A primeira vez, ninguém esquece. Já as últimas… Na lista abaixo, vamos conhecer a última vez que aconteceram coisas como: a execução pública em guilhotina, o último homem a pisar na lua ou a última bomba atômica detonada. Confira:
Aconteceu na França em 1977. Como monarcas, aristocratas e criminosos do passado, o imigrante tunisiano, Hamida Djandoubi, perdeu a cabeça na lâmina da guilhotina. Ele fora acusado de torturar e assassinar sua namorada, Elizabeth Bousquet, na Marselha. Djandoubi havia tentado forçar Elizabeth a se prostituir. Ela se negou e prestou queixas. Ele decidiu se vingar. Seu plano maligno envolveu forçar duas prostitutas a assistir enquanto ele sequestrou, estuprou e queimou os seios e genitais de sua namorada com cigarros. Depois da sessão de tortura, ele a levou para um lugar e a estrangulou até a morte. O criminoso tentou sequestrar outra garota, no mês seguinte, mas ela conseguiu escapar e o denunciou para a polícia. Hamida Djandoubi foi executado em 10 de setembro de 1977. A França aboliu a pena capital por guilhotina em 1981.
A tribo Mosuo é considerada a última sociedade comandada por mulheres no mundo. Com 40 mil descendentes, a tribo reside em vilas em torno do lago Lugu, na China. Lá são elas que mandam em tudo. Elas têm o poder decisório em suas mãos, são donas de todas as terras e imóveis e têm, sozinhas, a guarda de todas as crianças que nascem em sua sociedade. Para se ter uma ideia, a língua Mosuo não possui palavras que signifiquem “pai” ou “marido”. A autonomia das mulheres da tribo é inquestionável. A partir dos 13 anos de idade, elas podem ter quantos parceiros desejarem, até o fim da vida. Qualquer criança que nascer destes relacionamentos é criada apenas pelas mães e os pais são chamados de “tios”. Não existe nem chance de um homem querer assumir a paternidade.
O nome dele é Frank Woodruff Buckles e recentemente completou 110 anos. Ele é o último sobrevivente americano e um dos únicos três sobreviventes em todo mundo. Além de sobreviver, vive há mais tempo que muita gente que, por sorte, nunca teve de servir em uma guerra. Para poder se alistar, Buckles mentiu sua idade: ele tinha apenas 15 anos quando decidiu servir seu exército na Primeira Grande Guerra. Primeiro, ele trabalhou como socorrista para soldados machucados nos campos de batalha. Ele também participou da Segunda Guerra e foi preso e obrigado a trabalhar em campos de concentração japoneses até ser resgatado por forças americanas.
Em dezembro de 1972, o comandante Eugene Cernan e o piloto Harrison Schmitt deram umas voltinhas durante as 75 horas que ficaram na superfície da lua. Os dois astronautas eram parte da equipe do Apollo 17, sexto e último pouso lunar até agora. Durante a “estadia”, eles coletaram amostras e detonaram alguns explosivos em nome da ciência. Como Schmitt voltou antes para dentro da espaçonave, Cernan é considerado o último homem a pisar na lua.
George é o último representante de sua espécie. Ele vive em Galápagos e tem uma missão: perpetuar. Acredita-se que ele tenha entre 90 e 100 anos e uma expectativa de vida de até 150 anos. Cientistas do Parque Nacional de Galápagos têm tentado, em vão, cruzar George com outras tartarugas de espécies similares. Das tentativas bem sucedidas, nenhum ovo fertilizado por ele deu filhotes. Por enquanto, ele continua sendo o último.
Todos os dias, três calígrafos de Chennai, na Índia, escrevem as notícias do dia em sua língua nativa. O nome é do veículo de comunicação é “The Musalman”, e tem quatro páginas onde são divulgadas as notícias locais e nacionais, além de uma seção de esportes. Os Katibs, nome dado aos responsáveis pela escrita do jornal, tomam o cuidade de deixar um espacinho no final da primeira página, caso surja uma notícia de última hora. Sua distribuição alcança quase 22 mil pessoas todo dia.
Em 2010, a última pessoa que sabia falar uma das línguas mais antigas do mundo morreu nas Ilhas Andaman, no sudeste asiático. Boa Sr, que tinha 85 anos, era a última pessoa do mundo que sabia falar Aka Bo, uma das dez línguas faladas pelos grande andamaneses, que teria por volta de 65 mil anos. Com sua morte, a língua extinguiu-se. Diferente das línguas “mortas” como Latim ou Sânscrito, que são mantidas por pessoas que as estudam, línguas extintas são perdidas permanentemente. Aka Bo é a última língua a ser extinta, mas estima-se que metade das quase seis mil línguas faladas no mundo vão sumir nos próximos 200 anos.
A peça de mais de quatro quilos de ouro foi encontrada na Califórnia. Um californiano, muito sortudo, encontrou a pepita usando um detector de metais em sua propriedade. O achado é considerado o último do mundo e será leiloado em março deste ano. Estima-se que será vendido por cerca de meio milhão de dólares.
A última pessoa no mundo a pegar varíola foi a garota indiana, Rashima Banu, que tinha apenas dois anos quando foi infectada pelo vírus em 1975. Ela recebeu a vacina da Organização Mundial de Saúde e foi completamente curada. A doença foi erradicada em 1979. Dados revelam que a varíola matava 60% dos adultos e quase 80% das crianças contaminadas, deixando os sobreviventes com cicatrizes e, muitas vezes, cegos.
O PS Waverley de 1947, da Escócia, é o último barco de remo a vapor que ainda navega regularmente na costa da Inglaterra e da Escócia. Existem outros barcos que funcionam com remos movidos a vapor, mas estes servem apenas de atração turística.
A última bomba atômica com vítimas, até hoje, além de assassinar milhares de pessoas em Nagasaki, no Japão, foi o marco do fim da Segunda Guerra. Três dias antes, os EUA (responsável pelos dois bombardeios) já tinham causado a morte de outros milhares com uma bomba atômica em Hiroshima. O acontecimento levou o Japão a se render, finalizando o conflito mundial que durou sete anos.
Apesar da Alemanha ter decretado sua derrota em maio de 1945, o que acabou com a guerra na Europa, o Japão resistiu. O então presidente dos EUA, Harry S. Truman, ordenou os ataques nucleares nas duas cidades japonesas. Nos meses seguintes ao ataque, entre 90 e 160 mil pessoas, em Hiroshima, e 60 e 80 mil pessoas, em Nagasaki, morreram dos ferimentos das bombas, queimaduras ou doenças causadas por materiais radioativos. [Oddee]