Ícone do site HypeScience

Protetor solar pode aumentar o risco de câncer. Mito ou realidade?

Como é possível um produto feito para proteger contra o câncer de pele possa vir a causá-lo?

Diversos estudos curiosos investigam os efeitos prejudiciais que o óxido de zinco e outros componentes encontrados em alguns filtros solares estão causando. Alguns estudos de laboratórios, por exemplo, têm mostrado que o óxido de zinco e o óxido de titânio – que bloqueiam os raios ultravioletas – podem criar radicais livres na presença dos raios solares e levar ao dano celular. Outras pesquisas têm mostrado que os casos de melanoma cresceram ao longo dos anos, particularmente em pessoas que usam filtro solar.

Porém, há controvérsias. Para alguns componentes causarem mal teriam de penetrar nas células da pele, e de acordo com pesquisas feitas por funcionários da saúde na Austrália, lugar este que possui um dos maiores índices de câncer de pele do mundo, isso não acontece. “O que se observa é de que ele [óxido de zinco] permanece na superfície da pele e no exterior da camada morta (stratum corneum) da pele”, segundo relato escrito pelos funcionários.

Em outros estudos, pesquisadores acompanharam milhares de pessoas a fim de descobrir ligações entre o melanoma e o filtro solar. Nenhuma evidência de um risco maior foi encontrada. E, também notaram, que pessoas que tomam banho de sol com frequência ou são mais sensíveis ao sol ou usam mais filtro solar. O que seria uma explicação plausível sobre associações feitas aos estudos antigos.

CONCLUSÃO

Estudos sugerem que o óxido de zinco e outros componentes no filtro solar não são prejudiciais para células ou aumentam o risco de melanoma. [NY Times]

Sair da versão mobile