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Bocejos são mais “contagiosos” entre amigos

Nossa tendência a bocejar é maior se estivermos dentro de um círculo íntimo de amigos, e não com desconhecidos. É o que garantem pesquisadores americanos, a partir de um estudo feito pela Universidade de Pisa, na Itália. O foco da investigação era descobrir se o ato de bocejar está relacionado com emoções humanas, e o resultado ainda causa discussões.

Estudos anteriores já haviam constatado que o bocejo não é uma simples demonstração de sono, mas sim também tem a ver com o ambiente e as pessoas que cercam quem boceja. Neste experimento, foram recrutados 109 voluntários, que bocejaram 480 vezes durante o período do experimento.

Os participantes foram identificados em relação a suas afinidades, embora estivessem todos no mesmo ambiente. Em geral, quando uma pessoa boceja, todos os outros tendem a fazer o mesmo, devido a uma característica neurológica do ser humano.

Mas o tempo de reação variava: enquanto as pessoas levavam entre um e dois minutos para bocejar após o bocejo de um amigo,este tempo de intervalo subia para mais de três minutos no caso dos bocejos de desconhecidos, e isso foi visto como um bocejo isolado, e não uma reação ao anterior.

Os pesquisadores explicam, no entanto, que é necessário fazer testes mais minuciosos para comprovar a veracidade dessas informações. E estas condições não valem apenas para seres humanos: já se realizaram experimentos com cachorros e outros animais, que também bocejam muito claramente. [LiveScience]

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