Evolução humana: 10 ancestrais essenciais

Por , em 19.03.2013

Milhões de anos e incontáveis mudanças separam os humanos atuais dos primeiros primatas. A seguir, você conhecerá 10 espécies que fizeram boas “contribuições” nessa jornada que chamada de Evolução Humana!

10 ancestrais que contribuíram com a evolução humana

10 – Sahelanthropus tchadensis (6 – 7 milhões de anos atrás)

evolução humana ancestrais essenciais

 

Há cerca de 5,4 milhões de anos começou nossa separação em relação aos grandes primatas e muitos pesquisadores acreditam que o S. tchadensis seria o “elo inicial” deste processo. Em 2001, foi encontrado no Deserto de Djurab (República do Chade) um crânio fragmentado que supostamente era de um S. tchadensis e, ao analisar a parte do crânio que se conectava ao pescoço, imagina-se que o animal era bípede.

Contudo, há quem acredite que não se tratava de um elo evolutivo, pois a caixa craniana era menor (350 cm³) do que a dos chimpanzés (390 cm³). Outros argumentam que o crânio era distorcido demais para ser de uma espécie mais próxima dos humanos do que dos grandes primatas.

9 – Kenyanthropus platyops (3,5 milhões de anos atrás)

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Foi encontrado no Lago Turkana (Quênia) em 1999 um crânio capaz de suportar um cérebro um pouco maior (400 cm³) que o dos chimpanzés, e com dentes que indicavam mastigação dos alimentos. Outra diferença do K. platyops era sua face mais achatada, possível sinal de adaptação a novos ambientes.

8 – Australopithecus afarensis (3 – 3,9 milhões de anos atrás)

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Uma descoberta feita em Hadar (Etiópia) em 1974 ganhou destaque em veículos de comunicação do mundo todo: 40% (uma porcentagem considerável) do esqueleto de uma criatura que foi carinhosamente apelidada de “Lucy”. A anatomia sugere que Lucy tinha cerca de 1 metro de altura e pesava 30 kg, era bípede, passava o dia em terra e dormia sobre as árvores.

Outro esqueleto de A. afarensis, que ficou conhecido como “Selam”, sugere que a criatura tinha um cérebro de cerca de 440 cm³. Além do tamanho, outro diferencial seria um sulco dividindo o lobo occipital (ligado à visão) do resto do cérebro, presente em chimpanzés, mas não em humanos: o de Selam, de acordo com modelos baseados em seu esqueleto, seria menor do que o dos chimpanzés, um “passo” na escala evolutiva.

7 – Paranthropus boisei (1,4 – 2,3 milhões de anos atrás)

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Criatura bípede e com um cérebro de 500 a 550 cm³ (44% do de um ser humano), o P. boisei ganhou o apelido de “Quebra-nozes” (“Nutcracker Man”) porque seria capaz de comer alimentos duros, como nozes, sementes e tubérculos (dentes grandes e maxilares fortes davam conta do recado). Acredita-se que essa dieta era suficiente para o gasto energético de seu cérebro, maior que o dos seus ancestrais.

6 – Homo habilis (1,6 – 2,5 milhões de anos atrás)

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O H. habilis, até onde sabemos, foi o primeiro entre nossos ancestrais a usar pedras como ferramentas, e por isso é também chamado de “Handyman” (em português, algo como “Faz-tudo”). Seus polegares eram relativamente largos, o que garantia uma certa destreza na hora de criar e usar ferramentas. Além disso, ele teria vivido em uma época de intensas mudanças climáticas (em “apenas” alguns milhares de anos, lagos se tornavam desertos, e depois voltavam a ser inundados), algo que o forçou a se adaptar muito para sobreviver.

5 – Homo ergaster (1,5 – 1,8 milhões de anos atrás)

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Em relação ao tamanho do cérebro, o H. ergaster estava “chegando lá” (850 cm³, ou 71% do tamanho do cérebro humano moderno) e pode ter sido a primeira espécie a dominar o fogo, além de criar instrumentos de pedra mais sofisticados. Ao contrário do que ocorria nas espécies anteriores, macho e fêmea não eram muito diferentes (havia menos “dimorfismo sexual”) e há evidências de que o H. ergaster tinha uma forma primitiva de comunicação por símbolos.

4 – Homo erectus (0,4 – 1,8 milhões de anos atrás)

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Em 1984, foi encontrado próximo ao Lago Turkana (Quênia) o esqueleto de um “menino” (entre 8 e 11 anos de idade) da raça H. erectus, que dominava o fogo, construía ferramentas e vivia em pequenas comunidades – ao abandonar a vida nas árvores, esses ancestrais precisavam manter predadores afastados, algo que seria mais fácil com a vida comunitária.

O cérebro do “Menino de Turkana” tinha 900 cm³ (75% do tamanho do cérebro de um ser humano moderno) e há evidências de que possuía uma área de memória e fala altamente desenvolvida. Um cérebro maior demandava mais energia, um problema com o qual o H. erectus podia lidar com certa facilidade: caminhando sobre duas pernas e com menos pelos no corpo, ele era capaz de caçar certos animais de modo eficiente, obtendo na carne a energia de que precisava.

3 – Homo heidelbergensis (0,2 – 0,6 milhões de anos atrás)

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Há evidências de que o H. heidelbergensis enterrava seus mortos de modo ritualístico (uma espécie de cemitério no norte da Espanha reúne vários restos mortais da espécie), possivelmente com oferendas para um deus ou para ajudar o morto numa “vida além-túmulo”.

Possivelmente, esse ancestral tinha um cérebro maior que o nosso (1.100 a 1.400 cm³), era capaz de planejar, se comunicar de modo simbólico e construir abrigos elaborados. Algumas tribos teriam viajado para o continente europeu (entre 300 mil e 400 mil anos atrás) e evoluído para o Homo neanderthalensis, enquanto as que permaneceram na África deram origem ao Homo Sapiens.

2 – Homo neanderthalensis (0,03 – 0,3 milhões de anos atrás)

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Mesmo com um cérebro maior que o do Homo Sapiens, o H. neanderthalensis teria habilidade de manipular objetos, raciocínio e memória menos desenvolvidos. Suas armas (facas e lanças) exigiam que se aproximassem de suas presas, o que explicaria por que tantos esqueletos da espécie foram encontrados com fraturas. Sua dieta era extremamente rica em carne, independentemente do ambiente em que a espécie se encontrava, o que sugere uma baixa capacidade de adaptação.

1 – Homo sapiens (0,2 milhões de anos atrás – presente)

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Depois de uma longa caminhada, aqui estamos nós. Embora guerras, preconceitos e outros problemas possam às vezes nos levar a pensar o contrário, o H. sapiens é uma espécie evoluída: com domínio do fogo e uma grande habilidade de se adaptar, sobreviveu a uma grande seca na África há 140 mil anos que quase extinguiu a espécie. Corpos mais esguios exigiam menos calorias, e armas como arco-e-flecha e lanças de arremesso tornavam as caçadas mais seguras. E, naturalmente, cultura falada e escrita ajudaram a passar conhecimentos essenciais para as futuras gerações.[Listverse]

48 comentários

  • Bruno Dias:

    outros textos apontam q o ergaster originou o rhodensis, este sim teria migrado p europa e evoluido p hieldberg e depois neandertal.

    • Bruno Dias:

      aqui diz q o hieldberg se originou n africa diretamente do ergaster, migrando depois p europa e q os hield. da africa originaram o sapiens

  • Ademar Souza:

    Muito boa esta sequência mas ela contém erros graves só nos mais recentes representantes. O primeiro Homo sapiens sapiens era do sudoeste da África com fenótipo muito próximo dos negros africanos atuais. Ao longo de dezenas de milênios ao explorar a Europa e a Ásia outras variantes fenotípicas surgiram com indivíduos semelhantes aos habitantes do Oriente Médio e da Ásia. O loiro, representado aí, surge no Norte da Europa bem depois, pois era uma região inóspita.

    • Cesar Grossmann:

      Ele não é um representante do Homo sapiens?

    • Pedro Luiz Souza Pinto:

      Ademar por favor sugira uma fonte segura de pesquisa sobre a “Árvore Genealógica” das espécies humanas.
      obrigado

  • sergio_panceri:

    pra mim a questão que não cala é: exterminamos todos eles ou nos “juntamos” a eles?
    talvez a resposta seja justamente x’ e x”…

  • kaccos:

    Quem tem o espírito teológico é trapaceiro e velhaco até a alma!Essa história de que Deus criou o homem do barro e a Mulher da costela do Adão é grotesco e ignorante ao infinito!

    • Aldemir Melo Sotéro:

      “trapaceiro e velhaco até a ALMA”… ALMA?? ALMA?? NÃO ACREDITA EM DEUS, EU RESPEITO. MAS ACREDITA EM ALMA… AI SE CONTRADIZ…TISCH!!!

    • Matheus Leonov:

      Não necessariamente, Aldemir.
      A crença na alma independe da crença em Deus, até porque existem mais religiões que as Abraâmicas.
      Alma também pode ser uma metáfora para intelecto, mente, personalidade, etc.

    • sergio_panceri:

      não é necessária crença alguma pra fazer uso de ditados populares… por favor né amigo…

  • grasisuperstar:

    Caro AESIRSLAYER:
    Base empírica, assim como o conhecimento empírico, vai variar de pessoa para pessoa, isto é cada um tem a sua: Você pode ter uma base empírica conseguida em uma boa universidade como Harvard USP Unicamp sei lá. Eu não tive essa oportunidade sou apenas uma técnica em enfermagem portanto não cursei nenhuma faculdade.
    A minha base adquiri através de pesquisas e de muito estudo pessoal em revistas e sites científicos. Entre as mudanças que houve em nosso país ultimamente uma boa é o fato de encontrarmos obras com preço assecível as nós os mais pobres. Tratam-se de obras que possibilitam processos de auto-aprendizagem.(obrigado Lula)mas os livros eletrônicos são os melhores.
    Nestes livros pude constatar o que escrevi no meu comentário Por ex., há cientistas que concluíram que a vida não poderia ter surgido espontaneamente na Terra. Outros especulam que deve ter-se originado no espaço sideral e, daí, vindo flutuando até a Terra e, mais tarde, se desenvolvesse na vida como a conhecemos.
    E como os fósseis não demonstram o desenvolvimento gradual de vida, passando de um tipo para outro, há evolucionistas que teorizam que tal processo deve ter acontecido aos saltos (ou espasmos), e não a um ritmo contínuo. The World Book Encyclopédia diz): “Muitos biólogos acham que novas espécies podem ser produzidas por alterações súbitas e drásticas nos genes.” e por ai afora. Mas devo dizer que o meu livro de cabeceira é a Bíblia e a minha maior base empírica vem desse livro sem igual.

    • Bruno Cabral:

      Nossa. Desculpa. Eu ia apontar contra-argumentos com relação ao que você escreveu, mas isso não surtiria qualquer resultado pois, aparentemente, você está trabalhando em um paradigma paralelo. Por isso deixarei apenas uma dica: Proucure estudar um que é um método empírico. Não confunda os nomes.

      Agora duas perguntas. Por acaso a revista científica que você lê não seria a superintereçante? E os livros científicos que você lê seriam os escritos pelo grandíssimo cientista Doutor Silas Malafaia? (acreditem, esse cara tem a cara de pau de escrever livros sobre ciência).

      E você está confundindo Ciência com religião. O que muda de pessoa para pessoa é a interpretação. E o que se baseia em hermenêutica não é a ciência, mas sim a religião.

      E cientistas não se contradisem o tempo todo, como se um fosse espírita e outro protestante. Se um cientista vai contra a ideia vigente ele precisa provar o seu ponto de vista. E se a sua prova for suficiente a ideia vigente simplesmente muda. Cientistas não ficam de richa quando se trata de teorias. Cientistas não buscam enganar os outros pois isso os derrubaria mais rápido que a gravidade multiplicada por 1000. Cientistas buscam apenas a verdade, acima de qualquer crendice popular!

    • aesirslayer:

      Foi o que disse, minha senhora. Que a bíblia não serve de base empírica para nada, pois o único argmento plausível encontrado para corroborar a mesma se esteia na fé, sendo a fé unicamente subjetiva, não podendo ser comprovada de maneira empírica ou testada (isso que quero dizer com Empirismo, aquilo que se pode falsear ou comprovar através de testes), por isso a fé é considerada um sofisma em qualquer sistema lógico-racional que seja minimamente coerente, do contrário, qualquer alegação baseada na moral religiosa, esteiada na fé, seria válida a qualquer sistema, o que não acontece de forma alguma.

      A Bíblia traz relatos facilmente verificáveis como muito provavelmente parte da teogonia cultural de um povo, que explica sua visão de mundo numa época sem nenhum tipo de consciência científica a respeito da realidade, traduzida em mitos. Partindo do pressuposto da evolução das espécies o conto bíblico sobre a criação do universo relatado como construído por deus torna-se completamente inválido, não que eu queira me adentrar a isso, enfim.

      Eu entendi basicamente o que a senhora tentou dizer, acredito e espero que não tenha agido de má fé, ao tentar destruir uma Teoria no simples intuito egoísta de afirmar uma crença completamente subjetiva. No entanto, o conhecimento empírico do qual falo é aquele que pode ser comprovado, por exemplo, se eu te falo que se você jogar uma pedra para o alto ela irá flutar para sempre, você acreditaria à priori? Não! Certamente você comprovaria que não é verdade, falseando minha asserção através de um simples teste empírico, jogando uma pedra para o alto e constatando que a mesma cai. A ciência trabalha com esta linha de raciocínio, diferente da religião, que trabalha com axiomas incontestáveis, por isso, e exatamente, você não duvida de deus, por crer que ele é onipotente, onisciente e onipresente. A ciência tem como força motriz a dúvida, que pressupõe a dinâmica. Diferente da fé, que pressupõe a estática, devido ao axiomatismo dotado de verdades absolutas contidas na bíblia.

      Acredito que muita coisa pode mudar nas próximas gerações, assim como a senhora sugeriu, o Brasil se desenvolveu bastante nesse aspecto no que tange ao acesso ao ensíno, não de qualidade, muito longe disto, mas o acesso aumentou. Pessoas conscientes podem construir uma realidade completamente diferente.

    • Ademar Souza:

      Grasi, você está em lugar errado. Este é um site de Ciência. Seus comentários aqui são tão pertinentes quanto comentários científicos em um site de cristãos criacionistas. Seu texto deixa claro que o Método Lula de aprender é altamente ineficiente o que a mantém tão ignorante no assunto quanto sempre foi. Não se ofenda com o termo ignorante. Eu e todo mundo somos ignorantes em muitas coisas. Temos que reconhecer nossos limites e aprender com quem realmente sabe sobre certo assunto.

  • grasisuperstar:

    A base empírica, assim como o conhecimento empírico, vai variar de pessoa para pessoa. Se o mesmo método for aplicado a um mesmo objeto, por pessoas diferentes, o resultado será diferente. Este resultado é a base empírica da pesquisa. Portanto a base empírica é mutável pela mudança do pesquisador, pela mudança de métodos e, claro, pela mudança de objeto.

  • grasisuperstar:

    seriam, talvez, fariam, teria sido, possivelmente,provavelmente,
    são algumas das palavras mais usada neste tipo de reportagem.

    prefiro palavras afirmativas como:”NO COMEÇO DEUS CRIOU O HOMEM” que soa afirmativa, taxativa, decisiva, conclusiva, claro, Não deixa dúvida no ar.

    • grasisuperstar:

      Consertando o comentário o certo é: NO COMEÇO DEUS CRIOU O CÉU E A TERRA
      Esta frase dita de forma tão simples mas ao mesmo tempo tão firme
      não me deixa em dúvida, ao contrário de teorias onde um cientista contradiz o outro e nenhum tem uma resposta precisa para nos dar.
      Até hoje nenhum químico conseguiu reproduzir em laboratório as experiências da natureza a partir de uma matéria inanimada. A documentação geológica até hoje não apresenta uma cadeia finamente graduada de evolução lenta e progressiva que seja convincente . As divergências existe no meio cientifíco porque as evidências são insatisfatórias e não permite nenhuma conclusão abalizada.
      Por isso usam tantos sinônimos como os que citei abaixo.A Bíblia ao contrário relata com segurança, nunca usando tais sinônimos deixando as conclusões “no ar”.

    • aesirslayer:

      Qual a sua base empírica para alegar categoricamente uma asserção destas?
      Aí está o grande problema, o método empírico do qual a ciência faz uso segue uma linha de pensamento baseada na lógica, que pressupõem coerência. Os termos que fazem menção a probabilidade se devem ao fato de o método ser dedutivo, levanta uma base de fatos grande o suficiente no intuito de elaborar uma asserção geral, não parando por aí, esta asserção é submetida a falseabilidade, ao invés de tentarem comprovar a teoria já pronta, tentam falseá-la, a medida que a teoria passa por testes no intuito de ser falseada, ao resistir, mais forte a mesma se torna. Este é o caso da Teoria da Evolução, mais de 1 século de aceitação, com uma base argumentativa que cresce a cada descoberta científica. Agora, pelo contrário, através da perspectiva “Deus criou o homem e pronto”, qual argumento existe para comprovar isto? Nenhum, muito pelo contrário, existem milhares para falsear esta asserção. Ah, existe a fé, no entando a fé não passa de um sofisma em qualquer linha de pensamento racional.

    • kid redman:

      eu conheço uns e outros parecidos com esses daí…
      agora, por favor… vão começar de novo com essa discussão tola de criacionismo e evolucionismo ?
      vão lavar uma roupa ae, galera !

    • Fernando Molina:

      A ciência não funciona baseada em certezas e sim, em evidências. Infelizmente não é todo mundo que tem coragem suficiente para viver baseados apenas em evidências. Alguns se sentem mais confortáveis vivendo baseados em afirmaçoes e certezas fantásticas.
      Deus é para quem quer conforto, ciência é para quem quer a verdade.

    • Bruno Cabral:

      Você não percebe a falácia que cometeste? Você diz que se uma ideia é afirmada de forma decisiva e conclusiva ela automaticamente se torna válida. Dessa forma eu posso afirmar qualquer besteira de forma taxativa que isso automaticamente será considerado verdadeiro.

      A ciência utiliza os termos que você citou por apenas um motivo. HONESTIDADE. Isso pois toda ideia, por mais forte que ela seja, sempre está disposta a ser desmentida (Caso não seja real). Mas se é uma teoria, significa que já se tentou falseá-la por diversas vezes e nunca se conseguiu reprová-la. O que não significa que isso nunca possa acontecer, por isso se utiliza esses termos.

      Mas todo fato, teoria ou hipótese científica é feita a partir de muita observação, estudo e testes. Em ciência não se abre um livro de 2 milênios e se tira a verdade sem qualquer questionamento.

  • Ronaldo:

    Prezados
    Com certeza participamos dessa jornada.
    O que vem pela frente? Devemos construir aqui e agora.
    A transformação hoje deve ser mais moral que física.
    Abraço a todos
    Ronaldo

  • JHR:

    9 – Kenyanthropus platyops (3,5 milhões de anos atrás)
    Seria ele o culpado por passar os “genes” estrabismo?

  • Gabriel Souza:

    amigo , de alguma forma eles colocarão a foto digamos mais apropriada, pois se colocasse a de um afrodescendente por exemplo (o que na minha opinião não faria a menor diferença), estaria de alguma forma forçando a um pensamento incoveniente de algumas pessoas. e o homem branco foi uma mutação da caminhada dos sapiens (nós), e que provavelmente foi uma das ultimas mudanças grandes no corpo humano, e por esse motivo foi bem colocado o exemplo.

    (só por observação, eu não sou nenhum expecialista nisso, e tenho duvidas entre os asiatico: se eles vieram ao mesmo tempo que o ‘homem branco’ ou são mutaçoes dos cujos?)

    • HFC:

      As pequenas diferenças fenotípicas existentes sobre grupos humanos mais isolados são fruto de diferenciação evolutiva micro-evolutiva em populações relativamente isoladas – isso explica os asiáticos e outras populações ainda mais “diferentes”. Todos os humanos descendem dos Homo sapiens africano – isso é sabido em função do mapeamento genético das populações pelo mundo.

    • Keli Alexandre:

      Claro que você não é eSpecialista. Racistas não são especialistas em nada, só se baseiam no senso comum.

  • Dilton Mendonça:

    ainda tem humanos que se parece fisicamente com nosso ancestrais.

  • Falcone Big:

    Queria ver um gráfico comparando a diversidade e volume de fauna e flora ao longo do “desenvolvimento” do homo xxxx! =)

  • kaccos:

    Se querem entender de paleoantropologia,e descobrir porque o Homo-Sapiens não se encaixa na filogênese humana,estudem os achados arqueológicos da Suméria,neles é explicado a engenharia genética,que foi feita com o Homo neanderthalensis,para se criar um ser capaz de operar na mineração do ouro!Fantástica história que Zecharia Sitchin decifrou nas tábuas Sumérias,explicando nosssas origens!Eu recomendo!Abraços a todos que tem curiosidade!

    • Cesar Grossmann:

      A história é fantástica. No sentido de completamente inventada.

  • Regis Henrique Olivetti:

    Não esqueçam. Ser humano não existe tecnicamente, continuamos primatas como sempre fomos e continuaremos a ser nos próximos passos evolutivos que nunca param.

    • Cesar Grossmann:

      Tecnicamente, existe. Somos hominídeos, os únicos atualmente (a menos que resolverem classificar o chipanzé como hominídeo também).

    • Regis Olivetti:

      Grande Cesar, eu me baseei em fontes como biomania.com que acho confiável, além de outros sites sérios:
      Ordem dos primatas. Os primatas surgiram há cerca de setenta milhões de anos, no fim do cretáceo. Os cientistas dividem-nos em duas subordens: a dos prossímios e a dos antropoídeos, em que se incluem a família dos hominídeos e a dos pongídeos, esta com importantes espécies atuais (gorila, chimpanzé, orangotango e gibão).

  • aguiarubra:

    Muito valioso e instrutivo esse artigo.

    Mas, “…Depois de uma longa caminhada…”, já se prepara logo mais adiante nossa auto-extinção, via tecnologia mal orientada. Está-se concluindo que seres biológicos em geral e nós em particular somos “caóticos”, surgiram do “nada” e vão se transformar em algo melhor e mais evoluido: robôs.

    Assim, respondemos às 3 questões (ditas metafísicas) que se propôs há milênios para nos auto-definirmos: quem somos? De onde viemos? Para onde vamos?

    • Armistrong Souto:

      As referidas questões propostas não dizem respeito, exclusivamente, ao plano físico. Elas também formulam ou suscitam reflexões no campo da espiritualidade, e da Filosofia. São três circunstâncias que se interpenetram, e, obviamente, se completam. Nenhuma pode prescindir das outras duas.

      Abraços fraternos!

    • aguiarubra:

      Sim,eu também tenho esta mesma opinião.

      Mas Ray Kurzweil, que escreveu “A Era das Máquinas Espirituais”, leva tão a sério a ideia de que o “plano físico” é o único plano a ser considerado, que está tomando todo os cuidados possíveis para sobreviver tempo suficiente para se transformar em robô e demonstrar sua tese materialista.

      No momento, estão alcançando o estágio em que há possibilidades de se comunicar com pessoas em coma (ou quase em coma!).

      O próximo passo será tirar da ficção científica o filme “Substitutos”: Miguel Nicolelis já apontou o caminho!

      Daí, teremos “Matrix” e depois “O Homem Bicentenário”…

      Após, “I.A. – Inteligência Artificial”, onde nossos (?) descendentes se perguntarão: quem foram os Homo Sapiens (Dementt’s)????

    • HFC:

      Há um problema chato para sua consideração, aguiarubra : as alegações de Ray Kurzweil sobre biologia e áreas relacionadas, são consideradas sem sentido, lixo. Ele é um gênio em computação, mas os palpites dele em neurologia parecem ser a mais límpida e pura bobagem. O criticismo relativo às ideias dele é pesado e negativo.

    • Jairo R. Morales:

      A singularidade está próxima. 😉

    • HFC:

      Mas vamos lá para sermos objetivos : a pesquisa paleoantropológica mostra o passado de nossa espécie, ajuda a entender nossa história genética e aponta soluções para problemas que conhecemos sobre nossa saúde e biologia. Chamar de nada uma história evolutiva de quase 4 bilhões de anos é desprezar o que efetivamente somos.
      As alegações metafísicas acabam parecendo vazias ao descobrirmos o que efetivamente significamos como espécie biológica e como grupo sociobiológico e social.

  • HFC:

    Sou mais um para aplaudir de pé a matéria ! É um ótimo começo para quem quer aprender sobre o que estamos conhecendo sobre a origem de nossa espécie!

  • Jonatas:

    Creio que a ligação com a água, a habilidade de nadar (ausente em outros símios de parentesco próximo ao nosso), pescar e tudo mais, tenha influenciado de alguma forma nosso processo evolutivo, talvez até a sermos bípedes, perdermos os pelos e outras coisas mais. Eu não tenho muito conhecimento disso por isso se alguém puder falar mais, acho que faz algum sentido. E, excelente reportagem, eu não sei porque alguns ainda pedem por “espécies transicionais”, todas essas aí me parecem ser exatamente isso, transições.
    Obs: A numero 7 está o ancestral direto do Seu Madruga. 😀

    • jodeja:

      Na verdade ainda estamos em transição. Não chegamos a este planeta para ficar apenas no que somos, é muito pouco.

  • Tania Tania:

    adorei

  • Danilo Moço:

    (Sobre os humanos de hoje)O PROJETO GENOMA indica que o conceito de raça não deve ser considerado pois não exitem genes de raciais na espécie humana hoje .Na verdade ,o branco,o índio,o negro,o asiático,todos somos da mesma raça (homo sapiens sapiens) porém possuímos características (fenótipo)diferentes de acordo com cada localidade do planeta!!!Ainda no século passado era usado certos critérios para definir o conceito de raça como por exemplo a cor e o formato d cabeça mas com o desenvolvimento dos conhecimentos sobre a genética pode concluir que essa afirmação não era verdadeira, se tratava de um conceito social e não científico.

    • Danilo Moço:

      Na raça humana não existe grupos genéticos isolados,diferenças existem diferenças sim mais muito poucas não é suficiente para ser classificado como raça diferente já viu uma onça negra? Você pode dizer que ela é de outra raça? Não. Cor não define raça, o que você chama de raça na verdade são variações genéticas todos independentemente somos todos homo sapiens sapiens!!! Será que é difícil entender isso?

    • HFC:

      Sobre besteirol pseudocientífico vc se mostrou especialista, alegando que se provou que casamentos entre elementos da mesma família estendida produziram linhagens melhores. Vc efetivamente é especialista em pseudociência. Esta é sua área : produzir pseudociência.

    • Ademar Souza:

      Você está correto, Danilo. Entre os humanos não existem diferentes raças. apenas diferentes etnias e variabilidade fenotípica.

  • Marte:

    Muito legal. Grande aventura desse bicho aí. Ótimo artigo, tô aplaudindo de pé.

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