Parece não ter fim a quantidade de criaturas estranhas que os cientistas encontram através de fósseis. Aqui nós listamos os mais incríveis peixes, mamíferos, dinossauros, pássaros e outros monstros extintos descobertos em anos recentes, com representações artísticas de como eles deveriam parecer, enquanto eram vivos.
Esse é o Hagryphus, cujo nome significa “Ha griffin”, do egípcio Ha, nome de um deus do deserto ocidental, e “griffin”, que significa grifo (uma criatura mitológica parecida com uma ave).
O desenho representa o que seria um antigo réptil marinho, descoberto na Antártida. O plesiossauro, que se divide em diferentes espécies, poderia ter até quatro barbatanas e um longo pescoço. Análises de marcas de dentes de tubarão nos ossos do réptil levam a imaginar uma morte causada por um frenesi alimentar.
Esse desenho do predador Aerosteon revela seus pulmões (em vermelho) e sacos aéreos (outras cores) da maneira como eram, há 85 milhões de anos. Esse grande carnívoro tinha um sistema respiratório muito parecido ao das aves modernas, o que alimenta as hipóteses de ligação evolucionária entre os dinossauros e pássaros modernos.
Essa é a Megapiranha paranensis, um ancestral da piranha moderna, com cerca de um metro de comprimento.
Um dinossauro sauropoda, que deve ter vivido há cerca de 100 milhões de anos, onde hoje é o deserto do Saara.
Essas bestas eram maiores do que os mastodontes e tinham presas curvas, ao invés de retas. Eles morreram há cerca de 10 mil anos, e os cientistas ainda não sabem ao certo se foi culpa das mudanças climáticas – o fim da Era de Gelo – ou da caça humana. Alguns até pensam na hipótese de um cometa.
Esse peixe pré-histórico era grande, malvado, e podia cortar um tubarão em dois. Os cientistas dizem que o Dunkleosteus terrelli talvez tenha sido o “primeiro rei das feras”. Ele tinha cerca de 10 metros e podia pesar até quatro toneladas. Viveu há 400 milhões de anos.
Essa baleia ancestral, extinta há 25 milhões de anos, era uma predadora constante. Apesar de ser uma ancestral das baleias modernas, esse monstro antigo tinha dentes monstruosos e grandes olhos, que devem ter o ajudado na caça.
Um pássaro pré-histórico com cerca de dois metros e uma cabeça enorme chegou à América do Norte e do Sul muito antes de uma ponte terrestre ligar os dois locais. O pássaro carnívoro provavelmente originou-se onde hoje é o Panamá.
A extinta cobra gigante teria mandado até mesmo a anaconda de Hollywood correr. Pesquisadores estimam que ela pesava cerca de 1.140 quilogramas e media 13 metros. Era um tipo não venenoso, como as anacondas das florestas tropicais.
Essa espécie de tartaruga, a Odontochelys semitestacea, com meio casco, viveu na costa chinesa há cerca de 220 milhões de anos, tornando-a a tartaruga conhecida mais antiga. Ela possuía casco apenas na barriga.
Imagine um pássaro parecido com um ganso, mas do tamanho de um pequeno avião. Esse é o antigo Pelagornithidae. Ele viveu na região da Inglaterra, há cerca de 50 milhões de anos.
Esse realmente parece um monstro. E bem antigo: viveu há 500 milhões de anos. Tinha cerca de meio metro de comprimento.
Os fósseis das mãos desse dinossauro herbívoro revelam a evolução dos dedos dos dinossauros para as asas modernas. A descoberta pode ajudar a resolver o debate sobre quais dedos acabaram virando a asa. Esse dinossauro, o Limusaurus inextricabilis, talvez tenha usado sua mão distinta para ajudá-lo a se levantar.
Com cerca de 14 metros de comprimento e 8 toneladas, esse dinossauro viveu há 95 milhões de anos. Mas não foi o maior carnívoro já visto. O crédito vai para o Espinossauro, que parece ter chego aos 18 metros.
O Troodon tem um das melhores médias entre corpo e tamanho cerebral entre os dinossauros, e parece ter sido um dos mais inteligentes. O formato de sua face sugere que ele era uma criatura noturna, com excelente percepção e podendo virar seu pescoço para trás como um pássaro. Viveu há 70 milhões de anos.
Os restos desse réptil voador, o Darwinopterus modularis, sugere que o animal tenha sido um predador aéreo, caçando pequenos dinossauros com penas e mamíferos, há cerca de 160 milhões de anos.
Esses ursos foram os primeiros entre os megamamíferos a morrer no mais recente evento de extinção. Essa extinção, 27.800 anos atrás, coincide com um período de mudanças climáticas significativas, quando um resfriamento geral resultou na perda total da vegetação que os ursos das cavernas comiam.
Um macaco gigante, com 3 metros de altura e 500 quilos, já viveu entre humanos. Análises recentes de dois crânios determinaram que eles têm 200 mil anos, tornando-os os mais antigos exemplos de sua espécie.
O Coelodonta antiquitatis viveu nas planícies do norte da Alemanha. Nessa época, o clima era muito mais seco e frio, o que era um grande desafio.
Esse animal viveu na Índia há 48 milhões de anos. Ele é um parente próximo das baleias, e a estrutura dos seus ossos e química dos dentes indica que ele passava muito tempo na água. Nessa reconstrução, ele é visto mergulhando em um rio, uma tática de fuga.
Esse parente primitivo e gigante do tatu, o P. septentrionalis, provavelmente pesava em torno de 100 quilos. Ele caminhou pelos Andes, no norte do Chile, há 18 milhões de anos.
Pesando em média 250 quilogramas, esse gato com dentes de sabre, o Smilodon fatalis, tinha uma mordida mais fraca do que os leões modernos. Incorretamente chamados de tigres, eles eram criaturas sociais com uma mordida muito mais fraca do que se é atribuído.
A águia Haast, que viveu na Nova Zelândia há apenas 700 anos, era 40% maior do que o maior exemplar da espécie atual, e estava no topo da cadeia alimentar. Ela cresceu tanto que atingiu os limites físicos para conseguir voar. A águia, que era assunto de pinturas e contos mitológicos dos primeiros habitantes do país, os Maori, ficou extinta logo após a chegada do homem, assim como muitas outras espécies.
Um grupo de répteis voadores, chamados de Quetzalcoatlus, provavelmente comeram muitos filhotes de dinossauros. Eles até podem ter comido bebês de Tyrannosaurus Rex. Pesquisas sugerem que esses temidos animais, que viveram durante a era dos dinossauros, entre 230 e 65 milhões de anos atrás, preferiam pegar as presas no chão, ao invés daquelas que voavam. [LiveScience]