10 estudos que provam que você é pior do que você pensava

Por , em 18.09.2013

A maioria de nós gosta de pensar que não julga as pessoas com base apenas em coisas como raça, sexo ou sexualidade. A realidade é mais ou menos o oposto. Segundo a ciência, você pode até querer ser uma pessoa melhor, mas muitos fatores além da sua compreensão estão jogando contra você. Confira:

10. Tornamos o Google racista

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No início deste ano, o Google ganhou uma tremenda má propaganda quando um estudo da Universidade Harvard (EUA) mostrou que seus motores de busca eram racistas. Ao buscar termos genéricos e estereotipados como “branco” e “negro” no Google, os pesquisadores descobriram que “negros” eram 25% mais propensos a voltar com anúncios para pesquisas de antecedentes criminais do que seus colegas brancos. Em resumo, o Google acha que os negros são criminosos – e a culpa é nossa.

O Google opera algoritmos que se baseiam nas pesquisas em massa de usuários. Então, se todas as pessoas começassem a pesquisar “HypeScience” e “canetas” ao mesmo tempo, todo mundo que procurasse simplesmente “HypeScience” iria começar a ver anúncios de canetas também. Em suma, pesquisar termos com “negros” retorna anúncios racistas porque as pessoas fazem pesquisas racistas em primeiro lugar. Já diria o ditado: “Não podemos culpar o espelho pela cara”. O Google está apenas refletindo a sociedade intolerante que somos.

9. Vemos mulheres como ferramentas

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Essa é para os homens: o que vocês pensam quando veem uma mulher de biquíni? Se você disser algo na linha “uma mulher” ou mesmo “sexo”, estará errado. De acordo com um estudo da Universidade Princeton (EUA) de 2009, você vê uma ferramenta.

Ao analisar a atividade cerebral de homens frações de segundo depois de verem imagens de mulheres tanto vestidas quanto despidas, os pesquisadores descobriram que as áreas do cérebro associadas com o uso de ferramentas acendem quando eles veem uma mulher despida. Ainda mais estranho, um estudo separado feito em 2012 descobriu que as mulheres têm um problema semelhante. Quando os pesquisadores mostraram a um grupo de homens e mulheres imagens sexualizadas de ambos os sexos em ângulos estranhos, seus cérebros automaticamente “corrigiram” a foto dos homens (sugerindo que os participantes o viam como humanos), mas não fizeram o mesmo com as fotos femininas. Isso significa que nossos cérebros, não importa o que estejamos sentindo no departamento genital, automaticamente processa mulheres sexy como objetos não humanos.

8. Assumimos que os negros sentem menos dor

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A menos que você seja um torturador profissional, está bem consciente da dor de outras pessoas. É pura ciência: quando vemos alguém com dor, a parte do nosso cérebro que lida com a nossa própria dor é ativada. Daí a dificuldade que as pessoas têm em assistir coisas como Jogos Mortais, por exemplo. Mas esta consciência não é indiscriminada; de fato, parece ser totalmente baseada na cor da pele da outra pessoa.

Para provar isso, pesquisadores na Itália monitoraram um grupo de pessoas enquanto elas assistiam vídeos de pessoas de ambas cores de pele sendo picadas com agulhas. Incrivelmente, o cérebro dos participantes mostraram uma resposta maior para a dor quando o branco era picado do que quando o negro era picado, mesmo que o participante fosse negro também. Em suma, nossos cérebros se recusam a aceitar que os negros sentem dor como os brancos. Outro estudo pediu que profissionais da saúde avaliassem em uma escala de 1-4 quanta dor um paciente imaginário estava sentindo. Surpreendentemente, os indivíduos negros imaginários foram sempre pensados como tendo menos dor do que os brancos, mesmo quando uma pessoa negra estava fazendo a avaliação.

7. Crianças odeiam minorias

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Em 2010, pesquisadores reuniram um grupo de crianças em idade escolar e fizeram uma série de perguntas sobre as qualidades que elas atribuíam a certos tons de pele. Esmagadoramente, todas as crianças tendem a atribuir características “positivas” para a pele branca e “negativas” para a pele negra, incluindo as crianças negras. A suposição de que as pessoas brancas são sempre boas e as negras ruins é tão arraigado na cultura ocidental que até mesmo os filhos de pais negros acreditam nisso. Não dá para ficar mais deprimente do que isso.

6. Assumimos que somos irresistíveis aos gays

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Há duas escolas de pensamento científico sobre o que causa a homofobia. Uma afirma que as pessoas homofóbicas são mais propensas a serem secretamente gays. A outra acredita que os homofóbicos pensam que são irresistíveis para os homossexuais. Em um estudo feito no Arizona (EUA) recentemente, enquanto heterossexuais não tinham problemas com a ideia de lésbicas, ficavam revoltados com o pensamento de homens gays. Mulheres heterossexuais reagiram vice-versa. Segundo os cientistas, isso significa que uma proporção significativa dos homofóbicos temem os gays porque superestimam sua própria gostosura, ou assumem que todos os gays são como animais selvagens incapazes de não avançar em qualquer coisa que se mova.

5. Julgamos habilidades femininas com base na roupa que as mulheres usam

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Se você é uma pessoa com o mínimo de inteligência, sabe que o talento não está ligado à aparência física. Então – a conclusão lógica seria – a maneira como uma mulher está vestida não deveria ter nenhum efeito sobre a nossa percepção de sua capacidade musical.
Mas um estudo de 2010 descobriu que a nossa capacidade de apreciar a música de uma violinista depende totalmente do que ela está vestindo. Pesquisadores pediram que profissionais musicais avaliassem a música de quatro violinistas renomadas, usando um vestido de concerto, jeans ou um vestido de boate. Os vídeos das violinistas foram editados para que as pessoas assistindo ouvissem sempre a mesma música, não importa qual fosse a violinista ou sua roupa. Os “especialistas” elogiaram de forma consistente a violinista com vestido de concerto, ao mesmo tempo que desvalorizaram a vestida para a balada, apesar de sua música ser exatamente a mesma. Seria insensato extrapolar tal estudo para todas as situações da vida real, mas a probabilidade é de que haja situações ainda piores no nosso dia-a-dia. Preocupante.

4. Somos preconceituosos por natureza

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Se você quer mexer com sua mente um pouco, faça algum dos testes do Projeto Implícito de Harvard. Eles são concebidos para medir seu preconceito subconsciente (há opção para se fazer os testes em português). Basicamente, eles agem como jogos de associação de palavras, pedindo-lhe para categorizar em “bom” ou “ruim” palavras ou imagens em alta velocidade. Geralmente, revela que quase todo mundo é preconceituoso. A maioria de nós, por exemplo, têm um viés racial moderado e até 80% de nós aparentemente têm preconceito grave contra idosos. Outro teste online da Universidade de Chicago (EUA) ainda mostrou que a maioria de nós é mais rápido para “atirar” em homens negros ameaçadores do que brancos.

3. Ignoramos fatos que desafiem nossas crenças

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Se você acha que suas crenças são baseadas em fatos, está errado. De acordo com a ciência, a maioria de nós, quando encontra um fato que desafia nossos preconceitos, na verdade acaba se tornando mais preconceituoso. Normalmente isso é usado para explicar coisas como a crença em teorias da conspiração, mas funciona para a discriminação também. Se você sinceramente acredita que os gays, digamos, são pais terríveis que prejudicam seus filhos adotivos, você não vai mudar de opinião não importa quantos estudos disserem o contrário. Na verdade, você vai terminar de lê-los e ter ainda mais certeza de que a adoção homossexual não deveria ser permitida. Esse status quo faz com que erradicar preconceitos seja bastante complicado – afinal, as pessoas apenas usam os fatos para reafirmar suas crenças.

2. Ficar quieto é concordar

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Vamos dizer que você está com alguns amigos de amigos e um deles de repente faz uma observação sexista/racista/homofóbica não irônica. O que você faz? Chama sua atenção ou fica quieto para manter a paz? Má notícia para diplomatas lá fora: deixar de confrontar alguém em uma observação preconceituosa o torna mais preconceituoso.

No início deste ano, cientistas criaram um estudo no qual mulheres eram colocadas com um ator masculino disfarçado para escolher ajudantes em um cenário hipotético de “encalhados em uma ilha deserta”. O trabalho do cara era escolher apenas homens para ajudar, e, em seguida, adicionar uma mulher no último minuto enquanto comentava algo como “e ela, ela tem peitões”. Metade dos participantes não teve nenhuma chance de desafiar o sexismo, devido à experiência ter imediatamente terminado. A outra metade recebeu 10 segundos para confrontar o cara ou deixar passar. As participantes foram interrogadas depois do estudo, e as que tinham tido a chance de desafiar o cara, mas não o fizeram, eram mais propensas a pensar melhor sobre ele e a não desafiar o preconceito no futuro. Em outras palavras, a sua tolerância para o preconceito subiu, porque deixaram passar uma chance de enfrentar a opinião machista.

1. Nascemos “preconceituosos”

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A discussão sobre se o racismo é aprendido ou inato é tão antiga quanto o próprio racismo. Temos boas e más notícias. A boa notícia é que provavelmente não nascemos racistas. A má é que provavelmente ficamos com a idade de nove meses. Um estudo da Universidade de Massachusetts (EUA) analisou como os bebês poderiam facilmente identificar rostos e emoções de diferentes raças. Os pesquisadores descobriram que bebês de cinco meses têm desempenho igual ao identificar todas as raças. Com nove, são significativamente melhores em identificar sua própria raça.

Isso não torna os bebês automaticamente racistas, certo? Não. Mas há outros estudos, como aquele em que os bebês se identificaram com um de dois bonecos de pelúcia em forma de coelho e, em seguida, os viram ser “ajudado” ou “danificado” por um cão. Nesse estudo, 83% dos bebês mostraram sentimentos positivos para com o cão que “ajudou” seu coelho. Mas gritantes 88% mostraram sentimentos positivos para o cão que “prejudicou” o outro coelho. A inferência é que os bebês odeiam coisas que classificam como “outros” – eles odeiam tanto a diferença que sentem alegria em vê-la ferida. [Listverse]

31 comentários

  • pmahrs:

    Mas de qualquer forma os que se autointitulam intelectuais, politizados e conscientes só consideram assim quem concordar 100% com eles sem questionar; os outros eles vão sempre rotular de burro, alienado, politicamente correto, conformado ou analfabeto, mas em muitas coisas nem intelectuais de Harvard entram em consenso.(Me refiro somente aos que se “autointitulam”) Não vamos confundir ser politicamente “incorreto” com busca do direito de ofender, humilhar, discriminar ou até agredir e não responder por isto.

  • pmahrs:

    Nossa que m de texto abaixo, acho que eu tinha bebido. A expressão ser contra o “politicamente correto” é só uma para justificar o “ser mal educado” e “desrespeitar o próximo” Fazer política se refere a atender a maioria já que políticos dependem da aceitação majoritária. A maioria é contra intolerância gratuita, então quando se diz “politicamente correto,” é na verdade em relação a vontade da maioria e não da minoria. Tentam rotular como “politicamente correto” (de forma pejorativa) ser contra ofender, discriminar e humilhar outras pessoas e alguns já citam a questão de sobrevivência como se fosse minorias que emboscassem ou formassem grupos de retaliação.

    Todos têm direito de pensar o que quiser, mas num mundo com tantas diferenças e ambições onde pessoas vivem próximas, não há como não ter regras para tornar o convívio possível e tentar garantir que todos tenham os mesmos direitos sem mais fortes coagirem a preferência. E assim direitos são atrelados a deveres e respeitos a limites, ou seja, um direito acaba onde começa o de outra pessoa ou da comunidade.

  • pmahrs:

    Fazer política se refere a atender a maioria já que políticos dependem da aceitação majoritária. A maioria é contra intolerância gratuita, então quando se diz “politicamente correto,” é em relação a vontade da maioria e não da minoria. Se está atendendo a maioria. Tentam rotular de forma pejorativa “politicamente correto” ser contra ofender, discriminar humilhar outras pessoas e alguns já até citam a questão de sobrevivência como minorias que emboscassem ou formassem grupos de agressão. Todos têm direito de pensar o que quiser, mas num mundo com tantas diferenças e ambições , não há como não ter regras para tornar o convívio possível e para tentar garantir que todos tenham os mesmos direitos sem mais fortes coagirem e assim direitos são atrelados a deveres e respeitos as normas de convívio, ou seja, um direito termina onde começa o de outra pessoa ou da comunidade. Não posso sair fazendo tudo que eu pensar e quiser sem observar leis e regras locais ou ao menos ou sair agredindo e ofendendo só porque sou forte ou armado posso impor o que acho.

    • pmahrs:

      Para a formação destas leis, primeiro vem o fato estatístico e depois as leis, então não é a lei que gera o fato estatístico e sim vice-versa. Quando o fato de ser homem, hétero e branco for , por este motivo, vítima de surras de mais forte ou emboscadas de grupo em superioridade numérica, ppode ter certeza que haverão indignados e leis para nos proteger também. A incitação de discriminação, leva ao ódio que leva a violência e muitas vezes a morte ou lesões irreversíveis. Então se alguém usa o direito de humilhar ou caluniar baseando-se no direito de livre expressão deve entender o direito de quem se sentiu ofendido de se basear no seu direito de livre expressão de achar que merece retratação e reparação judicial e óbvio que o suposto agressor poderá se defender judicialmente também. Qualquer violência é intolerável, mas ser agredido por causa do dinheiro é diferente de ser agredido por causa de algo que não comprou nem pediu para ter ou que nenhum psicólogo ou médico explica como ocorre, não há inversão conhecida, testada ou aprovada cientificamente, não trás vantagem material nenhuma ao agressor , não tem como retirar e entregar como se fosse um celular ou relógio.

  • Jobson Andrade Filho:

    Para alcançarmos nossos objetivos temos nossas técnicas, nossas, fraquesas e nossas virtudes.
    Isto é comum para a sobrevivência.
    Meu maior desafio é conviver com a falta de carater. Seja ela no branco, no preto, no viado, no aleijado, no pardo adulto ou pequeno.
    Assim acho este material um tanto sem propósito. Ainda não somos robos e temos nossas diferenças mais objetivamente no carater.
    Tenha um bom carater, seja honrado e ja será um grande progresso.
    Estes pesquisadores se enquadram em um porção grande de estupides. Não acredito no material apresentado.

    • Felipe Meireles:

      Tenho más notíticas pra você amigo…

      3- Ignoramos fatos que desafiem nossas crenças

  • engvictorh_10:

    “2. Ficar quieto é concordar”

    Bem, como não fiquei quieto, eu discordo deste item.

    Muitas vezes as pessoas não entram em uma discussão pelo simples motivo de não ver uma utilidade de polemizar um determinado assunto.
    A ideia de entrar numa discussão, é você tentar mostrar o seu ponto de vista e defende-lo e caso você esteja certo, mudar o modo de pensar desta pessoa. Mas se eu não conheço tal pessoa, eu não entraria A FUNDO numa discussão com ela, pelo simples motivo de não saber o modo de pensar desta pessoa. Pois não adiantaria tentar mostrar seu ponto de vista para um alguém que não está disposto a entender o outro lado da questão. Seria o mesmo que dar murro em ponto de faca.

  • Krypthus:

    Preconceito existe contra todos, pesquisa no google “homem” vai aparece assim: homens estupram mulher, homens matam, homens roubaram…
    Agora pesquisa “mulher” vai aparece: a mulher e batalhadora, a mulher e i.denpendente, mulher ganha premio de…
    Nao e so as mulheres que sofrem preconceito de sexo, homens tbm sofrem.

    • pmahrs:

      É questão de estatísticas. Ninguém defende mulher que comete crimes, mas na maioria dos casos elas são vítimas e biologicamente homem e bem mais forte e apto a lutar a covardia é pior quando se forma grupos. Mas pode ficar tranquilo quando ser homem, branco e hétero, for por este motivo, vítima de surra de mais forte ou emboscada de grupos em superioridade numérica, pode ter certeza que haverão leis, manchetes e muitos indignados para nos defender.

  • MATEUS HENRIQUE:

    Existi raça. Porque existe o racismo. Ponto final!

    • Fernando:

      Já eu acho que existe racismo porque existe raça, e não culparia ninguem por isso, ao que parece já faz parte de nossa genetica.

  • MATEUS HENRIQUE:

    Bom, notando o conteúdo desta matéria percebi que de fato o ser humano tem propensões a odiar a raça negra. Até parece que me importo…Não busco odiar ninguém por pretexto tão chulo como o critério racial, mas não amo quem me odeia, não desejo bem quem me quer mal, e isso ainda não me faz uma pessoal negativa ou bélica. Muito pelo contrário é apenas uma lei natural da sobrevivência de você usar todas as armas, todos os meios necessário para tentar matar o leão que lhe quer dominar.

  • Filipe Freitas:

    Na verdade o que muda é quem se analisa e quem tá sempre ligado em piloto automático. Todos temos preconceitos, e isso é normal, mas é preciso ter o caráter e a coragem pra assumir quando se está errado.

  • Hercules Lima:

    Tá, agora é moda apoiar gays e lésbicas, prostitutas, adultério, orgias e por aí vai. Logo, quem for contra é rotulado preconceituoso, homófobo, ultrapassado ou coisa pior. Onde está liberdade de opinião? Sabe o que existe por trás dessa ditadura gay? Uma horrível manipulação demoníaca, incitando pessoas fracas a cometerem esses erros. Não Casal gay adotar crianças é covardia e falta de respeito à inocência infantil. Somente porque a mídia está nos bombardeando atualmente com notícias sobre a pseudonormalidade gay, não quer dizer que devamos aceitar isso. Deus condena o homossexualismo, veja:
    “Por isso também Deus os entregou às concupiscências de seus corações, à imundícia, para desonrarem seus corpos entre si;
    Romanos 1:24”
    “Por isso Deus os abandonou às paixões infames. Porque até as suas mulheres mudaram o uso natural, no contrário à natureza.
    E, semelhantemente, também os homens, deixando o uso natural da mulher, se inflamaram em sua sensualidade uns para com os outros, homens com homens, cometendo torpeza e recebendo em si mesmos a recompensa que convinha ao seu erro. ”
    Romanos 1:26-27

    • Fernando:

      Começei a discordar quando seus principios se baseiam em uma religião jurassica que já foi a causa de muitas mortes..

  • @atilahfigueiro:

    eu acho que temos o direito de livre pensamento ?

    • pmahrs:

      Pensar não faz mal para ninguém, até porque muita coisa não é de nosso controle, muitos nem sabem por que são e pensam assim e muitas vezes não pedimos pra ser, ter ou, ao menos materialisticamente falando, não há como termos méritos para merecer nascer em boas famílias com bons pais que podem dar ao menos o mínimo em saúde, educação, carinho, brinquedos e guloseimas da moda, espiritualidade e limites. Será que seríamos assim mesmo tão “tão” se tivéssemos nascido em famílias ou lugares muito mais pobres?

  • DonVito:

    Texto no estilo do politicamente correto, cheio de feminismo e vitimismo.
    Viva o Marxismo cultural ! ¬¬’

  • Rogério Piva:

    A questão é se estamos condenados a ser assim, ou podemos nos libertar. Todo problema surge de uma consciência que se acha separada das outras. Mas como mostra a pesquisa, nossa consciência é a mesma, comum a todos. Não estamos separados, como supomos. Eis a raiz de nossa hipocrisia, achar-se diferente.

  • Evandro Oliveira:

    Tudo isso é totalmente questionavel.

    Para inicio, deveria ser definido qual a conotação usada para a palavra “preconceito” ai dita.

    Todo os processos de pensamentos, incluindo os inconscientes, usam informações. Não são feitos a partir do nada.

    Logo, ou são informaçoes verdadeiras, ou falsas, ou equivocadas, ou distorcidas… ou as associações feitas entre elas o são ou não.

    Além disso, nosso cérebro, razão tem um funcionamento ‘estatistico’ extremamente parecido com o Google.
    Logo, se no decorrer dos anos, vemos noticias, jornais, lugares onde a maior parte da classe baixa é negra, etc. Numericamente, estatisticamente, nosso cerebro ira associar no mecanismo de busca, um negro desconhecido com a cara parecida com aquele personagem daquele filme violento, como uma medida de proteção.
    Diferente, do que aquela pessoa qual o rosto, traços, cor, tem a aparencia de pessoas que fizeram personagens de anjos, ou o carinha da Lagoa Azul.

  • pmahrs:

    “Não é o que sou por dentro, e sim o que faço que me define”

    (Batman Begin)

    • pmahrs:

      Sei lá na minha programação HD, posso até achar estranho ver dois homens, uma vez que sou hétero, mas até acho legal duas mulheres, mas sei que pessoas são diferentes e têm direitos também. Na minha lógica e razão que é o que mais uso eu prefiro que gays possam assumir e se unirem entre eles sem preconceito ou ameaças; assim, ao menos, temos menores chances de ficar ou até casar com alguém que só está conosco para satisfazer familiares, sociedade, igrejas ou por medo de discriminação ou represálias; pois qualquer pessoa jovem, saudável e de boa imaginação pode fingir prazer, ter ereção, lubrificação, orgasmos e até filhos biológicos.

      Os movimentos e slogans de autoafirmação foram criados para sensibilizar outros mais compreensivos e elevar a autoestima e moral de grupos ou povos que de fato histórica ou estatisticamente, por séculos, foram condicionados desde crianças a acreditarem que eram inferiores perante a família, sociedade, natureza e até para Deus por meio de castigos e surras. Movimentos masculinos, brancos e héteros soam como preconceituoso ou negação do outro direito, por que ser assim nunca no foi motivo para baixa autoestima e nem estatisticamente vítima de emboscadas de grupos em superioridade numérica ou de discriminação, humilhação, logo, completamente desnecessários; a não ser que não se sinta tão seguro e precisa de reconhecimento de outros para se autoafirmar.

  • Manoel Silva:

    Acredito que apesar desses dados podemos combater a nossa natureza através da razão, quando sabemos uma vez que os comportamentos são construções, representações para “melhor” entender a realidade … tudo pode ser mudado só depende de cada um e de como vamos construir essa nova realidade nas nossas mentes.

  • Lucas Caminhoto:

    O meu deu “Pouca ou nenhuma preferência automática por Pessoas de Pele Clara ou Pessoas de Pele Escura.” 😀

  • Rogerio79:

    Resumindo, nos somos todos hipócritas.

  • Edimarlon Oliver:

    Resumo evolucionista:
    Sobrevivência antes; politicamente correto depois, quem sabe…

  • JCarlos Dias:

    Recomendo a leitura integral desta postagem, gostei, é excelente.

  • Valkyria Karpinski:

    Por isso gosto cada vez mais dos animais…
    Isso degrada o conceito de seres racionais que dizem que somos, chega a me dar vergonha…

  • Julio Barone Neto:

    Por causa de um livro de numerologia que eu li, eu inferi que oito nonos da humanidade é geralmente preconceituosa, não necessàriamente racista.

  • engvictorh_10:

    “2. Ficar quieto é concordar”

    Bem, como não fiquei quieto, eu discordo deste item.

    Muitas vezes as pessoas não entram em uma discussão pelo simples motivo de não ver uma utilidade de polemizar um determinado assunto.
    A ideia de entrar numa discussão, é você tentar mostrar o seu ponto de vista e defende-lo e caso você esteja certo, mudar o modo de pensar desta pessoa. Mas se eu não conheço tal pessoa, eu não entraria A FUNDO numa discussão com ela, pelo simples motivo de não saber o modo de pensar desta pessoa. Pois não adiantaria tentar mostrar seu ponto de vista para um alguém que não está disposto a entender o outro lado da questão. Seria o mesmo que dar murro em ponto de faca.

  • Márcio Martins:

    Natasha, parabéns pela tradução de um artigo muito interessante. Eu sempre compartilhei da idéia de que TODOS nós discriminamos. Apenas não me agradou o fato da matéria fazer alusão apenas ao racismo (creio que tornou a matéria muito restrita). Acredito que, no momento em que fazemos uma escolha (seja ela qual for e referente a qualquer coisa) sempre abrimos mão de algo por algum motivo. Esse “abrir mão de algo” é feito por escolhas onde “pesamos” o que nos é agradável, útil, coerente, tem interferências em nossos valores, não é incômodo para gente, entre outros. Só o fato de termos a dificuldade de aceitar o que nos incomoda, o que é diferente, nos torna seres seletivos. Isso na minha opinião é intrínseco ao ser humano e que não irá mudar. Afinal, somos uma raça muito diversificada, onde os gostos são variáveis e diversos, culturas diferenciadas, classes sociais, enfim, uma diversidade que nos torna seres com uma complexidade de valores e que também (se olharmos pelo lado bom) nos enriquece.

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