Cometa se tornará mais brilhante que a lua cheia

Por , em 16.01.2013

Este ano, dois cometas darão o ar das graças na Terra: PANSTARRS, logo em março, deve fazer um show pelo hemisfério norte, e ISON, que pode tornar-se um cometa muito brilhante e visível em todo o mundo até o final de 2013.

Embora o movimento de um cometa no nosso céu possa ser previsto, seu brilho não pode ser. Sendo assim, os cientistas alertam que é muito cedo para saber se PANSTARRS ou ISON irão mesmo nos deslumbrar. Como já disse uma vez o caçador de cometas David Levy, “os cometas são como gatos, pois eles têm caudas, e fazem exatamente o que querem”.

PANSTARRS

O telescópio Pan-STARRS, no Havaí, descobriu este cometa em junho de 2011, que recebeu o nome de C/2011 L4 (PANSTARRS).

Em outubro de 2012, seu coma circundante (os fluxos de poeira e gás liberados pelo cometa formam uma enorme e tênue atmosfera em torno dele) foi visto e especulado em 120.000 quilômetros de largura.

Segundo estimativas, em março de 2013 o cometa deve ficar tão brilhante quanto Vênus e tornar-se visível no céu do hemisfério norte após o pôr do sol durante todo o mês. Seu brilho deverá ser maior a cada noite, conforme se move de frente da constelação de Peixes para frente das constelações Pegasus e Andrômeda. Neste momento, sua cauda de poeira brilhante deve ser visível a olho nu.

Em 5 de março, PANSTARRS vai passar mais próximo da Terra, a 1,10 unidades astronômicas (UA). Uma UA equivale a uma distância entre a Terra e o sol, ou cerca de 150 milhões de quilômetros. Isso não representará um risco para nós.

Em 10 de março, ele passará mais próximo do sol, tão perto quanto o planeta mais interno do nosso sistema, Mercúrio, a 0,30 UA, ou cerca de 45 milhões de quilômetros. Os cometas são normalmente mais brilhantes e ativos quando estão mais próximos do sol, quando o aquecimento solar vaporiza o gelo e a poeira da crosta exterior do cometa. Neste momento, ele deve iluminar e desenvolver a longa cauda de poeira clássica de cometa.

Em abril, o cometa certamente irá desaparecer, conforme se move para longe do sol e de volta para as profundezas do espaço. Ainda poderá ser localizado mais ao norte na cúpula o céu e será circumpolar para latitudes setentrionais do hemisfério norte. Isso significa que ele pode ser visível em algum lugar no céu do norte durante toda a noite. Como ele estará perto de outro objeto em nosso céu noturno, a galáxia de Andrômeda, se o cometa realmente for brilhante e tiver uma cauda grande, dará uma fotografia incrível.

O cometa PANSTARRS é considerado um cometa não periódico. Provavelmente levou milhões de anos para vir da grande nuvem de Oort ao nosso sistema solar e, uma vez que passar pelo sol, sua órbita vai encurtar para apenas 110.000 anos. Isso significa que março é, com certeza, uma oportunidade única.

ISON

Astrônomos da Rússia e da Bielorrússia anunciaram a descoberta do cometa C/2012 S1 (ISON) em 24 de setembro de 2012, com imagens coletadas pela Rede Científica Internacional Óptica (ISON, ou International Scientific Optical Network) perto de Kislovodsk, Rússia.

A expectativa é que, por um curto período de tempo, ele se torne tão brilhante quanto uma lua cheia – isso deve ocorrer em seu periélio, ou período mais próximo do sol, por volta de 28 de novembro de 2013.

Em agosto e setembro de 2013, ISON deve tornar-se visível para observadores em locais escuros com pequenos telescópios ou possivelmente até mesmo binóculos. Em outubro de 2013, cometa deve tornar-se visível a olho nu, mas apenas por pouco tempo no início do mês.

Neste momento, ISON passará em frente à constelação de Leão. Ele vai passar primeiro perto da estrela brilhante Regulus, depois do planeta Marte. Esses objetos brilhantes podem ajudar observadores a encontrá-lo no céu.

Em novembro, ISON continuará a se iluminar, uma vez que se aproximará de seu periélio final (ponto mais próximo do nosso sol). Além disso, o comenta vai passar muito perto da brilhante estrela Spica e do planeta Saturno, na constelação de Virgem.

Seu periélio em 28 de novembro será um momento emocionante. O cometa passará a 1,2 milhões de quilômetros da superfície do nosso sol. Se tudo correr bem, e se o cometa não quebrar (como cometas às vezes fazem), ISON pode ficar muito brilhante. Alguns preveem que se torne tão brilhante quanto uma lua cheia.

Isso faria com que ISON fosse visível a olho nu a luz do dia, mas apenas brevemente – se isso realmente acontecer, será preciso olhá-lo com cuidado, por causa do brilho do sol.

Dezembro, se o cometa tiver sobrevivido a sua proximidade com o astro-rei, será o melhor mês para ver ISON. Ele será visível no céu noturno depois do pôr do sol e antes do nascer do sol em todo o planeta (embora possa ser melhor visto do hemisfério norte).

Concepção artística do cometa ISON na manhã de 10 de dezembro de 2013. A vista é para o leste antes do amanhecer


Concepção artística de ISON, visão para o oeste, na noite de 18 de dezembro de 2013

Conforme ISON se distanciar do sol, vai perder seu brilho. Mas, por um tempo, deve ser tão brilhante quanto o planeta mais brilhante do nosso céu, Vênus, e deve ter uma longa cauda de cometa. Em janeiro de 2014, ISON ainda deve ser visível a olho nu.

Naturalmente, os cometas nem sempre correspondem às expectativas. Há uma chance de ISON quebrar-se em fragmentos, como o famoso Cometa Elenin fez, por volta de agosto de 2011. Por outro lado, ele pode sobreviver ao seu encontro com o sol, como o Cometa Lovejoy fez no final de 2011. Se assim for, deve iluminar nossos céus com a sua beleza. E, nesse caso, será visível a todos nós em ambos os hemisférios por pelo menos dois meses, a partir de novembro de 2013 até janeiro de 2014. [EarthSky 1 e 2]

Cometa Lovejoy

56 comentários

  • Toni Rocha:

    Eu li que o hemisfério sul vai ver apenas parte da calda dele, a gente só se fode astronomicamente também.

  • Jonatas:

    O que será que inspirou a tese do Universo Elétrico:
    Já me perguntei se essa questão da Eletricidade preenche as lacunas e duvidas Universais deixadas pela gravidade, o que condicionou a constante procura por uma matéria escura. A Eletricidade está além dos relâmpagos e dos nossos aparelhos eletrônicos – todo nosso sistema nervoso, neurônios, sinapses, em fim, existimos graças a ela – inclusive, os modelos biológicos da origem da vida apontam a necessidade de energia elétrica. Mas em fim, eletricidade é uma vasta gama de fenômenos que envolvem fluxo de carga, em excIencia, força eletromagnética, a luz também é isso. E a força eletromagnética é a interação eletrodinâmica, uma das quatro forças fundamentais do Universo, dizer apenas que ela é mais poderosa que a gravidade não lhe faria justiça, ela é na verdade muito maior, perdendo apenas para a força nuclear do átomo.
    A grande questão é, ela dita ou participa das regras entre os planetas, estrelas e galáxias? Bom, as estrelas tem, e os Planetas também – e estamos aqui graças a isso, o campo magnético da Terra. O de Júpiter é monstruoso, o maior objeto do Sistema Solar – vai até a orbita de Saturno e se pudéssemos vê-lo, seria do tamanho da Lua cheia. No entanto, qual seria a razão para nunca termos, em todas as missões espaciais, te-lo visto em ação de um modo conclusivo a ponto de adota-lo ou rejeita-lo definitivamente como foi feito?
    Não é uma opinião e nem uma defesa, é uma questão, apenas.

    O Universo Elétrico, rejeitado pela astronomia moderna, é a principal defesa do sr MC, trazido pelo Glauco a este site, o que eu acho válido por causa que a historia já nos ensinou que rejeitar um cientista só porque sua ideia contraria os demais não da bons frutos – me lembro da história dos quase-cristais, o autor da tese sofreu todas as retaliações e no final, estava certo. O Capitão América diz – quem não aprende com a história, está fadado a repeti-la.
    Se eu acredito, não, mas acredito que não conhecemos o suficiente do Universo para simplesmente descartar todas as teorias alternativas, e a hipótese do Universo Elétrico devia ser pelo menos testada com seriedade, assim como encaram a da Matéria Escura. Pelo menos no Sistema Solar, na órbita da †erra, se algo houver, tem que ser devidamente medido, já existe tecnologia para tal. Os testes do LHC custam bilhões, alguns com sondas que estão no espaço fariam esses testes elétricos muito mais facilmente, e mais barato, já estão lá.
    O cometa luminoso ou elétrico já é mais difícil de considerar, por causa que o número de amostras é maior, das sondas que colidiram, e dectaram os traços das constituições propostas na Astronomia vigente. Bolas de Gelo sujas são descrições, no entanto, realmente incabíveis, os cometas são rochosos, tudo indica uma constituição saturada de rocha e gelo, e a atividade intensa é explicada pelo calor do periélio de forma satisfatória e observável.
    A visita dos grandes cometas, planetários, é um outro ponto pesado do modelo canneyniano. A gravidade desse objeto seria capaz de causar perturbações catastróficas no equilíbrio gravitacional do sistema solar interior, naquilo que chamamos de ressonância. Os resultados não podem ser estimados dentro de grandes razões de certeza, mas seriam grandes, algo como Mercúrio cair no Sol, colidir com Vênus ou a Terra, ou ser expulso do Sistema Solar. Isso pode ser estimado pela órbita instável levada pelo planeta de ferro. Uma órbita não depende apenas de gravidade, mas de seu delicado equilíbrio com a velocidade orbital, que muitas vezes é afetada pelos puchões de um Planeta vizinho – assim descobrimos Netuno, luas planetárias e até alguns exoplanetas em sistemas múltiplos. A entrada de um corpo grande no Sistema Solar interior seria como uma tacada na mesa de bilhar local, bagunçando o equilíbrio e a ressonância que nossos 4 planetas irmão levaram muito tempo para equilibrar.
    Não tenho nada contra Marte, nem contra MC, mas torço por cometas menores como sempre foram, ou pelo menos como sempre achamos que são.
    Mas reforço, todas as vozes devem ser ouvidas, ao menos aqui, onde a liberdade expressão esta aberta.

    • Glauco Ramalho:

      Jonatas, os equipamentos enviados no espaço não foram desenvolvidos para detectar cargas elétricas no espaço ao seu redor, e se essas correntes e fluxos existem, o próprio equipamento se neutralizaria. É isso o que ocorre, e os poucos sinais de eletricidade são tão fracos que podem ser ignorados. A única forma de se detectar esses fenômenos, portanto, é enviando sondas específicas para isso, e um teste efetivo seriam duas sondas direcionadas uma para outra, cada uma realizando leituras da outra.
      Os cometas com essas estruturas rochosas saturadas de gelo foi adotada pela astronomia moderna apenas após as visitas das sondas nos mesmos. Até então eles acreditavam que cometas eram bolas de gelo sujas literalmente. Aliás, se você buscar no site da NASA, vai descobrir que a única coisa que as sondas descobriram foram núcleos negros como petróleo e quentes, sem sinal nenhum de gelo. Imagine a decepção deles em descobrir que as bolas de gelo deles não possuem gelo e se parecem com batatas?

    • Cesar Grossmann:

      Existe uma razão simples para ignorar as interações elétricas entre planetas: o modelo gravitacional responde muito bem pelos movimentos observados.

      E é mentira que a Nasa não encontrou gelo em cometas.
      http://spaceplace.nasa.gov/comet-nucleus/en/
      http://www.nasa.gov/mission_pages/epoxi/epoxi20101118.html
      http://stardust.jpl.nasa.gov/news/news116.html

      Também é mentira que as sondas levadas para o espaço não consigam detectar campos elétricos ou partículas eletricamente carregadas.
      http://earthobservatory.nasa.gov/IOTD/view.php?id=78985
      http://www.nasa.gov/mission_pages/rbsp/news/electric-atmosphere.html
      http://www-spof.gsfc.nasa.gov/Education/wdrift.html

    • Cesar Grossmann:

      Como eu apontei em outra mensagem, o problema é que o professor McCanney ignora algumas refutações à teoria dele.

      http://www.badastronomy.com/bad/misc/mccanney/index.html

      Cometas não são bolas de gelo sujo? A análise espectroscópia de todos os cometas aponta que eles são gelados – o espectro luminoso depende de vários fatores, e um deles é a temperatura do objeto. O dr. McCanney diz que a sonda Giotto não encontrou água no cometa Halley, o que é mentira, a Giotto descobriu que 80% de tudo que saía do cometa era água http://sci.esa.int/science-e/www/object/index.cfm?fobjectid=31878
      http://www.ipac.caltech.edu/outreach/Edu/Spectra/spec.html
      http://web.archive.org/web/20011106212315/http://stardust.jpl.nasa.gov/comets/giotto.html

      O vento solar é eletricamente carregado? Não. A carga elétrica foi medida diretamente, e se sabe que existem elétrons e íons positivos, mas a carga líquida é zero.
      http://www.windows2universe.org/sun/wind_character.html

      Cometas ganham massa? Não, eles perdem, e isto foi observado. A cauda cometária é feita de gelo e poeira, e ela está deixando o cometa, em vez de se aproximando dele. É O QUE DÁ ORIGEM ÀS CHUVAS DE METEOROS.

      Cometas são grandes? A Giotto passou pertinho do Halley e ele era pequeno. Aliás, não só ela, a Vega 1, a Suisei, e a Vega 2 também passaram por ele. Aliás, um monte de sondas já passaram perto dos cometas, e constataram que eles são pequenos (sondas da Nasa, da ESA, da IAS, e da SAS – http://en.wikipedia.org/wiki/List_of_Solar_System_probes#Comet_probes ).

      Existem outras teorias do professor McCanney que estão erradas (parcialmente ou completamente).
      http://www.badastronomy.com/bad/misc/mccanney/misc.html

      E o Phil Plait chama o prof. McCanney de “incredibly deceptive” no caso da história da órbita do Hale-Bopp ter sido alterada por “arrasto da cauda”. O MC diz que os cientistas falam que foram os jatos emitidos pelo cometa que fizeram isto, mas nenhum cientista afirmou isto.

      A única escapatória para o professor McCanney e seus adeptos é negar toda a ciência atual, dizer que é tudo mentira.

    • Glauco Ramalho:

      Cesar, vai dar muuuuito trabalho responder seu post, e a gente já discutiu isso tudo várias vezes.

      O McCanney nunca disse que cometas são grandes, ele diz que *alguns*, a minoria, são. A maioria é do tamanho q a gente já tá acostumado a ver.

      Quer saber quem está certo, se é o McCanney ou a NASA? Olhe prá Marte entre 20 Setembro e 15 de Outubro e você descobrirá.

    • Cesar Grossmann:

      Daí vão alegar que o McCanney nunca alegou que o ISON ou o PANSTARRS eram grandes…

    • Glauco Ramalho:

      Ele afirma que o cometa é grande, e além disso, você se lembra da estranha nevasca em Tóquio e em Paris, as fortíssimas auroras boreais, o clima extremo ao redor do mundo incluindo no Brasil, as fortes chamas solares, e os dez vulcões que entraram em erupção na Rússia, tudo no último 15 de Janeiro? Ele previu que tudo isso ocorreria exatamente nesse dia (15 de Janeiro) se o cometa fosse grande *em Outubro do ano passado*. Esse é o poder dos alinhamentos elétricos entre planetas e cometas, e ele tirou essa data desse cálculo.

    • Glauco Ramalho:

      Se kiser bater akela aposta, prá mim tá valendo.

  • Tiago Santos:

    Alguém pode me dizer que programa é aquele nas simulações? muito bonito!

    • Andre Luis:

      O programa se chama Stellarium. Ele é free, com ótimos recursos, excelente para astrônomos amadores!

    • Tiago Santos:

      Está meio diferente, nao acha, eu tenho o Stellarium e ele não é bunito assim não. grato!

  • Andre Luis:

    Caramba! Se esta concepção artistica no Stellarium estiver correta, então poderá ser um baita espetáculo!!! Quanto ao debate de modelos astronômicos, eu não sou adepto ao McCanney, mas também não acho que a massa centifíca seja totalmente confiável. Pelo “pouquinho” que eu sei, o Universo elétrico não é nenhuma loucura, pois parece ser um modelo bem estruturado, então, o que eu prefiro fazer é estudar a física e os modelos padrões atuais mais aceitos, porém, sem desprezar outros modelos como o do McCanney, afinal, duas ou três cabeças pensam melhor que uma e acho que quantos mais modelos astronômicos houverem, será melhor para a ciência!

    • Cesar Grossmann:

      Eu acho isto também, mas quando alguém afirma algumas coisas que a gente já sabe que são falsas, aí complica.

      http://www.badastronomy.com/bad/misc/mccanney/index.html

      Um exemplo, ele afirma que o vento solar é eletricamente carregado. Só que já foram mandadas sondas para o espaço, e elas mediram a carga elétrica do vento solar. E ela é neutra. Tudo bem que o vento é feito de íons, mas para ele ser eletricamente carregado, tem que haver predominância de um tipo de íons (positivos ou negativos), mas não há. E isto foi MEDIDO DIRETAMENTE.

      Tudo bem, você pode se enganar, mas quando confrontado com evidências que refutam as hipóteses dele, o prof. McCanney tem o péssimo hábito de alegar que há um complô na Academia para calar a boca dele. Em suma, está todo mundo mentindo, menos ele.

      Isto meio que mina a credibilidade dele.

    • Glauco Ramalho:

      O Phil Plait nunca leu uma linha dos trabalhos publicados por ele, qualquer um que confronte as duas fontes percebe isso. Portanto essa pagineta dele não conta como confrontamento científico, só como curiosidade amadora.

      Quanto às medições que o senhor comenta, elas nunca foram medidas diretamente e eu já te expliquei isso. Uma sonda nunca vai realizar a medição correta das correntes elétricas se não forem enviadas duas sondas gêmeas para esse propósito, pois uma sonda no espaço se neutraliza eletricamente, e ela passará a medir a própria neutralidade elétrica.

    • Cesar Grossmann:

      Falou mas não provou. Esta história de que precisa de duas sondas é balela. E a história que a sonda mede “a própria neutralidade” também é balela.

      É fácil ficar inventando estas coisas. Difícil mesmo é mostrar qual o equipamento usado, e demonstrar por que ele não é apropriado para medir a carga elétrica do vento solar.

    • Cesar Grossmann:

      Não precisa nem ler nenhum trabalho do prof. McCanney para perceber que o MC está errado. Basta analisar uma a uma as afirmações dele.

      Uma coisa interessante, em 1958 os EEUU lançaram sua primeira sonda espacial, o Explorer 1, que descobriu que existem, realmente, cinturões de partículas carregadas, que receberam o nome de cinturões de Van Alen, em homenagem ao cientista que previu sua existência.

      Pela sua afirmação, a Explorer 1 não poderia ter feito esta descoberta, afinal de contas, ela teria que entrar em equilíbrio elétrico e não conseguir medir nada. Só que ela mediu. Como pode ser isto?

      A Explorer 1 levava um detector de partículas, basicamente um contador geiger que reagia à passagem de prótons e elétrons de alta energia.
      http://nssdc.gsfc.nasa.gov/nmc/experimentDisplay.do?id=1958-001A-01
      http://en.wikipedia.org/wiki/Explorer_1#Science_payload

      A Explorer 12 tinha um analisador eletrostático de plasma: http://nssdc.gsfc.nasa.gov/nmc/experimentDisplay.do?id=1961-020A-01

      Várias outras sondas tinham medidores de campo magnético.

      Parece que a sonda entrar em equilíbrio elétrico com o espaço ao redor não fazia diferença para a medição de íons e elétrons. E campo magnético também…

    • Cesar Grossmann:

      Uma correção. O Phil Plait em várias partes cita até mesmo o número da página do livro do prof. McCanney em que esta ou aquela afirmação pode ser encontrada.

      Para mim, parece que ele REALMENTE leu o livro do MC. Ou, se não leu, copiou de uma fonte que leu.

    • Glauco Ramalho:

      É, ele leu tão bem os livros do McCanney que errou a maioria das referências, além de trazer pouquíssimas delas perante o tamanho da pseudocrítica que ele criou. Eu tenho os livros do McCanney em casa para conferir, e você?

      À respeito das sondas, como eu já disse anteriormente, se o Universo possui regiões elétricas próximas de estrelas e você descarrega essa região, todo a carga elétrica que você vai medir ao seu redor é o valor da sua própria descarga. Você está dentro de um campo de força eletromagnético, como espera fazer medições do que está fora dele?

    • Cesar Grossmann:

      Diz aí, alguma coisa que o Phil Plait disse que era alegação do MC não era? O MC não alegou que os cometas eram quentes e grandes? Ele não alegou que os cometas eram secos? Ele não alegou que o vento solar é eletricamente carregado? Que a energia do Sol tem origem na superfície, em vez do núcleo? Até onde eu sei, todos estes absurdos partiram do MC.

      E você ainda não entendeu como é que a sonda Explorer 1, por exemplo, encontrou os cinturões de Van Allen…

      Aliás, o teu argumento é meio estranho, “você está dentro de um campo de força eletromagnético, como espera fazer medições do que está fora dele”. A Explorer 1 tinha um contador geiger. Este contador estava detectando o tempo todo o impacto de prótons e elétrons. De onde vinham estes prótons e elétrons? Do espaço em torno da sonda.

      Não tem esta de não conseguir medir…

    • Glauco Ramalho:

      Sobre os cometas serem pretos, secos e quentes: escreva “black hot dry comets NASA” no google e clica no primeiro link.

      O contador geiger tb estava dentro da descarga elétrica do resto da sonda.

  • Murilo Mazzolo:

    Tá, depois de comentário de maluco fanático e respostas á altura contra o fanatismo e idiotice… só tenho uma dúvida:

    Sobre os dois Cometas, será visível para nós, brasileiros? Em especial o Primeiro (PANSTARRS)que passará a alguns meses, será visível pra nós, se sim, quais possíveis horários e direção, por favor!! Não consegui entender muito isso no texto

    Se entendi certo, será visível apenas aos países do Hemisfério Norte…

    • Cesar Grossmann:

      O cometa ISON será visível em todo o planeta, mas em um horário ingrato: pouco antes do nascer do sol.

      O PANSTARRS acho que também será visível, embora esteja mais para o norte. Quando ele estiver mais perto do seu periélio, ou seja, mais perto do Sol, ele deve ser observável por todo mundo, mas não sei se será visível a olho nu.

  • Rone Firmino:

    Puxa o embate esta esquentando aqui. ( ainda bem que este cometa ainda está fora do alcance deste calor , hehe.) e olhem que ele está longe. Mas congecturas á parte e previsões.. A matéria ficou boa, mas faltou dizer o tamanho do cometa. Entã Glauco? Seria interessante alguma coisa diferente e gigantesca ocorrer aqui no sitema solar.. Ou quem sabe no planeta.( não estou querendo ver catastrofes, longe disso).. Me lembro do cometa Halley. Que decepção. Tinha 12 anos..( subia na lage do banheiro pra tentar velo.)

    • Glauco Ramalho:

      Rolou um desentendimento entre eu e o Jonatas, mas prá mim ele é um gentleman. Já foi td resolvido.
      o último grande evento ocorrido no nosso Sistema Solar foi a quase 4000 anos atrás, durante o fim do Médio Império e da fuga dos Hebreus pelo deserto, de acordo com Immanuel Velikovsky em Mundos em Colisão, Ages in Chaos e Terra em Ebulição. Após isso, só o Grande Cometa de 1680 q deixou mta gente assustada e o Hale-Bopp, q não causou estrago na Terra por pouco. Se quiser aproveitar essa oportunidade, compra um par de binóculos astronômicos (não compra o Sakura), e fica de prontidão na sua lage.

  • Jonatas:

    Mais motivos para as Bestas do Apocalipse, Sensacionalistas, Nibirutas e Pseudos coçarem suas publicações alienadas nos veiculos de comunicação.
    Bom, abaixo temos um post interessante sobre um cenário psicodélico em que Cometas gigantes transformam Planetas desertos em Planetas vivos. Pediria ao comentarista apresentar melhor essa questão em cima das seguintes dúvidas:
    Profecia, lembranças de vidas passadas, Contato com Alienígenas, um cérebro positrônico? de onde um ser humano tira a certeza alucinante de que um processo dessa magnitude acontece espontâneamente no Cosmos? Isso nunca foi visto, e me parece absurdamente grandioso e aleatório para ser previsto cientificamente, com cálculos e precisão suficientes mesmo para gerações de cientistas – é uma teoria dezenas de vezes mais extravagante que qualquer outra.
    Em fim, só duas possibilidades pra por sua credibilidade em cheque: MC sabe de algo transcendental e está plenamente seguro por isso, ou inventou a mais sensacional e atrativa ideia para ter chamar atenção, pelo menos até a data prevista.
    Mas quem sou eu pra duvidar pertinentemente, apenas acho improvável – os cometas nunca foram tão grandes, conseguimos ver o distante Sedna que é só um Planeta Anão, e esses cometas já devem estar muito mais perto que isso – pra chegar aqui perto na data prevista, um objeto de tamanho planetário já seria visível com a magnitude das luas de Júpiter, apenas o corpo em sim, nem precisariam das famosas caudas para terem sido descobertos a muito anos atrás, quando cruzaram o Cinturão de Kuíper. Quanto a transformação quase instanânea de um mundo deserto em Planeta Azul, aí é encargo dos cometões, ainda mais difícil.
    Por mais que caudas de cometa tenham tamanha massa, não basta jogar massas de água sobre Marte para terraforma-lo: o agravante, o Planeta não tem campo magnético, o solo é puro óxido de ferro e muito antigo – Marte não vê vulcões ativos a muito tempo – e por sorte, ou azar, seus vulcões são monstruosos que sem eles, problema, mas com eles pior ainda – a aproximação de um grande corpo gravitacional ativaria o Monte Olimpo, e as coisas ficam feias… Isso sem falar em aumentar a atmosfera em mais de 200 vezes, para Marte ficar mais terraformado por mais tempo.

    Mas se contra toda a maré MC estiver certo, antes de sequer pensar em estudar a nova Terra, termos que estudar MC. 🙂

    • Glauco Ramalho:

      Jonatas, muito sarcasmo vindo de alguém que se prontificou a conferir o modelo teórico criado pelo Professor James McCanney em nossas conversas por email, tão irônico que percebe-se que não leu uma linha de seus arquivos e livros, e nem ouviu um minuto de seus programas de rádio. Se tivesse feito não faria questionamentos que são respondidos quase semanalmente por ele. Não sei se eu deveria fazer isso nesse caso, mas vou argumentar.

      Não há misticismo, aliens ou supertecnologia envolvidas, apenas um modelo consistente. Não tem nada a ver com Nibiru. Basta saber que cometas possuem caudas e coronas maiores do que 7mi de milhas, e que Marte irá entrar nesse limite de acordo com a órbita do cometa fornecida pela própria NASA. Se você tiver dúvidas sobre sua órbita, o questionamento deve ser feito sobre as informações oficiais fornecidas. Se usa o Stellarium, confirme por conta própria. Se não souber usar, me avise que te mando por email.

      Considerando-se que a órbita oficial e conhecida é a correta, que no modelo teórico do Professor McCanney cometas gigantes possuem caudas e coronas aquosas também gigantes, e que Marte irá passar por dentro dessa corona, fica fácil saber onde toda essa água e atmosfera cometárias vão parar. E isso não tem nada a ver com o solo ferroso do lugar. Aliás, mesmo o Monte Olimpo pode entrar em atividade nessa passagem. Essa é a Terraformação que o Professor indica. E só irá ocorrer SE o cometa for grande mas menor do que Marte, de outra forma o pouco que lhe resta de atmosfera será perdido no cabo-de-guerra gravitacional que ele irá travar com o cometa.

      Isso já foi visto sim, e em tempos históricos, e Immanuel velikovsky possui três livros publicados onde ele mostra quem viu, quando e onde esses eventos foram vistos. Impérios antigos documentaram oficialmente essas passagens. Você pode dizer que o Velikovsky é tão “pseudocientista” quanto o McCanney, mas saiba que ele é um dos cientistas mais importantes do século XX, e colaborou com os maiores cientistas do seu tempo, inclusive Einstein. Extravagância maior é acreditar que cometas são bolas de gelo.

      Cometas, como você deveria saber mas não sabe, não se tornam visíveis antes de entrarem em franca atividade, e isso só ocorre a meio caminho entre Marte e Júpiter. Sempre foi assim. Enxergar um cometa de qualquer tamanho antes disso, em todo esse espaço por onde ele pode passar (não sei se você sabe, mas o espaço é grande), é milhares de vezes mais complicado do que ler um jornal na Terra do espaço. Apenas telescópios construídos para enxergarem fracas condensações de vapor de água podem localizar esses objetos a grandes distâncias, e mesmo assim devem estar apontados na direção correta. Além disso, muitas áreas internas do Sistema Solar ficam totalmente fora de alcance visual da Terra, até telescópios nos pólos podem ter dificuldade em monitorar certas regiões. Só telescópios no espaço podem monitorar todo o Sistema Solar, e mesmo assim precisam estar posicionados na direção correta, mas como saber por antemão onde está um objeto que você não sabe se está lá? Ou seja, cometas podem passar longos períodos de tempo dentro do Sistema Solar antes de serem detectados, como o Hale-Bopp, cometa que a própria NASA admite ser o maior de todos os tempos, e que só foi localizado após passar pela órbita de Júpiter. Esse cometa passou décadas dentro do Sistema Solar antes que alguém o localizasse, e era grande. É lógico que você não sabe como cometas são detectados para dizer que cometas tão grandes seriam detectados assim que despontassem nas órbitas externas.

      O que resta é determinar se esse cometa é grande ou não, e para isso esperam-se sinais que indiquem seu tamanho. O Professor McCanney utilizou do seguinte para determinar se esse é grande ou não: ele calculou os alinhamentos elétricos que ocorreriam entre esse cometa, a Terra e outros planetas do Sistema Solar e, se grandes efeitos fossem percebidos nesses alinhamentos, tão proporcional seria o tamanho do cometa. O primeiro alinhamento entre ele e a Terra ocorreu entre os dias 13 e 15 de Janeiro, e em Setembro o Professor avisou que, se houvessem fortes auroras (as mais fortes das últimas décadas foram vistas na Islândia dia 14), se ocorressem grandes atividade na superfície solar (CMEs fortes e inesperadas foram detectadas dia 14), nevascas (Tóquio onde nem neva muito e a França receberam mais de 10cm de neve da noite pro dia, nos dias 14 e 15), extremos de temperatura (Tahoe, na Califórnia, teve a temperatura recode de -1ºF medido dia 15), tempestades fora de época (St Francisville-Louisiana teve uma tempestade que causou enchente no dia 14, durante uma seca, e 50% dos EUA estavam sob alerta climático nesses dias), e mudanças bruscas de clima (o Brasil inteiro estava sob forte chuva dia 15 depois de meses de seca), isso seria sinal de que o cometa é grande, pois grandes cometas possuem grandes corpos elétricos, que causam grandes conexões elétricas, que causam grandes variações de clima nessas conexões. E esse ainda está em Júpiter. E essa não foi a única vez que ele acertou em cheio, já fez coisas muito mais incríveis que isso.

      Você acha que essa previsão exata com dias e efeitos marcados, feita com 4 meses de antecedência, foi obra de uma profecia, lembranças de vidas passadas, contatos com alienígenas, um cérebro positrônico ou simples coincidência? Se for só uma coincidência, esse era o tipo de adivinho que eu gostaria de ter na minha equipe de meteorologia. Mas, para mim, não é nada disso: essas previsões todas são consequência de um modelo científico completo, estruturado e organizado, que permite inclusive prever extremos climáticos com meses de antecedência. Isso pode parecer fantasia para quem está acostumado a torcer para as previsões fracassadas de furacões do NOAA darem certo depois de trinta anos de erros, mas para quem não se deixa levar pela força midiática ou fortes estruturas hierárquicas, e que se permitem buscar a verdade onde pode parecer menos provável, isso se chama ciência verdadeira. Mandei por email prá vc poder ler antes.

    • Jonatas:

      Cara, você se mostra muito mais sarcástico e cético em relação a Astronomia presente e aos estudiosos atuais, basicamente, os chama de burros, mas se revolta quando alguém duvida das teorias do Canney (quer o direito de criticar os modelos dos outros sem que critiquem o seu), olhe um pouco para si, antes de criticar os outros.

    • Glauco Ramalho:

      O Jonatas por email demonstrou que consegue imaginar sozinho como funcionaria o fenômeno entre o cometa e Marte, é uma pena que o idioma seja uma barreira prá ele.

    • Jonatas:

      Eh verdade, mas embora eu considere fantastico demais pra ser real, o mesmo pessoas do passado teriam visto sobre descobertas reais de hoje *por isso recomendo sempre ficamos em aberto para os misterios do Universo*, e soh o fato de existirmos jah eh ainda mais espetacular…

      Mas em fim, Marte esta lah, eh soh ficar de olho entao 😉

  • jasmim corrêa:

    Já estou com meu telescópio de 400mm na observação, já estou tendo grandes oportunidades de pesquisa e estudo nos últimos meses. Como tenho enriquecido minha bagagem de conhecimento na astronomia ultimamente com tantos eventos celestes para estudo e fora outros que tenho presenciado nas noites aqui do interior RJ.

  • Francisco Assis Gurgel Gurgel:

    boa matéria certamente um lindo espetáculo pois a muito tempo não se via.

  • Glauco Ramalho:

    Não sigam as datas dessa matéria caso queiram ver do que um cometa é capaz. Entre 25 de Setembro e 01 de Outubro esse cometa (ISON) passará a 7 milhões de km de Marte, o suficiente para manter esse planeta dentro da cauda cometária. Provavelmente Marte irá passar por um processo de Terraformação, e poderemos ver isso da Terra. Não esperem até Novembro, comecem a observação logo em Setembro!

    Esse cometa é de tamanho planetário, e as nevascas, tempestades e explosões solares de ontem (dia 15) ocorridas mundo afora foram causadas pelo alinhamento elétrico entre esse cometa e a Terra, e haviam sido previstos em cheio em Setembro pelo Professor James McCanney. Essas previsões estavam atreladas à possibilidade desse cometa ser muito maior do que a Lua, por exemplo, e se confirmaram. Esse cometa é gigantesco. A Terra não corre riscos SE a órbita desse cometa não mudar, mas após sua passagem por Marte, Mercúrio e pelo Sol sua órbita se tornará totalmente imprevisível.

    Não conheço nenhum cientista vivo ou morto que consiga prever mudanças drásticas no clima da Terra ou no Sol com meses de antecedência e com data marcada. Se ninguém mais aqui conhece, aconselho acompanhar o programa de rádio do Professor McCanney, pois esse ano não é o ano dos cometas: é o ano em que a humanidade verá que cometas não são bolas de gelo sujas.

    • Cesar Grossmann:

      Minha previsão: não vai acontecer nada do que o professor McCanney previu, e o prestígio dele entre seus fanáticos seguidores não será abalado.

      Marte vai continuar sendo um deserto (e não vão faltar malucos para alegar uma conspiração mundial para ocultar a suposta terraformação marciana).

      Você sabe como é que se mede o tamanho de um cometa?

    • Glauco Ramalho:

      Ué, como assim? Eu sou o único “seguidor fanático” do trabalho do McCanney q nós dois conhecemos. Não existem fóruns ou sites sobre ele. Nem na Wikipedia é permitido citar seu nome, eu já tentei e fui expulso. O McCanney JÁ acertou as previsões climáticas e fenomênicas sobre esse cometa, sobre o Lee, sobre o Holmes e sobre o Bradfield, está td datado na sua página. Lembra do email que eu te mandei no dia 14/10, chamando prá uma aposta? Era prá apostar se o McCanney iria acertar ou não as previsões sobre o ISON de ontem, mas vc não respondeu! Se respondesse iria perder.

      Eu sei que existem duas formas de se medir um cometa: do jeito certo e do jeito errado. O jeito errado, da NASA, não considera um corpo que emite sua própria luz, e cometas fazem isso com sua corona e cauda elétricas.

    • Cesar Grossmann:

      Faz o seguinte, prepara uma cronologia do que irá acontecer com o cometa segundo o prof. McCanney (ou segundo você), e coloque lado a lado com a cronologia segundo os malvados astrônomos da NASA/ESA/JAXA e mais todas as faculdades de astronomia.

      Aí a gente vai poder comparar dia a dia o que está acontecendo e quem acertou o que. MAS TEM QUE SER UMA COISA OBJETIVA. Os astrônomos dão as datas e a posição no céu em que o cometa vai estar. Não espero menos do prof. McCanney e seus acólitos.

      E por objetivo, eu falo de algo dito de forma peremptória. O espetáculo dos cometas não é algo tão certo, mas as posições que eles vão ocupar e os dias que isto vai acontecer estão determinados pela física de Isaac Newton, que não leva em consideração as teorias eletrificadas do prof. McCanney. Imagino que exista uma teoria da órbita dos cometas segundo McCanney, não?

    • Glauco Ramalho:

      Sim, existe um ponto à respeito das órbitas dos cometas e foi confirmada durante a passagem do Hale-Bopp. Não sei se você se lembra, mas esse cometa diminuiu drasticamente sua velocidade durante sua passagem por Júpiter, e continuou diminuindo por dias após essa passagem.

      Isso ocorre, de acordo com o McCanney, quando um cometa possui uma cauda tão forte (elétrica), que a própria cauda puxa o cometa, freando sua trajetória. Isso pode ocorrer com esse cometa, mas só esperando prá ver.

    • Jonatas:

      A velocidade orbital do Hale-Bopp diminuiu do Perielio para o Afelio (o que eh natural na dinâmica Kepler) ou do Afelio para o Perielio, quando ele devia estar acelerando. ? Pelos registros, o que diminuiu a velocidade e consequentemente a orbita, na passagem por Jupiter em 97, foi a gravidade do gigante gasoso.

    • Glauco Ramalho:

      Deveria ter sido por Júpiter, mas ele continuou a perder velocidade quando já estava a meio caminho de Marte, sinal que algo mais o puxou. Estava indo para o Periélio.

    • Cesar Grossmann:

      Estou tentando encontrar alguma referência sobre o evento da “redução drástica de velocidade” do Hale-Bopp e não estou encontrando nada.

      http://www.princeton.edu/~achaney/tmve/wiki100k/docs/Comet_Hale-Bopp.html

      A única alteração que ele sofreu foi causada pela GRAVIDADE DE JÚPITER.

      http://en.wikipedia.org/wiki/Comet_Hale-Bopp#Orbital_changes

      Nenhuma informação sobre uma suposta redução de velocidade depois que ele tenha passado pela órbita de Marte.

    • Glauco Ramalho:

      Estou procurando esses dados no minorplanetcenter.net mas tá difícil preencher akeles formulários…

    • Gargwlas:

      faço minha, as sua palavras.

    • Glauco Ramalho:

      Também dava prá apontar um radiotelescópio e descobrir o tamanho diretamente, mas estranhamente as agências nunca usam esses equipamentos para monitorar cometas. Eles devem ser tão confiantes que cometas são bolas de gelo sujas que nem se dão ao trabalho de verificar… pelo menos oficialmente.

    • Cesar Grossmann:

      Não basta usar a geometria? Quer dizer, você tem o ângulo que a foto do cometa cobre, e você sabe a distância que ele se encontra, é só contar os pixels da imagem do cometa e fazer uma conta simples…

    • Glauco Ramalho:

      Claro que não Cesar. O núcleo cometário fica centenas, milhares, milhões de km dentro da carona, e apenas radio telescópios podem medir diretamente o tamanho de cometas. Talvez esse cometa possua luas o orbitando, se isso se confirmar, também é possível calcular o tamanho do núcleo pela órbita dos seus satélites.

      Entretanto, como você pediu, podemos colocar dois eventos que confirmariam o Modelo do Prof. McCanney esse ano: grande destruição durante a passagem desse cometa por Marte em Outubro seguindo as estimativas oficiais de órbita da NASA, e a presença de um ou mais corpos orbitando o cometa. Companhias. Tudo confirmado por imagens que eu vou providenciar.

      Se esses dois eventos se confirmarem, vocês publicam uma matéria à favor do Professor McCanney sobre seu modelo científico. Combinado?

    • Cesar Grossmann:

      E como é que se usa um radiotelescópio para “medir diretamente o tamanho de cometas”?

    • Glauco Ramalho:

      Sei lá, não tenho um. Mas eles são muito usados para isso.

    • Giovane:

      Concordo com o Cesar. Só nos resta esperar até a data pra que mais um farsante caia.

    • Jonatas:

      Pessoal, o quer que a Nasa esconda ou nao esconda, na verdade não importa – A Astronomia amadora já conseguiu até descobrir ExoPlanetas e NEOs, e nossos telescópios que podemos levar pra casa estão cada vez mais potentes.
      Portanto, não vale a pena confrontar ideias, vale mais a pena olhar pro céu e ver por si mesmo, ler as publicações de astronomos profissionais e amadores, mas é preciso bom senso, separar um assunto sério de um assunto tolo, e infelizmente a trollagem e a pseudosciência imperam na integra.

    • Carlos:

      Olha quem voltou, o mesmo sujeito que dizia que um cometa iria acabar com a Terra em 21 de dezembro de 2012 e dizia que existem seres inteligentes em Marte…
      Agora a bola da vez é Marte, que vai virar a nova Terra… Assistindo muito filme – 2010, o ano em que faremos contato… O fumacê tá forte…

    • Cesar Grossmann:

      Foi? Um cometa em 21 de dezembro de 2012? Fomos todos destruídos?

    • Jonatas:

      http://astropt.org/blog/2013/01/03/2013-e-agora/

    • Glauco Ramalho:

      Opa, falácia! Eu nunca disse isso, prove se puder. Tem um mecanismo de busca aí do lado.

    • Carlos:

      Provo : https://hypescience.com/7-grandes-misterios-de-marte/

      “Mas houve intercâmbio cultural entre terráqueos e marcianos no passado.” – comentário seu em 30/11/2011

    • Glauco Ramalho:

      Ah bom, mas não falei sobre catástrofe nenhuma em Dezembro passado. Pelo contrário, eu dizia que era enganação.

      Mas sobre o intercâmbio entre terrestres e marcianos… já leu o ? Ou Os Vedas?

    • Glauco Ramalho:

      Ah bom, sobre isso falei mesmo, mas não falei sobre catástrofe nenhuma em Dezembro passado. Pelo contrário, eu dizia que era enganação.
      Mas sobre o intercâmbio entre terrestres e marcianos… já leu The Kolbrin ou Os Vedas?

Deixe seu comentário!