Se você acha que ciência não combina com religião, não é bem por aí. Pelo menos é o que demonstra uma nova pesquisa, realizada por sociólogos.
Eles entrevistaram 275 cientistas de elite. Um em cada cinco cientistas ateus se descreveram como “espiritualizados”.
Segundo os pesquisadores, esses cientistas ateus espirituais estão buscando um sentido essencial da verdade através da espiritualidade, que é gerada pelo e consistente com o trabalho que eles fazem.
De acordo com os sociólogos, muitos dos cientistas veem tanto a ciência quanto a espiritualidade como “missões de sentido” que não invocam a fé. A religião, por outro lado, requer uma crença sem evidência empírica, e é, portanto, incompatível com o exercício da ciência.
Outra diferença entre religião e espiritualidade, de acordo com os cientistas ateus entrevistados, é que o primeiro é um esforço comunal, coletivo, enquanto o último é pessoal.
A pesquisa mostra que há espiritualidade mesmo entre os cientistas mais seculares, e ela permeia tanto o pensamento religioso quanto ateu; não é um ou outro.
Segundo os sociólogos, isso desafia a ideia de que cientistas e outros grupos similares são desprovidos das grandes questões como “por que estamos aqui?” e outras. Eles também têm essas dúvidas humanas básicas, e um desejo de encontrar um significado. Só expressam de outra forma. [LifesLittleMysteries]