Essa compilação de carros não traz apenas desenhos modernos; há designs de automóveis do começo do século XX. Os automóveis da lista estão dispostos em critério cronológico (o carro mais antigo é de 1917 e os mais recentes datam da última década).
O que é um belo “desenho conceitual” para uns, pode ser interpretado como algo bizarro por outros. E você, o que acha dos modelitos?
Esta foto não mostra o carro original, mas uma releitura moderna do seu estilo, feita pelos designers americanos da Webb`s Automotive Art. Na data de sua construção, havia sido feito especialmente para um piloto de corridas, Barney Oldfield. Quando o carro acelerava, dava a impressão de que era movido a jato, tamanho o volume de fumaça que era liberado.
O primeiro modelo dessa série automotiva, desenhado em 1946, foi apelidado de “Olho do Ciclope” por motivos óbvios: tinha apenas um farol, central. Nessa linha, produzida pelo empresário Preston Tucker, foram produzidos outros modelos com designs arrojados, culminando com o modelo “Carioca”, de 1955.
Hollywood já produzia fimes em escala industrial nos anos 30, e um deles teve um carro especialmente desenhado para estrelar nas telas. Era o filme “The Topper”, que teve a figura do Topper Car, movido a combustível da petrolífera Mobil. Um modelo em que o chassi cobre a maior parte dos pneus ficou notório na primeira metade do século.
Esse carro que imita foguete também foi inspirado pelo cinema. O modelo, desenhado pelo italiano Giovanni Savonuzzi, foi apelidado de Gilda. O motivo? Era esse o nome da protagonista do filme de mesmo nome, de 1946, em papel desempenhado por Rita Hayworth, uma princesinha hollywoodiana da época.
Um carro dos anos 50, com estilo futurístico no chassi e no painel, ficou notório por abolir a necessidade de espelho retrovisor. Como eles resolveram esse problema? Colocando uma câmera na parte de fora do porta-malas, que mostrava para o motorista, em um monitor, o que acontecia atrás do carro.
O desenho desse carro o aproximava também de um foguete, especialmente pela parte de trás. Além disso, o que chamava a atenção no modelo era um teto conversível que levantava totalmente, em duas partes. Aberto, o carro parecia “uma gaivota com as asas abertas”.
Mais um modelo que investiu em teto conversível. Um dos mais notórios desenhos da Chrysler, o carro era impulsionado por uma turbina. Outro frisson do automóvel era seu aerofólio tamanho família, o que também foi reproduzido em modelos seguintes.
A grande inovação destes desenhos foi em relação aos assentos. Fugindo do velho modelo de bancos horizontais, o Ford Aurora criou verdadeiras salas de estar dentro do carro, dispondo os assentos de maneira que os passageiros pudessem olhar uns pros outros. Era um carro voltado para o conforto da família em viagens.
Os anos 60 foram marcados como uma década em que a Ford deu asas à imaginação, construindo uma série de automóveis com um design futurístico-espacial.
Na série dos compridos, dois modelos da Buick que se assemelhavam a foguetes também chamaram atenção no final dos anos 70. Durante a década em que a exploração espacial esteve intensa no imaginário dos americanos, o modelo Corvair Astro, de 1967, também marcou época (abaixo).
Na época de seu lançamento, nos anos 60, o Chevrolet Monza inovava com um design “felino”, em modelos que ficaram notórios. Mas alguns desenhos feitos no período, como este carro vermelho em forma de buggy (abaixo), jamais foram realmente construídos: ficaram apenas no papel.
Este carro, para começar, foi impressionante na velocidade do projeto: do início dos desenhos até o carro estar construído, passou menos de um ano. Uma característica impressionante desse modelo, com chassi confeccionado a base de fibra de carbono, é a velocidade: pode chegar a 399 km/h, graças a um motor de 12 cilindros (V12). [DarkRoastedBlend]