Em plena era da informação, não é rara a presença de hackers. Alguns se tornaram lendas vivas, invadindo sites governamentais e sistemas de grandes corporações. O mais engraçado, na maioria das vezes, é o motivo. Exemplo: descobrir se o governo ianque estava escondendo informações sobre extraterrestres. Confira essa lista incrível:
Kevin ganhou reconhecimento por invadir as linhas de telefone da rádio KIIS-FM, de Los Angeles, Estados Unidos, e por colocá-lo como a 102ª pessoa que ligou para a emissora, coisa pela qual recebeu prêmios: um Porsche 994, entre outras recompensas menores. Os investigadores federais do FBI apelidaram Kevin de Hannibal do crime cibernético e ele virou um fugitivo, sendo caçado pelos Estados Unidos. Ele foi capturado em 1991 e confirmou sua culpa por diversas fraudes, lavagens de dinheiro, obstrução da justiça, entre outras acusações. Ele foi sentenciado a 4 anos e 3 meses. Mas, desde então, começou a trabalhar como jornalista e hoje é editor sênior da revista Wired News. Agora, ele utiliza seu conhecimento para redigir artigos invejáveis, como o que identificou 744 pessoas que cometeram crimes sexuais.
Gonzalez foi acusado de ser a mente por trás do maior roubo de cartões de crédito da história. De 2005 a 2007, ele e seu grupo venderam mais de 170 milhões de números de cartões. Quando foi preso, as autoridades encontraram 1,6 milhões de dólares em dinheiro, aproximadamente 3 milhões de reais, encontrados em sacos plásticos enterrados no quintal de seus pais. Em 2010, Gonzalez foi sentenciado a 20 anos de prisão.
De seu apartamento em São Petersburgo, Rússia, Vladimir conseguiu transferir 10 milhões de dólares (cerca de 19 milhões de reais) de clientes do Citibank para contas suas ao redor do mundo. Isso se passou em 1994. Durante seu julgamento nos Estados Unidos, em 1997, ele afirmou que essa foi sua primeira invasão bancária.
Em 1988, Robert jogou um worm na internet que infectou um décimo do sistema global, acabando com 6 mil sistemas. Não demorou muito para a polícia rastreá-lo. Os danos foram estimados em 15 milhões de dólares (aproximadamente 28 milhões de reais). Ele foi um dos primeiros a ser julgado e condenado por fraude cibernética nos Estados Unidos. Suas penas foram prestar serviços comunitários e pagar uma multa. Hoje, Robert trabalha no Departamento de Engenharia Elétrica e Ciência da Computação , do Instituto de Tecnologia de Massachusetts.
Em 2000, Michael lançou ataques contra companhias como Yahoo, Amazon, Dell, eBay e CNN. Ele raqueou o site do Yahoo quando ele ainda era a principal ferramenta de busca, fazendo com que a ferramenta ficasse fora de funcionamento por uma hora. Ele e seu grupo formavam o grupo ‘TNT’, e a corte juvenil de Montreal o sentenciou a oito meses sob custódia e a um uso restrito da internet, entre outras medidas.
Ele é o criador do e-mail vírus Melissa. Ele afirma que a intenção nunca foi causar danos, mas apenas fazê-lo se propagar, pois cada computador infectado enviava múltiplos e-mails infectados. O vírus estava escondido em um arquivo que continha senhas para 80 sites conhecidos de pornografia. O nome foi inspirado em uma dançarina que Smith conheceu durante uma viagem pela Flórida. Hoje existem mais de 60 mil desses vírus e-mail, mas Smith é o único que foi preso.
Ele utilizou confeitarias, bibliotecas e cafés como lugares de onde raqueava. Daí vem seu apelido. E invadiu portais bastante conhecidos como o The New York Times, Microsoft, Yahoo e MCI WorldCom. Em 2002, ele adicionou seu nome à base de dados interna de fontes de especialistas e conduziu pesquisas sobre assuntos de sigilo máximo do jornal The New York Times. Depois de dias se escondendo dos agentes federais, ele se rendeu. Ele recebeu uma multa de 65 mil dólares (aproximadamente 123 mil reais) e foi sentenciado à prisão domiciliar por seis meses. Em junho de 2010, Lamo expôs o nome de Bradley Manning às autoridades das forças armadas dos EUA, como responsável pelo vazamento de um vídeo de um ataque aéreo em Bagdá. Hoje, ele trabalha como analista e doa seu tempo para algumas ONGs.
Seu nome sempre estará associado à invasão ao PlayStation 3, da Sony. Enquanto lutava nos tribunais contra a Sony, o grupo ‘Anônimos’ atacou a Sony em forma de retaliação, no que se transformou na quebra de segurança mais custosa de todos os tempos. Os hackers roubaram informações de 77 milhões de usuários, aproximadamente.
Esse garoto de 16 anos se tornou o primeiro adolescente a ser preso por cibercrimes nos Estados Unidos. Ele ganhou notoriedade ao invadir vários sistemas, como o da Agência Espacial Norte-americana (NASA, na sigla em inglês) e do Departamento de Defesa. Ele coletou várias senhas de vários usuários, roubou um software no valor de 1,7 milhões de dólares (3,2 milhões de reais) e interceptou mais de 3 mil mensagens sigilosas. Em 2008, James se suicidou com uma arma de fogo. Ele deixou uma carta onde afirmava estar se transformando em bode expiatório. “Eu não tenho fé no sistema judiciário. Talvez minhas ações, hoje, e essa carta enviarão uma mensagem forte ao público. De qualquer maneira, perdi o controle sobre a situação, e essa é a única maneira de recuperá-lo”, escreveu.
Em 2002, quem trabalhava na administração do exército estadunidense viu a seguinte mensagem na tela dos computadores: “Seu sistema de segurança é uma porcaria. Eu sou Solo. Vou continuar a invadir os níveis mais altos”. Solo, descobriu-se mais tarde, tratava-se de um escocês que sofria da síndrome de Asperger, a forma mais branda de autismo. A síndrome produz pessoas extremamente inteligentes com uma compreensão excepcional de sistemas complexos. Gary foi acusado da maior invasão aos sistemas governamentais norte-americanos – Exército, Força Aérea, Marinha e NASA. E os motivos de Gary são interessantes. Ele diz que invadiu os sistemas porque estava em busca de informações sobre extraterrestres e OVNIs. Ele acreditava que o governo norte-americano estava escondendo algumas informações em seus computadores militares. [ListVerse/MacintoshBrazil]