Quanto você estaria disposto a pagar por uma lâmpada incrível, que pode durar até 20 anos, e que, de quebra, vem com um design futurista?
Consumidores estadunidenses já podem se fazer essa mesma pergunta, já que essa lâmpada chegou recentemente às suas prateleiras.
Criada pela empresa holandesa Philips – que ganhou o concurso “Prêmio L” do congresso norte-americano para criar uma substituta para a lâmpada incandescente em 2007 –, a nova lâmpada é feita de LED e custará cerca de 60 dólares, ou 100 reais, aproximadamente.
Motivo? Vários governos já anunciaram a retirada do tradicional bulbo incandescente das prateleiras. A União Europeia, por exemplo, comprometeu-se a tirar o bulbo incandescente do mercado até o fim deste ano, pois ele desperdiça na forma de calor nada menos que 95% da energia que utiliza.
Por outro lado, a lâmpada fluorescente, que nasceu para assumir seu lugar, chega a gastar 80% menos energia, além de ter vida útil superior a 10 mil horas – contra apenas mil horas da incandescente.
Mas, apesar dessas vantagens, a lâmpada fluorescente contém substâncias tóxicas, como mercúrio e pó do fósforo, fato que dificulta seu descarte e ameaça o meio ambiente.
A nova heroína do pedaço
A lâmpada da Philips é a mais eficiente criada até hoje. Ela utiliza só 10 watts de energia e economiza o equivalente a oito dólares (R$ 14) por ano em eletricidade. E seu período de vida é impressionante: 30 vezes mais longo que o da incandescente.
O que pode a inviabilizar é o preço, que reflete a boa qualidade de seus componentes bastante caros, como chips, diodos, etc.
A corrida agora está em produzir lâmpadas que produzam 100 watts, segundo a Philips. E esse é um desafio e tanto, pois espremer vários LEDs em um pequeno espaço produzirá muito calor, que destruirá a lâmpada se ela não for devidamente resfriada. [Phys]