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5 Petiscos que têm o formato do universo

Uma das maiores questões da ciência é: qual é a forma do universo? Desde os avanços de Ptolomeu, físicos imaginam o cosmo como uma esfera, mas isso pode não estar correto.

Muitas formas alternativas têm sido propostas. E elas têm algo em comum: todos podem ser descritos como uma referência para petiscos populares. Então, abra um saco do seu salgadinho predileto, e venha conosco em uma jornada direta de teorias físicas baseadas em comidas.

5. Canudos de maionese

Imagine um universo com o formato de um cone (daqueles em que se coloca salada de batatas, também conhecida como salada de maionese). Soa esquisito, mas pode ajudar a explicar algumas observações enigmáticas de uma radiação cósmica de fundo de micro-ondas: as sobras da radiação deixada depois do big bang.

A radiação CMB tem marcas quentes e frias, mas nenhuma tem um tamanho certo. Mas um universo em formato de cone oferece uma simples explicação: quando as marcas foram formadas 380.000 anos depois do big bang, não havia espaço suficiente para as marcas crescerem dentro do formato de cone.

4. Rosquinha

A ideia que o universo pode ter a forma de arredondada – ou de uma rosquinha – tem sido levada em consideração por muitas décadas. Uma variação proposta é que a rosquinha tem uma torção – como a faixa de Möbius.

Nosso universo tem flutuado dentro do espaço redondo. Em uma interpretação da teoria das supercordas, nosso universo é uma região tridimensional no espaço chamado um “farelo” flutuante em uma dimensão maior no espaço. Um modelo sugerido é que os cosmo incluindo vários farelos com oito dimensões, flutue sobre nove espaços dimensionais com cada dimensão circulando em volta de si mesmo como uma rosquinha. Os farelos de alta dimensão podem ser esmagados juntos e evaporados, assim nosso universo sobreviveria.

3. Batata Pringles

Seria o espaço plano? Em caso positivo feixes luminosos zarpariam em paralelo uns sobre os outros viajando paralelamente para sempre. Se fosse curvado, os feixes teriam de flutuar separadamente ou juntos.

Uma possiblidade é que o espaço é curvo como uma batata frita tipo Pringles. No centro dessa batata, a superfície curva para cima e para baixo ao mesmo tempo. Na teoria, cada ponto do nosso universo pode ser como – na linguagem da matemática, um espaço negativamente curvado.

Se isso for verdade, poderia explicar que cada tempo é movido para frente, e possivelmente porque o universo expandiu tão rápido. Até agora, a evidência sugere que o universo é realmente plano, e não de um formato de Pringles.

2. Amendoim

Por volta de 14 bilhões de anos, o universo foi formado, depois do big bang. Começando de uma partícula bem pequena, explodiu em todas direções e foi resfriando de forma gradual. No entanto, pode ser que não tenha se espalhado de maneira uniforme.

Campos magnéticos abrangendo o universo inicial podem ter causado nele uma expansão a mais em uma direção que nas outras. Se for assim, isso significa que nosso universo tem formado de elipse como um amendoim ou uma azeitona.

Maçã

Apesar de que maçã não é um formato em que poderiam descrever nosso universo como nós vemos, esse lanche saudável pode nos ajudar a entender as dimensões escondidas do nosso universo.

Diversas teorias do big bang na física, como a teoria das supercordas, prevêem que nosso universo tem mais dimensões que os humanos conhecem. Nós vivemos em um universo de quatro dimensões, movido por comprimento, largura, altura e tempo. Mas podem existir outras dimensões – cada uma delas enroladas tão firmemente que seriam muito pequenas para percebemos.

Alguns físicos têm sugerido que deve ser em um formato de maçã, porque esta forma ajuda a explicar o porquê das partículas fundamentais do universo aparecem em trios.

Por exemplo, nós observamos três tipos de neutrino. Mas é possível que há apenas um tipo dele, e as três variedades sejam um resultado de neutrinos de diferentes rotas diretamente de dimensões escondidas. Por causa da forma da maçã ser côncava e convexa, tem três tipos de rotas que as partículas poderiam pegar o que potencialmente explica os três tipos observados. [New Scientist]

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