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10 fatos incríveis sobre os porcos

Poucos animais têm uma reputação tão negativa como o porco. Pensamos nele como um bicho desleixado, glutão e que se contenta em rolar na lama o dia inteiro. Usado como xingamento para pessoa suja e sem caráter, o coitadinho do porco também possui suas qualidades. Confira 10 elementos surpreendentes sobre os porcos que você provavelmente desconhecia.

10. Porcos praianos


As Bahamas são ilhas caribenhas mais conhecidas por suas praias de areia branca, palmeiras e mulheres bronzeadas. Quase ninguém associa o lugar paradisíaco a porcos. Mas deveria.

Uma ilha desabitada, conhecida como Major Cay Big, possui uma incrível população de suínos praianos que têm dado o que falar. Existem várias teorias sobre como os porcos selvagens chegaram até a ilha, mas o fato é que certamente reinam soberanos por lá.

Eles associaram o contato com os seres humanos com alimentos, o que faz deles criaturas bastante amigáveis para nós. Ao avistar um barco se aproximando da costa da ilha, os porcos saltam na água e remam até as pessoas, esperando por um lanchinho.

9. Jogos de videogame para porcos


Os bichinhos que chamam os chiqueiros de casa não são conhecidos por sua inteligência, mas os porcos são, sim, muito espertos – provavelmente mais do que os cães. Na Europa, onde algumas leis locais exigem que os suinocultores mantenham seus porcos mentalmente estimulados, pesquisadores estão desenvolvendo um videogame específico para eles.

Criado por cientistas Universidade de Wageningen, na Holanda, o jogo “Pig Chase” apresenta uma série de luzes dançantes que os animais podem seguir junto com um ser humano, tentando alcançar um objetivo comum. O jogo é bastante similar com o que acontece quando seu gato vai atrás da luz de laser lançada por sua caneta.

8. Bacon


Em um mundo atormentado por injustiças sociais, fome e doenças, ainda nos restam algumas luzes para nos guiar em meio a essa escuridão, e o bacon pode ser uma das mais brilhantes. Longe de ser um mero recheio de bifes a rolê ou de X-Bacons, o alimento possui uma verdadeira legião de fãs.

Nos Estados Unidos, a histeria é geral: se você quiser, pode comprar uma infinidade de artigos com sabor bacon, incluindo fio dental, protetor labial, velas perfumadas, chicletes e até mesmo brownie com calda de bacon. Para tudo na vida há limites, yankees.

Além do fã clube, o bacon também virou amigo dos cientistas. Pesquisas recentes mostram que, apesar da fama de gorduroso e pouco saudável para a saúde, o bacon na realidade possui alguns benefícios. Por exemplo, depois de uma noite de bebedeira, muitos de nós acordam se sentindo como se tivessem sido atropelados por um caminhão.

Os pesquisadores afirmam que um belo sanduíche de bacon pode curar nossas ressacas. O pão e o bacon proporcionam uma combinação de carboidratos e proteínas, e os aminoácidos da carne ajudam no combate à dor de cabeça porque revitalizam os neurotransmissores que foram danificados pelo álcool.

7. Tatuagens


Bons tatuadores ganham uma grana violenta e possuem status de gênios da arte. Para chegar até lá, é preciso muito tempo de dedicação e prática. No entanto, o fato de as tatoos serem permanentes – ou incrivelmente difíceis e dolorosas de serem removidas – torna a arte muito difícil de ser praticada. Afinal, poucas pessoas estão dispostas a emprestar a sua pele para um amador aperfeiçoar seu trabalho enquanto acaba suas costas. Muitos tatuadores testam seus desenhos na própria coxa, que acaba sendo a melhor solução.

Porém, há outras opções. A mais inusitada delas talvez sejam os nossos amigos suínos. De fato, a pele de porco é o material ideal para a prática de tatuagens – e pode ser facilmente obtida no açougue mais próximo de você. Segundo os tatuadores, a pele dos porquinhos é muito semelhante à humana e relativamente barata.

O belga Wim Delvoye se diferencia dos demais uma vez que ele treina suas tatuagens em porcos vivos. Obviamente, existem problemas graves de direitos dos animais em jogo ali, que pode ser a razão pela qual ele trabalha na China.

6. Porcos guerreiros


Aconteceu muito tempo atrás, por isso provavelmente pouca gente se lembre. Mas o general e estadista Aníbal (248 a.C. – 183 a.C.), nascido em Cartago, atual Tunísia, atravessou os Alpes com seus elefantes de guerra, que também atuavam no campo de batalha. Havia várias estratégias para lidar com esses animais, tais como espalhar espinhos no local onde aconteceriam os combates para perfurar as patas dos animais.

Mais efetivo que os espinhos, porém, eram os porcos. Alguns generais da época descobriram que nada assusta mais um elefante do que os gritos de um porco. O berro de um suíno em agonia mortal é um barulho horrível, que os soldados conseguiam ao atear fogo aos animais vivos em pleno campo de batalha. Os elefantes recuavam de medo dos gritos suínos, às vezes atropelando suas próprias tropas.

5. Porcas como barrigas de aluguel


Os porcos são geneticamente semelhantes aos seres humanos, razão pela qual os cientistas já foram capazes de transplantar válvulas cardíacas suínas em humanos. Outras pesquisas se focam no desenvolvimento de um “porco transgênico”, que cujos órgãos poderiam ser inteiramente aproveitados em humanos.

A ideia mais perturbadora nesta área data de 1932, quando cientistas pensaram que as porcas pudessem atuar como barrigas de aluguel para fetos humanos. Tal procedimento, obviamente, seria para daqui a uns bons anos, mas poderia se revelar uma bênção para as famílias que não conseguem ter filhos de outra maneira. Também foi sugerido que as porcas fossem usadas para salvar bebês que seriam abortados.

No entanto, mesmo se a tecnologia para esses dois casos fosse aperfeiçoada, os obstáculos morais e éticos seriam enormes.

4. Buldogue catahoula


São grandes as populações de porcos selvagens na Austrália e no sul dos Estados Unidos (embora eles possam ser encontrados em 47 dos 50 estados dos EUA). Eles são uma espécie invasora, que causam 1,5 bilhão de dólares (3,45 bilhão de reais) de prejuízo a cada ano. Caçar esses suínos, entretanto, não é tarefa fácil; quando encurralados, eles se mostram lutadores selvagens.

Uma das melhores raças de cães de caça no mundo é o catahoula leopardo. Porém, um porco selvagem acuado é demais para o catahoula lidar. Portanto, os caçadores cruzaram esta raça com os buldogues. O cão resultante desta mistura, o buldogue catahoula, tem o melhor dos dois mundos: é capaz de perseguir os porcos e os manter ocupados até a chegada dos caçadores.

3. O porco solitário


Algumas religiões, como o islamismo e o judaísmo, proíbem o consumo de carne de porco. O Afeganistão é particularmente (e inexplicavelmente) avesso a porcos – tanto que o governo local afirma que há apenas um porco em todo o país. Em 2002, a China enviou um par de porcos para o Jardim Zoológico de Cabul.

Um morreu, deixando para trás o solitário Khanzir (nome de bem pouca imaginação, uma vez que é a palavra em árabe para “porco”). Como você pode imaginar, a vida não tem sido sombra e água fresca para o pobre Khanzir. Não só ele vive em solidão, como também recentemente teve que ficar algum tempo em quarentena devido a preocupações infundadas sobre a gripe suína.

2. Maconha como ração suína


O pequeno país Butão, encravado no meio das montanhas do Himalaia, possui uma grande biodiversidade, com terrenos que variam de montanhas nevadas a planícies subtropicais. Uma das muitas plantas selvagens que cresce no Butão é a cannabis, cujas propriedades psicodélicas passaram despercebidas por algum tempo.

Em vez de enrolá-la e fumá-la, a população local utilizava a planta como ração para suínos. A maconha tanto alimentava os porcos quanto aumentava seu apetite vorazmente, fazendo-os crescer incrivelmente rápido.

A televisão só chegou ao Butão em 1999, fato que faz do país um dos últimos a receber o aparelho eletrônico. Com o advento tecnológico, chegou também o conhecimento de que o alimento para porcos pode ser usado de outra forma, e por humanos mesmo. A maconha logo deixou de ser ingrediente das rações suínas e passou ser consumida como em todo o resto do mundo.

1. Canibais e comedores de humanos


Os porcos estão na lista dos animais que mais facilmente sobreviveriam em condições extremas, não só por causa de sua inteligência, mas por sua dieta (muito) variada. Os porcos podem comer praticamente qualquer coisa. Eles não hesitariam em canibalizar uns aos outros e muito menos diriam “não” a um punhado de carne humana fresquinha.

Em 2012, uma fazenda de porcos perto da cidade de Riverton, no Oregon, EUA, ficou conhecida quando o suinocultor de 70 anos Terry Garner foi devorado por seus porcos. Os detalhes do que realmente aconteceu permanecerão para sempre um mistério – não se sabe se os porcos o atacaram ou se ele teve um ataque cardíaco e caiu no chiqueiro.

Nenhuma investigação criminal pôde ser feita também. No momento em que um parente foi procurar pelo agricultor, havia pouco além das dentaduras de Terry e de alguns pedaços sangrentos de carne. Todo o resto havia sido devorado pelos porcos: carne, órgãos, ossos… [Listverse]

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