Mulheres são mais leais que homens quando parceiro tem doença terminal

Por , em 16.12.2009

Um diagnóstico de câncer pode abalar qualquer relacionamento, mas quando uma mulher recebe a notícia de uma doença que bota a sua vida em perigo, ela tem seis vezes mais chances de ser abandonada pelo companheiro do que abandoná-lo em uma situação semelhante.

O estudo realizado com 515 pacientes na Universidade de Medicina de Stanford, nos Estados Unidos, analisou os casos de pacientes com diagnóstico de câncer e esclerose múltipla, e descobriu que a taxa de divórcios para casos como esses é de 12%, número próximo ao encontrado na população normal.

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Entretanto, quando os pesquisadores começaram a analisar as diferenças de gêneros entre os divórcios, descobriram que quase 21% das mulheres doentes passaram por um divórcio, enquanto apenas 3% dos homens foram largados pelas parceiras. Os pesquisadores sugerem que os homens têm um menor compromisso para cuidar das parceiras doentes, enquanto as mulheres assumem melhor as tarefas da casa e as responsabilidades familiares.

“Parte do que acontece é devido à auto-preservação, e nos homens isso parece acontecer mais, eles não sentem a co-dependência, esta necessidade de cuidar do parceiro que tem uma doença e corre risco de morte”, explica o neurologista Marc Chamberlain, que realizou o estudo. “Eles decidem que a melhor alternativa é encontrar uma parceira alternativa, e abandonar a esposa”.

As descobertas do estudo foram feitas a partir de um acompanhamento realizado com os pacientes desde 2001 até 2006. o grupo que participou do estudo, com um número igual de homens e mulheres, tinha 214 pessoas com tumores cerebrais, 193 com tumores não ligados ao sistema nervoso e 108 pacientes com esclerose múltipla. Apesar dos diferentes diagnósticos, os resultados dos divórcios foram sempre maiores com as mulheres doentes.

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Chamberlain reforça que um diagnóstico como esses é chocante: “Nos encontramos no papel de cuidadores de alguém com câncer, e isso não afeta apenas o paciente, mas toda a família”, diz. Ele lembra que o paciente pode ser a única pessoa encarregada das finanças ou a pessoa que mantém a casa em ordem. Além disso, no caso dos tumores cerebrais e esclerose múltipla, a personalidade dos pacientes pode mudar. “Isso não é fácil para as outras pessoas”, diz o neurologista.

Ainda assim, os pesquisadores descobriram que ficar juntos é o melhor para o casal: “Descobrimos que os pacientes divorciados ou separados tiveram um maior número de hospitalizações durante a doença, o que acredito que reflete a falta de apoio social”, afirma Chamberlain. O pesquisador também afirma que estes pacientes têm menores chances de participar de testes clínicos, procurar tratamentos alternativos ou até mesmo manter o tratamento tradicional adequadamente. [Live Science]

4 comentários

  • gilmar:

    eu nao creio que a masturbaçao faz mal pra protata entao assim sexo nem pensar ai como que fica o homen vai virar robo ou alenado fala serio meu se fosse assim assim entao estaria cheio os hosp de pessoas morrendo de cancer de prostata por se masturbar se vc nao tem uma esposa ou uma mulher vc vai se masturbar

  • Flávia:

    Como sempre, são as mulheres que se ferram.

  • Leila:

    Eu acho que cada pessoa ama de um jeito diferente, se isso estatisticamente ‘cai mal’ pros homens eu prefiro acreditar que é coincidência… acredito na raça humana

  • Claudia:

    A pesquisa pode ser estatisticamente correta, mas conheço pelo menos dois homens que ficaram ao lado das esposas com câncer, até o fim, apesar dos altos e baixos da doença. Ambos eram homens que amavam profundamente suas esposas, creio que é por isso que não as abandonaram. Quem ama não abandona.

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