Universo jovem pode ter sido cheio de estrelas movidas à matéria escura

Por , em 14.02.2012

Algumas das estrelas mais antigas do universo estão muito distantes para serem vistas, mas cientistas dizem que se o núcleo delas for movido por matéria escura, isso pode ser determinado pelo brilho ao redor delas.

Se essa estranha matéria dá mesmo energia às estrelas, os telescópios de infravermelho conseguem enxergar a luz resultante, que deve ser diferente da que emana de estrelas como o sol, que contam com o processo de fusão para gerar energia.

A matéria escura nunca foi detectada diretamente e só pode ser estudada pelos seus efeitos gravitacionais em corpos visíveis. Mas sua presença dominante – cerca de 96% do universo é formado por ela – pode ter exercido um papel dominante na criação das primeiras estrelas.

Essas estrelas alimentadas por matéria escura brilham muito, apesar da fonte. Enquanto a luz de uma estrela individual é muito distante para ser medida, os astrônomos podem aprender muito ao analisar a luz combinada de várias estrelas antigas, incluindo aquelas alimentadas pela estranha matéria.

Em um novo estudo, uma equipe de astrônomos calculou a quantidade de luz que as estrelas escuras iriam produzir para determinar se o brilho seria visível em ondas de infravermelho.

A luminosidade das estrelas, combinada com a luz produzida pelas galáxias, cria um arco de luz similar ao que as muitas lâmpadas acesas fabricam nas cidades. Ao estudar esse brilho geral, os cientistas esperam entender mais sobre as fontes individuais de luz.

Na analogia com as cidades, os cientistas conseguem comparar a luminosidade máxima e mínima produzida. Para as estrelas antigas, eles analisaram propriedades como a relação entre a massa e o brilho, quanto tempo ela pode ser alimentada pela matéria escura e o nível de formação de estrelas.

Como leva muito tempo para a luz viajar distâncias tão grandes, as estrelas analisadas são muito antigas. Ao focar no brilho produzido por essas fontes distantes, os astrônomos podem examinar o passado da luz produzida pelas primeiras estrelas.

“Como não é possível estudar diretamente a formação de estrelas no início do universo, nós dependemos de simulações numéricas”, comenta Andreas Maurer e Martin Raue, da Universidade de Hamburgo.

Os cientistas esperam que, ao estudar esse brilho antigo, eles eventualmente consigam determinar se alguns grupos de estrelas são alimentadas pela matéria escura ou pelo método mais familiar de fusão.

As estrelas se formam quando a gravidade une a matéria. Conforme as nuvens de hidrogênio e hélio – os únicos elementos presentes no começo do universo – se quebravam, a matéria escura presa no meio seria comprimida.

A matéria escura, assim como a comum, deve ter um estranho “gêmeo”, a antimatéria. “Toda partícula no universo tem uma antipartícula”, explica o astrofísico Douglas Spolyar, da Universidade de Chicago, que não esteve envolvido na nova pesquisa, mas estuda o assunto.

Quando uma partícula e sua anti se encontram, elas se aniquilam, transformando-se em fótons, elétrons e pósitrons. Conforme essas partículas leves interagem com o meio, elas aquecem-no. Se esse meio for no centro de uma recém formada estrela, a aniquilação da matéria escura poderia substituir o processo de fusão no núcleo estelar.

Do mesmo modo, se uma estrela estabilizada capturar matéria escura suficiente, a destruição das partículas e antipartículas poderia substituir a fusão como fonte de energia. “Essa pressão adicional ‘explode’ a estrela, por isso reduz a fusão nuclear”, afirmam os pesquisadores.

O processo é tão poderoso que apenas cerca de 1% da massa estelar teria que ser matéria escura para isso.

As estrelas escuras são maiores e mais geladas do que suas parceiras convencionais. Elas também duram mais do que as estrelas com fusão nuclear.

“Com um estoque suficiente de matéria escura, as estrelas escuras podem ter vidas que excedem a idade do universo – elas ainda podem existir hoje”, comenta Maurer.

E elas ainda podem estar se formando.

“A densidade da matéria escura pode ser bilhões de vezes maior no centro da galáxia, onde as estrelas podem capturar muito mais dela”, comenta Spolyar. “Estrelas escuras podem estar surgindo no centro da galáxia”. [LiveScience]

35 comentários

  • Alberto Campos:

    Estrelas movidas a matéria escura? Isto é pura fantasia. Não sabemos o que é a matéria escura. Pode ser qualquer coisa, como a energia escura. Para termos outra ideia sobre o assunto sugiro ler o blog:”Olhando o Universo”.

  • aguiarubra:

    Essa eu quero guardar!!!

  • Roberto:

    A matéria escura o que seria? Ela existe? Seria matéria ou energia? Ou ambas? Por que escura? Porque absorve a luz, ou porque é extremamente fria? Não interage com a matéria vulgar? Responde por mais 95% da massa do Universo? Ou é muito mais provável que se trata de um vergonhoso aprouche matemático do quantum falta a física conhecer?

  • Gilberto M.:

    Sempre que há referência à matéria escura, tenho a impressão que os cientistas em geral são muito cautelosos (compreensivelmente) em considerar que esse efeito gravitacional seja produzido por matéria bariônica em universos paralelos. A única manifestação que atravessaria as dimensões extras entre os universos paralelos é a gravidade. Todavia, é compreensível que os acadêmicos em geral sejam muito cautelosos em suas propostas, pelo menos aquelas tornadas públicas.

  • Jonatas:

    Talvez a astrofísica já esteja evoluindo demais baseada em algo que ainda não foi detectado, a matéria escura. A matéria escura e suas propriedade ainda existem apenas no campo da teoria e de cálculos matemáticos sugestíveis a observação relativa e limitada que temos do Universo. Que o movimento das estrelas não segue as leis de Kepler da gravitação (pois a massa do conjunto galáctico é muito maior que a massa do centro galáctico), isso é fato, e tal fato é que levou a teorizar a massa escura permeando o Universo, por esse sentido forte é que ela se tornou a teoria mais forte, obscurecendo qualquer outra. Não concordo com o modelo do Glauco porque não creio que campos elétricos possam explicar isso, as distâncias interestelares são muito grandes e a energia eletromagnética perde muita força com isso. Talvez algo assim aconteça nos aglomerados globulares e nos núcleos galácticos, mas a massa desses lugares geralmente é inferior a 10% da massa de uma galáxia espiral. Mas concordo com a afirmativa dele de que devia ser melhor estudado.
    Assim como as próprias WIMPs, devemos conhece-las antes de definir o estudo do que elas fazem e como elas fazem para fazer o que fazem no Universo.

    • Glauco:

      O modelo não é meu, é do McCanney… mas é importante entender o seguinte: o combustível das estrelas vêm dos ventos do núcleo galáctico que funcionam exatamente iguais aos ventos solares – o núcleo galáctico possui uma grande estrela, e não um buraco negro supermassivo.

      As correntes elétricas, portanto, percorrem todo o caminho desde o núcleo galáctico até às periferias da galáxia graças à matéria ejetada por esse núcleo, que é composta principalmente de átomos de hidrogênio eletricamente carregados, explicando como correntes elétricas podem percorrer caminhos tão distantes. Isso – hidrogênio e correntes elétricas – é o que alimenta a fusão das estrelas em sua atmosfera, e não em seu núcleo.

      Lembrem-se, por favor, da fórmula E=MC2. Ela deveria funcionar em qualquer cálculo de conversão energética do Universo, mas não funcionam com as estrelas justamente pela reticência da comunidade científica em abandonar o modelo de fusão no núcleo delas.

    • Matheus H.:

      Glauco,

      “o núcleo galáctico possui uma grande estrela, e não um buraco negro supermassivo.”

      Prove isso, mostre alguma observação, pesquisa ou sinal de que sua afirmação é verdadeira, dizer sem mostrar evidências não prova nada.

      “As correntes elétricas, portanto, percorrem todo o caminho desde o núcleo galáctico até às periferias da galáxia graças à matéria ejetada por esse núcleo, que é composta principalmente de átomos de hidrogênio eletricamente carregados, explicando como correntes elétricas podem percorrer caminhos tão distantes. Isso – hidrogênio e correntes elétricas – é o que alimenta a fusão das estrelas em sua atmosfera, e não em seu núcleo.”

      Prove, é tão difícil assim?

      “mas não funcionam com as estrelas”

      1- Alguma observação condiz com isso?
      2- Prove que há uma “reticência da comunidade científica em abandonar o modelo de fusão no núcleo delas.”.

    • Glauco:

      1-) A gente já conversou sobre isso, e vc não viu minhas referências. Mas a quantidade de raios-x vindas do núcleo galáctico é o suficiente prá dizer que lá existe uma estrela colossal;

      2-) Como em um milhão de anos eu vou te provar isso? Terei que te levar numa viagem intergaláctica em minha nave de bolso? Estamos falando de Teorias, amigo!!

      3-) Efeitos elétricos já foram flagrados pelas câmeras SOHO váááárias vezes, além do estranho fenômeno de carga elétrica das naves em órbita.

      4-) Precisa provar? Forme-se cientista e tente falar sobre fusão estelar na superfície das estrelas com os melhores argumentos possíveis. Vc vai ser excomungado.

    • Matheus H.:

      1- Que referências? O máximo que você fez foi falar sobre o efeito Pinch (que você não provou que pode realizar fusão nuclear em grandes espaços), você nem mostrou a resposta do McCanney às críticas do Phil Plait.

      Agora, mostre algum trabalho que prove que a quantidade de raios-x não pode ser explicada pela presença de um buraco negro (sem falar que veríamos diretamente tal estrela se ela existisse).

      2- Teorias realizam previsões que podem ser testadas, experimentos simulando condições podem ser feitos, há inúmeras formas de se provar teorias sem alegar conspirações ridículas.

      3- Referências, por favor.

      4.1- “fusão estelar na superfície das estrelas”

      O equilíbrio hidrostático (que se baseia em princípios básicos da física) prova que a fusão deve ocorrer no núcleo das estrelas:

      http://www.ensinodeastronomia.com.br/textos_estrelas.htm

      http://www.infopedia.pt/$equilibrio-hidrostatico

      4.2-“com os melhores argumentos possíveis.”

      Se houvessem argumentos bons…

    • Glauco:

      1-) O Efeito Pinch aquece e pressuriza o hidrogênio em pequenas porções – pequenas no sentido estelar -, criando fusão. O próprio efeito é localizado, não importa que esteja no espaço, e a própria estrela nesse momento está em séria atividade elétrica. Eu não sabia que deveria comentar sobre o Phil Plait, mas vou dizer como foi comigo: a primeira vez q ouvi falar do McCanney foi no badastronomy. Li tudo e fui no site do Prof. para dar-lhe minha chance pessoal de se explicar. Ouvi anos de programas de rádio dele e comprei todos os seus livros, e a conclusão a que cheguei é que o Phil nunca leu uma linha dos trabalhos publicados pelo McCanney. O próprio Prof. deu a resposta em seu programa de rádio, mas o site dele é tão bagunçado que te dou a tarefa de encontrar em qual programa foi.

      2-) Mostre uma experiência que tenha extraído matéria escura, ou então me mostre onde ela está. Dizer que ela está em todo lugar é pior que ouvir um criacionista. O trabalho do McCanney é comprovado todos os dias para quem conhece seu modelo. Lembra do furacão Floyd? Ele previu a data, local, hora e intensidade desse furacão com 10 meses de antecedência, inclusive que seriam múltiplos furacões. Eu acompanhei tudo com meus próprios olhos e ouvidos, e esse nem foi o único, ele faz isso todos os anos. O NOAA, órgão responsável por prever furacões no Atlântico, não consegue prever furacões nem com um dia de antecedência, perdeu metade de sua equipe em 2002 e ano passado os dois diretores de 20 anos de casa se aposentaram dizendo que não sabem prever furacões. Saiu no jornal de Oklahoma. E aí, quem precisa se explicar??

      3-) Eu não sei ler os dados da SOHO, se vc souber vai lá procurar. Falei isso pq ouvi da própria NASA. Procura no google sobre as cargas elétricas que as naves recebem em sua carcaça, não deve ser difícil encontrar.

      4.1-) O Modelo do Universo Elétrico do McCanney tb se baseia em princípios básicos da Física, e as observações batem mais com o modelo dele do que com o modelo proposto. Sabia que até os anos 80 os cientistas acreditavam que o Sol possuia uma superfície lisa e laranja, sem CMEs, manchas ou chamas, baseando-se no modelo atual? O trabalho do McCanney já dizia que o Sol mostrava efeitos animalescos na década de 70. Não há nada de errado com o modelo hidrostático, ele existe, o problema é que não é assim que as estrelas funcionam!

      4.2-) Não é minha culpa se te falta criatividade…

    • Edson:

      ¨o combustível das estrelas vêm dos ventos do núcleo galáctico¨ — PUTZ!!! E eu pensando que as estrelas consumissem hidrogênio em reaçoes de fusao, formando hélio, e posteriormente outros núcleos mais pesados, e que no final da sua vida, estrelas grandes explodiriam em supernovas espalhando esse material pela galáxia, que posteriormente formaria outras estrelas e planetas, como a terra….
      Qual seria esses seu ¨combustível¨ extraordinário ?

    • Glauco:

      Hidrogênio, claro. Mas vindo de fontes diferentes. Vc deveria ler mais devagar.

    • Edson:

      ¨algo que ainda não foi detectado, a matéria escura.¨
      A matéria escura FOI detectada por seus efeitos gravitacionais. Ela tem MASSA, portanto atrai outros corpos pela forçada gravidade.
      Portanto, ela não é SÓ UMA TEORIA QUE NÃO PODE SER TESTADA!
      Tanto que os efeitos da matéria escura nas galáxias foram detectados ANTES, e só DEPOIS foi admitida a existencia da matéria escura.

    • Jonatas:

      Não foi detectada, os efeitos gravitacionais são causa, não causador. A Matéria Escura será real apenas quando e se detectada diretamente, no caso, uma WIMP. Por enquanto, ser a teoria de maior sentido não faz dela uma verdade absoluta, a ciência não trabalha com meias verdades. Os indícios são verdadeiros, sua origem é teoria.

    • Glauco:

      Bixo, falou tudo!

    • Edson:

      Explique melhor essa frase: ¨os efeitos gravitacionais são causa, não causador.¨

      Vc está se referindo à minha frase: ¨A matéria escura FOI detectada por seus efeitos gravitacionais.¨

      Se vc está querendo dizer que os efeitos gravitacionais só estão ali porque outra coisa os criou, então estamos de acordo. O que cria os efeitos gravitacionais é a matéria e, como uma parte destes efeitos não está associada a nenhum tipo de matéria detectada até agora, essa matéria é dita ¨escura¨

    • Matheus H.:

      Uma evidência nova desse mesmo site:

      https://hypescience.com/materia-escura-e-finalmente-encontrada-esta-em-todos-os-lugares/

  • Edson:

    este trecho: ¨Quando uma partícula e sua anti se encontram, elas se aniquilam, transformando-se em fótons, elétrons e pósitrons. Conforme essas partículas leves interagem com o meio, elas aquecem-no. Se esse meio for no centro de uma recém formada estrela, a aniquilação da matéria escura poderia substituir o processo de fusão no núcleo estelar.¨

    Me parece que uma estrela assim nao se formaria. se partícula e antipartícula se encontram, elas se aniquilam. Nem chagaria a se comprimir e formar uma estrela.
    Nas estrelas normais, é preciso muita compressao nos átomos de hidrogênio para ocorrer fusão e liberar energia. Se tivermos particula-antiparticula, nao precisa compressao nenhuma, elas se aniquilam na hora que se tocarem e liberam energia.

  • Edson:

    Tem um pequeno erro.
    O universo seria constituído de 73% energia escura, 23% matéria escura e 4% matéria bariônica.

    Agora, se considerarmos apenas a matéria, então teremos 85% de matéria escura (e nao 96%) e 15% de matéria bariônica (e nao 4%).

  • Tundra:

    Glauco returns!

    • Glauco:

      hj eu tô atacado…

  • Glauco:

    Olha como eles usam duas línguas no mesmo parágrafo prá confundir o leitor e fazer parecer que estão fazendo um bom serviço:

    “(…)A matéria escura nunca foi detectada diretamente, (…), Mas sua presença dominante – cerca de 96% do universo é formado por ela(…)”.

    Como um cientista que nunca viu, mediu ou reproduziu em laboratório determinada substância, pode dizer que 96% do Universo é formada por ela?? Cadê ela?? Não deveríamos estar orbitando ao redor dessa matéria escura se ela fosse tão abundante?? E ainda falam mal do éter dos místicos!!

    É óbvio que esses fenômenos deveriam ser estudados sobre outro ponto de vista, e não sobre um que não pode ser visto, medido ou reproduzido! Isso é totalmente anticientífico!

    • Durval:

      “Matéria Escura” é um nome dado a um tipo de matéria não bariônica, ou seja, que não é formada de prótons, nêutrons e elétrons, portanto, com tecnologias atuais é impossível interagir diretamente com ela.

      Mas com meios indiretos é possível medi-la e consequentemente quantificá-la através dos efeitos gravitacionais que ela produz.

      Ao observar a velocidade de rotação de vários pontos da galáxia, os astrônomos perceberam que estas velocidades eram iguais, no centro e nas bordas. Para que isso seja fisicamente possível é preciso existir uma força gravitacional muito superior à produzida por toda matéria bariônica contida nela, e assim, deu-se início à busca pela “Matéria Escura”.

      Hoje, 2012, já temos inclusive mapas em 3D dessa matéria, calculados através de métodos científicos de ponta, principalmente, lentes gravitacionais.

      Em cosmologia também é moderadamente aceito que um (ou mais) universo paralelo possa ser o responsável pelo efeito “Matéria Escura”.

      Em tempo: Parece que a matéria evidencia uma errata. A “Matéria Escura” compõe 23% da massa do universo, que se completa com 73% de “Energia Escura” e 4% de matéria convencional.

    • Edson:

      Leia com mais atenção.
      Matéria escura PODE ser medida, através dos efeitos que ela causa no universo. Foi assim que ela foi descoberta.
      As galáxias deveriam ter velocidades de rotação diferentes, quando se mede proximo ao centro da galaxia ou próximo à borda da galaxia. Mas se mediu um velocidade de rotaçao constante. Isso só poderia ser explicado pela existencia de ¨materia escura¨ junto das galáxias.
      Tambem pode se medir o desvio dos raios de luz quando passam perto da matéria escura, como Einstein previu na sua (dele) teoria e estimar a massa da materia escura naquele local.

    • Glauco:

      Importante: Einstein nunca falou sobre Magia Escura (hehehe), pois essa teoria surgiu no final da década de 70.
      Se algo não pode ser medido diretamente e nem visto ou experimentado, então não existe.

      O problema da velocidade da rotação das galáxias pode ser resolvido se, ao invés de se usar um produto que não pode ser medido, visto ou experimentado, os cientistas considerassem a presença de correntes elétricas no vácuo. Feito isso, aplica-se apenas as Leis da Física já existentes, sem ter que criar nada novo e que, sinceramente, só serviu prá complicar mais ainda o entendimento sobre o Universo.

      Mas você parece um cara sabido, então me explique como pode existir tanta dessa matéria no Universo sem estarmos orbitando-a.

    • Edson:

      Ele disse que a massa pode desviar um raio de luz, pela ação da força gravitacional. A matéria escura tem massa, entao desvia a luz também. Ponto!

      ¨considerassem a presença de correntes elétricas no vácuo¨
      que evidências dessas cargas vc tem? Carga elétrica está associada a partículas com matéria bariônica, como prótons e elétrons… Se a matéria escura fosse uma delas, nao seria mais ¨escura¨, porque já teria sido detectada…

      Nós estamos orbitando-a, de certa maneira. Ela envolve toda a galáxia, esqueceu ?

    • Glauco:

      1-) A conclusão sobre a Matéria Escura é sua, não do Einstein. Mas já q vc insiste, então traga algo mostrando Matéria Escura desviando a luz. Pode ser da NASA, eu não ligo;

      2-) São tantas, mas tantas as evidências claras que é difícil enumerá-las aqui. Mas o fenômeno das naves eletricamente carregadas no percurso para o espaço, e as inúmeras vezes em que as câmeras SOHO detectaram diferenças no potencial elétrico vindas do vento solar já são o bastante prá sugerir melhor aprofundamento na questão;

      3-) Se nós estivéssemos orbitando a massa escura, nós estaríamos ao redor dela, e não o contrário.

    • Edson:

      1) Einstein disse que matéria afeta o percurso de um raio de luz. Quem criou a idéia de ¨matéria escura¨ nao fui eu, tem vários cientistas defendendo essa idéias. Einstein nunca poderia ter falado nada sobre matéria escura porque na época nao havia evidencia nenhuma dela.
      2) Esse efeitos elétricos que vc fala são criados por partículas carregadas, como prótons e elétrons, nada de novo aqui.
      Vc nao explicou COMO cargas elétricas afetariam a velocidade de rotaçao das galáxias
      3) Aparentemente, a matéria escura se distribui pelo espaço sem formar objetos maciços. Apesar do texto acima sugerir estrelas de matéria escura, até agora nao se detectou nenhuma

    • Glauco:

      1-) Você não entendeu o que eu quis dizer. Eu disse que Einstein não teve nada a ver com a Matéria Escura pois é posterior à sua morte, e de que você não estava a par desse fato. Posso estar errado, mas foi o q vc deu a entender.

      2-) A gravidade não é a única força motriz do espaço. É a mais poderosa e importante, mas não a única. Quando campos elétricos são fortes o bastante, podem influenciar o movimento de corpos celestes que possuam partículas de ferro no espaço. Como ferro é um material muito comum no espaço, essas interações fortíssimas ocorrem o tempo todo, desde nos cometas e o clima dos planetas, até na formação dos braços galácticos.

      3-) Não tem como. Se um objeto tem massa suficiente, vai atrair outros objetos, isso é Lei da Física. Não há contestação.

    • Everaldo:

      Mas a presença de correntes elétricas no vácuo explicaria também a distorção gravitacional que pode ser observada após uma colisão de galáxias? Além disso, a gravitação de corpos celestes “em torno” dela somente seria possível se ela estivesse superconcentrada em alguns pontos.

    • Glauco:

      Sim, as correntes elétricas podem explicar a distorção gravitacional graças ao efeito “Electric Dipole Redshift”, que fala sobre o redshift que ocorre com a luz quando ela passa por fortes campos eletromagnéticos. Não é só a gravidade que faz isso com a luz. E isso não é Teoria pois pode ser comprovado em laboratório com um raio laser, um medidor de fótons e um criador de voltagem Tesla, coisas simples de se ter num laboratório.

      A suposta natureza da Matéria Escura diz que ela não interage com a luz (???), mas integerage gravitacionalmente. Portanto, se houvesse tanta matéria perdida no Universo, o natural é que ela se condensasse por atração gravitacional, e com isso levasse também a “Matéria Clara”, que ficaria orbitando ao redor dela. Como você deve saber, corpos de menor massa orbitam corpos de maior massa. Mais Matéria Escura = Maior Massa. Como nada disso ocorre, logo toda a teoria esbarra em fundamentos básicos das Leis da Física, portanto não pode estar correta. Apelar para entidades invisíveis que estão ao mesmo tempo espalhadas por todo o Universo mas não permanece em nenhum é dar um chute nas bolas do Método Científico.

    • Everaldo:

      As “lentes gravitacionais”, mesmo aliadas à esse efeito ainda indicam a existência “de um outro tipo de matéria”.
      Além disso, o efeito Eletric Dipole Redshift é uma teoria no que diz respeito aos campos magnéticos dos corpos celestes e o desvio para o vermelho que os mesmos causam na luz, pois se a matéria escura for toralmente descartada, haveria uma lacuna que não poderia ser explicada apenas com as correntes elétricas, e isso sem contar que nada foi provado ainda.
      A matéria escura (não estou defendendo sua existência como se fosse uma verdade absoluta, apenas acho essa a teoria mais provável) pode estar por todo o Universo, tendo seus picos de concentração coincidindo com os da matéria ordinária.
      Não adianta pegarmos uma teoria já comprovada e torcermos para que os fatos se encaixem nela. O melhor caminho é observar os fatos e daí então formular hipóteses, não dando assim “um chute nas bolas do Método Científico”.

    • Glauco:

      Você fala como se conhecesse o modelo do Prof. McCanney, mas se conhecesse não teria escrito a primeira linha do seu comentário. Você precisa conhecer esse modelo antes de dizer que ele nâo é o bastante para substituir a Matéria Escura.
      A Teoria da Matéria Escura é a verdadeira torção das Leis da Física já estabelecidas.

    • Everaldo:

      A primeira linha do meu comentário foi apenas uma hipótese.

    • Glauco:

      sééééério? então vc está a meio caminho andado prá entender bem o modelo teórico do Prof. Procure por James McCanney em adsabs.harvard.edu e no site dele mesmo, jmccsci.com.

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