5 coisas MUITO SIMPLES que MUITAS pessoas não conseguem fazer

Por , em 26.01.2015

Fazer malabarismo com motosserras, dar mortais em uma pista de dança lotada ou engolir facas são o tipo de talento que eu particularmente considero absolutamente impressionantes. Mas, a menos que você queria seguir uma carreira de animador de festas, não são exatamente úteis.

No entanto, existem certas habilidades que são importantes para quase todos os seres humanos. E se você não é capaz de executar essas 5 dessa lista, talvez seria interessante considerar a possibilidade de aprendê-las. Afinal, não há realmente nenhuma desculpa para não saber como fazer as coisas como…

5. NADAR

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Mesmo se você não planeja competir nos 200 metros borboleta das próximas Olimpíadas, você precisa saber nadar. Sua vida ou de outra pessoa pode depender disso quando você menos esperar.

Os seres humanos nascem com um reflexo de mergulho mamífero (que você já deve ter visto vídeos fofos de bebês nadando pela internet), o que aumenta nossas chances de sobrevivência durante uma submersão acidental. No entanto, estudos têm indicado que a nossa resposta natural ao mergulho só dura até estarmos com algo em torno de seis meses de idade. Depois disso, nossas habilidades na água precisam ser desenvolvidas. E é aí que entra a escolinha de natação.

Houve um tempo em que a natação era uma das competências ensinadas nas escolas – e algumas vezes de um jeito cruel/real. Pessoas eram atiradas em uma piscina, simulando um naufrágio, e ficavam se debatendo até chegarem a superfície. Embora provavelmente haja maneiras melhores e mais seguras de aprender a nadar, ainda é uma habilidade importante e digna de ensino.

É surpreendente quando você descobre que alguém chegou até a vida adulta sem a capacidade de nadar se quer um tradicional “cachorrinho”, mas na verdade isso é mais comum do que você pensa.

Um em cada cinco adultos não sabe nadar, e quase a metade dos adultos dos Estados Unidos não consegue nadar bem o suficiente para salvar a própria pele.

Para muitos não nadadores, o grande problema não é a capacidade de coordenar os movimentos, mas sim o medo da água.

Mas se você acha que pode apenas evitar piscinas, lagos e reality shows à base de água, é melhor pensar duas vezes. Viver no “Planeta Água” e não saber nadar não me parece a coisa mais inteligente do mundo.

4. BALIZA

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Carros sem motoristas estão se tornando realidade, mas até que cheguem de fato ao mercado, a melhor ideia é que você saiba como estacionar os que de fato precisam de motorista – Sem suar no bigode, sem xingar 10 gerações da sua família, e sem desistir de nenhuma vaga.

Porque mesmo que você seja um grande adepto de estacionamentos com manobrista, uma coisa é certa: EVENTUALMENTE, você vai ter que encarar o desafio de uma baliza.

Não há nada mais frustrante do que ficar sentado atrás de um motorista que está bloqueando uma faixa inteira de tráfego enquanto está tentando a duras pedras encaixar seu carro em uma vaga que cabem dois. Quem nunca teve vontade de se oferecer pra realizar a tarefa para outro motorista que puxe o primeiro freio de mão.

A boa notícia é que não é tão difícil quanto parece. Baliza é mais geometria simples e paciência do que qualquer outra coisa. O problema é que a gente entra em pânico com aquela sequência de buzinadas.

Você pode encontrar instruções passo a passo para fazer baliza em toda a internet, mas as principais coisas para se lembrar são:

1) Pare em paralelo ao carro na frente da sua vaga e alinha seus para-choques traseiros com os dele;
2) Gire todo o volante para o lado da vaga que você quer entrar;
3) Conforme for dando a ré, solte-o suavemente;
4) E não entre em pânico!

Fazer baliza é como puxar um curativo que está bem grudado com os seus pelinhos. É uma coisa que você vai ter que fazer, mais cedo ou mais tarde. Então melhor perder o medo de uma vez.

3. PESQUISAR NO GOOGLE

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Acredite. Muita gente não sabe exatamente do que essa ferramenta é capaz. E já vou logo avisando: usar esse motor de busca como um corretor ortográfico não é nem de perto saber usá-lo.

Aprender a usar o Google corretamente não só irá poupar seu tempo, mas também é bom para o meio ambiente. Sério.

O número de pesquisas que você realiza a cada dia, na verdade, contribui com a quantidade que você gasta de carbono. O Google estima que o impacto mensal de um usuário típico é equivalente a dirigir um carro por cerca de 1,6 km. Para fazer essa estimativa, eles consideram um usuário mediano com uma conta do Gmail, que realiza cerca 25 pesquisas e assiste cerca de 60 minutos de YouTube por dia.

Um dos erros mais comuns que as pessoas cometem quando estão pesquisando é perder a simplicidade de vista. Salve suas reflexões geniais para o seu diário e evite escrever um monte de informações irrelevantes na caixa de pesquisa.

O Google não precisa de tantos detalhes assim. O que mais interessa são as palavras-chave.

Você também deve se familiarizar com a pontuação, símbolos e termos de atalhos que Google Search reconhece para fazer com que cada busca seja mais eficaz. Se você realmente quer se tornar um pesquisador ninja, o Google oferece um curso gratuito altamente recomendável (em inglês).

Afinal, não importa o que você esteja procurando, quanto mais rápido você pode reunir informações precisas, melhor para você.

2. ANDAR DE BICICLETA

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Quando o apocalipse chegar, você vai ser uma pessoa realmente mais feliz se souber andar de bicicleta. Vai por mim. Todas as ruas vão estar entupidas de carro e o jeito mais rápido de fugir dos zumbis vai ser pedalando.

Apesar de parecer um ritual de passagem meio que universal – você começa com a bicicleta de rodinhas e cestinha, até tirar uma, depois as duas… -, há muitos adultos que de alguma forma ignoram essa fase.

Dicas para você aprender a pedalar de uma vez: enrole-se em vários centímetros de plástico bolha e #SóVai. Você vai me agradecer depois.

As crianças são pouco mais resistente a falhas, mas como um adulto, você tem muito mais opções de aprendizagem disponíveis. Quase toda cidade oferece aulas de bicicleta para adultos. E se você está com vergonha de tentar na frente de um bando de estranhos, então empreste a bicicleta de um amigo e pratique. Antes que você perceba, você estará pedalando como ninguém!

1. SAIR DE UMA CONVERSA DE MANEIRA ELEGANTE

Crouched in a Box

Ficar preso em uma conversa que passou muito além do ponto considerado suportável é uma das experiências mais desagradáveis (e comuns) da vida. E é por isso que sair dela de maneira elegante é o poderoso chefão de interação social.

Digo isso porque deixar a outra pessoa falando sozinha muito abruptamente pode fazer com que ela se sinta menosprezada. E mesmo que muita gente não ligue para isso, não é legal causar esse sentimento nos outros. Só que deixar a coisa fluir também pode provocar uma avalanche de desespero. O ponto alto da habilidade, então, é encontrar um meio-termo.

Tudo bem que não existe uma única solução ideal para todos os casos, mas algumas coisas simples podem te ajudar a dar no pé com elegância, não importa quais sejam as circunstâncias. E elas se resumem em: seja pró-ativa (o), seja educada (o) e seja prática (o).

Pró-atividade: não deixe o seu destino social nas mãos de outra pessoa, ou você vai ficar lá ouvindo horas e horas sobre como o novo jogo do PS4 que a pessoa acabou de comprar é… ZzZzzZZZ.

Praticidade: se você quiser deixar uma conversa, comece a enviar sinais físicos de que está prestes a vazar. E não, isso não significa ficar suspirando, ou olhando ao redor da sala, ou simplesmente cuspindo sobre a pessoa com um olhar de repulsa.

Educação: mesmo que você esteja entediado a ponto de quase chorar e não esteja nem ouvindo mais o que a pessoa está falando, você ainda pode agradecê-la por compartilhar seu ponto de vista. Não é tão difícil assim. É só uma questão de treino.

Faça isso com bastante frequência, e a saída elegante se torna parte de você. E nem preciso dizer que participar de conversas se torna muito mais fácil quando você tem segurança para sair delas quando bem entender.

Caso contrário, você está condenando a si mesmo a uma vida de acenos educados enquanto aprende tudo o que há para saber sobre coisas que não te interessam. [cracked]

2 comentários

  • Senhorita Borboleta:

    Confesso que tenho dificuldade de sair de conversa chata de forma elegante. Meu forte não é a paciência, nem a diplomacia.

    • Marcelo Ribeiro:

      Recentemente tenho usado uma técnica simples. Quando é alguém que eu conheço eu dito “foi bom te ver” e estendo a mão para um aperto. Todo mundo entende. Se é alguém que eu não conheço e estou conversando pela primeira vez “foi bom te conhecer”.

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