Auguste Rodin: doodle do Google homenageia escultor francês

Por , em 12.11.2012

Se você já entrou na página inicial do Google hoje, deve ter visto o doodle com um cara pensativo. Não, o Google não está necessariamente incentivando a reflexão e meditação: a imagem é uma escultura chamada “O Pensador”, que homenageia o 172º aniversário de Auguste Rodin.

Rodin foi um dos mais importantes escultores franceses, considerado pai da escultura moderna. Ele nasceu em Paris em 1840 e morreu em 1917 em Meudon, onde seu corpo se encontra atualmente, no Musée Rodin, totalmente dedicado a ele.

O dom

Rodin começou a fazer esculturas na cozinha de sua mãe, com a massa que ela usava para fazer pão. Aos 15 anos, iniciou estudos em uma pequena academia. Pouco tempo depois, foi aceito na Escola de Artes Decorativas. Mais tarde, ingressou na Academia de Belas-Artes.

A primeira obra de Rodin, “O Homem de Nariz Quebrado” (1864), não foi aceita no Salon de Paris para exibição. A justificativa do júri foi de que a obra era um esboço, uma coisa inacabada.

No entanto, toda a criação do escultor se basearia no conceito de “non finito”. Por exemplo, no ano de 1875, Rodin viajou à Itália, o que teve importância fundamental para seu estilo, pois se interessou muito pela obra de Michelangelo, mais precisamente pela escultura “O Prisioneiro”, que o mestre deixou inacabada.

Rodin tornou-se um especialista em esculturas em bronze, causou bastante polêmica e frequentemente duplicou suas
esculturas.

O Beijo

Suas obras mais conhecidas são “O Beijo” (1886) e “O Pensador” (1880), que fazem parte de uma série de esculturas realizadas para a obra Porta do Inferno, do Museu de Artes Decorativas.

A porta de bronze foi encomenda pelo museu, com tema de passagens da obra “Divina Comédia”, de Dante Alighieri. Porém, ao viajar para Londres em 1881, Rodin mudou o foco da arte, voltando-se para a temática das paixões humanas e morte. Infelizmente, após trabalhar vários anos, Rodin morreu deixando a obra inacabada.

O Pensador

Vida amorosa

Rodin teve uma assistente, a escultora Camille Claudel, com quem se envolveu e cujos trabalhos são muitas vezes confundidos com os de Rodin. Camille acreditava que o artista queria se apropriar dos seus trabalhos. À época, foi considerada insana e terminou seus dias internada em um manicômio.[Rodin, SuaPesquisa, MuseeRodin, JornaldoBrasil]

1 comentário

  • Marte:

    Há quem considere Camille Claudel o verdadeiro gênio por trás de Rodin, como um caso clássico do discípulo que supera o mestre. Vale conferir a biografia DELA.

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