Você acha que devemos bater nos filhos?

Por , em 19.10.2010

Bater nas crianças pode parecer a solução mais simples, mas sem dúvida não é a melhor de acordo com as evidências reunidas. Leia abaixo um texto da professora Tania Zagury, mestre em educação, sobre o assunto:

Lei, palmada ou diálogo?

Palmada no passado era método pedagógico e, portanto, pais e professores tinham direito legítimo de uso. Mas os estudos evoluíram e hoje sabemos que castigo físico não garante aprendizagem. Pode até parecer que garante porque, como ninguém gosta de apanhar, inibe comportamentos inadequados mais rapidamente. Na ausência do agressor, porém, a atitude criticada reaparece. O que revela que não houve aprendizagem de fato. Portanto, a discussão não deve ser se bater deve ser proibido por lei, mas de que forma conscientizar quem educa – em todas as instâncias – de que, com objetivos claros, segurança e afeto, se conseguem melhores resultados do que com agressão física.

Se parece que nossos antepassados conseguiram mais com os jovens do que se consegue hoje, seguramente não foi porque nossos avôs batiam nos filhos… O que ocorreu foi que uma série de fatores se conjugou nas últimas décadas, tornando educar um desafio gigantesco: a influência das novas mídias exacerbando o consumismo; a corrupção (e a impunidade) por parte dos que deveriam dar o exemplo aos mais jovens; a desestruturação da família; a ausência de ambos os pais em casa são apenas alguns deles. Com isso, os pais acabaram perdendo o foco do que é realmente importante. Muitos hoje consideram sua tarefa principal “fazer o filho feliz”, o que acaba resultando em apenas satisfazer desejos e vontades. Anteriormente, era “fazer dos filhos homens de bem”, significando priorizar fundamentos éticos na educação. E isso se alcança com muito diálogo, ensinando a pensar e a não se deixar conduzir por mídias ou grupos. No entanto, é tarefa quase inexequível para quem não tem certeza do que é prioritário.

Em vez de novas leis, o que a sociedade precisa é realocar a ética – para si e para as novas gerações; também fundamental é resgatar conceitos deturpados. Afinal, autoridade não é sinônimo de autoritarismo; democracia e liberdade não significam fazer apenas o que se tem vontade. Como se ensina isso: com lei ou com palmada? Nem com um, nem com outro.

Obviamente, ainda há muito a ser feito quanto à inclusão e melhoria da qualidade do ensino, multiplicação do número de bibliotecas públicas e disseminação do hábito de leitura. No entanto, os avanços são inegáveis nos 188 anos de nossa Independência, comemorados no 7 de setembro de 2010. Em todo esse período, o livro tem sido um dos protagonistas dos processos de transformação política e social, pois a conquista do conhecimento é essencial para credenciar pessoas e povos à plena liberdade!

A nossa é a geração do diálogo, a que acreditou que a melhor forma de comunicação interpessoal se faz através da discussão e da troca de ideias. Mas será que, na prática, o diálogo está efetivamente acontecendo? Pais e filhos, professores e alunos, colegas de trabalho estão verdadeiramente sabendo ouvir, falar e reivindicar? Infelizmente, não. São muitos os que não sabem dialogar. Alguns usam o diálogo como bandeiras para alcançarem o que desejam e, em seguida, se mostram autoritários, fazendo com isso grassar a desesperança e a descrença entre os jovens. Outros o abandonam à primeira dificuldade. Entender-se de verdade com o outro, mantendo a ética e o equilíbrio frente a opiniões e objetivos contrários aos seus, é tarefa difícil – e raros são os que dominam tal competência.

Quem é autoridade e deseja exercê-la de forma a congregar, alcançar adesão e favorecer a afetividade – seja pai, chefe ou professor – deve utilizar o diálogo como forma de busca de entendimento. Todos – líderes e liderados – precisamos estar cientes, porém, de que nem sempre seremos atendidos em tudo. É o que torna o diálogo tão difícil: a expectativa utópica de que, através dele, todos os anseios se concretizem. Ocorre, porém que entendimento não é atendimento. Não se pode supor que só houve diálogo quando atendem a tudo o que desejamos; diálogo é troca, análise, decisão; não é imposição.

No diálogo verdadeiro não há vencedores nem vencidos, há, isso sim, pessoas ou grupos que se ouvem sem pré-julgamentos; há respeito recíproco e intenção concreta de analisar argumentos e reivindicações. E, mais importante: há, ao final, aceitação das decisões tomadas pelo grupo ou pela autoridade – ainda que nem sempre tais decisões contemplem, no todo ou em parte, aquilo que todos e cada um desejavam.

tania zagury Tania Zagury é Mestre em Educação, filósofa, excritora com 19 livros publicados, Professora Adjunta da UFRJ, conferencista na área de educação, com mais de 1.500 palestras e cursos ministrados em todo o Brasil, para pais, educadores, psicólogos e estudantes.

Agradecimentos a Sonia Sillas, do Colégio Opet.

38 comentários

  • Rosana Oliveira:

    Não concordo totalmente com você, pois se por um lado o educar é um direito individual, depois é o governo que vai pagar o tratamento dessa criança quando desenvolver uma depressão ou a própria criança vai ter que fazer isso quando crescer, causando um transtorno enorme que poderia ser evitado.
    Quanto aos meios atingirem os fins, atinge enquanto estão dentro de casa, mas depois que o filho sai de casa, volta a fazer errado simplesmente porque se comportava bem por medo do castigo.
    A pessoas que batem talvez estejam mais preparadas pra educar dessa forma? Eu vejo diferente: as pessoas que batem não sabem educar de outra forma. Não custa nada explicar o porquê de determinada coisa. Em vez de encher a criança de laço, explicar o porquê.
    Isso demanda atenção? Faz parte. Quando vira mãe e pai é por tempo integral. Desde o início já se sabe das consequências. Se não tiver tempo pra dedicar ao filho, nem tenha.
    Quanto aos problemas de hoje, não creio que seja por falta de surra, mas sim por pais ausentes que deixam o filho fazer tudo ou pais cheios de tabus de antigamente, que não conversam sobre nada e aí os filhos se aproximam mais dos amigos. Aí já viu, né. A besteira tá feita.
    Acho perfeitamente possível ser pai e mãe presentes, compreensivos e comunicativos com o filho sem “estragá-lo”. Muito pelo contrário: será uma pessoa confiante, segura, contará os problemas que tem, pois muitos não contam os problemas por medo que os pais coloquem a culpa no filho.
    Quantas vezes vejo mulheres gritando com os filhos de 1 ano de idade… Aqui na minha cidade tem aos montes. Se gritam em público com a criança, nem imagino o que faz em casa.

  • debora cristina:

    na minha opiniao as crianças nao deve apanhar pq nao é batendo que se aprende.
    uma ves que uma criança seja cresida suficiente para comprender o significado da palavra”nao”

  • debora cristina:

    olha vou ser muito sinsera crianças que nao obedecem dever apanhar mesmo e muito pq ja que falaomos ela nao obedecem entao ela tem que apanhar

    • Rosana Oliveira:

      Já se perguntou “por que ela não obedece?”, hein?
      Bater pra quê? Pra ela fazer o que você quer e aí pelas costas fazer tudo errado de novo?
      Muitas vezes o pai e a mãe dão tudo o que a criança quer na primeira infância, aí quando o pequeno cresce querem que por mágica ele entenda o sentido de “não”. Se não ensinar, a criança não vai aprender e isso se faz na primeira infância e não aos 7, 8 anos de idade.

      Uma pessoa que acha na palmada uma solução é um pai ou mãe medíocre.

  • THAIS RODRIGUES MACHADO:

    MEU PAI ONTEM EU ME ESPANCOU MUITO EU MORRO DE MEDO DELE
    ELE E UM PAI QUE NAUM SABE CONVERSAR ELE SO SABE ESPANCAR
    O QUE EU FAÇO COM UM PAI DESSE EU TENHO MEDO DE UM DIA ELE
    ME BATER

    • Rosana Oliveira:

      Afinal, ele te bateu ou não?
      Primeiro você disse que ele te espancou muito e no final diz que tem medo que ele te bata um dia.

  • Rafael Cassemiro:

    @Reynaldo Andrade

    Porrada não resolve nada meu colega, pois, caso sua primeira afirmação fosse verdade, brigas de rua acabariam sempre bem e com a lição aprendida sem prejuízo para lado algum(além de outras brigas), O único tipo de luta que é legal, é o esportivo(campeonatos e etc.).
    Outro problema com o seu comentário é que você culpa a televisão, a internet e a falta de autoridade dos pais como responsáveis por homícidios,tarados e homosexualismo; vemos então o quão problemática é sua pessoa, trata essas coisas como se fossem doenças repugnantes e despresíveis. O Homossexualismo, por exemplo, existe desde que o mundo é mundo e grandes homens(lesbianismo não era muito comum na época, só na grécia que tinah alguma repercusão), conhece os Espartanos? Viu 300? Então, todos gays.

    Pare de ser preconceituoso e reveja seus valores, ainda há tempo de mudar 😉

  • Reynaldo Andrade:

    Bater em filhos não resolve, o negócio é descer porrada no pequeno, quando voce fala uma duas trez vezes e não adianta, então entra o rigor da porrada, eu fui criado assim , e hoje tenho condições de dar uma boa educação aos pequenos, hoje em dia , os pais não tem nenhuma condição de educar, perderam autoridades de pais e educadores, contra a partida as escolas, ensinam outros caminhos que todos nós sabemos e conhecemos, aí vem televisão e internet, que acaba de destruir o rebento, então o que acontece, homosexualismo, tarados, homicidas e etc.

  • pensador:

    quem bate divia ser batido em dobro

  • Daniel de Aguiar:

    O Emerson Costa falou sabiamente e só me resta repetir suas palavras:

    Dar palmadas nas crianças na hora certa é fundamental para sua educação.

    Sou contra a violência gratuita. Bater por bater, só piora a situação.

    Meus pais souberam usar suas palmadas na minha educação, sem exageros. Tenho certeza que sou o que sou por conta disso.

    OBRIGADO PAPAI E MAMÃE por me darem as palmadas certas nas horas certas.

    Autor:Emerson Costa

  • Aldeline:

    sr. emerson e o outro rapaz:

    vou morrer sendo contra qualquer tipo de violencia e ponto final.
    agradeço os esclarecimentos.
    mas a mágoa de ser agredido por alguem q deveria por obrigação te proteger eh para a vida toda.
    n sou pedagoga
    n sou psicologa
    n sou Phd em comportamento humano.
    mas meus filhos,se Deus quiser,serão pessoas de bem sem nunca precisar sentir o peso da minha mão.

  • Nelson Nachtigall:

    Tenho 13 anos e não gosto deste tal de dialogo..é assim…oh… escutar as pessoas me dizer o que devo fazer…ora só na china.
    Leitura de livros…..mais nem…pensar….perda de tempo…
    Um livro os escritores enrolam…descrevem os personagem…paginas e paginas e nem esta na metade…e alem do mais não dizem nada de util…
    O que vale é o exemplo….isto sei ver muito bem…
    Não dialogos sem sentido logico me dizendo opiniões por qualquer coisa errada que fizemos…alias ..errada pra eles.
    Agora chega…de papo.

    • Rosana Oliveira:

      Nelson, dá pra ver mesmo que você não gosta de ler. Você pontua porcamente seu texto, abusando das reticências, confunde “mais” e “mas”, erros de concordância “escutando as pessoas me dizer”.
      Quem não lê tem dificuldade de expressão na escrita. Se não tomar jeito, nem sonhe em entrar em um curso superior ou estudar no exterior.

      Quanto ao “exemplo” e “falta de necessidade de conversa”, você está confundindo conversa com sermão. Me recuso a pensar que você seja tão problemático a ponto de nunca ter conversado com seus pais e somente ter recebido sermões.
      Quanto a leitura, só pela maneira que você descreveu dá pra perceber que você NUNCA chegou a ler um livro de fato.

      Um dia você vai amadurecer. Como você disse, tem 13 anos.
      Só 13. Tem MUITA coisa a aprender.

  • Nelson:

    Tenho 13 anos e não gosto deste tal de dialogo..é assim…oh… escutar as pessoas me dizer o que devo fazer…ora só na china.
    Leitura de livros…..mais nem…pensar….perda de tempo…
    Um livro os escritores enrolam…descrevem os personagem…paginas e paginas e nem esta na metade…e alem do mais não dizem nada de util…
    O que vale é o exemplo….isto sei ver muito bem…
    Não dialogos sem sentido logico me dizendo opiniões por qualquer coisa errada que fizemos…alias ..errada pra eles.
    Agora chega…de papo.

  • miqueias charles:

    Aldeline,isso que VC se refere,é espancamento,tortura e humilhação,só pessoas sádicas e sanguinárias praticam esse tipo de punição contra seus filhos e se puderem fazem até com outras pessoas,esse comportamento gera revolta em quem é submetido a tais punições;Crianças devem aprender a conviver com o ‘sim e o não’e ter limites pra fazer as coisas porque eles não têem conhecimento do perigo e não têem responsabilidades sobre seus atos logo se o diálogo não resolve umas palmadas impõem o limite,sou a favor dos pais corrigirem seus filhos com a tão polemica palmada que é vista pelos juízes da vara da infancia e adolecencia como crime,mas os mesmos juízes mais tarde quando eles forem adultos condenarão a prisões que só irá piorar a conduta de cada um.

  • cleide:

    moro em Israel e aki nao se pode bater em seus filhos, se nao vai preso. os pivetes daki dao um trabalho danado aos pais.
    nas escolas as assistentes sociais entrevistam as criancas a todo instante pra saber se os pais cumprem as leis.
    ainda nao tho filho, mas qndo eu tiver, vou bater sim qndo for preciso, e ai de meu filho se fizer fofoca na escola, vai apanhar mais qndo chegar em casa. se eu for presa, vai ser pior pra ele viver sem mim

  • ANILSON MARTINS:

    Só sei de uma coisa tem muito vagabundo ai que se tivesse apanhado de seu paizinho idiota, quem sabe não seria tão atoa !

  • Nilo Ambrosio da Veiga:

    Caros amigos,nem todos são iguais.A raça humana varia demais,ou preguiça de palestrar com os filhos ou deixar as mau companhias tomarem contas deles.Se as crianças trabalhasses de uma certa idade p/ a frente o mundo não seria assim.Eu mesmo trabalhava e estudava e era o primeiro em classe e o ensino era melhor que em São Paulo.
    Os meus filhos foram educados no meio famiar com castigos e hoje um é advogado e outro é formado em educação física.
    Hoje eles dizem!Se não fosse o meu pai,nós não seriamos niguém.Sempre fui de família pobre e soube educalos de minha maneira.
    Por isso digo: A criança tem de estudar,trabalhar e brincar no fim de semana e essa e a melhro educação familiar que existe.

  • Aldeline:

    realmente eh muito relativa essa questão
    mas a experiencia depende da intensidade das “bordoadas”
    sou totalmente contra qualquer tipo de espancamento,palmadinha,seja lah o q for
    e esse pessoal q agradece ai em cima por ter levado umas “palmadinhas” com certeza nunca sentiu um cabo de vassoura ser quebrado nas suas costas ou o ardor de um fio de ferro no rosto.

  • karrasko:

    acho que não por causa que as crianças só vam ficar mais agressivas então INHO,INHO,INHO SEM BATER NO FILHINHO

  • Farofa:

    Concordo com o Emerson

    Palmadas na bunda (que doi, mas não é como um tapa na cara, um murro no peito, uma “fiozada” na perna, uma “cabada” de vassoura nas costas), as vezes é importante

    Você tem que primeiro saber conversar, conversou a primeira, a segunda tira uma regalia (o video-game, computador, saida no fim de semana, desconta de mesada (se a criança receber) se quebrou alguma coisa de valor, ou de outra pessoa, na terceira é um tapa… seguido por: quero que me diga por que está apanhando agora? (isso ensina, bom comigo me ensinou em varias coisas erradas que fiz, para mim a palmada era um lembrete de que passei dos limites e não faria de novo, mas o que marcava era mesmo dizer por que eu estava apanhando naquela hora, eu sabia que estava errado, e sabia porque estava apanhando, e principalmente eu sabia que ja havia sido avisado antes)

    Não digo que sou o que sou porque apanhei (apanhar que eu digo era uma palmada merecidas na bunda, depois do segundo aviso). Mas aprendi muitas vezes apanhando, como ser hoje.

    Etica, respeiro, moral, virtudes, isso não se ensina dando palmadas, mas sim exemplos… Não essa baboseira de você derveria ter feito isso… Mas mostrando sutilmente para a criança (digo criança pois é quando deve ser educado, mas se for um adolescente, um adulto, um idoso, vale o mesmo) voce dando o lugar para um pessoa de idade, dizendo para a balconista que ela está cobrando menos do que consumiu, dizer realmente o que consumiu, não deixar pessoas furar filas… você simplesmente faz, não diz nada (por exemplo, você viu que eu dei meu lugar para aquele idoso, isso soa para a criança que você só fez isso porque ela está perto, agora se não diz nada ela ve como um comportamento natural de você), e a criança vai assimilar seu comportamento no dia a dia dela.

  • Elizabeth:

    Não é uma incoerência culpar corrupção, impunidade, desestruturação da família, ausência dos pais em casa, como motivo por perder o rumo na educação dos filhos? Se esses pais que agem assim hoje tivessem tido uma educação mais rígida isso não estaria acontecendo.
    Parece que os “estudiosos” apagaram a parte da história onde começou a se “perder o rumo” e hoje querem dizer que a causa é o efeito de não terem sido mais rígidos.
    Se a educação continuasse como antes, não teriam sido “fabricados” esses corruptos/corruptores, esses consumistas, esses egoístas e sem consciência coletiva que hoje existem.
    Antes não existiam tantos casos de agressão aos filhos como existem hoje, existia uma educação rígida, palmadas e castigos. Será que a educação de antes era mais errada que a de hoje?

    • Rosana Oliveira:

      Elizabeth, engana-se você. Antigamente haviam muitos casos de atentado à família. Só que há um pequenino detalhe, mas essencial em tooooda essa história: antigamente não havia internet e o caso ficava limitado ao lugar onde ocorria. Sem falar que se formos mais antigamente ainda, não havia televisão e as pessoas eram muito, mas MUITO mais ingênuas e pensavam viver em uma bolha de segurança.

      Ou você acha que essas guerras e conflitos (Primeira, Segunda Guerras Mundiais, Nazismo, Guerra Civil nos EUA, Golpe de Estado no Brasil) foram feitas por gente de bom coração?
      Sem falar de várias matanças que ocorreram. Exemplo dos anos 70 foi o Peoples Temple (sem apóstrofo mesmo), chacina da família DeFeo, em que o filho mais velho matou pai, mãe e as irmãs (se não me engano eram 3 irmãs).
      Enfim, há várias coisas que estão vindo à tona recentemente graças à expansão da internet, mostrando que antigamente nem tudo era um mar de rosas.

  • RITA MARIA:

    EU ACHO O SEGUINTE ,QUEM CONHEÇE A CRIAÇÃO E DEUS,ELE DISSE QUE SE RETER A VARA DA CORREÇÃO ,IRA PASSAR VERGONHA LA NA FRENTE,ENTÃO E SEGUINE SOU A FAVOR DE CONVERSAR SIM ,MAIS TEM HORA QUE USAR AS PALMADAS SE FAZ NESCESSARIO,PALMADAS E NÃO ESPANCAR ,SÃO DUAS COISAS DESTINTAS.

  • ELISEU MACHADO:

    É uma pergunta que deveria ser exinta no meio da humanidade. Os filhos são herança de Deus na nossas vidas, dadas por Deus. Nós não temos o direito em agredí-los. Bater nos filhos é um atentado à vida.

  • geraldinho:

    Não se trata de deixar a criança fazer tudo o que quer, mas de agir assertivamente de maneira a SEMPRE buscar a educação dela. Hoje em dia existem muitos livros, há muito conhecimento e experiência conquistada nesse tema, basta as pessoas buscarem…

    ***

    desculpem os erros de acentuação, letras sobrando ou faltando, escrevo rápido demais e não costumo reler depois…

  • geraldinho:

    Que pensamento ingênuo de quem acha que tem que apanhar em casa para não apanhar na rua! Eu venho de uma família de policiais (civis, militares, federais) e tenho conhecimento para afirmar que, quem apanha na rua quase sempre apanhou dentro de casa!

    E levando isso a um extremo, todos os psicopatas e sociopatas apanharam dentro de casa! Se apanhar educasse e torna-se alguem melhor, quanto mais alguem apanhasse melhor pessoa seria, e não teriamos esses monstros humanos que temos.

    A coisa mais vergonhosa é alguem dizer que “se tornou uma pessoa melhor porque apanhou na infancia”, porque é a pessoa atribuir ao fato de ter apanhado, as qualidades que tem hoje. NÃO, as qualidades suas das quais você se orgulha, não foram as palmadas na infancia que te deram meu amigo (a) foram outras experiência totalmente diversas e opostas a esta!

    Sem contar que quem tem esse raciocínio de que ter apanhado foi bom pra si mesmo, é quem vai repetir o ato com os filhos, não é quem apanhou na infancia, é quem defende que ter apanhado fez de si uma pessoa melhor.

    Eu tenho primos que nunca levaram uma palmada sequer (e olha que eram uns monstrinhos quando criança),e sao os caras mais centrados, os cidadãos mais exemplares que eu conheço, são extremamente inteligentes e não tem nenhum tipo de insegurança. Apenas tiveram pais inteligentes que entenderam que educar de verdade dá trabalho, mas a recompensa mais tarde é sem igual.

  • Biakuia:

    Eu sou a favor de dar umas boas chineladas sim,é melhor ele levar uma chinelada em casa enquanto é criança do que apanhar de cassetete de soldado na rua quando crescer,dane-se se o estado não gostar, quem vai sofrer se meu filho(que ainda não tenho)for preso,se drogar ou morrer na rua serei eu por não ter imposto limites.

  • Lucas:

    Eu sou a favor das palmadas sim!E para mim constroí um ser humano melhor,experiencia propria.Nao digo que é necessario so bater,nao,tem de haver uma mistura entre o educar pela fala,pelo castigo e pelo castigo fisico.Eu fui educado com castigos,ficava sem sair,sem brincar,sem ganhar presentes quando fazia algo errado,junto com um bom sermao e se fazia algo muito ruim,como brigar com minha irma ou desrespeitar alguem ja era na base da palmada.E nao culpo meus pais hoje em dia por isso,e sim agradeço,porque para mim quem é usuario de drogas,ladrao,corrupto,sem educaçao ou comete algum homicidio é por que faltou tomar umas belas bordoadas dos pais.

    Mas essa é uma pauta muito complexa,pois cada um tem sua opiniao,e essa é a minha!

  • Ninja:

    Nem palmada, nem diálogo pq tem muita criança que nao dá ouvidos e ainda fica desafiando. Tirar as regalias que elas tanto gostam é a melhor punição, é onde mais as atinje. Nós bancamos os nossos filhos, etão temos controle sobre o mundinho que as cercam. Muito simples: aviso 1º e 2º vez, na 3° não tem conversa. E pra aqueles mais ousados, o medo é a ferramenta. Pode ser traumatizante, mas se supera.

    • Rosana Oliveira:

      Bom, a criança não desafia por nada. Muitas vezes vê o exemplo na maneira como os pais conversam, um gritando com o outro, se trocando ironia.
      Às vezes a mãe grita com o filho, é ríspida por nada e ele tem 1 ano de idade. Depois de ter gritado com a criança por tempos, quando ela tem 3, 4 anos quer que ela seja dócil?
      Por favor!! É o exemplo.

      Não excluo as palmadinhas, mas tem muitos pais que não sabem usá-la e usam SEMPRE, pois é um atalho. No final a criança não vai fazer e também não vai saber o porquê disso.

      Meus pais davam palmadinhas, me deixavam de castigo “por 10 minutos” mas depois explicavam o porquê, conversavam.
      Boa parte dos pais não conversa. Dá punição e o que interessa é que “o pestinha não vai mais incomodar”

  • Rogério:

    A palmada é necessária porque a alternativa é a humilhação psicológica. poucos adultos e menos crianças ainda sabem realmente dialogar quando o assunto é a imposição de limites.

  • Aldeline:

    fui muito espancada por varios motivos idiotas;
    surras de verdade;
    com mangueira,cabo de vassoura;fio de ferro;
    coisas e situações que marcaram minha vida para sempre
    e alteraram minha personalidade a ponto de q eu peça sempre a Deus que me força pra naum repercurtir tais erros.

    esse assunto eh muito relativo,mas eu penso q primeiro devemos conversar,e depois aplicar alguma punição q não envolva a violencia de forma alguma.
    pois quem bate esquece,mas quem apanha lembra pra vida inteira.

  • big bang:

    Muito inteligente, didática e elucidativa a matéria, mas para se aplicar a adultos capazes de discernir o certo do errado. Queria q alguém me explicasse como posso dialogar com uma criança q mal tem noção de bem e mal, e é minha obrigação ensina-la. As vezes penso q vivemos num mundo utópico abstrato onde minorias barulhentas ditam a ordem de nossas vidas, de acordo com a tendência momentânea, q muda ao sabor dos ventos. Com lei ou sem lei nenhum pseudo sabe-tudo vai me dizer como educar meus filhos. Autoridade e disciplina fazem a diferença entre uma pessoa pronta para os desafios da vida e um frustrado cheio de manias e vontades q a vida vai se encarregar de ensinar.

  • Sergeant:

    Tem que bater sim!
    Criança que (quando faz coisa errada) não apanha em casa, apanha no mundo, e pior!!

    E ainda tem gente idiota que quer proibir os pais de ensinarem seus filhos… depois ainda tem coragem de se perguntar porque que a molecada de hoje em dia não respeita ninguém…

    ACORDEM!
    Crianças tem que aprender desde cedo que erro tem consequência! Depois que tá grande e mal criado não adianta chorar!

    • Rosana Oliveira:

      Com equilíbrio, né. Porque há pais que batem por nada. Nada mesmo. Gritam com a criança porque quer que ela ande mais rápido e coisas assim.
      Tem pais que não batem nos filhos, mas sim, descarregam as frustrações neles.

  • geraldinho:

    Quem tem que apanhar é gente que procria e depois não tem coragem suficiente pra educar como deve. É mais fácil dar uns tapas na criança, mandar calar a boca, e voltar pro jogo de futebol ou pra novela, que parar e conversar, educar de verdade.

    Homem nao é o cara que tem a habilidade de fazer filho, é o cara que tem coragem de educar. Obviamente o mesmo vale pras mulheres…

    E, se eu tivesse poder politico, se eu fosse um ditador, eu mandava tirar essas crianças que convivem com país estúpidos, e botava o estado pra educar, como na idade antiga em Esparta. Os pimpolhos receberiam uma educação física e mental exemplar!

  • Jeff Nyilas:

    Achei muito importante e interessante a matéria.
    Por que a criança precisa ser penalizada sentindo dor, sendo que ela está apenas descobrindo o mundo?
    Quantos adultos cometem erros graves e não recebem qualquer punição? Quase todos.
    As crianças não devem ser reprimidas com violência, mas sim, orientadas com boas conversas, mesmo sendo a maneira mais difícil.

    Seria interessante se tivesse um botão de compartilhamento do Facebook por aqui também.

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