Uma supernova ocorre quando uma estrela massiva, com mais de 50 vezes de massa do Sol, morre em uma forte e brilhante explosão. Normalmente cientistas descobrem uma supernova comparando fotos tiradas em diferentes momentos do céu e procurando por mudanças.
A nova técnica envolve misturar fotos que foram tiradas com o passar dos anos e compará-las com compilações de imagens de outros anos. De acordo com Dr. Jeff Cooke, da Universidade de Califórnia, se empilhar todas as imagens conseguirá ir mais a fundo e ver objetos parados. “É como uma fotografia quando você abre um obturador depois de muito tempo. Você coleta mais luz com uma exposição maior”, completa.
Depois de analisar imagens do telescópio Canadá-França-Hawaii, em Hawaii, Dr.Cook encontrou quatro supernovas, incluindo dois objetos distantes. “O universo tem cerca de 13,7 bilhões de anos, então vemos algumas das primeiras estrelas que foram formadas”, explica.
Ano passado, Dr. Cook e outros cientistas descobriram um grupo de galáxias na fase primária a 11,4 bilhões de anos luz, o mais distante que já foi detectado. A nova pesquisa está na revista Nature. [Telegraph]