A tecnologia avança cada dia mais. Os cientistas estão hoje cada vez mais perto de criar um ser humano biônico. Nos tornamos capazes de clonar, de replicar órgãos, de devolver a vista aos cegos, e isso não é apenas ciência, mas pura tecnologia. Confira 10 tecnologias aplicadas ao corpo humano:
Um professor da Universidade do Sul da Califórnia criou um chip de computador que pode substituir o hipocampo, uma parte do cérebro que controla a memória de curto prazo e a compreensão espacial. Mas o implante ainda está em fase de teste, pois a substituição de uma parte do cérebro não é tão simples como a substituição de um membro. Frequentemente danificado por doenças como mal de Alzheimer e derrames, um implante de hipocampo pode ajudar a manter a função normal em pessoas que ficariam gravemente incapacitadas.
Um novo método pode tranquilizar os homens que vivem o fantasma da disfunção erétil. Em 2006, um pesquisador conseguiu fazer crescer novos corpos cavernosos, o tecido esponjoso que se enche de sangue durante uma ereção, em coelhos. O novo tecido foi cultivado a partir de células dos próprios coelhos e, depois de um mês, eles foram capazes de fazer novamente o que fazem melhor.
Um pesquisador criou células artificiais, feitas de polímeros, que podem imitar a facilidade com que os glóbulos brancos se movem através do corpo. Elas são muito úteis na medicina, pois podem levar remédios diretamente no local onde eles são necessários, facilitando e tornando mais seguro combater certas doenças, como o câncer.
Pessoas com problemas renais não precisam mais se preocupar em ficarem horas ligadas a uma máquina de diálise para realizar necessidades fundamentais da vida, como remoção de toxinas do sangue. Um novo rim artificial portátil, pequeno, leve e automatizado, funciona melhor porque pode ser usado 24 horas por dia, sete dias por semana, assim como um rim real.
Próteses anteriores de joelho geralmente tinham que ser programadas por um técnico quando o paciente as colocava. Já a nova prótese de joelho desenvolvida por pesquisadores de inteligência artificial tem uma mente própria. Ela cria movimentos realistas confortáveis, aprendendo a forma como o seu usuário caminha e usando sensores para descobrir em que tipo de terreno ele está caminhando. Esse sistema faz com que andar com uma perna protética fique mais fácil e menos cansativo.
O braço biônico desenvolvido por um pesquisador funciona como um real, ou seja, pela força do pensamento. Ele se liga ao cérebro pelos nervos motores, que são encaminhados para outras áreas do corpo, como tórax, onde os impulsos nervosos que carregam podem ser captados por eletrodos no braço biônico. Quando a pessoa decide mover a mão, os nervos que teriam enviado o sinal para o cérebro o enviam a prótese em seu lugar. O pesquisador também quer melhorá-la, usando nervos sensoriais sobreviventes para comunicar sensação de temperatura, vibração e pressão do braço biônico para o cérebro do paciente.
A língua pode ser uma ferramenta poderosa, principalmente a inventada por um professor de computação e engenharia elétrica da Universidade do Texas. A língua eletrônica é um dispositivo que analisa os líquidos e mostra sua exata composição química. Ela usa micro sensores que mudam de cor quando são expostos a um alvo específico, como certos tipos de açúcares. Empresas do setor alimentício a usam para reproduzir o que as pessoas dizem que “tem um gosto bom”.
Em alguns anos, estará disponível no mercado um pâncreas artificial portátil, mistura de duas tecnologias já existentes: a bomba de insulina e o monitor contínuo de glicose. Ele será capaz de monitorar o açúcar no sangue de uma pessoa e ajustar o nível de insulina para atender às necessidades do corpo. O dispositivo pode ajudar diabéticos a levarem uma vida mais normal e a evitarem a desfiguração e os efeitos colaterais potencialmente fatais causados por muito ou pouco açúcar no sangue.
Pesquisadores sabem da existência de proteínas que podem fazer o tecido ósseo crescer sozinho desde 1960. Infelizmente, essa tecnologia nunca funcionou perfeitamente; às vezes crescia o tipo errado de tecido ou crescia osso onde ele não deveria estar. O problema foi resolvido em 2005: pesquisadores usaram uma proteína especialmente concebida capaz de desencadear o crescimento de tipos específicos de células. O osso novo pode fundir e imobilizar seções de vértebras, aliviando a dor severa nas costas de alguns pacientes.
Quando você está cego, ser capaz de ver mesmo os princípios de luz, movimento e forma podem fazer uma grande diferença. Uma nova prótese de retina, atualmente em fase de testes, grava informações visuais básicas através de uma câmera, as transforma em sinais eletrônicos e as envia remotamente a eletrodos implantados. O sistema ainda está nos estágios iniciais de desenvolvimento, e segundo os pesquisadores, vai ser mais útil a pessoas que já tiveram visão uma vez na vida, porque os seus cérebros já sabem como processar as informações.