você bater numa coleguinha o papai vai precisar bater em você”. Ajuste a conversa com a idade de seu filho.
    EQUILIBRIO é a chave. Se você não consegue se controlar ao bater ou xinga seus filhos enquanto bate, então muito provavelmente você estará entre aqueles que dizem que bateram e não adiantou; e se seu filho já tem 15 anos e nunca apanhou, talvez seja o caso de ter outro tipo de castigo, firme sim, mas que não seja a surra.
    Ainda, vale dizer que as crianças que apanharam da maneira certa quando pequenas dificilmente ainda precisarão apanhar com 15 anos.

    • Sharles Oliveira:

      É claro que sua filha vai bater na Roberta, você educa ela com palmadas. Por que ela não vai bater também

  • Dinho01:

    É óbvio que ninguém está defendendo espancar ou maltratar uma criança mas essa onda do “politicamente correto” também está ficando exagerada. Logo vai acontecer casos absurdos como já aconteceu nos EUA aonde crianças chamam a polícia para prender os pais porque levaram umas palmadas. Eu apanhei algumas vezes quando criança e nem por isso virei um psicopata assassino. E sejamos francos,crianças não são esses anjinhos de candura do jeito que as pessoas gostam de pintar.Algumas sabem ser bem cruéis.

    • Sharles Oliveira:

      Em todos os cometários que observei todos que abanharam quando crianço, hoje acredito que tem que educar os filhos com palmadas é um sinal claro que educar com palmadas torna a criança violenta no futuro. Hoje já adultos são violentas com os filhos devido serem violentos com eles, quem garantes que os filhos de hoje não vão ser os futuros pais das palmadas.

  • Rosa Pereira:

    Apanhei muita surra da minha mae,mas o que mais me doia mesmo era apanhar surra do padrasto,da tia,irma,mae,sobrinhos do padrasto…mas sou de opiniao que tanto bater muito e mal,como ofender as crianças,afectam sim no futuro,hoje sou adulta,mas me lembro de todas as palavras horrorosas que minha mae me dizia,como por exemplo:se eu soubesse que ias ser mulata,eu apertava as pernas para morreres ao te nascer,e’ muito forte para uma crianca de 6-7-8 anos ouvir isso,tem palavras que quando me lembro,e’ uma tortura enorme,ja as surras,pouquíssimas me lembro que me facam chorar tanto,na realidade o que me faz chorar e’ a lembrança de ver a minha mae a ser espancada pelo meu padrasto,essas sim me matam,hoje tenho pesadelos terríveis,sou instável,mas tento ser melhor,ja bati sim muito na minha flha mais velha,hoje tenho 2 pequenas e vivo num pais onde bater crianças e’ crime,condeno-os por nao me terem ensinado isso,apenas um dia me prenderam por eu supostamente ter batido minha filha,mas quando perceberam o erro,me pediram desculpas,os pais nao sao perfeitos,muitos deles usam apenas o que aprenderam,quem entao sao estes sistemas para condenarem?sao perfeitos nao,nem a lei deles nem eles mesmo,eu concordo que bater nao e’ bom,mas me dizerem que as pessoas que foram batidas sao as mais criminosas ou infelizes?também nao concordo,vejo hoje em dia pais frustrados,com medo dos próprios filhos,filhos abusando e batendo nos pais,portanto vivem em países desenvolvidos e nao sao batidos necessariamente…em fim

    • pmahrs:

      óbvio que se tem que considerar estatísticas, mas filhos que apanharam também fazem pais sofrerem os abandonam na velhice ou até batem neles. Mas a maioria dos presidiários já apanharam na infância da família, de outros ou de autoridades.

  • Andre Lucas:

    Na minha opinião, de pai e filho, palmadas EDUCAM SIM! Evidentemente devem vir acompanhadas de muito diálogo e orientação.

    Cresci levando muitas palmadas do meu pai (chineladas) quando eram necessárias! Hoje, tenho um ótimo relacionamento com meu pai, sem traumas emocionais ou físicos! Educo o meu filho no mesmo sistema, e tenho certeza que ele vai agradecer um dia!

    O que é necessário proibir por lei são maus tratos, que é uma coisa TOTALMENTE DIFERENTE! Em vez de querer coibir os pais em criar bem seus filhos, o Estado devia dar mais condições sociais para os pais poderem criar seus filhos com dignidade, isto é, bons salários, boas escolas, bons hospitais, opções de lazer para que pais e filhos desfrutem os bons momentos juntos.

    Infelizmente, o Estado está aí para remediar a sociedade, e não curá-la de suas mazelas!

    • pmahrs:

      Se tudo e todos se limitassem ao tapinha e todos pais tivessem esta capacidade não teria tanto problemas, embora eu ache que pessoas equilibradas faz sua liderança e respeito com inteligencia, bons exemplos, apenas persuadindo e até de forma lúdica sem nenhuma necessidade de bater.

      Talvez nós “aprendemos” e cedemos numa só palmada com medo de outras quando de fato fizemos algo erradas ou não agimos como nossos pais queriam, mas nem todas crianças são assim e até podem ser diferenças na personalidade; Como fica estas crianças se não entenderem o “recado” só com uma tapinha? Alguns de nós até tomamos surras que nem lembramos, mas é fato que estamos aqui e muitos bem sucedidos. Obviamente só vai falar isto os que estão aqui, os que morreram ou se perderam num descarrego de raiva ou frustrações nunca vão se expressar e nem vamos saber de seus choros gritados, mãos espalmadas como que tentando se defender e pedindo para parar ou no local atingido para inutilmente abafar a dor e esperneando ao ar quase que correndo instintivamente até perder o ar de dor e cansaço e a adrenalina se espalhar para aliviar o sofrimento enquanto se esvai sem socorro ou compaixão. Mas concordo plenamente com relação a salários dignos, porém boa educação, saúde, cultura e lazer depende destes salários, pois não existe no mundo país de maioria pobre e com bons serviços públicos para todos, alem de terem as mesmas ou piores mazelas que nós. Onde existe para todos, os contribuintes pagam só de impostos em valor de dinheiro, mais do que a maioria do povo aqui tem de renda familiar, obviamente por terem salários com poder de compra muito superiores ao da maioria aqui e, em vários países, apesar de terem carga tributária e alíquota de IR semelhante ou mais altos que no Brasil.

  • Cid Nasser:

    O que houve, por que não publicaram meu comentário?

  • Iuri Paula:

    Se quer que o pais parem de bater nos filhos,manda á polícia prender,usem câmeras de vigilância,prisão perpetua

  • pmahrs:

    Mas só estamos ouvindo um lado; as crianças que morreram não podem se expressar aqui.

  • pmahrs:

    (Especulativamente) Talvez seja por isto que vemos tantos tidos como bons cidadãos brigando e as vezes matando por motivos banais nas ruas, vizinhos, trânsito ou até na família por coisinhas bobas como ciumes infundado ou por não aceitar pequenas frustrações, imperfeições do outro ou fim de relacionamentos; as vezes até por motivos mais relevantes, mas que seria resolvido sem grandes danos se as partes tivessem a cabeça no lugar. Acredito que quem bate está apenas ensinando que o mais forte sempre tem razão ou que se pode impor ponto de vista a força; o problema é que nem sempre o agredido será mais fraco, não se pode ter força a vida toda e sempre há alguém mais forte. Temos que ensinar nossos filhos a resolver com inteligência, pois está, com certos cuidados, pode durar muito mais que a força e agilidade física, além de poder trazer vantagens econômicas por mais tempo. Uso de técnicas treinadas somente em ameaça eminente sem chances de outro recurso ou ignorar. Nos países de povos com melhor poder de compra, não se precisa muito usar este recurso para formar bons cidadãos e alguns até compram drogas com dinheiro próprio sem ter que furtar e sem serem aliciados ao crime por traficantes e outros criminosos ou de quem lhes queira tirar alguma vantagem.

  • gabriel_freitas:

    Algumas pessoas falam “eu apanhei na infância e me tornei uma pessoa ótima e de caracter”
    É esse tipo de pensamento que faz perpetuar a violência dos pais contra as crianças.
    Se vc parar para pensar, a diferença entre dar só umas palmadas e bater de verdade não é tão grande assim, Afinal, isso representa a mesma coisa na cabeça de uma criança “meus pais me batem”
    Se seus pais te deram umas palmadas quando vc era criança e vc não teve danos pisicológicos na vida adulto, bom pra voce! Mas existem vários outros casos, então, não generalize.

    • pmahrs:

      Concordo plenamente! sem tirar uma letra.

    • Isa Nunes:

      Concordo com você, meu pai acha que bater resolve, mas o que eu sinto é desprezo, nojo e medo!

  • Daniel Magalhaes:

    Verdade seja dita: Bater é a forma mais preguiçosa de ser educar uma criança. Preguiça pura, daquelas que vem com a desculpa “Sou bom pai/mãe por que não deixo falta nada para ela dentro de casa” de tanta preguiça que a pessoa tem de entender a criança.

    • pmahrs:

      Concordo plenamente em tudo 100%.

    • Isa Nunes:

      Exatamente!

  • Samuel Almeida:

    Acredito que quase todo mundo, até a geração passada, apanhou (pelo menos uma simples palmada). Na minha família, por exemplo,quase todo mundo apanhou e todos são pessoas ótimas e disciplinadas. Não se pode comparar palmada com uma agressão que machuca seriamente e deixa marcas na pele!

    • Cid Nasser:

      Samuel Almeida, concordo com você. Aliás, gosto do Hype Science, mas este artigo é de um “disse-mas-não-disse-desdisse e não sabe o que dizer” incrível. CLARO quê “Bater e desnecessariamente ferir crianças degrada-as”, mas a disciplina, castigo ou surra, como quizerem chamar, na hora realmente produz dor física e moral mas depois trás bons frutos. Agora, estamos falando de disciplina para pais, ou seja, supostamente os pais amam os filhos, portanto é lógico, claro, óbvio e evidente que não estamos defendendo o espancamento. Aí é que está a chave e a palavra mágica é “equilíbrio”. O amor só é válido se tiver responsabilidade. Não quero me demorar muito aqui, mas quando for preciso bater nos filhos, os pais tem que aprender que estão batendo para educar e não para desabafar ou descarregar suas frustrações e raiva, aí, sim, seria desumano, aliás, a surra que funciona é quando os pais podem dizer de peito aberto “filho, estou batendo porque te amo”. Alguém dirá que isto é utopia, que o filho jamais entenderá e que quem ama não bate: bobagem pura do modernismo maria-vai-com-as-outras, Eu bati nos meus filhos de 19, 15 e 11 anos(jamais os espanquei) e eles sempre compreenderam que eu os amo, ainda que ficassem magoados no momento. E é preciso que a criança tenha medo do castigo, ou surra, dependendo da situação. Será que os bandidos menores tem medo do castigo e da prisão? Vejam nos noticiários quantos debocham da lei todos os dias.
      Agora, atire a primeira pedra aquele que, mesmo adulto, não deixou e continua deixando de fazer isto ou aquilo por medo das consequências LEGAIS E SOCIAIS, e não somente por ter um coração consciente do certo e do errado.

    • pmahrs:

      De fato um tapinha não é uma surra ou tortura. Se tudo ou todos ficassem no tapinha literalmente falando, não seria necessário estas discussões, matéria, estudos científicos ou leis específicas,pois são estatísticas que geram leis e não vice-versa. Existem casos de pessoas que apanharam e estão vivas e “felizes” mas infelizmente as que morreram não podem se expressarem aqui, mas a maioria nos presídios apanhavam isto já seria suficiente para mostrar que não resolve. Quem bate está com raiva e raiva cega, muitos agressores dizem que deram apenas uns tapinhas ou estavam educando, alguns se acham coberto de razões em qualquer situação até em ações claramente covardes. Como já dito as vezes as vítimas não tem noção do prejuízo e chegam a criar certo afeto a agressores violentos e tentam sempre agradá-los. É como na Síndrome de Estocolmo.

    • Isa Nunes:

      Ta vocês cresceram como cidadãos de bem, mas isso não é respeito pelos pais, É MEDO! Venham ver o que meu pai fez no meu braço!

  • Rodrigo de Souza:

    Tenho uma postagem sobre este assunto em meu blog, quem tiver interesse segue um trecho e o link para o post:
    ________
    A violência assegura a formação de bons cidadãos? Entre em uma cadeia e pergunte aos presos se eles nunca apanharam dos pais.

    Peres Day e colaboradores, 2003. Violência doméstica e suas diferentes manifestações:
    “Sabe-se que, na população carcerária, há uma grande porcentagem de indivíduos com história de violência na infância e que estes tendem a apresentar mais problemas psiquiátricos, tais como transtorno de estresse pós-traumático, depressão maior, transtornos de personalidade múltipla, transtornos de personalidade borderline, abuso de substância e comportamento anti-social.”

    Reichenheim e colaboradores, 1999. Conseqüências da violência familiar na saúde da criança e do adolescente: contribuições para a elaboração de propostas de ação:
    “Independentemente da forma de apresentação da violência, quer física, psicológica, sexual ou por negligência, um expressivo número de autores aponta que as principais conseqüências dos maus-tratos na infância ocorrem no desenvolvimento infantil nas esferas física, social, comportamental, emocional e cognitiva.”

    http://ruminandosobre.blogspot.com.br/2013/06/violencia-gera-violencia.html

  • Willian Almeida:

    Somente Deus sabe o ódio que senti ao ver essa imagem.

  • pmahrs:

    Muita gente fala que bate porque apanhou e esta bem; é possível e acontece sim, “mas cada pessoa é uma pessoa.” Talvez muitos destes nem tenham consciência de seus problemas e prejuízos, ou quem sabe poderia estarem melhor ainda se tivessem uma educação mais inteligente. Temos que nos basear em estatísticas científicas, no mundo há 7 bilhões de pessoas e muita violência, frustrações, diferenças, confrontos e revoltas. Imagino que quem provoca dor em pessoa ou ser que sente, está apenas com raiva e a descarregando em alguém mais fraco, isto quando não é apenas frustrações que nada tem a ver com o agredido ou que apenas foi a gota d’água ou nem isto, só sendo válvula de alívio porque obviamente ninguém vai querer descarregar raiva e frustrações acumuladas num negão ou loirão de 1,90 e 100 quilos de músculos que pisou no seu calo no metrô.

    • pmahrs:

      No Brasil o grande problema da violência e abuso contra criança, apesar de não ser exclusividade da pobreza, mas apenas por questão de estatísticas, é o poder de compra muito baixo que obriga as famílias a priorizar o básicas para sobreviver, assim muitas coisas triviais para alguns como passeios, viagens, lazer, cultura e esportes praticando ou como expectador, junto com a família nem passa na cabeça de quem está gastando toda energia em fazer o salário dar para comer o mês todo. Enquanto o salário médio mundial é U$ 1480 (R$3400) o médio Brasileiro é R$ 1345 (aproximadamente R$ 2.000 a menos) e a maioria das famílias vive com bem menos que isto, fora que tudo no Brasil custa de 2 a 5 vezes que em países onde salários são maiores apesar d a carga tributária ser semelhante ou mais alta. Além também de informações como esta do trabalho de pesquisa competente de Jonatas nunca chegarem a maioria dos pobres.

      Nos países mais avançados, até em animais já não é mais tolerável bater para adestrar (Doma inteligente) O fato é que presídios e reformatórios estão cheios de pessoas que apanhavam na infância e até eram ameaçados de apanhar até a morte de familiares, na rua ou de autoridades, como realmente acontece até hoje. Confine homens tidos como superiores numa ilha sabendo que comida não dará para todos e verá alguns virarem feras perigosas e traiçoeiras.

    • Filipe Freitas:

      Já conheci muitas mulheres que apanharam bastante na infância e hoje em dia tem fantasias sexuais de “tomarem pau afú (bastante)”. Com certeza isso é/pode ser excitante para os homens, mas é um indício forte de que o abuso físico produz na criança excitação sexual também. (PS: Graças a Deus nunca apanhei xD )

  • andregustavo:

    “Mesmo sem a evidência da pesquisa, sabemos intuitivamente que bater e ferir pessoas desnecessariamente afeta o relacionamento social e a confiança. As nossas crianças são os adultos do futuro. Como nós tratamos os nossos filhos hoje afetará sua saúde, autoestima e sensação de bem-estar futuramente.”
    Mesmo sem a evidência da pesquisa sabia-se intuitivamente de cada coisa. Que a Terra era plana, que a peste negra era provocada pelas bruxas, que roupas sujas em um quarto escuro por alguns dias faziam nascer ratos.
    Não vejo nenhuma investigação rigorosa a respeito disso…nunca vi nenhuma pesquisa apontando números de pessoas com comportamento violento que nunca sofreram castigo físico ( e existem ) e pessoas de bem que sofreram palmadas disciplinadoras ( e existem ) para se comparar números. O que se vê são pessoas pegando extremos de gente que foi espancada e vítima de abuso e jogando tudo no mesmo cesto.

  • Kelcey:

    Eu apanhei qdo era criança as vezes que aprontei alguma. Apanhei com a famigerada “varinha de marmelo’, com chinelo, só com a mão. Essa história de q bater mexe com a cabeça, deixa violento, sinceramente é td balela. Logicamente não to falando de violência, mas de disciplina, de aprender o que é certo e errado. Hoje sou uma pessoa bem sucedida e de caráter, e apanhei.

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