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Animal extinto poderá voltar à vida

Atenção fãs de Jurassic Park vocês vão adorar essa notícia (se é que vocês não estão extintos).

O “Tigre da Tasmânia” foi um marsupial carnívoro extinto há cerca de setenta anos. Os seus últimos indivíduos estão em museus. Mas uma nova descoberta da ciência pode mudar esse panorama.

Apelidado por seus criadores de “Museomics”, o processo consiste em retirar todas as informações genéticas de animais extintos de dentro de fios de pelo. Stephan Schuster, professor de bioquímica e biologia molecular da Universidade Penn State, afirmou que um fio de pelo “é uma espécie de santuário para o DNA. Ele está guardado e selado tão bem, que nem mesmo o ar e a água podem penetrar e danificar o DNA”.

Web Miller, professor de biologia e de engenharia e ciência da computação, também ajudou no estudo. A equipe de Miller e Schuster já havia tentado recuperar o código genético de um mamute, em novembro de 2008. Dessa vez, colaboraram com Anders Goetherstroem, da Universidade de Uppsala, na Suécia, a recuperar o DNA do ‘Tigre da Tasmânia’.

Após descobrirem que o pelo protege o DNA até das intempéries, o desafio de obter o código genético de fósseis de mamutes congelados nas geleiras passa a ser muito mais tangível.

O principal objetivo da pesquisa é trazer espécies extintas de volta à vida, mas evitar que o último marsupial carnívoro existente na Terra, o Diabo da Tasmânia, seja extinto também seria um ótimo benefício. [Scientific Blogging]

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