Já se vão mais de 4 meses desde o desastre petrolífero que derramou quase 800.000 litros de óleo no Golfo do México. Já demos um panorama geral sobre o que foi o problemas, mas também explicamos que o homem não tem nenhum malefício para a saúde diretamente do petróleo. De qualquer maneira, é uma catástrofe, porque a vida marinha é prejudicada. Mas pesquisas recentes indicam que a mancha sumiu quase completamente. O motivo? As bactérias estão comendo o óleo.
Os cientistas realmente desconheciam essa bactéria marinha. Por conta disso, o sumiço gradativo e contínuo da mancha, que vinha sendo observado nas últimas semanas, era um mistério biológico. O segredo da fome que as bactérias apresentam pelo petróleo, no entanto, revelou-se muito simples: oxigênio. É o oxigênio presente no petróleo que as bactérias desejam consumir, mas acabam dando conta de eliminar todo o material. No DNA das bactérias, conforme descobriram os cientistas da Universidade de Berkeley, na Califórnia, há uma variedade de enzimas sintetizadoras de hidrocarbonetos.
As companhias de combustíveis, no futuro, poderão fazer uso dessas bactérias, por duas razões. De acordo com os pesquisadores: uma vez que elas degradam o petróleo naturalmente, podem fazer o trabalho de separar os componentes do material (processo que apresenta um alto custo), embora ainda não haja tecnologia para proporcionar isso. Além disso, pode-se descobrir onde há mais petróleo escondido por aí, basta monitorar as colônias dessas bactérias no fundo do mar e descobrir onde há incidência de atividades. Assim como onde há fumaça, há fogo, onde há atividade de bactérias digestoras de hidrocarbonetos, há petróleo. [Pop Science]