Avião movido a força humana levanta vôo
Aos 16 anos, Jesse Van Kuijik já sabia que queria voar. Para realizar seu sonho, ele não fez aulas para se tornar piloto nem treinou para ser assistente de voo. Ele construiu seu próprio avião, movido a pedaladas, e se tornou uma das poucas pessoas a tomar os céus por sua própria força de vontade. O adolescente desenvolveu, construiu e pilotou o avião – e é, aliás, o único piloto autorizado dele!
Van Kuijik vive na pequena cidade holandesa de Budel. De acordo com o próprio garoto, a melhor coisa da cidade é o aeroporto da cidade, que fica a apenas dez minutos da sua casa. Sem nunca ter ao menos entrado em um avião, ele começou a pesquisar sobre o assunto, e descobriu sobre o “Mufli”, criação da década de 30 de dois engenheiros alemães, que tomaram os céus de Berlim com um avião movido pela força humana.
Depois, o adolescente passou a estudar outros casos de sucesso, como o de Bryan Aleen, que, em 1979, voou 35 quilômetros em menos de três horas em um avião semelhante. Van Kuijik entrou em contato com Allen, e os dois trocaram e-mails sobre o sonho de voar em um avião com a própria força. Em 2006, com os cálculos prontos, o garoto começou a reunir materiais para construir o avião, que tem 26 metros de envergadura. Para conseguir pedalar para o avião voar, o adolescente treinou em bicicletas.
Recentemente, a bordo de seu avião de sete metros de comprimento e quatro de altura, Van Kuijik colocou seu capacete e começou a pedalar no aeroporto de sua cidade – e o avião se moveu. Depois disso, como diz o piloto, “A terra embaixo dos meus pés foi embora”. Como ele sempre soube, seu avião voou. Mas logo depois da decolagem, ele sentiu um puxão: a um metro e meio do chão, a correia da bicicleta escapou, e ele não poderia mais acelerar seu avião. Infelizmente, depois de voar apenas 15 metros, o avião de Van Kuijik caiu. [Spiegel]
Montagem e testes do avião movido a pedaladas
Avião movido a força humana prepara-se para decolagem
Avião movido a força humana levanta vôo
Avião movido a força humana: A alegria da conquista