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Arqueólogos buscam por partículas de ar puro na Amazônia

Cientistas obstinados em descobrir de que forma a revolução industrial afetou a forma com que respiramos querem comparar o ar puro com o nosso ar urbano. Só que, no mundo atual, achar um pouco de ar puro não é uma missão simples.

Pensando nisso, eles visitaram a Amazônia e construíram uma estrutura de 39 metros de altura – como temos mais de 200 anos de indústrias lançando poluentes na atmosfera, eles precisaram buscar um local que fosse afastado de pólos industriais por vários quilômetros para conseguir algumas partículas de ar puro.

Eles também realizaram a coleta durante a temporada de chuvas da Amazônia, entre janeiro e março, para evitar a contaminação pelo desmatamento (e pelos incêndios criminosos) que ocorre durante a época do desmatamento.

Para a surpresa dos cientistas, gotículas formadas pelas plantas formavam boa parte do ar puro – 85% de todas as partículas do sistema, o que é completamente diferente das condições do ar industrializado que respiramos.

Também há menos partículas por centímetro cúbico de ar – em essência, o ar seria mais vazio em lugares intocados pelas indústrias. Há apenas algumas centenas de partículas, enquanto há mais de 10 mil partículas de outras substâncias por centímetro quadrado no ar de cidades altamente industrializadas.

Segundo os pesquisadores, entender o ar puro é essencial para compreender a forma com que afetamos a natureza e para prever as alterações do ar no futuro. [io9]

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