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Ande para recarregar seu celular

No futuro, as caminhadas não serão úteis apenas para manter sua saúde: elas também poderão gerar energia para recarregar seu celular. Pesquisadores dos EUA desenvolveram uma forma de gerar eletricidade a partir do movimento humano, que poderá fazer com que até um simples passeio seja mais do que um momento para relaxar.

Um dispositivo é colocado dentro de um calçado e capta a energia de pequenas gotículas líquidas, as convertendo em corrente elétrica. A energia cinética já é usada em alguns dispositivos de baixa potência, como em relógios e sensores.

Os seres humanos, de maneira geral, são máquinas muito poderosas de produção de energia. Em uma simples corrida, uma pessoa pode produzir um quilowatt de energia – mais do que suficiente para carregar um celular comum.

Embora métodos semelhantes já existam para eletrônicos de baixa potência, até agora não havia métodos práticos para a conversão elétrica que fornecesse tais altos níveis de produção.

A geração de energia a partir do movimento humano é utilizada em grandes escalas em Tóquio. Lá foram instalados tapetes de geração de energia sob o piso de duas estações de trem que captam as vibrações de milhares de passageiros. A energia é usada para alimentar uma série de aparelhos, incluindo as portas automáticas das estações.

O novo mecanismo individual usa um princípio pelo qual a energia de gotículas microscópicas é convertida em correntes elétricas. Uma vez colocado no calçado, o dispositivo – que contém milhares dessas gotículas – é capaz de gerar energia elétrica.

Segundo os pesquisadores, é produzida energia suficiente para carregar um celular ou até um laptop. Um dos desafios, no entanto, é passar a energia do dispositivo para esses aparelhos. Uma das maneiras seria conectar um cabo USB dentro do calçado, o que provavelmente não seria muito prático ou confortável.

A solução mais plausível sugerida até agora é que o dispositivo de geração de eletricidade conectado ao sapato transmita sinais sem fio, a partir de wireless. Os sinais poderiam ser transmitidos do dispositivo para o aparelho eletrônico com eficientes sistemas de curto alcance, como bluetooth ou wifi.

Os dois cientistas envolvidos com a pesquisa pretendem agora comercializar a tecnologia que criaram em uma empresa fundada recentemente por eles chamada InStep Nano Power (ou “Nanopoder no Passo”).[MSN]

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