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Arqueólogos descobrem cemitério de mais de 16 mil anos no Oriente Médio

O debate sobre quando o homem se diferenciou de seus ancestrais e em que lugar os primeiros seres humanos surgiram é bastante polêmica. Recentemente, uma equipe internacional de pesquisadores fez mais uma descoberta envolvendo os primeiros assentamentos humanos: um local de sepultamento que remonta a 16.500 anos atrás, e marca o mais antigo exemplo de cerimonial de enterro, um comportamento que persiste até hoje.

O local está situado na zona norte da Jordânia, no distrito de Al Koura.  Para aqueles que não têm um mapa à mão, a Jordânia está localizada no centro do Oriente Médio, a oeste do Iraque, ao norte da Arábia Saudita, a leste de Israel e ao sul da Síria. Realizada por pesquisadores da Universidade de Toronto, do Canadá, e da Universidade de Cambridge, da Inglaterra, a escavação foi apelidada de Uyun al-Hammam.

Os túmulos – datados do período conhecido como Kebaran, de 21 a 12 mil anos atrás – revelam o enterro de itens simbólicos junto com o falecido. Entre os objetos encontrados estão ferramentas de pedra, uma colher de osso, partes de animais e ocre vermelho (um mineral de ferro).

Além disso, também foram encontrados enterrados com os humanos uma caveira de raposa e o osso de uma perna. Os ossos tinham ocre vermelho sobre eles. No caso da raposa, os pesquisadores suspeitam que essa tenha sido uma das tentativas de domesticação do animal, mencionadas por outros estudos.

Ainda que a teoria não possa ser comprovada, a ligação entre os homens e diferentes animais, como o cachorro, pode ser encontrada em outros túmulos. [DailyTech]

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