Ao longo da história, tesouros fantásticos de várias culturas foram roubados ou simplesmente desapareceram.
Um artigo do portal Live Science reúne alguns desses tesouros perdidos, que podem nunca ser encontrados. Alguns podem já estar destruídos, mas ainda há esperança de recuperação para outros. Confira:
1. Sala de Âmbar
Construída no Palácio de Catarina no século 18, em Tsarskoe Selo, perto de São Petersburgo, a Sala de Âmbar continha mosaicos dourados, espelhos e esculturas, juntamente com painéis construídos a partir de aproximadamente 450 quilos de âmbar.
Tsarskoe Selo foi capturada pela Alemanha em 1941, durante a Segunda Guerra Mundial, e os painéis e arte da sala foram desmontados e levados para a Alemanha. Eles não foram vistos desde então, e é possível que estejam destruídos.
Uma recriação da sala pode ser vista hoje no palácio.
2. Sarcófago de Miquerinos
A pirâmide do faraó egípcio Miquerinos é a menor das três pirâmides construídas em Gizé cerca de 4.500 anos atrás. Na década de 1830, o oficial militar inglês Howard Vyse explorou as pirâmides, às vezes usando técnicas destrutivas (como explosivos) para atravessar suas estruturas.
Entre suas descobertas em Gizé, estava um sarcófago ornamentado encontrado na pirâmide de Miquerinos, que Vyse tentou enviar para a Inglaterra em 1838, a bordo do navio mercante Beatrice.
Beatrice afundou durante sua jornada, levando o sarcófago ornamentado junto com ele. Se um dia o navio for encontrado, pode ser possível recuperar o sarcófago.
3. Arca da Aliança
De acordo com a Bíblia hebraica, a Arca da Aliança era um baú que guardava tabletes gravados com os 10 Mandamentos.
O baú era mantido em um templo que teria sido construído pelo rei Salomão. Este templo, às vezes chamado de Primeiro Templo, era o locl mais sagrado da Terra para o povo judeu, mas foi destruído em 587 aC quando um exército babilônico liderado pelo rei Nabucodonosor II conquistou Jerusalém.
Não está claro o que aconteceu com a Arca da Aliança, e sua localização há muito tempo tem sido fonte de especulação.
4. Honjo Masamune
Honjo Masamune é uma espada que foi criada pelo espadachim Gorō Nyūdō Masamune (1264-1343), considerado por muitos o maior fabricante de espadas da história japonesa.
O nome homenageia um dos seus proprietários, Honjo Shigenaga, que a ganhou como prêmio depois de uma batalha no século XVI. A espada passou para a posse de Tokugawa Ieyasu no mesmo século, um líder que se tornou o primeiro xogum do Japão, depois de ganhar uma série de guerras.
A espada foi transmitida através da família Tokugawa até o final da Segunda Guerra Mundial, quando, durante a ocupação americana do Japão, a espada teve que ser entregue às autoridades americanas. O objeto, desde então, desapareceu. É possível que soldados americanos tenham destruído a espada, junto com outras armas japonesas capturadas, ou ela pode ter sido levada para a América, o que significa que pode ser redescoberta um dia.
5. Biblioteca perdida dos Czares de Moscou
A Biblioteca dos Czares de Moscou supostamente continha uma vasta coleção de textos gregos que datam de tempos antigos, bem como textos escritos em várias outras línguas. Os governantes do Grão-Ducado de Moscou foram os construtores dessa “biblioteca”, que se tornou uma grande instalação até o século XVI.
Há afirmações de que Ivan IV, mais conhecido como Ivan, o Terrível, que viveu de 1530 a 1584, de alguma maneira conseguiu esconder esses textos. Houveram muitas tentativas ao longo dos séculos de encontrar essa “biblioteca escondida”, sem sucesso.
Se ela de fato existiu ou não, é um mistério. No entanto, vários textos antigos escritos em grego e outras línguas estão localizados em arquivos de Moscou e São Petersburgo.
6. Joias da coroa da Irlanda
Roubadas em 1907 do Castelo de Dublin, as joias da coroa da Irlanda não estavam ligadas a nenhuma cerimônia de coroação e não incluíam nenhuma coroa, mas sim coisas como broches de diamante, rubis e colares de ouro pertencentes da Ordem de São Patrício.
A ordem foi fundada em 1783 para recompensar aqueles em altos cargos na Irlanda, bem como cavaleiros de cujo apoio o governo dependia. O Reino Unido controlava a Irlanda no momento em que as joias da coroa foram criadas.
A pouca segurança (as joias eram mantidas em uma biblioteca) foram culpadas pelo assalto. Quem roubou as joias e o que aconteceu com elas continua um mistério. Uma grande variedade de pessoas, incluindo Francis Shackleton, irmão do famoso explorador Ernest Shackleton, foram suspeitos de terem realizado o roubo.
7. Poemas perdidos de Safo
No século XX, a poetisa lírica Safo era a Shakespeare de seu tempo, altamente valorizada entre os antigos gregos. Infelizmente para nós, poucos de seus poemas sobreviveram.
Recentemente, no entanto, seções de dois poemas de Safo nunca antes vistos foram revelados pelo papirologista Dirk Obbink, da Universidade de Oxford. Um poema fala sobre seus irmãos, enquanto o outro fala sobre amor não correspondido. Eles foram comprados por um colecionador anônimo não revelado.
Em um ponto, os poemas foram usados para fazer cartonagem em múmias egípcias. Existem preocupações de que os papiros pudessem ter sido saqueados e retirados do Egito; no entanto, Obbink diz que eles têm uma história legal documentada.
8. Tesouro do navio São Vicente
Em 1357, o navio São Vicente partiu de Lisboa para Avignon, na França, carregando um tesouro adquirido por Thibaud de Castillon, bispo recentemente falecido de Lisboa. O tesouro incluía ouro, prata, anéis, tapeçarias, joias, pratos finos e até altares portáteis.
Ao navegar perto da cidade de Cartagena, na Espanha moderna, o São Vicente foi atacado por dois navios piratas fortemente armados cuja tripulação apreendeu seu tesouro. Um navio pirata, comandado por um homem chamado Antonio Botafoc foi capturado quando encalhou.
No entanto, o outro navio pirata, comandado por Martin Yanes, parece ter escapado. O que aconteceu com Yanes, sua equipe e o tesouro roubado é desconhecido.
9. “The Just Judges”
O “The Just Judges” era um painel que fazia parte do Altar de Ghent, uma obra de arte do século XV pintada por Hubert e Jan van Eyck, localizada na Catedral de Saint Bavo, em Ghent, na Bélgica.
O painel mostra uma série de personagens a cavalo, com identidade incerta. Filipe III de Borgonha era provavelmente um deles. O painel foi roubado em 1934 e nunca foi encontrado.
Apesar disso, o caso ainda está aberto na Bélgica, e o arquivo do processo possui 2.000 páginas. Antes do assalto em 1934, houve inúmeras outras tentativas de roubá-lo, bem como outras partes do Altar de Ghent.
10. Diamante Florentino
Com 133 quilates, as origens e o paradeiro atual do Diamante Florentino não são claros.
Em novembro de 1918, estava na posse da família real de Habsburgo. O império que eles governavam, a Áustria-Hungria, havia acabado de perder a Primeira Guerra Mundial. A família depositou a gema em um cofre na Suíça, confiando-a a um advogado austríaco chamado Bruno Steiner.
Steiner deveria ajudar a família real derrotada a vendê-lo. Não está claro o que aconteceu depois. Uma notícia publicada em 1924 indica que Steiner foi preso, acusado de fraude e absolvido.
É possível que o Diamante Florentino tenha sido recortado em algum momento após a Primeira Guerra Mundial e agora seja uma série de diamantes menores.
11. Mural de da Vinci
Em 1505, Leonardo da Vinci pintou um mural retratando a vitória da liga italiana (liderada por Florença) sobre Milão na Batalha de Anghiari, em 1440.
A pintura, que ficava no Palazzo Vecchio, em Florença, desapareceu em 1563 quando o salão foi remodelado pelo pintor e arquiteto Giorgio Vasari. Em 2012, uma equipe de especialistas em arte anunciou que descobriu evidências de que o mural não tinha sido roubado e que outro mural de Giorgio Vasari simplesmente havia sido pintado sobre o de da Vinci.
No entanto, esses resultados nunca foram confirmados.
12. Menorá do Segundo Templo
Entre cerca de 66 e 74 dc, rebeldes judeus, tentando libertar Israel do domínio romano, lutaram contra o seu exército.
Em 70 dC, os rebeldes sofreram um golpe crítico quando Jerusalém foi capturada por um exército romano liderado por Tito, um general que mais tarde se tornaria um imperador romano. O Segundo Templo foi destruído, e o exército romano levou seus tesouros para Roma. Esses tesouros incluíam a menorá do templo, um candelabro com seis braços.
O Arco de Tito, localizado em Roma, inclui uma cena que descreve a menorá sendo levada; nela, a menorá aparece como um objeto maciço, quase tão grande quanto os soldados que o transportam. Seu destino depois que chegou a Roma não está claro. Algumas pessoas especulam que ainda poderia estar escondida em algum lugar, esperando ser encontrada.
13. Manuscrito de cobre
Talvez o mais incomum dos Manuscritos do Mar Morto descoberto nas cavernas de Qumran é um texto gravado em cobre que discute a localização de uma grande quantidade de tesouros escondidos.
O chamado “manuscrito de cobre” está em um museu na Jordânia. Se o antigo escritor do pergaminho estava descrevendo um tesouro real ou lendário é uma fonte de debate entre os estudiosos.
No momento em que foi escrito, o exército romano estava no processo de derrotar grupos judaicos que se rebelavam contra o seu domínio. Alguns estudiosos especulam que os tesouros mencionados poderiam ser verdadeiros tesouros escondidos antes que o exército romano destruísse o Segundo Templo. Outros estudiosos argumentam que a quantidade de tesouro discutida é tão vasta que deve ser matéria de lenda.
14. Museu Isabella Steward Gardner
Em 18 de março de 1990, dois ladrões vestidos de policiais invadiram o Museu Isabella Steward Gardner, nos EUA, e roubaram 13 obras de arte avaliadas em cerca de US$ 500 milhões.
Entre as obras, estavam três do pintor holandês Rembrandt e cinco do francês Edgar Degas. A identidade dos ladrões é desconhecida e as artes nunca foram recuperadas.
É possível que os ladrões que roubaram as obras já estejam mortos e as pinturas gravemente danificadas ou destruídas. Apesar do seu alto valor, seria difícil vendê-las, uma vez que o assalto foi bem conhecido e qualquer comprador poderia facilmente enfrentar acusações criminais.
15. Homem de Pequim
Em 1923, o fóssil de um hominídeo às vezes chamado de Homem de Pequim (uma espécie de Homo erectus) foi descoberto em uma caverna perto da aldeia de Zhoukoudian, em Pequim.
Os fósseis desapareceram em 1941, durante a invasão japonesa da China. Alguns especulam que foram perdidos no mar enquanto eram transportados para os Estados Unidos; outros pensam que podem estar localizados em um estacionamento na China.
16. Fonte Q
A Fonte Q, como estudiosos modernos a chamam, é um texto hipotético do primeiro século que contém uma série de ditados atribuídos a Jesus.
Se esse texto de fato existir, os estudiosos acreditam que foi usado por escritores antigos para elaborar os evangelhos de Mateus e Lucas. Sua existência baseia-se no fato de que há passagens em Mateus e Lucas que são idênticas. Enquanto o Evangelho de Marcos é uma provável fonte para Mateus e Lucas, algumas passagens incluídas em Mateus e Lucas não estão em Marcos.
Alguns estudiosos acreditam que essas passagens são de outra fonte, que eles chamam de “Fonte Q”. O problema é que nenhuma cópia dela, se realmente existe, é conhecida.
17. Ouro nazista no Lago Toplitz
Diz a lenda que, perto do final da Segunda Guerra Mundial, uma força nazista liderada pelo oficial SS Ernst Kaltenbrunner afundou uma grande quantidade de ouro no lago Toplitz, na Áustria, para evitar que fosse capturado pelas forças aliadas invasoras.
Desde então, inúmeras buscas foram realizadas, mas, até agora, nenhum ouro foi encontrado.
É possível que a história seja uma lenda e, de fato, não exista ouro nenhum. No entanto, alguns pesquisadores observaram que o lago tem pouca visibilidade e uma grande quantidade de troncos e detritos, tornando qualquer busca não somente difícil, mas também perigosa. Alguns mergulhadores morreram tentando encontrar ouro nas águas do Toplitz.
18. Pintura perdida de Rafael
Este é o impressionante “Retrato de um Jovem” do pintor italiano Rafael Sanzio (1483-1520), feito em uma tela de óleo. A identidade da pessoa e a data exata da obra são desconhecidas.
A pintura estava no Museu Czartoryski em Cracóvia, Polônia, quando, em setembro de 1939, o exército alemão invadiu o país e nazistas roubaram a arte, planejando colocá-la no Führermuseum em Linz, na Áustria.
O Führermuseum nunca foi construído e a pintura foi vista pela última vez no chalé de Hans Frank em Neuhaus, no lago Schliersee, na Alemanha, em janeiro de 1945.
Frank era um oficial nazista encarregado da Polônia ocupada, onde supervisionou numerosos crimes de guerra e o assassinato de diversos judeus. Após a Segunda Guerra Mundial, ele foi julgado, condenado à morte e executado. A localização da pintura de Rafael que estava em seu chalé é desconhecida.
19. Szkatuła Królewska
Em 1800, a princesa Izabela Czartoryska criou o que é chamado de “Szkatuła Królewska”, uma coleção de artefatos das famílias reais que governavam a Polônia. Esses artefatos incluíam joias usadas pelos reis da Polônia, obras de arte e outros objetos.
No entanto, com o tempo, a Polônia deixou de existir como um estado independente, tendo sido dividida entre os vários poderes da região.
Por fim, a coleção foi vítima de um grupo de invasores – foi apreendida pela Alemanha nazista em setembro de 1939. Seu conteúdo está agora perdido.
20. “Love’s Labour’s Won”
William Shakespeare supostamente escreveu a peça “Love’s Labour’s Won”, embora nenhuma cópia tenha sobrevivido até hoje. Pode ser uma sequência de “Love’s Labour’s Lost”, uma comédia que Shakespeare escreveu na década de 1590.
Documentos das décadas de 1590 e 1600 indicam que “Love’s Labour’s Won” foi publicada em 1598 e ainda estava sendo vendida em 1603.
Alguns estudiosos acreditam que todos os registros de “Love Labour’s Won” se referem a outra peça de teatro de Shakespeare chamada “Much Ado About Nothing”, que é bem conhecida e realizada até hoje.
21. Máscara do Fauno de Michelangelo
Esta “máscara do fauno” de mármore – um fauno sendo uma criatura mitológica meio humana meio bode – foi atribuída ao artista italiano Michelangelo (1475-1564).
O Museu Bargello em Florença, na Itália, era o dono da máscara, que foi roubada em agosto de 1944 do Castello di Poppi, na Toscana. Os ladrões? Soldados alemães.
Os soldados roubaram a máscara entre 22 de agosto e 23 de agosto e colocaram-na em um caminhão. Depois de uma curta parada em Forli, na Itália, o caminhão contendo esta e outras obras de arte continuou seu caminho, e até hoje não se sabe a localização da máscara.
22. Pintura de Caravaggio
A “Natividade com São Francisco e São Lourenço” é uma pintura criada em 1609 por Caravaggio (1571-1610). Mostra o nascimento de Cristo, com o bebê Jesus deitado num palheiro, em uma cena que destaca a pobreza de seu nascimento.
A obra foi roubada em 1969, quando estava em uma capela em Palermo, na Sicília, Itália. A pintura nunca foi encontrada e não está claro quem a roubou. Suspeita-se que membros da máfia siciliana realizaram o assalto.
Em 2015, uma réplica da pintura foi revelada na capela onde foi roubada.
23. Ovos de Páscoa da família Romanov
Entre 1885 e 1916, cerca de 50 “ovos de Páscoa” ornamentados foram criados para a família imperial russa pela joalharia Fabergé. A empresa era dirigida pelo joalheiro Peter Carl Fabergé na época.
Dez ovos foram produzidos de 1885 a 1893, durante o reinado do imperador Alexandre III; e depois mais 40 mais durante o reinado de seu filho, Nicolau II, sendo dois a cada ano, um para sua mãe, a viúva, e o segundo para sua esposa.
A revolução russa levou à execução de Nicolau II, o último czar da Rússia, juntamente com grande parte da família Romanov. Depois dessa morte, alguns desses 50 ovos desapareceram com rumores de que estão agora em coleções particulares ao redor do mundo.
24. Taça Jules Rimet
A Taça Jules Rimet era premiada ao time que vencia a Copa do Mundo. O troféu – nomeado por Jules Rimet, fundador do torneio – foi esculpido por Abel Lafleur e possuía uma representação da deusa da vitória segurando um vaso octogonal acima da cabeça, produzido em ouro com uma base de pedras semipreciosas.
De acordo com as regras da FIFA, o primeiro time a ganhar a Jules Rimet três vezes ganharia a posse permanente dela. Isso aconteceu em 1970, quando o Brasil ganhou a Copa pela terceira vez. A taça foi enviada para cá, e um novo troféu para a Copa do Mundo foi criado.
Em 1983, a taça foi roubada quando estava no Rio de Janeiro e não foi vista desde então. Os ladrões podem ter a derretido.
Em 2015, a Associated Press informou que a base original da Jules Rimet foi encontrada em um porão na sede da FIFA na Suíça.
25. Tesouros de Nimrud
A antiga cidade de Nimrud está localizada no Iraque moderno e foi capital do império assírio durante o reinado de Ashurnasirpal II (883-859 aC). Ele construiu um palácio em Nimrud junto com outras amenidades.
A história recente, no entanto, não foi tão gentil com o legado de Nimrud. O grupo terrorista conhecido como ISIS capturou a cidade antiga em junho de 2014 durante uma ofensiva militar, e o local só foi recapturado em novembro de 2016.
Até isso ocorrer, o ISIS explodiu grande parte da cidade, saqueando e destruindo muitos tesouros. Alguns podem ser reconstruídos ou redescobertos no mercado negro.
26. Câmera perdida de George Mallory
Os exploradores britânicos George Mallory e Andrew Irvine desapareceram em 8 de junho de 1924, quando se aproximavam do topo do Monte Everest. Uma tempestade pode ter condenado suas tentativas de escalar a montanha.
Não foi até 1953 que uma equipe liderada por Edmund Hillary se tornou a primeira a escalar o Monte Everest. Mas uma questão que continua sem resposta é se Mallory e Irvine conseguiram chegar ao topo antes de morrerem. O corpo de Mallory foi descoberto em 1999; uma queda parece ser o que o matou.
O corpo de Irvine, porém, nunca foi encontrado. É possível que a câmera que Mallory e Irvine trouxeram com eles esteja com o corpo de Irvine. Se o filme dentro dela ainda estiver preservado, é possível resolver o mistério de se Mallory e Irvine chegaram ao topo do Everest antes de morrer ou não.
27. Leda e o cisne de Michelangelo
A pintura “Leda e o Cisne” retrata uma cena da mitologia antiga onde o deus Júpiter, assumindo a aparência de um cisne, seduz Leda, a Rainha de Esparta. Helena de Troia foi uma das crias resultantes desse encontro sexual.
O artista italiano Michelangelo fez uma pintura, agora perdida, retratando o encontro. As cópias que existem dela mostram que era bastante erótica, com uma Leda completamente nua mostrada no processo de fazer sexo com o cisne Júpiter.
Não se sabe por que exatamente a pintura de Michelangelo agora está perdida, mas uma possibilidade é que, nos últimos 500 anos, alguns espectadores acharam sua natureza ofensiva demais – logo, ela foi destruída (qualquer semelhança com o presente não é mera coincidência).
28. “A Vida do General Villa”
“A Vida do General Villa” (1914) é um filme perdido que retratava a vida de Francisco “Pancho” Villa (1878-1923), um general que lutou uma série de batalhas contra os líderes do México.
Enquanto o filme era fortemente ficcional, apresentava imagens reais de batalhas travadas pelas forças de Villa. O próprio Villa assinou um contrato com a Mutual Film Corporation (a fabricante do filme) permitindo que os cineastas filmassem suas tropas, em troca de uma parte dos lucros do filme.
Enquanto o título foi lançado e mostrado publicamente, agora está perdido. Villa tornou-se inimigo dos Estados Unidos pouco depois do lançamento do filme, quando suas tropas cruzaram o Novo México e mataram vários americanos. Uma expedição militar americana para o México em 1916 não conseguiu o capturar, embora Villa tenha sido assassinado em 1923.
29. O primeiro longa-metragem do mundo
O “Story of the Kelly Gang” (lançado na Austrália em 1906) é considerado por muitos como o primeiro longa-metragem do mundo. Com uma duração de mais de uma hora, o filme retratava a história do fora da lei do século XIX Ned Kelly (1854-1880) e sua gangue.
O filme foi um grande sucesso, sendo exibido na Nova Zelândia e na Inglaterra também. Infelizmente, nunca foi devidamente preservado. Até a década de 1970, apenas alguns materiais publicitários e algumas fotografias sobreviveram.
Descobertas de pedaços do filme, juntamente com um trabalho de restauração, permitiram que cerca de um quarto dele fosse revelado, mas grande parte permanece perdida.
30. Evangelhos do primeiro século
As cópias sobreviventes mais antigas dos evangelhos cristãos canônicos – Marcos, Lucas, Mateus e João – datam do século II dC. No entanto, muitos estudiosos acreditam que alguns desses evangelhos foram inicialmente escritos na segunda metade do primeiro século.
Em 2015, estudiosos relataram que encontraram um fragmento do Evangelho de Marcos dentro dos restos de uma máscara de múmia, que eles acreditam datar do primeiro século.
Uma combinação de datação por carbono, análise do estilo da caligrafia nos fragmentos e um estudo dos outros documentos encontrados na máscara foi o que proporcionou essa conclusão. No entanto, o estudo ainda não foi publicado. [LiveScience]