Segundo especialistas, os metais usados nos produtos do futuro não virão de minas de extração e, sim, de lixões.
Atualmente, já estamos sentindo a falta de rutênio e outros metais que não são tão comuns (gálio, selênio, telúrio, etc).
Esses metais são essenciais para nossas tecnologias hoje – eles entram na composição de celulares, baterias de veículos híbridos, painéis solares e vários outros sistemas comuns.
Um novo estudo mostrou que, a não ser que comecemos a filtrar o nosso lixo e buscar, nos lixões, a tecnologia moderna terá que se adaptar de forma violenta. Cientistas chamam os lixões de minas antropogênicas, ou seja, criadas pelo homem.
Você já deve ter ouvido falar do lixo eletrônico e de pessoas que dependem da coleta e da revenda desses materiais, principalmente na China, onde há grandes depósitos de tecnologia inutilizada. O que o novo estudo sugere é, basicamente, que coletor de lixo eletrônico pode se tornar uma profissão do futuro.
A medida viria, aliás, em boa hora. Estima-se que os custos da reciclagem de metais sejam dez vezes menores do que os da extração de metais “virgens”. [New Scientist]